- 08/06/2025
#datvpravoce
Categoria
😹
DiversãoTranscrição
00:00Bom dia!
00:10Bom dia! O poder da união entre agricultores e a importância de pensar no futuro das propriedades.
00:17Hoje você vai conhecer a história de jovens que trabalham para reerguer a cooperativa dos seus antepassados.
00:23A produção de kaki no sul de Minas Gerais, uma atividade que sai das mãos dos descendentes de japoneses.
00:32Os desafios da sucessão, que estão na terceira geração, com os chamados sanseis.
00:39Eu acho que aqui a gente não pode ter briga de ego, né?
00:42A gente sempre tem que pegar o que foi de melhor, o que foi de bom na geração anterior e trazer para a nossa.
00:47E você vai ver também.
00:48Criadores de pato de Santa Catarina apostam num novo mercado, a exportação de penas.
00:56Em Sergipe, produtores de milho verde estão animados com a safra para os festejos juninos.
01:03Em São Paulo, um dos maiores festivais de cultura agro do mundo reúne agricultores, empresários e líderes de mais de 30 países.
01:18As festas juninas devem ser de muita fartura em Sergipe.
01:38Não vai faltar milho para as comidas típicas.
01:42Plantação a perder de vista.
01:44O agricultor é só felicidade.
01:46Poxa, eu estou feliz demais. A felicidade está lá em cima mesmo.
01:52Seu José, devoto de São João, plantou milho verde em três hectares do perímetro irrigado Califórnia, em Canidé de São Francisco, Sertão de Sergipe.
02:03Dobrou a área plantada e deve colher, até o final do mês, 90 mil espigas.
02:09Aqui nós temos milho para Santo Antônio, temos para São João, temos para São Pedro.
02:13Dona de Selma também dobrou a área e investiu mais em sementes de qualidade nos cinco hectares de milho.
02:21E valeu a pena.
02:22Com as doze carreiras e meia que foi tirado, a gente já deu para pagar a semente e sobrou dinheiro.
02:29Do plantio à colheita são cerca de dois meses.
02:32E com foco nos festejos juninos, só neste perímetro, a área plantada cresceu cerca de vinte por cento em relação ao ano passado.
02:41Por isso mesmo, a previsão é de fartura de milho verde.
02:45Graças à ampliação das áreas irrigadas, a expectativa para todo o estado é de uma safra de quatro milhões e meio de espigas.
02:57Aumento de cinquenta por cento em relação ao ano passado.
03:01Colheita generosa é sinônimo de fartura no fogão.
03:04O milho verde é o principal ingrediente das delícias que Dona Maria José não cansa de preparar.
03:11O cheiro que toma conta da cozinha vem da canjica cremosa, do bolo de milho, da pamonha.
03:19Delícias que não podem faltar nas festas juninas.
03:23A gente acompanha a tradição do nordestino e é o que eu mais gosto de fazer.
03:29Sobrevivo dessa tradição e a gente dá continuidade.
03:34Essa região do Alto Sertão de Sergipe conta com cinco perímetros irrigados.
03:39Eles são responsáveis por boa parte dos grãos produzidos no estado.
03:43O milho verde de São João está garantido em Sergipe.
03:48Tem muito milho também em outras regiões.
03:51Já já a colheita vai começar para valer.
03:53Será que o tempo vai ajudar?
03:55Sim, Tieto Toledo. Bom dia.
03:57Bom dia, Nelson, Ellen.
03:59Um bom dia para você que acompanha a gente também.
04:01Deve ajudar, viu?
04:02O milho tem previsão de chuva para as lavouras que ainda estão em fase de enchimento de grãos no Paraná e no Rio Grande do Sul.
04:10Estados que plantaram um pouco mais tarde nessa safra.
04:13O único, porém, é que no Paraná tem risco de queda de granizo.
04:17Mas deve ser algo pontual.
04:19Em Mato Grosso, o principal produtor do país não chove.
04:24Mas isso até ajuda, porque lá o milho já está em ponto de colheita.
04:27Nessa semana, a chuva se concentra na região norte e sul do país, avançando até São Paulo.
04:35E esse frio veio para ficar, Cíntia?
04:37Veio, viu, Ellen?
04:38Esse é só o começo de mais uma onda de frio no centro-sul do Brasil.
04:43Vai ficar mais gelado até a semana que vem.
04:46Principalmente nessa faixa em azul mais forte aqui no mapa, de Mato Grosso do Sul até o Rio de Janeiro.
04:53A temperatura fica pelo menos 5 graus abaixo da média.
04:57O dia começa com só 4 graus no sul de Minas.
05:01E com menos 1 aqui entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
05:06Mas como o ar está mais úmido, não tem tanto risco de uma geada muito abrangente.
05:12E esse frio todo até ajuda na florada da laranja.
05:16E reduz o risco de queimadas.
05:18Tá certo.
05:19Muito obrigado, Cíntia.
05:21Bom domingo.
05:22Boa semana.
05:23Pra vocês também.
05:23E tem mais milho em nosso Giro de Notícias.
05:28Em Mato Grosso, a colheita do milho já começou.
