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Transcrição
00:00Olá, pessoal! Boa noite! Tudo bem com vocês?
00:12Sextou, pessoal! Pois é, sexta-feira, dia 6 de junho de 2025.
00:19Começando agora, mais uma edição do Olhar Digital News.
00:24Participem com comentários nas redes sociais,
00:27compartilhem com mais pessoas também e, é claro, aquele like na nossa transmissão.
00:34Combinado?
00:35Bom, e você acompanhou, ao longo dessa semana, a saga de uma missão japonesa rumo à Lua.
00:43Agora, nós já temos a confirmação do desfecho.
00:47Será que ela pousou na Lua? Vamos ver.
00:54Agora é oficial!
00:55Pela segunda vez, a empresa japonesa iSpace não concluiu uma missão de pouso na Lua.
01:02Após perder contato com a sonda Resilience ontem de tarde, a companhia confirmou que o módulo não cumpriu o objetivo.
01:09A nave não conseguiu desacelerar o suficiente para atingir a velocidade necessária para pousar adequadamente.
01:16Após a perda da comunicação, um comando foi enviado para reiniciá-la, mas o contato não pôde ser restabelecido.
01:24Ou seja, tudo indica que o módulo caiu e ficou danificado.
01:28A missão fracassada não quer dizer que tudo está perdido.
01:31A empresa agora trabalha para entender o que pode ter causado o problema e evitar que isso aconteça em uma possível nova tentativa no futuro.
01:39A nave Resilience levava algumas cargas.
01:43Uma delas era um pequeno robô chamado Tenacious, que coletaria amostras lunares para a NASA.
01:49O módulo também transportava uma obra de arte chamada Moon House, criada pelo artista sueco Mikael Genberg.
01:57Esta não é a primeira tentativa da iSpace.
01:59Em 2023, a missão Hakuto R-1 falhou ao tentar pousar em nosso satélite natural.
02:12Pois é, ainda não foi dessa vez. Vamos acompanhando.
02:17E vamos ver ainda na edição desta sexta-feira.
02:21A briga entre Elon Musk e Donald Trump continua repercutindo.
02:26Você vai entender as consequências desse divórcio para o mercado e também para a exploração espacial.
02:34Daqui a pouquinho.
02:36Os carros autônomos vão sair do papel.
02:39A tecnologia é uma promessa de décadas.
02:42Mas empresas que investem no setor enfrentam desafios.
02:48Uma brasileira vai ao espaço.
02:51Laísa Peixoto pode se tornar a primeira mulher do país a conseguir esse feito em 2029.
03:00Segunda-feira importante para a Apple.
03:03A Big Tech vai realizar a WWDC, conferência voltada a desenvolvedores.
03:10A expectativa é por novidades na inteligência artificial da empresa
03:15e nos sistemas operacionais que dão vida aos eletrônicos da marca.
03:21E na coluna Olhar Espacial, Marcelo Zurita fala sobre a ciência dos meteoritos,
03:28que nos ajuda a entender o passado do universo.
03:32Continue com a gente.
03:34O Olhar Digital News de hoje já está começando.
03:38E tem muito mais.
03:39Uma tecnologia que parecia promissora décadas atrás
03:52vem se mostrando uma pedra no sapato do setor automotivo.
03:57A passos lentos, novas soluções vão surgindo.
04:01Mas há altos custos.
04:03Vamos acompanhar os detalhes na reportagem.
04:09Há mais de 20 anos, os Estados Unidos iniciaram a corrida pelos carros autônomos.
04:16Com o passar do tempo, o entusiasmo da indústria indicava que veículos totalmente independentes
04:22estariam por toda parte.
04:24Mas isso vem mudando.
04:26O avanço da tecnologia desacelerou.
04:29Muitas montadoras e startups desistiram devido aos altos custos e à complexidade.
04:35E acidentes envolvendo sistemas de direção parcial aumentaram a fiscalização dos reguladores.
04:41Atualmente, podemos destacar apenas algumas companhias.
04:45A Waymo, que pertence à mesma controladora do Google, a Alphabet,
04:50está expandindo seus robotaxis em cidades dos Estados Unidos,
04:54como Phoenix, Los Angeles, San Francisco e Austin,
04:57com planos para chegar também à Atlanta.
05:00A Tesla promete o CyberCab, que é também um robotáxi sem volante, para 2026,
05:07mas ainda está bem longe da autonomia total.
05:10Além disso, autoridades investigam o conjunto de recursos de assistência ao motorista
05:15que a Tesla batizou de Full Self-Driving após acidentes repetidos.
05:20Na China, a dupla WeRide e Baidu lidera,
05:24com planos globais e grande presença em cidades do país.
05:28Diante de dificuldades, a Ford e a Volkswagen encerraram a unidade de veículos autônomos conjunta,
05:35a Argo AI.
05:37Esse fechamento aconteceu em 2022.
05:40A Apple, após investir bilhões, cancelou um projeto para o setor em 2024.
05:46Outro exemplo marcante vem da General Motors.
05:49Após um de seus robotáxis atropelar um pedestre em São Francisco, em outubro de 2023,
05:56a gigante encerrou a divisão Cruise.
05:59A empresa direcionou verbas para o desenvolvimento de carros autônomos
06:03que pudessem ser vendidos aos consumidores
06:05e para o aprimoramento dos recursos de assistência ao condutor.
06:10As alternativas à autonomia total seriam sistemas avançados de assistência ao motorista,
06:16que são conhecidos como hadas, e que ajudam a estacionar, permanecer na faixa ou desviar de objetos.
06:24Presentes em quase todas as montadoras, essas tecnologias variam em níveis.
06:29Vão de 0 a 5.
06:31A Tesla, por exemplo, tem sistemas classificados como nível 2,
06:35porque exigem intervenção e supervisão constantes do motorista.
06:39A Mercedes-Benz oferece automação de nível 3,
06:43que não exige mãos no volante em modelos selecionados
06:47sob certas condições em partes da Alemanha e também dos Estados Unidos.
06:53Robotáxis testados nos Estados Unidos e na China
06:55podem ser categorizados como sistemas mais avançados no nível 4,
07:01mas esses veículos são limitados em termos de alcance.
07:05O nível mais alto, que ainda não foi alcançado por ninguém,
07:08seriam os carros de nível 5, capazes de dirigir de forma autônoma,
07:14em qualquer lugar e em qualquer condição.
07:17O mau uso da tecnologia por condutores,
07:20distrações e excesso de confiança ainda causam acidentes,
07:24enquanto engenheiros admitem que supervisionar robôs pode ser entediante e perigoso.
07:30Previsões otimistas falharam.
07:32A S&P Global, que é uma empresa voltada para inteligência de mercado,
07:37acredita que veículos de nível 5 só vão estar disponíveis depois do ano 2035.
07:44Por hora, o foco é em sistemas parciais que aumentem a segurança
07:48sem substituir totalmente o motorista.
07:50Pois é, muitos desafios.
07:59E vamos repercutir agora esse assunto aqui no Olhar Digital News,
08:03recebendo ao vivo o professor Fernando Pinto,
08:07que é diretor de tecnologia e inovação da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
08:15Vamos lá receber o professor Fernando aqui nos nossos estúdios.
