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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União), afirmou que pretende pautar em breve o projeto de lei que amplia o número de deputados federais na Câmara. A proposta prevê que a composição passe dos atuais 513 para 531 parlamentares já nas eleições de 2026. A medida reacende o debate sobre representatividade, custo público e articulações no Congresso.

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Transcrição
00:00Quero falar agora de Congresso Nacional e da possibilidade de aumento de cadeiras, porque o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disse que deseja colocar em pauta esse projeto que aumenta o número de deputados ainda neste mês.
00:12É isso mesmo, seu André Anelli? Bem-vindo.
00:17É isso mesmo, Evandro. Muito obrigado novamente.
00:20O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disse que a expectativa dele é colocar em votação e aprovar até 30 de junho a medida da Câmara, que aumentou de 513 para 531 o número de deputados federais.
00:35A estimativa de custo com os 18 novos parlamentares é de 64 milhões de reais por ano, mas Alcolumbre negou que a proposta represente um aumento de despesas.
00:46Ele também defendeu que a medida decorre de uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que determinou a redistribuição do número de deputados federais por Estado, de acordo com a população de cada um.
00:59É apenas cumprindo uma decisão que o Supremo, uma decisão judicial, e a Câmara achou o melhor caminho, caso o Senado se debruce sobre esse projeto e se amplie o número de vagas,
01:11e nós temos um prazo e isso é até dia 30 de junho, o orçamento da Câmara já está feito, já foi feita uma avaliação de despesas, isso não acarretará nenhum aumento.
01:22E é até importante essa sua pergunta para que você nos ajude, porque eu fico vendo muita notícia por aí, falando da Câmara, da votação, da aplicação de despesas,
01:32é impossível, a gente todo tempo fica se deparando com uma coisa que não é verdade.
01:41Apesar dessa justificativa de Alcolumbre, a Suprema Corte não determinou necessariamente o aumento do número de deputados, mas sim uma redistribuição das vagas.
01:51A Câmara optou por mais parlamentares para evitar que alguns estados perdessem representatividade.
01:58De acordo com a proposta que teve a urgência aprovada na Câmara, e essa proposta agora que vai ser votada no Senado,
02:05oito estados seriam beneficiados com mais cadeiras, já que esses estados ampliaram as populações.
02:11Santa Catarina, Pará, Amazonas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Norte.
02:17Alcolumbre disse que vai conversar com as lideranças do Senado para que o texto seja aprovado.
02:24Evandro.
02:24Muito obrigado, viu, André Nelly, um abraço para você.
02:28É, falávamos.
02:30Urgência para quem, né?
02:32Pois é.
02:32Ah, foi aprovado com urgência. Urgência para quem?
02:36Que pessoa do Brasil, a não ser o próprio parlamentar e alguém da sua família,
02:40que tenha para si a ideia de urgência para aprovação do aumento de parlamentares?
02:47É, assim, eu acho que é uma história tão estapafúrdia, né, que a gente fica até sem energia para comentar.
02:55Porque você se sente mais uma vez um idiota, um idiota, um imbecil aqui nesse país, Gustavo Segret.
03:02Sim.
03:03E não vai aumentar a despesa, não, claro.
03:06Vamos colocar 18 deputados a mais e o dinheiro vai sair da árvore.
03:09Não, não vai.
03:11Vão fazer uma vaquinha.
03:12Os 513 atuais vão fazer uma vaquinha para que os novos 18 possam vir sem nenhum gasto adicional.
03:18A gente não come vidro, sabemos o que está acontecendo.
03:22Mas concordo contigo, não tem urgência de absolutamente nada para aquele que possa o dia de amanhã dizer,
03:28eu posso ser candidato, são 18 mais cavides para mim e para um monte de gente que vai ampliar o gasto público
03:35e que hoje não está legislando sobre o que a gente está pedindo, o que a gente está priorizando.
03:40A prioridade do Congresso, quando você comenta com alguém, qual é a pauta no exterior?
03:45Aumentar a quantidade de deputados.
03:47Fala, peraí, você está falando sério?
03:49Estou falando sério.