05:31Apesar da perspectiva de leve redução na safra por aqui, a Conab aponta um crescimento de 10% na produção nacional para esta temporada.
05:42Com a perspectiva de maior oferta, os preços do cereal acumularam uma queda de 14% em maio.
05:50Mesmo assim, o preço médio ficou 23% maior comparado ao mesmo período de 2024.
05:59No Amazonas, diversos animais foram devolvidos à natureza.
06:05Tracajás da Amazônia, jabutis e um jacaré.
06:08Ao todo, 22 animais foram soltos na terceira ação realizada pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva, que fica em Manaus.
06:16Muitos desses animais foram resgatados e ficaram anos em recuperação.
06:21Morreu aos 92 anos a historiadora e arqueóloga Niede Guidon.
06:27Ele é conhecido no mundo todo por seus trabalhos que mudaram a forma como se compreende a chegada do homem nas Américas.
06:34Sua pesquisa se concentrou principalmente na região de São Raimundo Nonato, Piauí,
06:39onde foi criado o Parque Nacional Serra da Capivara na década de 1970.
06:45O parque hoje é reconhecido pela Unesco como Patrimônio da Humanidade.
06:51Os preços do boi gordo.
06:53Em Iporá, Goiás, a arroba foi negociada à vista por R$ 290.
06:59Bela Vista do Paraíso, Paraná, R$ 300.
07:03Mesmo preço de Lençóis Paulista, em São Paulo.
07:06A média CP dos preços do Estado de São Paulo fechou a semana em R$ 311,15, uma alta de 1,6%.
07:16As penas de pato, que antes eram descartadas, agora têm uma nova utilidade em Santa Catarina.
07:23Elas estão sendo exportadas.
07:27Separa, seca, embala.
07:30Cada tonelada de penas é vendida a R$ 4.500.
07:34Ela passou de um subproduto, para vendido por centavos, a um produto que hoje em dia é vendido a vários dólares o quilo da pena.
07:42Mas antes de cruzar oceanos, essa riqueza começa sendo produzida aqui, nessa granja, em Blumenau, no Vale do Itajaí.
07:51A fábrica que acabamos de mostrar é a única cliente desse espaço.
07:55É a fábrica que traz os patos ainda filhotes e volta para buscá-los entre 32 a 42 dias.
08:03O proprietário da granja é o seu reno.
08:05Para garantir uma entrega de qualidade, ele sabe que precisa seguir uma lista grande de cuidados.
08:11Tem que ter a temperatura ideal, ficar bem à vontade para se comer e beber à vontade, né?
08:18Quanto a gente mais cuida para ter o patinho bem limpinho, bem branquinho, melhora a qualidade das penas depois para a revenda para a empresa.
08:26Em média, um pato de 3 quilos rende em torno de 100 gramas de penas.
08:32Depois do tempo de engorda, as aves são levadas para a fábrica em Nail.
08:36Além da ave inteira, este frigorífico também exporta cortes selecionados para 110 países.
08:44E foi um desses clientes que apontou um novo mercado para a empresa catarinense.
08:49É um segmento que vem crescendo muito e o cliente, conhecendo o nosso produto, a carne, ele sinalizou.
08:56E a demanda de penas? Será que a gente consegue absorver também?
08:59E a gente vem investindo e trabalhando nesse segmento.
09:02O processo começou no ano passado, quando a empresa fez um teste embarcando penas e plumas para a Itália e Portugal.
09:10Com resultado positivo, desde janeiro, dois contêineres são enviados todos os meses para a Europa.
09:17Vira travesseiros, vira acolchoado para casaco e várias outras utilidades que foram desenvolvidas para a pena.
09:25A fábrica ensaca 1.500 quilos de pena de pato por dia.
09:29A venda do produto já representa 5% do faturamento do frigorífico.
09:35E você vai ver já já.
09:37Dúvida que vem de Minas Gerais.
09:40Qual o passo a passo para produzir silagem de cana-de-açúcar?
09:44A goiaba, ainda pequenininha, está cheia desse pó amarelado.
09:50Em Valinho, São Paulo, a gente esclarece o que é isso.
09:52Hora de responder as dúvidas dos nossos telespectadores, Ellen.
10:03O Irineu de Lagostinho, de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, está com um problema no pomar de goiaba.
10:10Olha só os frutos cheios de manchas amarelas.
10:13Ele pergunta se será um fungo.
10:15Eu fui a uma propriedade em Valinho, São Paulo, para responder sua dúvida.
10:19Esse pó amarelo aparece principalmente em brotos e frutos pequenos, que são as partes mais tenras da goiabeira.
10:27Aqui o problema não está tão disseminado, porque o produtor faz um controle.
10:32E olha, Irineu, você acertou quando você perguntou.
10:35Será um fungo?
10:36Isso daqui é a ferrugem da goiabeira.
10:39É uma doença causada por um fungo chamado Puxinia Piscidi.
10:43É comum?
10:44Ah, é muito comum.
10:46E ele pode aparecer o ano todo.
10:48A temperatura ideal do fungo é em torno de 25 graus.
10:50E em épocas de umidade maior.
