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  • 09/06/2025
O tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, prestou depoimento nesta segunda-feira (09) no inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado. Cid afirmou que reuniões investigadas eram marcadas por "muita bravata" e que "não teve ata" dos encontros. Ele também disse que o discurso por intervenção militar ganhou força após o segundo turno das eleições de 2022. O STF ouve, a partir de hoje, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete aliados no mesmo inquérito.

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Transcrição
00:00Bom, agora a respeito da colaboração premiada, o senhor ministro relator, o real colaborador
00:13disse que se retirou da reunião com Rafael de Oliveira, Hélio Ferreira Lima, Braga Neto,
00:22ele se retirou da reunião e aí vem aspas, quando os três iriam começar a discutir planos operacionais
00:32para ações que pudessem gerar o caos social e a instabilidade política.
00:37Isso foi feito no depoimento aqui no Supremo.
00:40Eu gostaria de saber se a testemunha confirma isso.
00:43Confirmo, senhor.
00:43Confirmo, senhor.
00:44Então, senhor ministro relator, se é dado, se é posso concluir que o real colaborador
00:55sabia que seriam operacionalizadas ações voltadas ao caos social e eu gostaria de saber se ele
01:02reportou ao presidente da república essa reunião.
01:07Essa complementação, o senhor, o coronel Cid, até uma questão que eu fiz anteriormente,
01:17que o senhor disse que teria saído porque tinha um compromisso para parar limpo.
01:23É, uma pagina do presidente.
01:24E depois é recordado que o senhor mesmo disse que o general Braga Neto tinha pedido para o
01:30senhor sair porque ia começar as questões operacionais para caos social.
01:34O senhor confirmou e agora o senhor procurador-geral pede uma, diríamos assim, uma explicitação
01:41maior, é que eu dividiria em duas.
01:45Se chegou a dizer quais seriam essas medidas e se o senhor chegou a comentar com o presidente
01:52da república essa reunião do dia 19 e essa conversa com o general Braga Neto.
02:00Não, eu não comentei com o presidente, até porque naquele momento do dia da reunião,
02:06do encontro ali, para mim estava mais, como eu falei, mais uma conversa de militares radicais
02:12ou militares mais exaltados, mas que não fosse sair nada dali, né, ou estivesse falando
02:18dos manifestantes, do acampamento do exército, na frente dos quartéis.
02:21Então, na minha concepção ali, no momento que eu saí da reunião, né, naquele dia de
02:27novembro, era mais uma conversa de elementos um pouco mais radicais em cima dali.
02:32Não que aquilo fosse virar ou poderia virar um plano operacional, era simplesmente ideia,
02:39jogar ideias no vento.
02:40Foi aquela ideia que eu saí, né.
02:43Falei mais um, mais umas conversas que eu expliquei para o ministro bravateiros, né,
02:47que não vai dar em nada, né, só está querendo desabafar, está querendo reclamar, né.
02:51E depois, quando teve realmente a operação, que eu vi, opa, talvez tivesse tido alguma
02:56coisa realmente ali.
03:00Senhor Ministro, eu gostaria de saber se o Real Colaborador pode descrever a reunião
03:04que ocorreu no dia 28 de novembro de 2022, na Superquadra Norte, 305 Bloco I.
03:12Eu queria saber quem participou dessa reunião, quais eram as pautas, os objetivos.
03:17E as mensagens que foram recolhidas nas investigações revelaram que só militares com formação
03:25em forças especiais foram convidados.
03:28E eu gostaria de saber do motivo dessa restrição, dessa limitação.
03:31Entendeu a questão, pode...
03:33É, sim, senhor.
03:35Primeiro, procurador, no exército a gente tem vários nichos.
03:38A gente tem os forças especiais, a gente tem o guerreiro de selva, a gente tem os paraquedistas,
03:42o pessoal montanha, o educação física, chama-se de calção preto.
03:47Então, esses nichos, esses núcleos, normalmente servem muito tempo para os juntos,
03:51criam um vínculo de amizade muito grande.
03:54Então, é normal, né?
03:55É normal que normalmente tenha encontros desses núcleos, né?
03:59Desses cursos que a pessoa faz, ou até da arma, artilharia, infantaria.