08:20Vamos lá.
08:21Olá, boa noite, professor Fernando.
08:24Mais uma vez, seja bem-vindo ao Olhar Digital News.
08:27Boa noite, Marisa.
08:29Boa noite a você que nos assiste.
08:31É um grande prazer estar aqui com vocês mais uma vez.
08:34Professor Fernando, nós acabamos de ver aí na reportagem
08:37que o setor de carros autônomos está evoluindo mais lentamente do que o esperado, não é?
08:45Qual é a grande dificuldade técnica em desenvolver essa tecnologia?
08:52Olha, eu acho que essa pergunta é, na verdade, multifacetada.
08:56Existem dificuldades técnicas, sem técnicas mesmo,
09:00questões de desenvolvimento de sensores,
09:03questões de capacidade computacional
09:06e questões de custos associadas a isso,
09:10mas também algumas questões, digamos assim,
09:12éticas e morais e até jurídicas envolvidas em todo esse aspecto.
09:18Do ponto de vista técnico,
09:21não é tão simples você obter todas as informações do ambiente
09:26que nós comumente fazemos usando nossos olhos, nossos ouvidos,
09:31quando estamos dirigindo, basicamente olhos e ouvidos, né?
09:35E a gente pega muita informação do nosso ambiente,
09:38a gente descarta muitas dessas informações e a gente consegue dirigir.
09:43Agora, você transportar essa decisão,
09:46essa aquisição de informação e essa decisão
09:50de o que eu vou levar em conta ou não,
09:51o que eu vou trazer aqui para a minha tomada de decisões
09:55para o computador não é tão simples,
09:58ainda mais você imaginando que também
10:00quem está programando esse computador
10:02é também um ser humano.
10:04Ele não vai conseguir pensar em todas as situações possíveis.
10:09Eu acho que é um ponto essa questão da autonomia,
10:13ou seja, a máquina, no caso o veículo,
10:16vai ter a capacidade de tomar a decisão
10:19sem consultar um ser humano,
10:22ela vai tomar a decisão e pronto.
10:23No fundo, são poucas as máquinas,
10:26muito poucas as máquinas que atingem esse nível.
10:31E do outro ponto de vista ético e até jurídico,
10:34é o caso desse aí, que um veículo desse atropela uma pessoa,
10:38pior ainda, mata uma pessoa.
10:40Quem é responsabilizado por isso?
10:42Ainda é uma zona inexplorada,
10:45uma zona que precisa de respostas filosóficas,
10:50respostas éticas,
10:52e isso afasta também investimentos.
10:55E outra questão também é a viabilidade da infraestrutura.
11:00O que é uma autobahn na Alemanha?
11:03E o que é uma estrada vicinal na Amazônia?
11:07São muitos diferentes, quase planetas diferentes.
11:11Será que o veículo vai conseguir dirigir autonomamente
11:14em todas essas situações?
11:17Às vezes a gente nos coloca objetivos muito grandes,
11:23muito amplos,
11:24e põe prazos,
11:25e nem sempre a técnica, a tecnologia,
11:29a possibilidade até física de realização
11:33acompanha os nossos desejos.
11:35Agora, professor Fernando,
11:37a própria eletrificação, não é?
11:39Ela tem sido mais lenta,
11:41a adoção em muitos veículos.
11:44E os carros autônomos que são projetados,
11:47eles são elétricos.
11:49Eu queria que você mencionasse
11:51de que forma esses atrasos se entrelaçam,
11:55entre carros autônomos e os carros elétricos.
12:00Eu acho que existe uma confusão muito grande
12:02na questão da eletrificação e do carro elétrico.
12:05As pessoas acham que o carro elétrico não polui,
12:08que o carro elétrico é maravilhoso para o meio ambiente.
12:11Na verdade, você tem que imaginar o seguinte,
12:14eu vou sair daqui do lugar A para o lugar B usando um veículo,
12:18eu vou precisar de energia.
12:20E o que eu transporto mesmo é energia.
12:22Essa energia eu transporto num tanque cheio de combustível,
12:27seja esse combustível fóssil, seja esse combustível biocombustível,
12:34ou eu vou levar essa energia em forma de elétrons de uma bateria,
12:39em forma de energia química de uma bateria.
12:41E isso envolve custo, envolve como eu carrego essa bateria.
12:47A bateria, ela não produz energia,
12:49ela só é o veículo de transporte dessa energia dentro do carro.
12:53Isso não está resolvido.
12:55É pesado, é caro, e aí começa.
12:57É perigoso, pega fogo.
12:58Quando pega fogo, não tem como apagar.
13:00Então, gera uma série de questões que não estão resolvidas.
13:03E isso é fundamental para o carro elétrico.
13:05Então, você atrasa o carro elétrico.
13:08E aí vem, mas por que o atraso do carro elétrico está relacionado com o autônomo?
13:13Então, o grande mote da eletrificação nem é tanto a questão ambiental,
13:20porque essa energia teve que vir de algum lugar.
13:22Se eu queimei combustível fóssil numa termoelétrica
13:24para gerar a eletricidade, para carregar a bateria,
13:27isso não é intrinsecamente diferente de queimar o mesmo combustível fóssil
13:30num veículo, diretamente.
13:32Tem algumas questões de eficiência, mas, intrinsecamente, é a mesma coisa.
13:36Quer dizer, não é necessariamente melhor para o ambiente.
13:40Agora, do ponto de vista de você conseguir ter o controle do carro,
13:45o controle do veículo,
13:46o controle do veículo utilizando um motor elétrico
13:49é muito mais fácil do que o controle do mesmo veículo
13:52usando um motor a combustão.
13:54Então, a eletrificação não chega a ser necessária,
13:58mas ela é uma grande ajuda para a questão da autonomia.
14:04E aí, se uma atrasa, se a outra já está capengando com questões de investimento,
14:09questões de custo, tudo isso faz com que os nossos sonhos se posterguem.
14:15Agora, voltando na questão até da segurança dos veículos autônomos
14:19que estão sendo testados já.
14:21Nós vemos alguns exemplos de robotáxis já em experimentação
14:25e com tecnologias autônomas.
14:28Na sua opinião, como a Tesla, por exemplo,
14:31na sua opinião, mesmo em situações, digamos,
14:33cidades que sejam um pouquinho mais controladas,
14:36eles são veículos seguros?
14:39É uma resposta difícil, porque vai depender muito do veículo,
14:47vai depender muito das funções implementadas e do ambiente
14:50onde ele vai estar sendo utilizado.
14:53Então, você fala de uma cidade, uma cidade mais organizada,
14:58vai ser uma cidade em que a pavimentação do asfalto é boa,
15:01que a sinalização no asfalto é boa.
15:05E quais são as funções?
15:06Ele vai levar você de um lugar A para um lugar D,
15:09independentemente de qual é o lugar, de qual é a infraestrutura que está lá,
15:13de se vai estar chovendo muito, se vai estar chovendo pouco,
15:15se a iluminação é boa, se a iluminação não é boa.
15:18O que ele tem que lidar de trânsito com relação a isso?
15:22É um trânsito caótico, como às vezes nós vemos em cidades
15:26ou em partes de cidades no Brasil,
15:28é um trânsito mais bem regulado.