10:54Mas você vê que mesmo na situação de umidade mais baixa, tendo um ambiente propício, ele vai aparecer também.
11:00E pode causar muito prejuízo?
11:02Ah, sim.
11:02Se não houver um controle, ele pode simplesmente tomar conta de todo o pomar.
11:07Depois de sair esse ponto amarelado, ele começa a pegar um aspecto ferruginoso e rapidamente toma todo o fruto.
11:14E alguns frutos caem nesse momento e outros acabam ficando mumificados.
11:18E o que o produtor que já tem o problema deve fazer?
11:21Primeira situação importante é ele manter o pomar bem arejado.
11:25Isso se faz através de sistemas de poda.
11:29Essa poda de arejamento tem que focar no quê?
11:32Tem que focar em primeiro, já manter a planta bastante aberta, para ficar menos ramos, para a planta ficar mais iluminada.
11:40E a outra maneira de combater é com produtos químicos.
11:43A gente recomenda a aplicação de calda bordalesa, que não é agrotóxico, é um produto natural.
11:49A calda bordalesa é um fungicida à base de cobre e cal virgem e pode ser comprada pronta no comércio.
11:56Mesmo sendo um produto natural, exige o uso de equipamento de proteção na hora da aplicação.
12:02O líquido deve atingir a planta toda, frutos, brotos, folhas e galhos.
12:07A aplicação deve ser feita nas horas mais frescas do dia.
12:11E de quanto em quanto tempo?
12:13Depende da infestação, né?
12:15Normalmente calda bordalesa a cada 21 dias, mais ou menos, né?
12:19Mas isso para infestações altas.
12:20A gente acredita que num pomar doméstico, uma aplicação só e mais uma acompanhada de poda seja o suficiente.
12:31Irineu, você também pode aplicar a calda bordalesa de forma preventiva nas épocas mais úmidas do ano, antes dos sintomas aparecerem.
12:40O Edivaldo Souza, de Itambé, Bahia, compartilhou com a gente um caso curioso.
12:46Essa bezerrinha nasceu com as orelhas compridas, do mesmo formato de um jumento.
12:53Ele quer saber o que aconteceu.
12:55Edivaldo, o veterinário Henrique Ortolani, consultor do Globo Rural, disse que casos assim são raros, viu?
13:02Isso é uma alteração genética.
13:05A parte interna da orelha cresce mais do que as bordas de fora e aí fica esse aspecto alongado.
13:11Mas você pode ficar tranquilo, o problema é apenas estético.
13:17Não gera nenhum desconforto para a audição do animal.
13:20O Matheus, de Minas Gerais, pergunta como fazer silagem de cana de açúcar para fornecer para o gado de leite.
13:28O repórter Filipe Mancuso traz algumas orientações.
13:31Antes de mais nada, vamos explicar que a silagem é uma técnica de conservação de plantas que servem de alimento para os animais.
13:41Depois de passar por um processo de fermentação sem oxigênio, elas podem ser armazenadas por até um ano.
13:48Oi Matheus, quem vai ajudar a tirar essa tua dúvida é o zootecnista Edson Mauro, professor aqui da Universidade Federal da Paraíba.
13:58Professor, qual que é o passo a passo para o Matheus conseguir fazer a silagem de cana?
14:04Fala Matheus, obrigado pela pergunta.
14:07Matheus, os passos são aqueles mesmos que você já faz para qualquer tipo de silagem.
14:12Começando pela época correta de colheita, que é quando a cana vai ter em torno de 30% de matéria seca.
14:22A matéria seca é o que sobra do alimento quando se extrai a água.
14:27Em geral, esse teor de 30% é atingido de 12 a 18 meses após o plantio.
14:34E é importante esperar esse tempo para garantir uma boa fermentação.
14:41Aí depois de colher, você precisa triturar bem todo esse material.
14:47O tamanho de partícula precisa estar entre 1 e 2 centímetros.
14:52Nem menos, nem maior do que isso, porque facilita a compactação desse material no silo.
14:58A compactação é parte fundamental do processo.
15:01É o que vai reduzir o oxigênio e garantir uma silagem de boa qualidade.
15:07Em maiores quantidades, pode-se usar até um trator.
15:11Aqui, o agrônomo mostra como fazer com as mãos.
15:16A silagem de cana-de-açúcar é um bom alimento para os animais.
15:20Tem muita energia.
15:21Mas o teor de proteína é baixo, quando comparado a outras silagens.
15:27Então, vai aí mais uma dica valiosa.
15:30Adicionar a cana picada, ureia ou torta de algodão.
15:34Para o caso da ureia, nós recomendamos de 10 a 15 quilos de ureia por tonelada de cana-de-açúcar.
15:41No caso da torta, duas sacas de torta por tonelada, dependendo muito do que o produtor tenha à disposição.
15:49O professor recomenda ainda a utilização de um inoculante com bactérias que vão acelerar o processo de fermentação.
15:58A dica que eu dou é que ele procure um especialista para passar para ele essas recomendações e escolher um inoculante que atenda o que a cana exige.
16:11A cana tem uma fermentação muito intensa.