04:03É muito normal que tenha isso, né?
04:06Inclusive, em Brasília, quase todo mês, tinha um dia por mês que os forças especiais se reuniam.
04:12Durante quatro, cinco anos, todo mês, não marcavam uma reunião em algum lugar.
04:16Até para encontrar, bater papo, né?
04:17Contar a história.
04:18Esse dia, especificamente, foi aproveitado,
04:22porque como estava tendo uma reunião grande em Brasília,
04:26vários militares, forças especiais que estavam servindo fora,
04:29estariam em Brasília nesse dia.
04:32Então, aproveitou-se isso aí para fazer uma reunião,
04:36para juntar esses amigos.
04:38Realmente, muitos ali serviram 10, 15 anos juntos, né?
04:41Como tenente, capitão.
04:42E foi...
04:45A organização não foi o que preparei, né?
04:47Foi o outro militar que preparou, pegou, acho que, ó...
04:51O Salão de Festa da Casa do Pai ali, né?
04:54E a gente foi marcado para reunir ali.
04:57Então, obviamente, que o que seria conversado e discutido
05:03era a conjuntura política do país, né?
05:05Isso é normal, isso é óbvio.
05:07Até porque...
05:08Pô, o que está acontecendo ali, Cid?
05:10Os outros também tinham assistentes generais.
05:13Então, a discussão, a conversa, obviamente, ficou numa pauta mais política, né?
05:18Mas não teve ata, não teve pauta, não foi uma reunião formal,
05:23foi um grupo de amigos.
05:24Essa pauta política era exatamente o quê?
05:28A questão também de discutir...
05:30Estavam falando, escutado.
05:31Que o presidente eleito não deveria tomar posse,
05:34que deveria haver um golpe, uma intervenção militar.
05:38Qual exatamente a pauta política dessa reunião?
05:40As conversas estavam nesse sentido.
05:42Os acampamentos estavam pedindo certo.
05:43Uns falavam, não, não está pedindo certo,
05:45tem que pedir para o Congresso,
05:47não tem que estar manifestando dentro do quartel.
05:49O outro fala, não, tem que manifestar para o quartel mesmo.
05:52Militar um bando de frouxo.
05:53Nunca foi assim.
05:54Eu digo, é muitas conversas que a gente...
05:59Volto a aquela palavra.
06:01Muita bravata.
06:02Muita conversa de amigos numa reunião,
06:05sentado numa mesa, como se fosse uma mesa de bar.
06:07Mas não teve ata, não teve reunião.
06:09Não teve, ó, você vai falar com o teu general isso,
06:11você vai falar com o teu comandante isso,
06:12vamos tentar mobilizar esse tipo de tropa,
06:14vamos fazer esse tipo de ação.
06:15Isso não aconteceu nessa reunião.
06:18Foi amigos, cada um com a sua opinião,
06:20da opinião mais conservadora, até a mais radical.
06:24Isso não é novidade, porque está em várias mensagens,
06:28várias trocas de mensagens ali.
06:30E se tinha um interesse também,
06:33porque por mais que nós estivéssemos,
06:35eu me coloco na posição também,
06:37assessorando uma autoridade,
06:39alguns deles estavam com o general com as estrelas,
06:41e eu estava com o presidente,
06:43muitas vezes a gente não tem acesso ao general
06:46no tempo da discussão.
06:49Mas às vezes sabe a opinião, o que está acontecendo,
06:51o que fala, o que está achando.
06:52E aí havia o interesse de todo mundo ali,
06:54naquele momento, de saber o que estava acontecendo
06:56realmente dentro da Alvorada,
06:58o que o general X estava falando,
07:00o que o general Y estava falando,
07:02para entender o contexto.
07:04Até porque muitos ali estavam comandando,
07:06estavam na frente do quartel dele,
07:08um monte de manifestantes,
07:09e foi um momento também que não havia
07:11uma palavra oficial das Forças Armadas,
07:13tirando aquela carta.
07:15Então ficou um silêncio o rádio,
07:16ninguém sabia o que ia acontecer.
07:18E o que estava imperando muito naquele momento
07:20eram notícias falsas dentro dos grupos de WhatsApp
07:23e das mais formas.