03:50Pois é.
03:50Então, falemos de outra coisa, não é sério, isso não é sério.
03:54E o interessante, Zé Maria Trindade, é que eles utilizam o argumento do Supremo Tribunal Federal
03:58de que é preciso organizar a representatividade a partir do tamanho do Estado.
04:03Só que eles simplesmente aumentam.
04:06Nos Estados onde houve algum tipo de diminuição de população, alguma redução, etc.,
04:13não há a retirada de cadeiras.
04:16É a permanência ou o aumento.
04:18Jamais se fala em diminuição.
04:20Isso aí é a fina flor do fisiologismo, do oportunismo, e é um projeto indecente.
04:29Eu fui o primeiro a falar sobre essa articulação aqui, porque lá na raiz eu vi que a coisa estava sendo nos bastidores.
04:37Eu conheço as pessoas que lidam com isso.
04:41É um absurdo.
04:42Isso aí me parece aquela história de você entrar numa loja e a pessoa diz,
04:47olha, nós vamos aqui dividir em dez vezes sem juros.
04:50Olha, como de sem juros?
04:52Então ensina isso para o Banco Central.
04:54Fala lá para o Banco Central que vocês conseguiram a mágica de juros sem custo.
04:59Então, assim, já está embutido no produto.
05:01É uma mentira.
05:01Não existe cem vezes ou dez vezes sem juros.
05:05O juro é o aluguel do dinheiro.
05:07É cobrado e está alto.
05:08E tem lá dez vezes sem juros.
05:09É uma justificação.
05:10Não é possível que ele não saiba que está falando uma mentira.
05:14Porque, veja bem, o orçamento do Congresso Nacional é de 15 bilhões de reais.
05:2115 bilhões.
05:22Só para você ter uma ideia, eu gosto de citar um exemplo.
05:25Uma cidade ali de 600 mil habitantes, 600 mil habitantes, e existem capitais com menos de...
05:31Existe um Estado com isso, tem um orçamento de 1 bilhão, 900 milhões, 1 bilhão.
05:39Então o Congresso gasta 15 cidades grandes, cidades médias, as cidades grandes, com o quê?
05:46Com nada.
05:47Com salários.
05:4885% de salário.
05:50Agora, por que que eles dizem...
05:53Veja bem, eu não estou defendendo.
05:54Mas veja a ética da malandragem, como é.
05:57A história é a seguinte, eu vou contar como é.
06:00Sete bilhões de reais é o custo da Câmara, ok?
06:03Ok, é o orçamento.
06:04Sete bilhões.
06:05A Câmara gasta sete bilhões, porque está no orçamento.
06:09Por quê?
06:09Se chegar no final do ano e não gastar os sete bilhões, gastou seis, devolve um bilhão.
06:16Aí vê se a Câmara quer lá devolver um bilhão.
06:18O que que ela faz?
06:19Expande os gastos.
06:21Dá ajuda de não sei o quê.
06:22É o único lugar do mundo onde o salário bruto é menor do que o salário líquido.
06:30Porque tem umas ajudas para gastar os sete bilhões.
06:35Então, qual é a ideia?
06:37É de não dar essas ajudas e acomodar nos sete bilhões os próximos deputados?
06:45Não é possível que alguém acredite que não vai aumentar.
06:48Vai aumentar gabinete, vai ter que construir uma nova plataforma, um anexo com esses gabinetes físicos.
06:56Uma construção física, com banheiro, com não sei o quê, não sei o quê.
07:00Vai ter salários, assessores, carros e cotas de telefone, telefone celular, aparelho de telefone celular.
07:08Como é que não aumenta gasto?
07:09Como é essa mágica?
07:11Pois é, né?
07:12Não, porque se houvesse realmente essa mágica, eles precisam, assim, urgentemente transferir essa fórmula para todas as famílias brasileiras.
07:21Porque aí muita gente vai conseguir organizar o seu orçamento.
07:23Agora, às 5h25, quem nos acompanha pela rádio, um rápido intervalo.
07:28Daqui a pouco espero vocês.