16:13Então, existem inoculantes específicos para a silagem de cana, com doses superiores àquelas que são utilizadas para a silagem de milho, por exemplo.
16:22Evidentemente que a silagem de milho é a mais utilizada ainda no Brasil, mas o produtor tem todo ano disponível cana.
16:30E eu espero que com essa demonstração, tanto o Matheus quanto outros produtores vejam que é possível fazer a silagem de cana.
16:40O zootecnista recomenda que você aguarde 60 dias até abrir o silo e fornecer o alimento aos animais.
16:49Quer participar do Globo Rural também?
16:51Mande uma mensagem para o nosso WhatsApp ou, se preferir, escreva uma carta para a gente.
16:58Anote o CEP 04583-905.
17:04Não esqueça de colocar o seu nome e o do seu município.
17:07Agora, os eventos da semana.
17:10Tem seminário sobre caqui em Santa Isabel, São Paulo.
17:14Feira do Café com Milho em Espigão do Oeste, Rondônia.
17:19Encontro sobre tecnologias do campo em Teixeira de Freitas, Bahia.
17:24No Rio Grande do Sul, seminário do leite em Santa Rosa.
17:27E festa da colheita de plantas alimentícias não convencionais em São Lourenço do Sul.
17:33Jornada pelo clima em Corumbá, Mato Grosso do Sul.
17:36Caminhada do mel em Paulo Frontin, Paraná.
17:40Em Minas Gerais, festa do pé de moleque em Piranguinho.
17:44E queima do alho em Santa Cruz da Prata.
17:48Em São Paulo, a roça invadiu a cidade.
17:51Pelo segundo ano seguido, o estádio do Palmeiras foi palco de um festival de cultura agro.
17:58O gramado ganhou outra função.
18:01O campo veio para a cidade, veio dentro de um campo de futebol.
18:04Para mostrar que a gente pode tudo e muito mais.
18:07Teve até cavalgada em direção ao estádio do Palmeiras.
18:11Nesse campo, os jogadores são produtores rurais que querem ganhar novos mercados.
18:19A dona Ana vendeu os palmitos que ela produz em Iporanga, São Paulo.
18:23Para mim é um sonho realizado.
18:25Porque é o agricultor, antes da porteira, em contato direto com o consumidor final.
18:31Então, quando que eu, numa cidade de 4 mil habitantes, iria conseguir esse contato direto, essa troca de experiência?
18:39Aqui, mãe e filho vivem da renda do cacau e da produção de chocolate.
18:45E não é na Bahia, não.
18:46É possível em São Paulo, primeiro, ter cacau.
18:49E ter cacau de altíssima qualidade com o qual a gente consegue fazer barras de chocolate com sabor único e com uma origem única,
18:56que é o Vale do Ribeira, aqui no estado de São Paulo.
18:59Por falar em comida, não podia faltar o churrasco.
19:02Foram assadas mais de 7 toneladas de carne.
19:06Tudo acompanhado de muita música.
19:09O Global Agro Business Festival é considerado um dos maiores festivais de cultura agro do mundo.
19:17É um evento que reúne 30 mil pessoas para que a cidade possa enxergar tudo o que o campo está entregando para a sociedade.
19:27Procura trazer países para enxergarem como isso é feito.
19:32Neste ano, o festival reuniu representantes de mais de 30 países.
19:36Aqui na arquibancada, a torcida deu lugar a um público de olho em debates ligados ao agronegócio.
19:42Um dos desafios do setor é encontrar caminhos para garantir desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente.
19:51Entre os palestrantes, a ex-primeira-ministra da Noruega, Gro Brumland, referência no conceito de desenvolvimento sustentável.
19:59Um dos painéis trouxe governadores de estados que são destaque no agronegócio brasileiro.
20:05O ex-ministro da Agricultura e Pecuária e atual embaixador da ONU para Alimentação e Agricultura, Roberto Rodrigues,
20:14falou sobre o papel do agro no combate ao aquecimento global e a importância de trazer as questões do campo para a maior metrópole do país.
20:23Um evento como esse aqui, uma cidade como São Paulo, uma cidade gigantesca, isso mostra a ligação entre o rural e o urbano.
20:30Essa ligação chama comida e combustível, trazendo, portanto, o conhecimento da relevância da parceria entre o rural e o urbano, um no vivo sem o outro.
20:42E daqui a pouco...
20:44O desafio de uma comunidade de japoneses em Minas Gerais para fazer a sucessão no campo.
20:50O futuro está aí para ser escrito.
20:52Se Deus quiser, vai dar certo.
21:01No sul de Minas Gerais, uma cooperativa de descendentes japoneses produtores de caqui vive um momento de retomada.
21:10Essa é uma história de sucessão, mudança de cultura e sobrevivência no campo.
21:16A reportagem é do César Dacê e do Rodrigo Pires.
21:20A movimentação que se vê no dia de hoje, nem de longe lembra o agito que esse barracão já testemunhou nos prósperos tempos de produção.
21:35Eram caminhões e caminhões de caqui saindo para São Paulo, Rio de Janeiro, Nordeste, até Centro-Oeste ele já mandou.