07:25Saiu uma movimentação de oficial,
07:27aí diziam que aquela movimentação
07:28era porque agora ia acontecer alguma coisa.
07:31Diziam, não,
07:32o fulano de tal vai fazer alguma coisa agora
07:34porque passou tropa com um comboio
07:36na frente dos manifestantes.
07:39E aí todo mundo ficava sem saber realmente
07:40o que estava acontecendo ou não.
07:42Então foi muito nesse sentido.
07:45Volto a falar,
07:46o que reverberava, não sei,
07:47da sociedade em termos de discussão,
07:49também estava ali no meio
07:50dos grupos de discussão das Forças Armadas.
07:53Mas ali não houve nenhum tipo de planejamento,
07:56ata ou mobilização
07:59que pudesse levar a alguma coisa.
08:01Até porque eram militares, às vezes,
08:03que estavam em funções secundárias
08:04no interior do país
08:06ou em outros campos
08:07que não tinham relevância nenhuma
08:10no que estavam fazendo.
08:13Senhor Michelato,
08:14eu gostaria de perguntar
08:15a respeito dessa reunião
08:17sobre uma mensagem
08:23que o Real Colaborador
08:27passou ao Coronel Bernardo Romão Corrêa Neto
08:31e dizia o seguinte,
08:33o do Estevão vai estar,
08:35se referindo ao general Teófilo,
08:37e ele complementava,
08:39ele é o mais importante.
08:41Por que a presença do assistente
08:43do general Estevão Teófilo
08:46era tão importante para essa reunião?
08:48E se ele realmente esteve também,
08:50pode complementar.
08:51É, sim, senhor.
08:52O assistente do general Teófilo
08:54esteve na reunião,
08:55porque nessas conversas,
08:59nessas, digamos,
09:01boatarias que rolavam,
09:03foi exatamente isso,
09:03que o general Teófilo
09:05era o general que,
09:07se fosse dado ordem,
09:08ele que faria,
09:09ele tomaria a frente das tropas
09:10e faria alguma coisa.
09:11Então, obviamente,
09:12que tinha essa...
09:13Queria saber realmente
09:14o que o general Teófilo
09:15estava pensando, né?
09:17Via o assistente,
09:18que estava próximo dele
09:1924 horas quase por dia.
09:21Então, tinha esse interesse
09:23do próprio grupo
09:24que ia reunir e saber
09:25o que o general Teófilo
09:25realmente estava falando,
09:27se aquilo que estava sendo
09:28vinculado nos grupos
09:29era verdade, né?
09:31Então, no meio militar
09:34havia essa ideia
09:37de que se alguém fosse liderar,
09:39digamos assim,
09:41a execução final do golpe
09:43seria o general Teófilo.
09:45Sim, senhor.
09:45Tinha o general Teófilo,
09:46tinha o próprio general...
09:47Tinha outros generais
09:48que o pessoal levantava
09:49como se fosse o comandante
09:51do exército,
09:51ele faria.
09:52Se fosse...
09:53mas ficava muito
09:55na linha da especulação
09:57e da fake news
09:58nas mídias sociais,
09:59principalmente nos grupos
10:00de militares.
10:03Senhor ministro relator,
10:04eu gostaria de saber,
10:05já que o assistente
10:09do general Teófilo
10:10estava presente,
10:12o que ele disse
10:13sobre a posição
10:15do general Teófilo?
10:16Por favor.
10:17Isso eu me lembro bem
10:19que quando eu conversei
10:20com o general,
10:21com o coronel Clebson,
10:22não nessa reunião,
10:23o general Teófilo
10:24sempre foi muito legalista,
10:25independente das ideias dele.
10:27Tanto que quando eu fui
10:28consultar,
10:29fui informar
10:29ao coronel Clebson
10:31da chamada do presidente,
10:33a primeira coisa
10:33que ele falou assim,
10:34o general perguntou
10:34se o comandante
10:35do exército
10:35está sabendo.
10:36Então,
10:37ele não ia fazer nada
10:38sem autorização
10:39do comandante
10:40do exército.