15:31É um trânsito onde as pessoas respeitam as leis de trânsito,
15:33param nos sinais vermelhos ou não param nos sinais vermelhos.
15:37É um lugar onde as pessoas atravessam as faixas de pedestre
15:41ou que atravessam em qualquer lugar.
15:43Então, essa segurança, ela está ligada muito ao ambiente
15:47e à cultura onde esse veículo vai estar inserido.
15:52Com certeza.
15:53Ou seja, são vários fatores que têm que ser levados em consideração
15:57para poder dizer que esses veículos são seguros ou não,
16:00porque são vários elementos, não só do veículo, mas sim do ambiente.
16:04Agora, então, professor Fernando, pela sua experiência no setor,
16:07você conseguiria dizer em que momento, daqui a quanto tempo,
16:12possivelmente nós teríamos tecnologias melhores
16:15e ambientes mais adequados para essa tecnologia do autônomo decolar
16:20com uma certa frequência e também com mais segurança?
16:23Bem, do ponto de vista do ambiente e do ambiente urbano,
16:29vamos dizer assim, aqui, por exemplo, no Brasil,
16:32eu acho que a gente ainda tem uma distância
16:34porque depende muito da percepção do agente público
16:39no investimento necessário para tornar essa infraestrutura boa.
16:43A gente tem pavimentação ruim, sinalização ruim no Brasil.
16:47Existe uma outra dificuldade cultural,
16:50quer dizer, você se adaptar a parar no salveveiro,
16:53você atravessar na faixa de pedestre e coisas assim
16:55que são de difícil previsão.
17:00Do ponto de vista meramente tecnológico,
17:04a bateria ainda está em aberto,
17:06ainda não se tem uma solução fechada,
17:10não se tem bem um caminho,
17:12eu vou seguir por aqui, daqui a pouco eu chego lá.
17:14Do resto, do veículo em si, do motor elétrico,
17:18da parte de controle, da parte de computador,
17:20da parte de software, mesmo da parte de sensores,
17:24eu diria que a gente caminha a passos largos
17:26para resolver a maior parte desses problemas.
17:29Tanto que, hoje em dia,
17:30você tem veículos autônomos com maior ou menor grau.
17:34Então, assim, na parte meramente tecnológica,
17:37a grande barreira é a bateria.
17:39E aí a gente está meio que evoluindo pouco,
17:43a gente deu alguns saltos grandes nos últimos 10 ou 20 anos,
17:47mas não chegamos à solução boa para isso
17:51e estamos já agora num periodozinho de um pouco de estagnação.
17:56Então, precisa ter alguns pulos do gato aí nesse meio
18:00para conseguir uma nova tecnologia,
18:01uma nova visão de como trabalhar com a questão do transporte de energia.
18:06E do ponto de vista, então, da infraestrutura e ético e jurídico,
18:11isso é mais difícil de prever.
18:14Professor Fernando Pinto,
18:16mais uma entrevista muito bacana e interessantíssima, viu?
18:20Muitíssimo obrigada pela participação
18:22e espero encontrá-lo em outros momentos
18:24aqui no Olhar Digital News novamente.
18:28Eu que agradeço, Manila.
18:29Muito obrigado pelo convite.
18:31Boa noite.
18:31Obrigada. Boa noite também.
18:34Está aí, pessoal, uma entrevista super bacana
18:37com muita informação
18:38com o professor Fernando Pinto,
18:41que é diretor de tecnologia e inovação
18:42da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
18:47Muito bacana.
18:48Espero que vocês tenham gostado.
18:50E no programa Olhar Espacial de Logo Mais,
18:54Marcelo Zurita vai nos levar
18:56para uma viagem ao passado remoto da Terra.
18:59Vamos visitar um dos momentos mais dramáticos
19:03da história do nosso planeta.
19:06Vamos dar uma espiada.
19:10Há 65 milhões de anos,
19:13algo catastrófico mudou para sempre a vida na Terra.
19:17O impacto de um asteroide gigantesco
19:19que desencadeou a extinção dos dinossauros
19:22e de muitas outras espécies.
19:25Mas como esse evento transformou o nosso planeta?
19:27Quais são as evidências que ligam
19:30a colisão e a extinção em massa?
19:32E quais foram os efeitos devastadores
19:35na história da vida da Terra?
19:37No programa Olhar Espacial desta sexta-feira,
19:40vamos mergulhar no passado remoto do nosso planeta
19:43para investigar os detalhes desse impacto apocalíptico.
19:47Além disso, vamos explorar as pistas
19:50que revelam a magnitude do evento
19:52e discutir a probabilidade de uma tragédia semelhante
19:55acontecer novamente no futuro.
19:58E para abordar esse tema tão curioso,
20:01o programa recebe o paleontólogo
20:03Marcelo Adorna Fernandes.
20:06Graduado em Ciências Biológicas
20:08pela Universidade Federal de São Carlos,
20:10com mestrado em Ecologia e Recursos Naturais
20:13pela mesma instituição,
20:15e doutorado em Geologia e Paleontologia
20:19pela Universidade Federal do Rio de Janeiro,
20:21ele atualmente é professor associado
20:24da Universidade Federal de São Carlos.
20:26O Olhar Espacial é apresentado pelo astrônomo
20:29e colunista do Olhar Digital,
20:31Marcelo Zurita.
20:33A live começa logo mais às 9 horas da noite
20:36pelo horário de Brasília,
20:37nas nossas redes sociais
20:38e no portal olhardigital.com.br.
20:42Não perca!
20:45Que legal, hein, Marcelo Zurita?
20:51Adorei o tema de hoje.
20:53Olha, eu não vou perder,
20:54e você também não deve perder.
20:57Coloque o alarme para não esquecer
20:59Olhar Espacial com Marcelo Zurita
21:01daqui a pouquinho,
21:03às 21 horas pelo horário de Brasília.
21:06E uma jovem cientista brasileira
21:10acaba de anunciar que vai ao espaço.
21:13Pois é, Laíse Peixoto
21:15já participou de diversas iniciativas na astronomia
21:19e agora vai integrar uma nova missão.
21:23Vamos ver.
21:23Em 29 de março de 2006,
21:30Marcos Pontes se tornou o primeiro astronauta brasileiro
21:33a chegar à Estação Espacial Internacional.
21:35Em 2022, foi a vez de Vitor Espanha
21:37fazer um voo turístico da Blue Origin
21:40depois de ganhar a vaga em um sorteio.
21:42Em breve, o Brasil pode ir ao espaço novamente.
21:46E desta vez, representada por uma mulher,
21:48Laísa Peixoto, mineira de 22 anos,
21:51foi selecionada para se tornar astronauta de carreira
21:53e fará parte do voo inaugural da empresa privada
21:56Titans Space Industries,
21:58previsto para março de 2029.
22:01O comandante da missão será o veterano
22:03Bill MacArthur, da NASA.
22:04Ela anunciou no Instagram que será integrante
22:06de uma missão profissional com foco em estações espaciais
22:09e futuras viagens à Lua e à Marte.
22:11A jovem trabalha desde 2023 na NASA,
22:13onde lidera um grupo de pesquisa
22:14voltado para o desenvolvimento
22:16de novas tecnologias espaciais.
