Justiça por Davi: Advogado revela falhas no caso de bebê que morreu no HUOP
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NotíciasTranscrição
00:00Bom, perfeito. A gente tem uma cobrança que a gente inicialmente fez para a própria polícia,
00:06a gente se deslocou lá, querendo saber mais informações, veja, já se passaram mais de um mês do caso,
00:13a gente não tem informação ainda a respeito do prontuário, não foi disponibilizado para o HU,
00:20foi solicitado pela Polícia Civil com urgência e não foi disponibilizado pelo HU.
00:26A gente entende, sabe da demanda do hospital, mas a gente entende também que aqui se trata de um caso grave,
00:33se trata também de um pânico instalado, não só nessa família, mas na cidade de Cascavel,
00:39afinal de contas, quantas mães diariamente frequentam e tem partes naquele hospital,
00:46se foi verificado, se vai ser verificado o culpa ou não, isso o inquérito vai dizer e a gente vai acompanhar atentamente,
00:54a gente quer dizer que não vai faltar um olhar crítico sobre isso e a gente vai fazer todo esse acompanhamento,
01:02porque provavelmente se trata de um dos maiores absurdos da obstetrícia aqui em Cascavel, especialmente no HU.
01:09Os relatos são vários, mas a gente não pode deixar de acompanhar com muita cobrança, porque se trata de uma tragédia.
01:19O que o senhor tem de informação com relação à profissional, à médica, responsável por esse parto?
01:23Ela já tinha sido afastada? O que aconteceu?
01:27Pois bem, isso é o que mais estranha no caso, né?
01:31Veja que ela só estava naquele dia, fazendo aquele plantão, por conta de uma decisão judicial.
01:38Uma decisão judicial essa, que no primeiro momento até a gente acha duvidoso,
01:43e a gente vai acompanhar isso, vai acompanhar essa questão, vamos ter que ter acesso a esse processo,
01:48porque o próprio HU já tinha afastado essa profissional.
01:51E por que ela retorna, então?
01:53Por conta de uma decisão precária, em sede de liminar, na vara da fazenda, né?
01:59Pegou a juíza de plantão, mas é verdade também que poderia ter sido cassada essa decisão,
02:05mas essa liminar ainda ficou vigorante.
02:08Agora, que é estranho essa manutenção dela, depois de tanto tempo, tantas denúncias,
02:14o que a gente tem acompanhado é que residentes já denunciavam essa situação há muito tempo, né?
02:20Pelo que eu conversei com a família, não há o que questionar, houve sim erro médico,
02:25e do que depender da defesa, a defesa se compromete que essa profissional não vai fazer
02:30mais nenhuma cirurgia na sociedade, se possível.
02:32Ela já tinha sido afastada por negligência médica?
02:36Por conta de denúncias dos residentes.
02:40Agora, o que foi apurado, esse processo administrativo, ainda não veio à tona.
02:45Provavelmente vai vir à tona nesse inquérito.
02:48Esse inquérito vai ter que entrar nesse processo administrativo e saber exatamente os motivos,
02:53por que ela estava ou não estava naquele dia, né?
02:55Por que ela não deveria estar lá?
02:57Por que o HU resolveu afastar ela?
02:59Será que foi somente por conta de denúncias, como a juíza comentou?
03:04Ou existia um plano de fundo com provas, outras coisas que não foram reveladas?
03:09Isso tudo a defesa, a assistência, a acusação vai querer saber e vai para cima, vai cobrar um resultado sim.
03:16Tem mais alguma novidade da investigação na Polícia Civil?
03:19Pois é, além dessa cobrança, a Polícia Civil, é preciso dizer, a Polícia Civil está atualmente com um volume muito grande
03:29de erros médicos sendo averiguado dentro da Polícia Civil.
03:33Existe um cartório específico para isso.
03:35Conversei com a investigadora responsável e, apesar desse volume grande de trabalho,
03:42elas já estão fazendo essa cobrança do HU.
03:44foi em sede de urgência, eles pediram com urgência esse prontuário para o HU,
03:50porém, até agora não foi disponibilizado.
03:52A gente tem que verificar lá se foi feito todo o registro, né?
03:56Pós-nascimento, antes do nascimento.
03:58Isso, além de ser uma obrigação legal, pode trazer uma responsabilidade criminal
04:02e esse documento não veio à tona até agora.