21:42E aí depois veio uma crise?
21:44Não crise, é o próprio falecimento dos cooperados, né?
21:49E não tinha sucessão.
21:50A falta de uma sucessão estruturada fez essa cooperativa de descendentes de japoneses no sul de Minas Gerais praticamente parar antes dessa retomada de agora.
22:03Mas essa é uma história que começa lá atrás, ainda no século passado.
22:11Muita gente deve se lembrar da cooperativa agrícola de Cotia, uma potência na produção rural,
22:17que chegou a movimentar mais de 760 milhões de dólares por ano na década de 1980.
22:26A CAC, como era chamada, foi uma das mais prósperas iniciativas da comunidade japonesa no Brasil.
22:33E Turvolândia, em Minas Gerais, fazia parte da sua área de atuação.
22:37A CAC tinha sede no município paulista de Cotia, mas esteve presente em 15 estados.
22:46Por anos, a batata foi seu grande produto.
22:49Depois vieram a soja, a uva, a criação de aves e as hortaliças, como o tomate,
22:56que foi o principal cultivo de imigrantes, como o seu kioshi e dona Toshie.
23:02Vocês vieram no mesmo navio, não?
23:04Não, não.
23:04Ah, eu venho mais atrasado.
23:08A senhora veio antes?
23:09É.
23:10E demorou quanto tempo a viagem de navio?
23:13Mais de 40.
23:14Dias?
23:15Mais de 40 dias.
23:16Para chegar no Brasil?
23:17É.
23:18Valeu a pena?
23:20Valeu.
23:21Valeu?
23:22Os dois vieram para Turvolândia, atraídos pela promessa de expansão da CAC,
23:28que melhorou estradas, trouxe a rede trifásica de energia e construiu reservatórios para que todas as propriedades trabalhassem com irrigação.
23:39Porque, na verdade, é um recurso para os produtores utilizarem e produzirem melhor, né?
23:45No seu caso aqui, ele é dividido, é isso?
23:47Sim, é dividido para três pessoas, três proprietários.
23:50Tem 40 anos esse lago aqui e você tem, desculpa perguntar, quantos anos?
23:54Eu tenho 32.
23:55Então você nem conheceu a propriedade sem irrigação?
23:59Não, não, não.
24:00A vida inteira?
24:01A vida inteira, é isso.
24:02Com uma infraestrutura já pronta?
24:04Sim.
24:04Com esse recurso aqui, natural, né?
24:07Que é a água da chuva, né?
24:08No final da minha produção faz toda a diferença, né?
24:11Usamos até hoje.
24:12Foi pra zelar por essa herança que agricultores como a Meire, o Cláudio e outros descendentes dos primeiros japoneses que chegaram por aqui
24:26estão empenhados em recuperar o cooperativismo vivido por seus antepassados.
24:33O próprio Kaki, que é hoje o principal sustento deles, também foi uma aposta da antiga Kaki,
24:40que 40 anos atrás já acreditava no desenvolvimento da fruticultura na região.
24:46É o fruticultor que mantém a gente.
24:48Então esses pés aqui, tem muito fruto pra dar ainda.
24:51Tem muito fruto pra dar ainda.
24:53Depois que a cooperativa de Cotia fechou em 1994,
24:58uma outra cooperativa chamada CASME foi criada como forma de manter os produtores unidos
25:04pra enfrentar os desafios da produção e da comercialização.
25:10Foi aí que o tomate, que reinou soberano nessas terras, deu lugar ao Kaki.
25:16Mas a falta de sucessão fez a CASME suspender boa parte do seu trabalho por cerca de 10 anos.
25:23Até que no ano passado, veio o retorno de todas as suas atividades.
25:31Ai, eu cada vez que venho aqui, fico contente.
25:35A felicidade da dona Miyoko com essa retomada,
25:38é o alento de ver a continuidade do seu próprio legado.
25:43Dona Miyoko é hoje uma agricultora aposentada,
25:46que carrega a força de quem ajudou a construir o cooperativismo na sua comunidade.
25:51Ela chegou do Japão com 11 anos de idade
25:55e antes de vir pra Turvolândia, passou por sertaneja no Paraná,
26:01Marília, registro e piedade no estado de São Paulo.
26:05Andou bastante.
26:06Andou bastante?
26:07É, por isso que eu naturalizei.
26:08E essa aqui é a carteirinha da senhora?
26:10É.
26:11Quando foi da cooperativa, né?
26:13É, de Cotia.
26:14E era bom na época da cooperativa de Cotia?
26:17É.
26:18É.
26:18O cooperativismo, que acompanha a vida desses japoneses,
26:23extrapola a fronteira dos cooperados no período da safra.
26:27Você é diarista?
26:28Sim.
26:29O que tiver?
26:30O que tiver, nós faz.
26:31Se não tivesse esse trabalho aqui, você faria o que hoje lá na cidade?
26:35Ah, estaria fazendo pintura, alguma coisa?
26:39Pra mim é o melhor tempo do ano, é vir pra cá.
26:43Que bom que a cooperativa voltou, então, a fazer esse trabalho.