22:18Naquele ano, ela integrou a lista Forbes Under-30
22:21como uma das jovens mais promissoras do Brasil.
22:24Até 2029, Laísa continuará em treinamento
22:26com simulações em voos suborbitais e missões privadas.
22:30Ela também está em processo de formação como piloto,
22:33passo importante para quem deseja atuar em operações espaciais.
22:36A trajetória de Laísa começou cedo.
22:37Aos 18 anos, descobriu um asteroide
22:39por meio de um projeto da NASA
22:41e desde então vem se destacando na área científica.
22:44Foi a primeira brasileira a conduzir experimentos
22:45em gravidade zero e já teve dois projetos
22:47aprovados pela Agência Espacial Norte-Americana.
22:50Um desses projetos é o plano Orbiter,
22:52que será lançado em direção a Encélado,
22:54uma das luas de Saturno,
22:55com o objetivo de estudar a possibilidade
22:57de vida fora da Terra.
22:58Laísa será a cientista principal da missão,
23:01papel inédito para uma brasileira na NASA.
23:03Além da carreira científica,
23:04ela também quer inspirar outras jovens.
23:06Criou a plataforma Elliptica Foundation,
23:08com conteúdos gratuitos sobre ciência e tecnologia para estudantes
23:12e em dezembro vai fazer parte do time de organização
23:15do World STEAM Summit,
23:17considerado o maior evento estudantil de ciência no mundo.
23:20Que bacana, não pessoal?
23:27Nossos aplausos a Laísa e Feixoto,
23:30e muito sucesso também.
23:33E o tradicional evento anual da Apple
23:36para desenvolvedores está chegando.
23:39A WWDC 2025 começa já na próxima segunda-feira,
23:45com a promessa de anúncios diversos para dispositivos e serviços do ecossistema da companhia.
23:53Para este ano, a expectativa é alta.
23:55Todos os sistemas operacionais usados por aparelhos da empresa
24:00devem ser atualizados.
24:03E após o fiasco da integração da Apple Intelligence aos serviços,
24:08é esperado que a Big Tech dê ao menos um indicativo
24:12de que as coisas vão melhorar,
24:14especialmente considerando que concorrentes,
24:18como o ChatGPT, a Meta AI e o Google Gemini
24:22já estão se popularizando.
24:25A WWDC é usada como um palco para a Apple
24:28apresentar novidades em toda a família de sistemas operacionais,
24:33como o iOS, que dá vida aos iPhones.
24:36A palestra mais importante é a inicial,
24:40marcada para as duas horas da tarde,
24:43pelo horário de Brasília.
24:45E o Olhar Digital vai acompanhar o evento todinho
24:49e trará as principais informações
24:51assim que elas forem anunciadas.
24:54Então, anotem aí segunda-feira.
24:58E o que acontece quando o homem mais poderoso do mundo
25:02entra em choque com o homem mais rico do mundo?
25:05Pois é, estamos vendo essa novela nos Estados Unidos
25:08que continua repercutindo.
25:12Vamos ver.
25:12O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
25:18diz que nem pensa no empresário Elon Musk
25:21e que não falará com ele tão cedo.
25:23A declaração foi dada à CNN nesta sexta-feira.
25:26O republicano completou dizendo, abre aspas,
25:28que o coitado tem algum problema.
25:31Questionado se havia conversado com Elon Musk,
25:33ele respondeu, abre aspas,
25:35não, acho que não falarei com ele por um tempo,
25:38mas desejo-lhe tudo de bom.
25:40Fecha aspas.
25:41E mais, Donald Trump afirmou que está considerando
25:45se livrar do Tesla que comprou.
25:47Essa notícia foi divulgada pelo The Wall Street Journal,
25:49que ouviu uma fonte da Casa Branca.
25:51O político comprou o veículo como uma espécie de ação de marketing
25:54para promover os negócios de Musk.
25:57Figurinha carimbada na campanha vitoriosa de Trump,
25:59o bilionário foi se afastando.
26:01Na imprensa americana, circulavam notícias
26:03sobre um distanciamento entre os dois.
26:06Até que veio o estopim e a escalada para uma briga pública.
26:09Musk, lembrando, fazia parte do Departamento de Eficiência Governamental,
26:13o DOJ, cargo que deixou no final da semana passada.
26:17O divórcio veio com um megaprojeto de lei orçamentária
26:20defendido por Trump e aprovado pela Câmara dos Deputados
26:23e analisada pelo Senado.
26:25Logo que saiu oficialmente da Casa Branca,
26:27Musk criticou o texto, argumentando que ele vai aumentar
26:30o déficit do governo ao invés de diminuir.
26:32Inclusive, a proposta corta subsídios a veículos elétricos,
26:36o que atinge diretamente os bolsos do bilionário dono da Tesla.
26:39Musk, até então discreto, passou a criticar abertamente o pacote,
26:43classificando como uma abominação repugnante.
26:46A Tesla ontem perdeu 152 bilhões de dólares
26:50em capitalização de mercado,
26:51enquanto os investidores reagiam à disputa pública.
26:54Hoje, a empresa começou a se recuperar do tom.
26:57Que coisa não, pessoal?
27:03E olha, nós pedimos uma análise sobre esse tema ao Arthur Igreja,
27:08que é especialista em tecnologia e inovação.
27:11Ele explicou como essa briga pode afetar o mercado de tecnologia no mundo.
27:17Vamos acompanhar.
27:18É difícil fazer qualquer prognóstico, qualquer avaliação,
27:23qualquer previsão acerca desse novíssimo conflito envolvendo Elon Musk e Donald Trump.
27:29Essa aliança que foi forjada durante o período eleitoral,
27:32que não só envolveu aportes financeiros na campanha,
27:35mas, é claro, a influência direta de uma das principais plataformas,
27:39de uma das principais redes sociais do mundo,
27:41e é claro que eu estou falando do X, o ex-Twitter.
27:44Então, a partir de agora, nós estamos vendo realmente um cenário que parece um divórcio litigioso,
27:50com várias acusações com o Elon Musk,
27:52trazendo assuntos bastante delicados.
27:55O impacto direto disso no mercado, é claro, é a instabilidade.
27:58Então, isso pode afetar as empresas de tecnologia,
28:02porque, afinal de contas, não sabemos que tipo de revelação ou que tipo de impacto poderíamos ter.
28:07Bom, Musk tem batido muito nessa expansão dos gastos,
28:11que é exatamente uma bandeira que vai na direção contrária do DOJ,
28:16que era a parte do governo que era capitaneada pelo Elon Musk,
28:20que buscava uma redução de 500 bilhões até 2 trilhões do orçamento americano,
28:26e agora nós estamos vendo exatamente um vetor na direção contrária.
28:30Então, é por isso que Musk começa a buscar apoio na base republicana,
28:35e não só nela, mas também na base democrata,
28:38onde encontra eco nesse quesito da redução da expansão do Estado.
28:44Por outro lado, nós temos uma outra instabilidade,
28:47não só desse curtíssimo prazo e desse conflito e dessas revelações,
28:51mas do próprio orçamento.
28:53Então, esse déficit que os Estados Unidos têm, que é trilionário,
28:57mais do que isso, passa da casa dos 30 trilhões.