10:41Então,
10:42ele sempre retratou
10:44esse posicionamento dele,
10:46que era um posicionamento
10:47muito legalista,
10:48das ações
10:49que deveriam ser feitas.
10:51Então,
10:51que ele nunca
10:51bypassaria de alguma forma
10:53o comandante do exército
10:54ou até mesmo o presidente
10:56em alguma coisa
10:57que deveria ser feita.
10:58Eu gostaria de saber,
11:00senhor ministro relator,
11:01se nessas reuniões mensais
11:03que esse grupo
11:04de forças especiais
11:06costumava fazer,
11:08se assuntos tão graves
11:09como esse
11:10são frequentes
11:11ou se o temário
11:13era mais recreativo
11:14e era mais de conversa
11:16entre amigos?
11:17Por favor.
11:18Na verdade,
11:19ministro,
11:19eu participava do grupo,
11:20mas por causa
11:21da função,
11:23nos quatro anos
11:24que eu estive em Brasília,
11:25acho que se eu fui
11:26uma ou duas vezes,
11:26foi muito.
11:27Eu não conseguia participar,
11:29mas eu acompanhava
11:30que estavam sendo feitos
11:32a marcação
11:34desses encontros.
11:35Era num barzinho aqui,
11:36num restaurante ali,
11:38mas se eu participei
11:39duas, três vezes,
11:40nos quatro anos,
11:40foi muito.
11:42Mas a temática
11:43sempre foi.
11:44Era como a gente
11:44marcar para fazer um churrasco
11:46em casa,
11:46sempre foi recreativo,
11:49como o senhor comentou.
11:51Mas eu participei
11:51muito pouco.
11:52Mas a pergunta
11:53do doutor procurador-geral
11:55é se era comum
11:56essa conversa recreativa
11:58de intervenção militar,
12:00de intervenção militar,
12:01ruptura?
12:02Não,
12:03isso de intervenção militar
12:05que estava sendo pedido
12:06na frente dos quartéis,
12:08isso ficou mais em voga
12:10depois do segundo turno.
12:12Antes disso,
12:14por mais que tivesse
12:14aquelas manifestações,
12:16pessoal com cartaz 142,
12:19as forças armadas
12:19nunca deram bola,
12:20nunca absorveram aquilo
12:24ou se preocuparam
12:25com aquilo.
12:25Isso tudo tomou
12:27um tamanho maior
12:29com as manifestações
12:30na frente dos quartéis.
12:32O senhor ministro relatou
12:36no horário da reunião
12:39do dia 28 de novembro,
12:42que é esse da 305 Norte,
12:45duas mensagens
12:46de conteúdo similar
12:48foram enviadas
12:49por Fabrício Bastos
12:51a Correia Neto,
12:52ambos presentes na reunião.
12:54Uma às 21h03
12:56e outra às 21h52.
13:01E elas consistiam
13:02em anotações
13:03do que estava sendo debatido
13:05nessa reunião
13:06a que o Real Colaborador
13:10mencionou.
13:12A segunda mensagem
13:13apresentava um texto
13:14mais completo que a primeira,
13:16revelando que havia
13:17um avanço
13:18nos debates realizados
13:20na ocasião.
13:22Vejam,
13:22a mensagem
13:23das 21h52
13:27mencionava
13:30ideias,
13:33força.
13:34Falta 1,
13:35falta de coesão
13:36dentro da força,
13:38necessidade de atuação
13:39no curtíssimo prazo.
13:422,
13:43necessidade de alertar
13:44os comandantes militares
13:46acerca da realidade.
13:48realização de ações concretas
13:52no campo
13:53informacional,
13:55entre parênteses,
13:56com estratégia.
13:58Aliás,
13:59com estratégia
14:004,
14:02criação de gabinete
14:04crise,
14:05inicialmente
14:05campo
14:06informacional,
14:08proposta
14:08no Coter.
14:105,
14:11o Exército
14:12brasileiro
14:12deverá falar
14:13com o presidente
14:14do Poder Legislativo
14:16e Judiciário.
14:17Estado final
14:18desejado,
14:192 pontos,
14:20o estabelecimento
14:21de laços
14:22de confiança
14:22entre o presidente
14:23da República
14:24e o comandante
14:25do Exército.
