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00:00Já é o terceiro ano que o governo Ratinho Júnior convocou e fez essa importância contra o feminicídio.
00:07E hoje, no estado inteiro, várias cidades do estado estão participando,
00:14junto com a nossa secretária Leandre, e estamos aqui para combater o feminicídio.
00:18A importância das mulheres terem força e denunciar. Isso é importante.
00:24É um momento de encorajar outras mulheres a saberem que elas podem contar com vocês,
00:28com os serviços que a Prefeitura da cidade de Pernambuco pode proporcionar para elas.
00:31Sim, olha, você mulher, é muito importante. Nós temos a Secretaria da Mulher.
00:35Se você está sofrendo, às vezes a pessoa pensa que é só quando é agredida.
00:41Não, agressão verbal, no seu serviço, em qualquer lugar.
00:45Vai para a secretaria, ou vai na delegacia, eles encaminham para nós, nos CRAS também,
00:51junto com a assistência social, na educação.
00:53Às vezes as mães ou as mulheres ficam com medo de ir direto na secretaria.
00:56Nós temos aqui a nossa secretária da educação.
00:59Toda essa junção.
01:00Chega em algum órgão público aqui de Apucarana,
01:03que eles vão encaminhar vocês para a secretaria da mulher, para o CAM.
01:08Importante também os familiares.
01:10Às vezes uma sogra, mãe, vê alguma coisa, irmã.
01:14Não deixe isso inquieto, porque às vezes, infelizmente,
01:18pode chegar a uma coisa mais séria, até mesmo a homicídio.
01:21Precisa de uma rede de apoio.
01:22Essa mulher nunca pode estar sozinha na hora que ela toma a decisão de se libertar do agressor.
01:28Sim.
01:29E lá na secretaria, lá no CAM, nós temos essa rede de apoio.
01:32Tem tanto a assistência social, como também nós temos a advogada, né?
01:36E temos também a psicóloga.
01:38A psicóloga, ela vai estar instruindo essa mulher.
01:40Porque quando a mulher sai desse vínculo, porque é muito difícil a mulher sair.
01:43Às vezes até por isso que não chega, que não vai.
01:46Porque às vezes tem mulheres que elas são presas pelo fato do financeiro.
01:51Então nós vamos estar aconselhando essa mulher, vamos estar dando esse suporte para ela e esse apoio.
01:56Essa caminhada é um momento importante, um momento de dar voz a todas essas mulheres.
02:00Sim, é muito importante.
02:01Hoje nós convocamos não só as mulheres, como os homens também, né?
02:05Porque às vezes os homens, para não proteger o agressor também.
02:09Então isso é importante deles ter essa consciência.
02:11Infelizmente tivemos que ter uma mulher assassinada, né?
02:15Para que a gente pudesse refletir sobre o crime mais grave, mais drástico, mais horrendo
02:22que alguém pode praticar contra qualquer ser humano, né?
02:26Que é o homicídio.
02:27E no caso da mulher, é um homicídio praticado pelo simples fato da gente ser mulher.
02:31E aí criou-se aí o delito do feminicídio.
02:34Então o dia 22 de julho é um dia para a gente realmente refletir por que alguém vem
02:42a matar outro ser humano só pelo fato de ser mulher.
02:46Então hoje a gente se reuniu aqui na praça aqui da igreja, caminhamos aqui pelo centro
02:51da cidade com o intuito realmente de refletir, de conscientizar a sociedade, gente, de que
02:58o combate contra a violência doméstica familiar não precisa ser e não deve ser uma luta
03:03solitária.
03:05Na verdade, a sociedade ela precisa se unir.
03:08Ela precisa compor realmente uma força, uma rede, como a gente sempre fala, uma rede
03:12de proteção para essa mulher.
03:15Porque é muito difícil para uma mulher que constrói uma família, que constrói uma
03:20vida com alguém, chegar à conclusão de que aquilo acabou.
03:27E de que realmente tudo que ela construiu precisa ser rompido.
03:31Não é fácil.
03:32E se você está sozinha, às vezes é até impossível.
03:36Então assim, quando a sociedade ela dá a mão para ela, você pode ter certeza que
03:39aquela mulher ela tira força de onde ela nem acredita que ela tem.
03:43Então hoje é esse tipo de raciocínio, de reflexão que a gente precisa fazer.
03:48Todos nós estamos sim inseridos nessa luta, precisamos estar inseridos nessa luta para
03:53que essa mulher, ela não precisa morrer para que a gente saiba que ela é vítima de
03:59violência doméstica.
04:00A Pucarana tem muitos casos de violência doméstica, a senhora atende diariamente, né?
04:05Infelizmente sim, infelizmente sim.
04:08Esse ano de 2025 tem sido um ano atípico, os números têm disparado.
04:14Não acredito que porque a violência doméstica tenha aumentado, mas sim porque eu acho que
04:20as mulheres estão sendo conscientizadas cada vez mais.
04:22esse tipo de evento, as palestras, a gente está cada vez mais divulgando, né?
04:31A gente fala muito que tem hoje em dia as patrulhas Marinha da PEM, que são importantíssimas,
04:35então acho que as mulheres elas estão tendo cada vez mais a sensação de segurança.