29:00A pergunta que fica para o mercado é até quando isso pode ser esticado e pode ser financiado.
29:06Então, nós temos aqui uma segunda ameaça ao mercado de ações e às empresas de tecnologia,
29:11e na verdade, o mercado de uma forma mais ampla.
29:15Então, o que nós estamos assistindo em tempo real é uma queda de braço e uma série de questões.
29:22Por exemplo, quando o Elon Musk fala que sem o apoio dele,
29:25Trump não teria sido eleito,
29:28aqui fica evidente justamente essa influência da pessoa mais rica do mundo
29:34e de posse de uma rede social.
29:36Esse é um assunto que nem todo mundo está falando.
29:39Então, nós veremos aqui também um embate entre poderes.
29:42O homem mais rico do mundo agora se confrontando com o homem mais poderoso do mundo.
29:48Então, ninguém sabe como será a saída desse conflito.
29:52Mas uma coisa que fica de aprendizado aqui para Elon Musk e, na verdade, para muitas pessoas
29:58é que se Trump tinha essas bandeiras na sua campanha de uma redução estatal,
30:04uma redução dos gastos, um melhor uso do dinheiro público,
30:07o que nós estamos vendo aqui é, talvez, Elon Musk aprendendo que,
30:12do ponto de vista da iniciativa privada,
30:14é isso que muitos desejam, um Estado mais insulto, um Estado mais eficiente,
30:18porque, afinal de contas, isso beneficia não só os seus próprios negócios,
30:22mas, potencialmente, a sociedade como um todo.
30:25Mas, Donald Trump, o homem de negócio que mantém essa pauta,
30:30assim que passa para o outro lado do balcão e assume o governo,
30:34passa paulatinamente a assumir uma posição que é exatamente contrária a isso,
30:39que é a maximização dos gastos, já que isso pode resultar em popularidade,
30:45dependendo do espectro social que é atendido por isso,
30:51inclusive segmentos empresariais.
30:53Então, esse conflito ainda promete muitos desdobramentos
30:57e é por isso que, volto a dizer, é extremamente difícil fazer qualquer previsão.
31:01Mas, no curto prazo, nós podemos, sim, imaginar que nós teremos aí
31:05uma série de turbulências nas próximas semanas e nos próximos meses.
31:10Pois é, com certeza.
31:11Está aí.
31:12Arthur Igreja, muitíssimo obrigada pela participação.
31:15Como vocês viram, Arthur Igreja está falando diretamente de Londres,
31:19onde acontece a SXSW Londres.
31:22Até amanhã.
31:23Arthur Igreja, muitíssimo obrigada pela participação.
31:26E ainda sobre esse assunto,
31:29esse embate deixou uma certa tensão também
31:32entre SpaceX e NASA.
31:34Vamos agora aos detalhes.
31:40Em meio à briga entre Donald Trump e Elon Musk,
31:45sobrou até para a exploração espacial.
31:48O presidente norte-americano sugeriu que poderia romper os contratos do governo
31:52com as empresas do bilionário.
31:54Em resposta, Elon Musk declarou que estava desativando a cápsula Crew Dragon,
32:00que é responsável por levar astronautas norte-americanos
32:03para a Estação Espacial Internacional.
32:05Pouco tempo depois, ele indicou que havia voltado atrás da decisão.
32:09Mas o fato é que a relação entre a SpaceX e o governo dos Estados Unidos
32:13nunca esteve tão nebulosa.
32:16E quais podem ser os impactos de um eventual rompimento?
32:20Vamos explicar.
32:21As cápsulas Crew Dragon da SpaceX são uma carona importante para a NASA.
32:27A primeira vez que um desses veículos levou astronautas ao laboratório foi em 2020.
32:33A nave se destaca pelo design moderno em contraste com o visual clássico da russa Soyuz.
32:39Ela tem capacidade para até sete pessoas, mas as missões costumam levar apenas quatro.
32:44A estrutura é reutilizável, podendo ser lançada múltiplas vezes após manutenção,
32:49reduzindo custos.
32:50Para chegar ao espaço, o veículo é impulsionado pelo foguete Falcon 9, também da SpaceX.
32:57Atualmente, inclusive, há uma cápsula atracada na Estação Espacial Internacional
33:01com quatro astronautas que dependem dela para retornar à Terra.
33:06Caso o contrato fosse realmente encerrado, é provável que o grupo ainda voltasse com a SpaceX,
33:12mas o envio de uma nova tripulação ficaria comprometido.
33:16Existem poucas alternativas para a NASA no mercado.
33:19Desde que deixou de ter um veículo próprio, com o fim do programa dos ônibus espaciais,
33:24a agência passou a depender de parcerias com empresas privadas.
33:28Por muito tempo, apenas a Soyuz, da Rússia, realizou os lançamentos contratados pela NASA,
33:34algo que ainda ocorre com frequência.
33:37Nesse caso, a tripulação teria que ser reduzida a três astronautas.
33:41Mas, com as relações entre Washington e Moscou também estremecidas,
33:46Seria difícil imaginar que os norte-americanos admitiriam que dependem ainda mais da tecnologia russa para ir ao espaço.
33:55A outra alternativa com o contrato da NASA é a Boeing, que desenvolveu a cápsula Starliner.
34:01Mas o programa está atrasado, e com a complicada situação da primeira missão tripulada,
34:07é improvável que decole novamente tão cedo.
34:10Foram problemas com a Starline da Boeing, que deixaram a dupla Butch Wilmore e Sonny Williams presa no espaço por vários meses.
34:19Outros contratos da NASA incluem a Sierra Space, com o avião espacial Dream Chaser,
34:25e a Northrop Drummond, com a Cygnus.
34:28Mas ambos os projetos avançam lentamente e não estão aptos a estrear.
34:33Tudo isso traria ainda mais incerteza para o futuro da Estação Espacial Internacional,
34:39que, aliás, tem previsão de aposentadoria para 2030.
34:43Mas a dependência da NASA vai além.
34:46Um eventual fim dos contratos com a SpaceX também impactaria o programa Artemis,
34:51que visa levar humanos de volta à Lua após 50 anos.
34:54A empresa de Elon Musk tem um contrato para construir uma versão do Mega Foguete Starship,
35:00que, teoricamente, vai levar dois astronautas da NASA à superfície lunar na terceira missão Artemis.
35:08Sem essa alternativa, o cronograma, que já está apertado, previsto para 2027,
35:15certamente vai ter que ser revisto, alongando ainda mais um programa que já enfrentou diversos atrasos.
35:22Há ainda outras consequências, como o lançamento de satélites do governo
35:26e missões com a sonda Dragonfly, que deve ir para a Titã, que é uma lua de Saturno,
35:33e a SpaceX, que foi contratada para transportá-la.
35:37A Agência Espacial Norte-Americana, lembrando, ainda não tem um novo administrador indicado
35:43após Donald Trump retirar a nomeação de Jared Isaacman,
35:48bilionário próximo de Elon Musk, para o posto.
35:51No momento, há poucas certezas sobre como as relações entre a SpaceX e a NASA vão continuar.
35:58Pois é, cenário extremamente incerto, não, pessoal?
36:08E vocês acompanham tudo aqui juntinho com a gente no Olhar Digital.