26:46Ah, sim.
26:47Isso aqui é uma benção divina.
26:51Marcelo Batista conhece bem toda a história dos japoneses em Turvolândia.
26:57Já capinou lavoura pra eles, trabalhou como transportador pra eles,
27:03até se tornar o atual gerente da cooperativa deles.
27:06Então você viu o auge, o declínio.
27:10Com certeza.
27:11E agora a retomada dessa cooperativa?
27:14Eu tive esse privilégio, né?
27:15Tanto é que com dois anos a gente já conseguiu praticamente 30% daquilo que a gente já era antes.
27:21A gente tem que agradecer a toda a equipe aqui que tá trabalhando com a gente, né?
27:24Que sozinho ninguém faz nada, né?
27:25Sempre eu preciso de uma equipe muito bem formada pra tudo isso acontecer.
27:29E pra passar pelas dificuldades, a cooperativa, que era só de japoneses e de descendentes de japoneses, né?
27:37Abriu as portas, digamos assim, também para os gaijins.
27:41É gaijins, é verdade. É isso mesmo.
27:44Que são os não japoneses.
27:46Sim.
27:46A gente convidou esse pessoal pra entrar na cooperativa, né?
27:50E esses gaijins tão ajudando muito a gente.
27:52De um total de 34 cooperados, Márcio Franco é um dos nove gaijins que entraram pra Casme há pouco mais de um ano.
28:03Ele passou a vida aprendendo a cultivar tomates como empregado dos japoneses e hoje se dedica à sua própria lavoura de um hectare.
28:13Nós era funcionário e eles eram patrão. Hoje as coisas estão mudando devagar, né?
28:17O que você aprendeu mais com o japonês?
28:19O japonês é um jeito de lidar com o negócio em si, né?
28:23Não é só pensar em hoje, né? Eles pensam muito na frente.
28:26Nós não. Nós brasileiros, nós pensamos hoje e acabou, acabou, né?
28:29E você acha que, como cooperado, você vai passar melhor a sua profissão aí pro Exaú?
28:36Ó, eu espero que sim, né? Tomara.
28:39Exaú é o filho do Márcio, que aos 20 anos já começa a sua vida na agricultura valorizando o cooperativismo.
28:47Não sabe um mais com o outro, aí vai conversando, vai comunicando, você aprende coisas que você não sabe ainda.
28:54E aí tem essa troca de informação?
28:56Tem, bastante. A chance de errar é menor.
28:58O que será que esse negócio não tá brotando aí, cara?
29:00Compartilhar o conhecimento também é algo valorizado pelo Rafael, que apoiou essa abertura aos novos cooperados.
29:08O sucesso do Márcio aqui?
29:11É o sucesso da cooperativa, né? De todos.
29:14E isso mesmo que as lavouras sejam diferentes, porque enquanto os japoneses estão no kaki, os gaijins estão no tomate.
29:24Dispararam, foi pra fruta e nós continuamos no tomate. Passaram a cultura e passaram, estão passando a sabedoria deles pra nós, né?
29:30Pra eles o tomate não tava mais interessante. Pra você, como é que tá?
29:33Pra mim é muito interessante.
29:35Por quê?
29:35Ué, porque eu vivo isso aqui. Eu sempre ganho a vida nisso aqui.
29:39Então pra mim sempre foi um meio de vida, de sobrevivência muito melhor, né?
29:43Você tem ideia de mudar pra fruticultura?
29:46De jeito nenhum. Jamais.
29:48A lavoura que eles começaram?
29:50Nós continuamos.
29:51Passou aí?
29:51Passou pra nós.
29:53Passou pros gadinhos, como dizem.
29:56No próximo bloco, a sucessão nas mãos das mulheres que saíram para estudar.
30:03E agora retornam pra propriedade.
30:13A cooperativa de Turvolândia em Minas Gerais sustenta não só as famílias de descendentes de japoneses.
30:21A colheita do kaki gera emprego também pra trabalhadores de outros estados.
30:26O clima ameno, somado a uma altitude que gira em torno dos 800 metros, deu as condições ideais pro kaki se adaptar bem no sul de Minas Gerais.
30:42A fruta asiática chegou em terras brasileiras há pouco mais de um século, pelas mãos dos primeiros imigrantes japoneses.
30:52Neste ano, a cooperativa de Turvolândia deve colher 800 toneladas, produção suficiente pra mexer com a vida de quem vem de fora do estado e depende do emprego temporário.
31:05E se por aqui o kaki é uma fruta conhecida, pra quem veio de longe...
31:31Uma fruta que eu nunca tinha visto antes, uma fruta que eu nunca tinha nem sabido na existência.
31:36Eu vou saber aqui. Nunca tinha visto na minha vida, eu vim ver a primeira vez, sabendo nem o que era.
31:42Só não dá pra comer no pé, né?
31:43Não, não dá não.
31:44O kaki assim, no ponto comercial de colheita, é uma fruta que não dá pra se comer no pé, devido ao seu alto teor de tanino, aquela substância que amarra a boca, que trava a língua, sabe?