04:38E isso faz com que elas se sentam mais à vontade para denunciar, e os números vão
04:42aumentar, isso é natural, né?
04:44E eu acho que isso é bom por um lado, né?
04:47Significa que elas estão sabendo aonde ir, estão se sentindo seguras para pedir socorro,
04:51e isso faz com que os números de feminicídio diminuam, porque se você for analisar números
04:57de alguns anos atrás, a gente teve os números mais elevados, e esse ano, graças a Deus, não.
05:03Mas assim, Carlos, acontecem de muita violência doméstica todos os dias, lá no boletim
05:07policial da polícia militar.
05:09A orientação que a senhora dá para denúncias?
05:12É que denunciem mesmo, pessoal, não se calem, a violência doméstica, ela é imprevisível.
05:17O que mais nos causa medo na violência doméstica é exatamente isso, a imprevisibilidade.
05:21A gente não tem como dizer, ah, ele vai te xingar, depois vai te empurrar, depois...
05:25Não.
05:26Ele pode simplesmente um dia acordar, te dar um empurrão e você bater a cabeça.
05:31Então, assim, não se calem.
05:33Se você realmente está reparando que algo não está correto, que aquele relacionamento
05:37não lhe faz bem, denuncie.
05:40Denuncie, porque você realmente pode ser a próxima vítima.
05:42É um dia de reflexão, um dia onde nós nos reunimos aqui, várias pessoas estiveram
05:52aqui presentes, todos de branco participando, para que a gente possa alertar as pessoas da
05:57situação de feminicídio, não só em Apucarana, mas no Paraná, no país, e dizer que nós
06:03temos aqui em Apucarana vários canais de denúncia, vários locais onde as mulheres
06:08podem se sentir apoiadas, onde as mulheres podem se sentir acolhidas.
06:12A Procuradoria da Mulher é um desses locais.
06:15Achei muito importante essa união hoje, nessa caminhada, onde a gente esteve junto, para
06:20mostrar para a cidade que hoje é um dia de reflexão.
06:24O porquê tanta violência contra a mulher?
06:26O porquê cada vez mais os índices aumentam?
06:29Nós precisamos mudar essa história.
06:30A Câmara de Vereadores deve ter um local especial para que isso possa acontecer de
06:34maneira mais velada e preservando a mulher, inclusive, Leana?
06:37Sim, nós temos lá também um telefone de denúncia, 3420-7046, um telefone totalmente
06:44sigiloso, um canal de denúncia, de orientação, e temos uma sala da Procuradoria da Mulher,
06:50onde nós recebemos as mulheres, as denúncias, e podemos, dali para frente, encaminhar e acompanhar
06:56os atendimentos.
06:57Dia de falar de assunto sério, importante, combate a qualquer tipo de violência contra
07:03as mulheres, chamando a atenção para os números de feminicídio do Paraná, do Brasil,
07:09um crime inaceitável, alguém que tenha a coragem de tirar a vida de outra pessoa só
07:13pelo fato dela ser mulher.
07:14Então, há um combate a esse tipo de violência, pela conscientização da nossa sociedade.
07:20O problema do feminicídio não é de mulher, é da sociedade, é do ser humano, é das
07:25nossas relações humanas.
07:27É um assunto sério, muito grave, importante.
07:29E essa caminhada do meio-dia, nesse dia 22 de julho, são dezenas de cidades em todo
07:35o Paraná que estão realizando esse movimento, um movimento encabeçado pela nossa Secretaria
07:40Estadual da Mulher, secretária Leandro, nosso governador Ratinho Júnior, enfim.
07:44O Paraná tem números preocupantes em relação ao feminicídio, em relação ao Brasil.
07:49E o Paraná, que é de um estado bom, um ordeiro, de um povo bom, um ordeiro, trabalhador,
07:52apucarando, uma cidade boa como essa.
07:54Nós não podemos aceitar qualquer tipo de violência contra as mulheres, quanto mais um crime
07:59absurdo, hediondo como esse, que é o crime de feminicídio.
08:02Então, em favor da vida, contra o feminicídio, essa caminhada com várias entidades, todas
08:08as entidades da cidade participando, as forças de segurança, momento importante, esse chamar
08:14atenção, despertar para atenção.
08:16E, diga-se de passagem, em briga de marido e mulher, se mete a colher?
08:21Sim.
08:22É por isso que nós temos os números à disposição para que sejam feitas denúncias
08:25no 190 da Polícia Militar ou no 153 da Guarda Municipal, se for uma situação de violência
08:30flagrante.
08:32Também temos os 180 para poder fazer denúncias em relação à defesa e proteção da mulher.
08:37Então, essa história de que marido e mulher, a gente não se mete com a mulher, é o contrário.
08:41Aqui no Paraná, aqui em Apucarana, a gente incentiva a denúncia, a gente incentiva que as
08:46pessoas nos ajudem a combater esse tipo de violência.
08:48Obrigado.
08:49Obrigado.
08:50Obrigado.
08:51Obrigado.
08:52Obrigado.
08:53Obrigado.
08:54Obrigado.
08:55Obrigado.
08:56Obrigado.
08:57Obrigado.
08:58Obrigado.
08:59Obrigado.
09:00Obrigado.

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