36:13E a Amazon está avançando rapidamente com o projeto de internet via satélite
36:19para competir com a Starlink da SpaceX.
36:23Na próxima sexta-feira, a empresa de Jeff Bezos vai lançar a missão Kuiper 2,
36:29com mais 27 satélites.
36:32A ideia é levar internet rápida a regiões do planeta, com pouca ou nenhuma conexão.
36:39De acordo com um comunicado, o lançamento será feito por um foguete Atlas V,
36:45da United Launch Alliance, a partir da base da Força Espacial dos Estados Unidos, na Flórida.
36:52A decolagem está prevista para, pontualmente, 3 horas e 29 minutos da tarde, pelo horário de Brasília.
37:02Vamos acompanhar.
37:0413h29, podia ser 13h30, não?
37:07Bom, e ontem foi o Dia Mundial do Meio Ambiente.
37:11E nós falamos aqui sobre os desafios diante das mudanças climáticas e dos planos para a COP30,
37:18que será realizada no mês de novembro, em Belém, no Pará.
37:22E hoje, trazemos uma nova pesquisa que reforça.
37:27Para além da urgência, estamos em um cenário também de incertezas.
37:33Vamos aos detalhes na reportagem.
37:35Mais uma bandeira vermelha é quando o assunto é clima.
37:42O desequilíbrio energético da Terra está aumentando mais rápido do que o previsto.
37:47Em outras palavras, a quantidade de energia solar que entra no nosso planeta é maior do que aquela que sai.
37:54A consequência disso é o aquecimento, que pode se intensificar com o tempo.
37:58Um estudo a respeito, liderado pela Universidade de Estocolmo, na Suécia, foi publicado na revista científica AGU Advances.
38:06De acordo com os dados mais recentes, o planeta absorveu, em 2023, o dobro da energia do que os cientistas esperavam com base nas emissões de gases de efeito estufa.
38:17Mesmo após todas as análises, os pesquisadores ainda não sabem exatamente o motivo desse aumento tão rápido.
38:24Em 2024, as medições indicaram um recuo a níveis esperados.
38:30Isso é um alívio temporário, mas não garante que a tendência vai se manter.
38:35O desequilíbrio energético é um dos principais sinais de que as mudanças climáticas estão se intensificando.
38:41Isso acontece porque os gases poluentes, como o dióxido de carbono, retém mais calor na atmosfera.
38:48Assim, menos energia escapa para o espaço e mais calor fica preso aqui na Terra.
38:53Como resultado, as temperaturas sobem, as geleiras derretem e os oceanos esquentam.
38:58Uma das tecnologias mais precisas para medir esse desequilíbrio vem dos satélites.
39:04Eles conseguem observar diretamente a quantidade de energia que entra e sai do planeta.
39:09Atualmente, a NASA tem quatro equipamentos que fazem esse trabalho por meio da missão Ceres.
39:15Mas todos estão no fim da vida útil e devem ser substituídos em 2027 por um novo satélite chamado Libera.
39:23O problema, segundo os cientistas, é que o Libera vai trabalhar sozinho.
39:28Isso aumenta o risco de falhas e pode dificultar a continuidade das medições.
39:32Além disso, sem instrumentos que funcionem ao mesmo tempo para comparação,
39:37fica difícil verificar se os dados são realmente confiáveis.
39:40Caso os satélites parem de funcionar antes do lançamento do Libera,
39:45os pesquisadores correm o risco de perder dados essenciais.
39:49A segunda melhor opção para medir esse desequilíbrio são os dados de temperatura dos oceanos.
39:55Mas eles demoram cerca de 10 anos para refletir o que está acontecendo com o clima,
40:00o que atrasa a resposta a possíveis crises.
40:03Uma das hipóteses levantadas para esse crescimento inesperado
40:07é a diminuição da capacidade da Terra de refletir a luz do Sol.
40:12Calotas polares e alguns tipos de nuvens ajudam a enviar parte da energia solar de volta ao espaço.
40:19Mas essa é apenas uma hipótese.
40:21Essa incerteza aumenta a urgência por mais e melhores estudos de medição.
40:26Sem esse investimento, vai ficar difícil prever como o mundo vai reagir nos próximos anos.
40:33E a startup francesa de inteligência artificial H Company
40:46já levantou centenas de milhões de euros em investimentos
40:51antes mesmo de lançar os primeiros produtos.
40:54Agora a empresa deu um spoiler do que serão as novidades.
40:58Três agentes de IA, sendo um deles que realiza tarefas por um custo de poucos centavos.
41:07O Surfer H opera em navegadores com precisão semelhante à nossa, oferecendo automação.
41:15Cada tarefa custa o equivalente a 70 centavos em uma conversão direta.
41:21De acordo com o executivo, o preço está bem abaixo das rivais.
41:28E um dos vizinhos mais distantes da Terra guarda mistérios ainda inexplorados.
41:34Plutão se tornou um alvo de pesquisas e pode ajudar a entender o passado do Sistema Solar.
41:42Vamos ver.
41:43Em 2015, a missão New Horizons da NASA passou por Plutão
41:51e revelou um mundo muito mais complexo do que os cientistas imaginavam.
41:56Até então, o planeta anão era visto como uma bola de gelo no canto do Sistema Solar.
42:02Mais precisamente, a espaçonave demorou nove anos e meio nessa viagem,
42:08percorrendo aproximadamente 5 bilhões de quilômetros.
42:12As imagens e os dados enviados pela sonda mostraram montanhas,
42:17geleiras e uma atmosfera fina e cheia de neblina,
42:21sinais de um corpo celeste ativo e dinâmico.
42:24A partir daí, Plutão deixou de ser apenas uma curiosidade distante
42:28e passou a ser estudado com muito mais atenção.
42:31Quase uma década depois, novas observações feitas pelo telescópio espacial James Webb
42:37trouxeram descobertas surpreendentes do nosso vizinho mais distante.
42:42Os dados analisados entre 2022 e 2023 mostraram que a atmosfera funciona
42:48de forma única entre os planetas e luas conhecidos.
42:52Diferentemente da maioria dos corpos celestes,
42:54em que o clima é regulado principalmente pelos gases presentes,
42:59em Plutão quem comanda a temperatura é uma névoa,
43:03composta por minúsculas partículas de gelo e compostos como nitrogênio,
43:09metano e monóxido de carbono.
43:12Essa neblina se comporta de maneira curiosa.
43:15As partículas sobem e descem na atmosfera à medida que esquentam ou esfriam,
43:21ajudando a manter o equilíbrio térmico do planeta anão.
43:24Há ainda uma outra descoberta notável.
43:28Os cientistas observaram que o gelo na superfície de Plutão não é fixo.
43:32Ele se move com as estações e, em certos momentos,
43:36parte desse gelo chega até migrar para Caronte, sua maior lua.
43:41Esse tipo de troca de material entre dois corpos celestes
43:44é algo nunca visto em outras partes do sistema solar.
43:48Mais do que revelar curiosidades sobre um mundo distante,
43:53entender como Plutão funciona pode nos ajudar a olhar para o passado da Terra.
43:58Segundo Xi Zhang, que é professor na Universidade da Califórnia,
44:03nosso planeta já teve uma atmosfera rica em nitrogênio e hidrocarbonetos,
44:08assim como Plutão.