31:59Por isso, assim que sai do campo, a fruta precisa passar por um tratamento, antes de seguir viagem dos mercados consumidores.
32:07Os lotes são embalados numa lona que, bem fechada, funciona como uma estufa.
32:16Depois, é injetado um gás que vai madurar os kakis por igual.
32:21Que gás é esse?
32:22Esse gás é o gás etil, né? Que é o etileno.
32:25Ele é natural dos frutos, né? A gente tem esse hormônio natural de maturação dentro do fruto.
32:30Então, o que acontece? A gente usa ele só pra acelerar o processo.
32:33Com o etileno, o kaki fica pronto pro consumo em dois, três dias.
32:39Tempo suficiente pra fruta chegar na prateleira sem estragar.
32:43Na verdade, até dá pra comer o kaki no pé.
32:46Sim, é possível.
32:47Mas se eles esperarem o tempo de amadurecimento natural do kaki, não dá tempo de chegar no mercado.
32:55Pensando em todo o processo que o kaki passa.
32:57É um tempo muito grande.
33:02Então, se eu deixasse vir esse kaki já pronto, maduro, da roça, eu não conseguiria chegar nesse final.
33:11Se vocês chegarem no pé lá, vocês vão ver.
33:13Ele já tá um pouquinho mais mole.
33:14Ele tá pronto pra consumo.
33:16Naturalmente, ele atingiu o pico de etileno que precisa ser feito.
33:19Esse aqui tá bem molinho.
33:23Olha só.
33:25Vermelhinho.
33:26Carnudo.
33:28Olha que beleza.
33:32Docinho demais.
33:34Kaki, direto do pé.
33:36Servido?
33:37A experiência, que é nova pra alguns, representa uma memória afetiva pra geração que resolveu tocar o sítio dos avós.
33:45Eu fui praticamente criado embaixo de um pé de kaki.
33:52Então a roça já tá no sangue.
33:53Já tá no sangue.
33:55Meire se formou em administração e é a caçula de três irmãs.
34:00Por que você foi a filha que resolveu tomar conta aqui da propriedade?
34:07Desde quando eu formei, eu já vim com o intuito de trabalhar com meu pai aqui.
34:13A gente até insistiu pro pai da Meire e a mãe participarem aqui da reportagem, mas não teve jeito, né?
34:20Não.
34:21Não quiseram?
34:22Não.
34:23De jeito nenhum?
34:23Não.
34:24Isso é o que? Timidez ou cultura japonês?
34:27Cultural, é da cultura mesmo deles serem assim.
34:30A propriedade da família tem mais de 11 mil pés de kaki, 10 funcionários fixos e nesse período de colheita outros 15 temporários.
34:43O que você conseguiu implementar aqui de algo que seus pais não faziam e que você passou a fazer?
34:49Então, eu aprimorei as técnicas do meu pai, né? Comecei a fazer uma adubação inteligente, né? Que é somente o que a minha planta necessita.
34:59Hum, porque antigamente se adubava tudo.
35:02Adubava tudo, sim.
35:03E agora?
35:04Mas hoje em dia só o que a planta realmente e o solo precisam.
35:09Pra esse ajuste, Meire conta com a ajuda do técnico em agropecuária, Tafarel Olívio.
35:15A gente fez um trabalho de coleta de solo, amostragem, né? Mandou pro laboratório e a gente viu o que que tava em excesso e o que que tava faltando nesse solo.
35:24Então, essa área da Meire já fazem 5 anos que a gente não joga cloreto de potássio.
35:30Porque já tem no solo.
35:30O solo já tá saturado.
35:32E não foi só o Tafarel que trouxe coisas aqui pra lavoura. Ele também aprendeu algumas coisas com a cultura japonesa, é isso?
35:39Exatamente. As disciplinas, né? Aprender também a falar com a planta, a entender...
35:44E falar com a planta, entender o que que ela tá precisando. Então, a planta, ela demonstra pra gente. Literalmente, ela não fala, mas ela demonstra o que que ela tá precisando naquele momento.
35:53E isso o japonês tá fazendo muito bem. Eles tratam a planta realmente como um ser da família deles.
35:58Com todo esse entendimento cultural e agronômico da planta, Meire consegue uma produção de 10 toneladas por hectare das variedades guiongo e rama forte.
36:13Ô, Meire, o que que seu pai tá achando de tudo isso?
36:16Eu não sei te falar. Se tá indo tudo bem, tá quietinho.
36:20Não se diz nada?
36:20Não, não se diz nada. Mas se tiver errando, eu tenho certeza que ele vai me avisar.
36:25É? Então, se ele não falou nada até agora?
36:28Não, tá dando certo.
36:31E está dando tudo certo também na propriedade da família Nagano, com o retorno da neta do seu Kiyoshi e da dona Toshi, e filha do Cláudio, que você já conheceu no início da reportagem.
36:44No começo, eu tive um pouco de medo, né? A gente, as duas cabeças meio duras, mas fluiu bem, tem fluído muito bem.
36:53Como é que ficou o coração do pai com a volta da filha?
36:56Ah, o coração é cheio de orgulho, né?