04:05A gente precisa saber.
04:07E se o laudo, né, da certidão de óbito,
04:11teve ali como causa da morte a suficiência, não, não está grave ao nascer.
04:15Então, a defesa entende que foi uma negligência que teve um erro médico ali.
04:19Por conta de várias situações, né?
04:21Inclusive, o afastamento da médica no momento do próprio nascimento ali, né?
04:26Na hora H que estava nascendo ali, né?
04:29A médica se afasta.
04:31Existe, inclusive, o acompanhamento de residentes naquele momento ali.
04:34Mas a gente se pergunta, a médica efetiva que deveria estar ali não estava naquele momento do nascimento?
04:42São coisas que devem ser averiguadas, vão ter que ser investigadas.
04:47Doutor, sobre o dia do ocorrido, o que a família relata?
04:50Como que foi a situação do dia?
04:53Bom, os erros, me parece que começam, inclusive, com as semanas que o HU identificou do menino.
05:02Porque o HU registra em todo o seu prontuário, pelo menos nos iniciais que eles tinham lá,
05:08que a criança, o bebê, tinha 38 semanas.
05:11Quando, na verdade, desde o acompanhamento no postinho do Guarujá,
05:15a criança chegava ali com 41 semanas.
05:19Ou seja, na data do nascimento.
05:21E me parece que houve um erro do próprio hospital
05:24em identificar, inclusive, o básico,
05:27que era a data de nascimento.
05:30Isso é uma coisa que vai ter que ser levada em conta.
05:33Vamos saber, o hospital que fez uma contagem certa naquele dia,
05:37quem que está certo?
05:38Ou o pré-natal que estava certinho,
05:40que foi feito com todo o cuidado ao longo do tempo,
05:43que foi feito os cálculos certinhos,
05:45e entregavam naquela data ali a data correta do nascimento.
05:48Então, me parece que houve já um erro básico,
05:52crácio, já na identificação do tempo da nascimento da criança.
05:55Então, só para a gente resumir, é uma sucessão de erros,
05:57desde a hora do parto até o pós.
06:00Exatamente.
06:01Começa com o básico, que é identificar que a criança não podia esperar mais.
06:05A pessoa chega ali, no outro dia ainda vai ter o filho esperando todo esse tempo,
06:11quando, na verdade, não podia esperar.
06:13Era obrigatório ali uma situação de emergência,
06:17pelo menos a gente consegue entender junto, conversando com a família,
06:21que era urgente uma cirurgia.
06:24Tinha que acontecer esse parto.
06:26E aconteceu que foram deixando para o tempo acontecer,
06:30deixaram o tempo rolar,
06:32e aconteceu essa tragédia, que não é tragédia.
06:34Na verdade, é um descuido, é falta de zelo,
06:37é uma responsabilidade médica
06:39que trouxe uma dor incalculável para essa família.
06:43E a gente vai atrás da responsabilização, sim.
06:46Então, a família espera um reparo,
06:49uma reparação, não financeira,
06:51porque não vai trazer o filho de volta,
06:53mas que a justiça seja feita.
06:55Que a justiça seja feita.
06:56E que o caso da Vi,
06:58se for necessário,
07:00que seja o primeiro de vários outros
07:02a serem investigados nessa cidade.
07:03Quantos e quantos casos estão acontecendo?
07:06Na semana seguinte,
07:07dois dias, três dias depois,
07:08a gente teve o Antony.
07:10E quantos nomes mais vão ser?
07:12Pedro, Davi, Lucas.
07:14E as mães que estão, nesse momento,
07:16esperando por um parto dentro do HU?
07:18Como é que fica?
07:19Que segurança que o hospital,
07:20que segurança que o Estado está trazendo para essas mães?
07:23É uma insegurança geral.
07:27Mais alguma coisa que o senhor quer colocar?
07:30Não, eu gostaria de enfatizar
07:31que a assistência à acusação
07:33vai fazer o possível e o impossível
07:36para esclarecer a situação
07:37e, principalmente, trazer justiça a essa família.
07:41E do que depender da assistência à acusação,
07:43que a assistência à acusação,
07:45que a assistência à acusação,
07:46que a assistência à acusação,
07:47que a assistência à acusação,
07:47que a assistência à acusação,
07:48que a assistência à acusação,
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