14:26e ainda dizia
14:28cinto de gravidade,
14:292 pontos,
14:30Alexandre de Moraes.
14:32Eu gostaria de saber
14:33do réu colaborador
14:35se ele confirma
14:37esses tópicos
14:38dessas reuniões
14:39que foram
14:41captados
14:42na troca de mensagens
14:44durante a própria reunião.
14:46O senhor se recorda
14:47dessa mensagem?
14:47Não, não, senhor.
14:48Essa mensagem
14:49não foi comigo, né?
14:51Essa mensagem,
14:52se não me engano,
14:52eu não recebi essa mensagem.
14:53Não, não, sim,
14:54mas foi
14:54concorrendo.
14:55Foi concorrendo.
14:55É, eu não, não, não,
14:57não houve,
14:59eu não sei se ele escreveu
15:00na hora ou não,
15:01mas não houve
15:02naquele momento
15:02nenhuma,
15:04nenhuma,
15:05como é que eu vou dizer,
15:07nenhuma ata
15:08ou nenhuma conclusão
15:09da reunião.
15:10Isso não aconteceu.
15:12Agora, se ele escreveu
15:12na hora, depois,
15:13ou já tinha recebido,
15:15ou já era ideia dele
15:15que ele via compilando,
15:17eu realmente,
15:17eu desconheço.
15:19Se o ministro,
15:20eu gostaria só
15:21de imaginar,
15:23de perguntar,
15:24perdão,
15:24ao real colaborador
15:26se ele tem
15:28alguma explicação
15:29para essas mensagens
15:29trocadas entre os dois
15:31idealizadores da reunião
15:33do dia 28 de janeiro
15:34no exato horário
15:35da reunião.
15:36Ministro,
15:39procurador,
15:40realmente,
15:40eu não sei,
15:41eu não sei dizer
15:42se aquilo já
15:42estava sendo conversado
15:44antes,
15:45mas,
15:45eu também não sei nem dizer
15:46se foram os dois
15:47que,
15:49porque eu acho que,
15:49não,
15:50o BAS estava servindo
15:50em Brasília,
15:51o BAS estava servindo
15:52em Brasília,
15:53mas,
15:53eu realmente,
15:54eu não sei
15:54o que foi,
15:56não que esses assuntos,
15:58de alguma forma,
15:58não tivessem sido tratados,
16:00quero deixar claro,
16:01porque estava tudo,
16:02mas não,
16:03não com uma ideia
16:05de conclusão,
16:07não com uma ideia
16:07de apresentar hipóteses
16:09e chegar a uma conclusão.
16:11Eram ideias,
16:12cada um falava o que queria ali,
16:13comendo salgadinho,
16:15tomando refrigerante,
16:16mas não houve uma ata,
16:18apresento a ata aqui,
16:19que todo mundo concorda com isso,
16:20esse é o ponto,
16:21não quero dizer,
16:21não que esses assuntos todos,
16:23de alguma forma,
16:23não tivessem sido falado,
16:24conversado,
16:26né,
16:26que eu falei,
16:26tinha um dos mais conservadores
16:28aos mais radicais,
16:29ali naquele meio,
16:31né,
16:31então,
16:32é,
16:33é,
16:33mas não houve esse caráter
16:35formal de uma reunião,
16:37de planejamento,
16:38para tomar alguma ação,
16:39é esse ponto que eu gostaria
16:40de deixar claro.
16:42Mas,
16:43o senhor se recorda
16:44que esses assuntos
16:45foram tratados?
16:47Ah, foram,
16:47porque eram,
16:47foram tratados,
16:49mas,
16:49mas,
16:49no meio de uma discussão ali,
16:51mas não que foram apresentados,
16:52agora vamos tratar o assunto tal.
16:54Não apresentados formalmente?
16:55Não,
16:55não,
16:55cada um falava uma coisa,
16:57dava uma opinião,
16:57e depois,
16:59se ele compilou,
17:00o que ele foi ouvindo,
17:00foi compilando ali,
17:02não,
17:02não foi algo oficial,
17:04não foi algo,
17:05que foi,
17:05ele foi selecionado
17:06como relator da reunião,
17:07isso,
17:07isso realmente não aconteceu.

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