36:59Tem que aceitar também as mudanças, né? Ideias novas, né? Não pode ser muito rígido também.
37:07Então, os dois lados tem que ceder também, né?
37:10Foi mais ou menos o que aconteceu com o Cláudio, quando ele foi pro Japão, não é isso? Você foi trabalhar lá?
37:17Fui, aí eu fui pra lá em 92, trabalhar de decassegue.
37:21O decassegue é o descendente de japonês, né? Nascido aqui no Brasil, e que vai trabalhar no Japão.
37:28Sim, vai trabalhar no Japão e fiquei lá até em 95.
37:31E com a Priscila agora, também voltando...
37:35Agora, continua.
37:35A história se repete da hora pra frente.
37:38É a tal da sucessão que, na prática...
37:41Com certeza.
37:44E assim, pai e filha juntos dão continuidade a uma história de vida que se tornou mais brasileira do que japonesa.
37:53Priscila voltou cheia de energia, mas entendendo o papel de cada um nessa linha do tempo familiar.
38:00Eu acho que na época do meu avô as coisas eram muito mais difíceis, né?
38:06Começando pela língua, né?
38:08Do meu pai também, que ele não tem formação na área, ele teve que aprender na garra.
38:13Mas comparado às gerações antigas, com certeza hoje pra mim tá bem melhor.
38:19Olha, os japoneses têm uma maneira bem definida pra falar de gerações, né?
38:24Isso.
38:25Seus avós, por exemplo, são o quê?
38:27Eles são Issei, que são os japoneses que nasceram no Japão e vieram pro Brasil.
38:31Então eles são a primeira geração aqui no Brasil.
38:33Seu pai?
38:34Meu pai, ele é o Nisei, a segunda geração.
38:37Uhum.
38:38Já nascido aqui?
38:38Já nascido aqui.
38:40E você?
38:40Eu sou o Sansei, a terceira geração.
38:44A geração do Sanseis está retornando à propriedade depois de experimentar morar um tempo fora.
38:52Priscila se formou em engenharia de alimentos e agora tenta ajustar a realidade da produção familiar,
38:59depois de trabalhar por um ano na França.
39:02Foi muito bom estar perto da família, mas foi um choque também, né?
39:06Porque eu vim de uma empresa multinacional, onde tudo já era mais moderno, mais automatizado, mais definido.
39:14E chegar aqui, onde tudo é mais rústico, tive que botar os pés no chão e fazer as coisas devagar.
39:21Mas vale a pena fazer pelo que é nosso.
39:25Talvez você já tenha percebido, mas vale dizer que nesse processo de sucessão,
39:31os descendentes de japoneses tiveram que se reinventar.
39:35O lugar que antes era só de homens e do filho mais velho,
39:40agora vem sendo ocupado também por quem tinha um papel de coadjuvante na cultura oriental.
39:46Agora essa terceira geração está bem cheia de mulheres.
39:50É muito legal ver essa mudança, porque nas outras gerações, da minha avó, por exemplo,
39:56ela ficava mais auxiliando, não influenciava tanto nas tomadas de decisão.
40:00E hoje eu aqui, eu sou a segunda opinião do meu pai.
40:04Acho que aqui a gente não pode ter briga de ego, né?
40:07Está todo mundo aqui trabalhando por um bem maior.
40:09Então a gente sempre tem que pegar o que foi de melhor, o que foi de bom na geração anterior e trazer para a nossa.
40:14A cooperativa vai ser o nosso reflexo.
40:17Tudo depende da gente, né?
40:19Da nova geração que está vindo também.
40:21O futuro está aí para ser escrito.
40:23Se Deus quiser, vai dar certo.
40:26A colheita do caqui no sul de Minas começou em fevereiro e termina agora no fim do mês.
40:41Atualmente o pessoal da cooperativa entrega a fruta em São Paulo, Rio de Janeiro, Maceió e Belo Horizonte.
40:48O Globo Rural de hoje termina aqui.
40:50Você pode rever essa edição sábado que vem, às seis horas.
40:54E domingo tem programa inédito mais cedo, às sete e meia da manhã.
40:58Um ótimo dia para você.
40:59Boa semana.
41:23Boa semana.
41:24Boa semana.
41:25Boa semana.
41:26Boa semana.
41:27Boa semana.
41:28Boa semana.
41:29Boa semana.
41:30Boa semana.
41:31Boa semana.
41:32Boa semana.
41:33Boa semana.
41:34Boa semana.
41:35Boa semana.
41:36Boa semana.
41:37Boa semana.
41:38Boa semana.
41:39Boa semana.
41:40Boa semana.
41:41Boa semana.
41:42Boa semana.
41:43Boa semana.
41:44Boa semana.
41:45Boa semana.
41:46Boa semana.
41:47Boa semana.
41:48Boa semana.
41:49Boa semana.
41:50Boa semana.
41:51Boa semana.
Recomendado
20:04
|
A Seguir
20:01
18:56
36:05
41:02
46:33
31:15
2:32
35:57
35:23
5:10
35:12
28:27
33:36
37:10
40:25
31:39
19:15
22:38
35:01
20:39
38:08
38:37
27:13