07:29Nas outras plataformas seguimos.
07:30Fala, Piper.
07:32Eu vou de novo recorrer ao Barão de Tararé.
07:34De onde menos se espera é de onde não sai nada mesmo.
07:36Eu não espero absolutamente nada da pior Câmara dos Deputados da história.
07:42A pior e mais fundamentalista Câmara da história.
07:45Você estava indo bem.
07:46Não, essa Câmara, eu vou dizer, é um negócio lamentável.
07:49Agora, então, conversando aqui com a nossa audiência, vou lançar um desafio aos nossos amigos.
07:57Vocês sabem que as frentes, hoje, as maiores frentes, as frentes parlamentares que mais interferem nas votações, as mais poderosas, né?
08:08Em número de parlamentares, são as frentes do agronegócio, da agropecuária, né?
08:16Diz aí que tem mais ou menos 340 integrantes e a Frente Parlamentar Evangélica também, né?
08:23Com estimados mais de 200 parlamentares.
08:25Claro que muitos estão nas duas.
08:28E a imensa maioria desses deputados, quando aparece em frente às câmaras, enfim, aos microfones,
08:38todos eles são unânimes em criticar, com razão, os gastos do Estado, tamanho da máquina, né?
08:46Dizem que o Estado tem que ser mais enxuto e que o Estado tem que cortar despesas.
08:51Muito bem.
08:52Esse é um discurso padrão.
08:53Dá a impressão, assim, que há uma produção em série de deputados fazendo esse discurso padrão.
08:59Muito bem.
09:00No momento em que eles podem dar a sua contribuição, o que é que eles fazem?
09:06Aprova um aumento aí, né, do número de, enfim, de deputados, fora as outras vantagens, despesas e tudo mais.
09:14Então, como é que essa turma que cobra corte dos gastos, enxugamento da máquina,
09:21não corta os seus próprios privilégios das bancadas, dos temas que representam
09:26e ainda por cima agora querem aumentar numericamente o tamanho do parlamento brasileiro?
09:32Que foi ganho.
09:32Pois é, aquele liberalismo de ocasião.
09:35Pega muito bem sempre o discurso liberal, vamos cortar gastos na hora do vamos ver.
09:39A história é outra.
09:41E aí muita gente vai argumentar, ah, mas isso, né, na dívida total do Brasil, no déficit total, é muito pouco.
09:49Não é, porque isso tem um efeito em cadeia, inclusive nas câmaras estaduais.
09:53E, Evandro, o Brasil inteiro é assim, né, são mais de 5 mil municípios com esse desperdício de dinheiro.
10:01Você tem município no Brasil cuja existência só, ele só existe, Evandro, porque tem dinheiro do governo federal.
10:08Não tem razão para existir porque não produz.
10:11Então isso é um verdadeiro desperdício de dinheiro público.
10:14Isso remete a uma ideia, um pensamento que existe no Brasil, o Segret tocou neste ponto, né,
10:19do dinheiro nascendo em árvore, que as pessoas não entendem de onde que vem o dinheiro.
10:24O dinheiro vem da produção de bens e serviços, que a gente chama de PIB, né,
10:27a produção de bens e serviços finais em um ano.
10:30Então eu somo o celular, com o terno do Piperno, com o teu tablet.
10:33Lógico que o celular tem mais valor agregado que o terno,
10:38porque tem muito mais tecnologia e mão de obra agregado aqui.
10:40E o dinheiro só é uma forma da gente medir isso.
10:44Então, né, eu produzi tudo isso daqui, vendi tudo isso daqui, isso equivale a uma quantia de dinheiro.
10:50O dinheiro é fruto da produção de bens e serviços.
10:53É isso que as pessoas não entendem.
10:54O dinheiro por si só não vale nada.
10:56Aí, você produziu lá 11 trilhões mais ou menos, vem o Estado, 34% de imposto.
11:02O dinheiro é limitado, o orçamento é limitado.
11:06É esse que é o problema.
11:07O dia que as pessoas entenderem isso, 90% das discussões, elas se tornam mais racionais.
11:14Muito bom, Gani.

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