44:09Então, estudar esse ambiente extremo pode oferecer pistas sobre a história primitiva da Terra
44:15e até sobre como atmosferas planetárias evoluem em outras partes do Universo.
44:25E chegou a hora da participação dele, Marcelo Zurita, aqui no Olhar Digital News,
44:32que eu também já vi que está ali interagindo nos comentários do YouTube
44:36com a comunidade do Olhar Digital.
44:39E está chegando a coluna de hoje Olhar Espacial.
44:42E o Marcelo Zurita vai fazer uma viagem no tempo pelo estudo dos meteoritos.
44:49Vamos ver.
44:58Olá pessoal, saudações astronômicas.
45:03Imagine viver em um tempo em que acreditar que as pedras caíam do céu
45:06poderia lhe render uma camisa, só que de força, literalmente.
45:11Para os cientistas de alguns séculos atrás, a ideia de que as rochas pudessem vir do espaço
45:16era tão absurda quanto uma chuva de gato.
45:19Mas estamos em junho, o mês do Asteroide Day,
45:22a data em que lembramos que sim,
45:24nosso planeta é atingido por rochas espaciais o tempo todo.
45:29E foi graças a duas mentes corajosas,
45:32Ernest Cicladni e Jean-Baptiste Biot,
45:34que essa verdade, que hoje nos parece óbvia, foi aceita há mais de dois séculos.
45:39Até o final do século XVIII, o pensamento dominante era que todas as rochas da Terra
45:44vinham da própria Terra.
45:46Claro, não existia ainda a geologia moderna, e muito menos a ciência planetária.
45:51As pedras que ocasionalmente caíam dos céus
45:54eram encaradas como lenas populares,
45:57exageros de camponeses,
45:58efeitos de relâmpagos petrificados,
46:01as chamadas pedras de raio,
46:03ou, no máximo, rochas expelidas de algum vulcão.
46:06A ideia de que esses corpos poderiam ter origem extraterrestre
46:10soava como alquimia ou misticismo.
46:12O iluminismo, embora tenha promovido avanços imensos,
46:16também trouxe consigo uma rigidez que afastava qualquer hipótese
46:19que parecesse supersticiosa.
46:22E poucas ideias pareciam mais folclóricas
46:24do que de pedras cósmicas despincando do firmamento.
46:28Mas essa percepção equivocada começa a mudar,
46:31graças a um personagem inusitado,
46:33um herói improvável dessa história.
46:35Se você fizer vibrar uma chapa metálica presa em seu ponto central,
46:40e essa chapa estiver coberta por uma fina camada de areia,
46:43os grãos irão saltar e se acumular em certos pontos,
46:47formando padrões que dependem da frequência da vibração
46:50e do ponto central onde ela foi aplicada.
46:53Esses padrões ficaram conhecidos como figuras de Kladni,
46:57em alusão ao músico alemão Ernst Kladni,
47:00que descobriu o fenômeno.
47:06Só que além de músico, Ernst Kladni também era físico,
47:10e ficou intrigado quando seu amigo, George Lichtenberg,
47:13lhe contou sobre um bólido que ele havia visto em 1791.
47:18Kladni resolveu investigar o caso
47:20e coletou inúmeros relatos do mesmo fenômeno,
47:23além de casos semelhantes de outros bólidos
47:25e quedas de rochas na Europa e na América do Norte naquele século.
47:29Em 1794, ele publicou um pequeno livro intitulado
47:33sobre a origem das massas de ferro encontradas por Pallas
47:37e outros semelhantes a ela
47:39e sobre alguns fenômenos naturais associados.
47:43Amém.
47:44Um título cumprido e uma ideia ousada.
47:47Os meteoritos vinham do espaço.
47:49Numa época em que sequer sabíamos da existência de asteroides,
47:53Kladni propôs que os meteoritos eram fragmentos de corpos celestes
47:56que ou sobraram do processo de formação dos planetas
47:59ou eram detritos gerados por grandes impactos.
48:02Nada de relâmpagos petrificados ou lendas rurais.
48:06Kladni falava de pedras reais
48:08moldadas pelo cosmos e arremessadas contra a Terra.
48:12Fantástico.
48:13Mas, claro, ele foi ridicularizado.
48:15A maioria dos cientistas da época
48:17torceu o nariz para a ideia que parecia romper com tudo o que se sabia
48:21ou se achava que sabia.
48:23Mas Kladni não se intimidou.
48:25Com poucos dados, baseando-se em relatos
48:28e em fragmentos reais de meteoritos preservados em coleções,
48:31ele traçou um raciocínio lógico, visionário e, com o tempo, impossível de se ignorar.
48:38Mesmo sem grandes instrumentos, ele plantou a semente da meteorítica,
48:42a ciência dos meteoritos.
48:44Mas faltava algo que Kladni não poderia oferecer.
48:47Uma prova irrefutável, testemunhada por muitos e estudada por um cientista respeitado.
48:52E essa prova viria em 1803, na pequena cidade de Léglie, na França.
48:58Na tarde de 26 de abril, o céu estremeceu e uma chuva de pedras caiu sobre a região,
49:04espalhando mais de 3 mil fragmentos em quilômetros de solo.
49:08Era impossível ignorar.
49:09Tantas pessoas viram o fenômeno, ouviram os estrondos e recolheram os pedaços.
49:13O impacto, literalmente e figurativamente, foi tão grande que o próprio governo francês resolveu intervir.
49:21Chamaram, então, Jean-Baptiste Biot.
49:23Físico, químico, membro da prestigiosa Academia de Ciências de Paris e pupilo direto de Laplace.
49:30Biot era respeitado, metódico e, acima de tudo, um cético.
49:35Enviado oficialmente à cidade, ele não apenas recolheu fragmentos,
49:38como também entrevistou dezenas de testemunhas, mapeou os locais de queda e analisou as rochas em laboratório.
49:45O resultado foi um relatório detalhado, cuidadoso,
49:49que confirmou aquilo que Cladine havia proposto quase uma década antes.
49:54Aquelas pedras não eram terrenas.
49:56Tinha origem no espaço.
49:59E se caíram ali, poderiam cair em qualquer lugar.
50:02Aquilo foi o início da mudança.
50:05O relatório de Biot não apenas deu credibilidade à ideia de Cladine.
50:08Ele praticamente fundou a ciência moderna dos meteoritos.
50:12Pela primeira vez, a comunidade científica não poderia mais negar.
50:17A Terra, afinal, não era um mundo isolado e imperturbável.
50:21Estávamos, e estamos, em meio a um sistema cósmico extremamente dinâmico,
50:26onde os encontros são inevitáveis.
50:29A partir daí, o estudo dos meteoritos ganhou um novo status.
50:33Eles deixaram de ser rochas curiosas, fontes de lendas e desconfianças,
50:37para se tornarem verdadeiros presentes dos céus.
50:40Pistas importantes na compreensão do passado do nosso planeta e de todo o sistema solar.
50:46Alguns meteoritos são mais antigos que a própria Terra,
50:50formados antes do nosso planeta existir.
50:52Eles revelam segredos sobre a formação dos planetas,
50:55a química primordial do cosmos e até mesmo a origem da água
50:58e dos blocos fundamentais para a construção da vida.
51:01Hoje, graças às bases lançadas por Clavin e Biô,
51:05temos missões como a Hayabusa, do Japão, ou a Osiris Rex, da NASA,
51:09que não apenas estudam, mas trazem amostras de asteroides para serem analisadas aqui na Terra.
51:16Sabemos identificar a composição química de meteoritos com precisão,
51:20rastrear suas origens e até simular os impactos que eles causariam se atingissem o nosso planeta.
51:25O que começou com uma hipótese ridicularizada se tornou uma das áreas mais fascinantes
51:31e reveladoras da ciência planetária.
51:34E é por isso que, neste mês do Asteroid Day,
51:38vale a pena voltarmos a olhar para esses dois nomes que não estão nas capas dos livros escolares,
51:44mas que abriram caminho para uma nova forma de aprender com essas rochas espaciais
51:48e, por vezes, também temê-las.
51:50Ernest Kladny e Jean-Baptiste Biô ousaram acreditar no improvável,
51:56questionaram o senso comum da época e nos mostraram que, de vez em quando,
52:01recebemos a visita de extraterrestres.
52:04Não aqueles de olhos grandes em naves espaciais abduzindo nossas vacas,
52:09mas extraterrestres de rocha e metal que nos contam as histórias fascinantes de nossas origens cósmicas.
52:16Bons céus a todos e até a próxima!
52:20Está aí, Marcelo Zurita, com muita informação e mais um quadro olhar espacial.
52:28Adorei, Marcelo Zurita, realmente é impressionante essas mentes brilhantes.
52:33Não, realmente muito bacana. Parabéns, viu?
52:37Pessoal, 20 horas, 23 minutos, pelo horário de Brasília.
52:41Vamos lá para os comentários aqui nas redes sociais
52:44para encerrar a nossa semana de Olhar Digital News.
52:48Pois é, hoje já é sexta-feira, pessoal.
52:51Amanhã, sábado, para passar o fim de semana e aproveitar.
52:56Vamos lá.
52:56O Marcelo Zurita está por aqui no YouTube, conversando aqui com o pessoal.
53:00Marcelo Zurita, parabéns.
53:02Eu adorei a história de hoje, viu?
53:03Um beijo grande para você.
53:04Pedro Oliveira, também aqui conosco.
53:07A Lucie, fascinante história, não é verdade, Lucie?
53:10Impressionante, né?
53:11Um beijão para você.
53:13Quem mais?
53:13Michel Barbosa.
53:15Boa noite, Marisa.
53:16Boa noite, Michel.
53:16O Deney Soares Galvão, também é fato.
53:19Toda experiência é ridicularizada no começo.
53:23Pois é, e o Marcelo Zurita, aqui, batendo papo.
53:25O Ederaldo, também.
53:27Denis Brito.
53:28Boa noite, Marisa.
53:29Quem mais?
53:29A Lucie com as minhas flores.
53:31Obrigada, Lucie.
53:32E o símbolo do frio.
53:33Está muito friozinho por aí, também, Lucie.
53:36Um beijo, viu?
53:37Cuide-se.
53:38Quem mais?
53:39José Soares.
53:40Boa noite, Marisa.
53:40Com buquê de flores.
53:42Obrigada, José Soares.
53:43Beijão.
53:44Denis Brito.
53:45Kleber Tavares.
53:45Fernando Santos Ehler.
53:47Gostei dos desenhos do Zurita.
53:50João Paulo Gonçalves.
53:51Boa noite, Marisa.
53:51Manda um abraço.
53:52Bom fim de semana e várias rosas.
53:55Obrigada, João Paulo.
53:56Para você também.
53:57Excelente final de semana.
53:58Para todos nós.
53:59E o Edson da Cib está falando aqui com o Zurita.
54:02Deve ser professor de história da astronomia, não é?
54:05E o Marcelo ainda chama o pessoal.
54:07Olha só.
54:08Anotem aí.
54:09Não percam.
54:10No programa Olhar Espacial de hoje, vamos bater um papo sobre com o paleontólogo Marcelo
54:16Adorna.
54:17Sobre o impacto do asteroide que extinguiu os dinossauros 65 milhões de anos atrás.
54:24Mas realmente imperdível.
54:26Pessoal, é daqui a pouquinho.
54:27Coloca aí o alarme para não esquecer.
54:29Vai fazer alguma coisinha?
54:30Coloca o alarme.
54:3121 horas.
54:32Pelo horário de Brasília.
54:34Tem olhar espacial com o Marcelo Zurita ao vivo.
54:37E o paleontólogo Marcelo Adorna.
54:39Com informações interessantíssimas.
54:42Não percam.
54:43Aí o Tom Roberto Pereira também.
54:47E o Kleber Tavares.
54:48Tem um excelente final de semana.
54:51Deixa eu mandar um beijo para o pessoal aqui no Facebook também.
54:54O Tirzo Pascoalomba.
54:56Noite Marisa.
54:56Bom final de semana.
54:58Você também, Tirzo.
54:59E o Johanes Joaquim Balmeister.
55:01Faz flores para uma flor que amariz.
55:03Olha que gentil.
55:04Beijão, viu, querido?
55:05E aproveitando que o fim de semana está aí.
55:08Vocês já compraram o presentinho para aquele amorzinho do fim do dia dos namorados agora?
55:14Não?
55:15Então ainda dá tempo.
55:16Aproveita o fim de semana que está frio em vários lugares do país.
55:19Está calor também em alguns outros.
55:21Mas aproveita aqui na nossa sessão de ofertas.
55:24Aqui, olha, a nossa página.
55:26O pessoal sempre procura produtos especiais para vocês com preços interessantes também.
55:33Para quem ainda não comprou o presente do namorado, da namorada.
55:38Aproveita que o fim de semana está aí.
55:40Procurem as ofertas que o pessoal separou aqui na nossa sessão de ofertas.
55:45Pois é, tem muita coisa bacana por aqui.
55:48Bom, vamos lá, pessoal, encerrar a nossa edição de hoje.
55:52Deixa eu deixar aqui nos comentários do YouTube para a gente encerrar.
55:56E a Lucie falando que ela ama o frio.
55:58Olha lá, ela ama o frio.
56:00Ai, Lucie, eu vou ser sincera.
56:01Eu prefiro calor, viu?
56:03Tá bom, friozinho de vez em quando, tá bom, mas eu prefiro calor.
56:06Bom, pessoal, 20 horas, 26 minutos, pelo horário de Brasília.
56:11E o Olhar Digital News de hoje fica por aqui.
56:15Amanhã, sábado, domingo, aproveitem o fim de semana e a gente volta na segunda.
56:21Ao vivo, às sete e meia da noite, pelo horário de Brasília.
56:25Aproveitem daqui a pouquinho o Olhar Espacial com Marcelo Zurita, 21 horas.
56:30E nos encontramos segunda, combinado?
56:33Olhar digital.
56:34O futuro passa primeiro aqui.
56:38Grande beijo para todos vocês.
56:40Muitíssimo obrigada por mais uma semana juntos.
56:43E nos vemos segunda.
56:45Tchau, tchau.
57:00Tchau, tchau.

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