- 03/06/2025
O presidente Lula (PT) afirmou que o Banco Central deve tomar a “atitude correta” e reduzir a taxa de juros em breve. Segundo ele, mesmo com a Selic ainda alta, a economia está crescendo, a inflação está controlada e os preços dos alimentos começaram a cair.
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NotíciasTranscrição
00:00O presidente Lula disse acreditar que o Banco Central vai tomar a atitude correta.
00:08Olha aí, Carla.
00:09E começar a baixar os juros.
00:11Eu prefiro concordar com o Gabriel Galípio do que com o Lula.
00:14O petista ainda disse que mesmo com a alta da Selic, a economia está crescendo.
00:19Vamos ouvir.
00:21Então, o que nós estamos conscientes é de que a inflação está controlada,
00:26começou a cair o preço dos alimentos.
00:28E eu acho que logo, logo, o Banco Central vai tomar a atitude correta de começar a baixar os juros.
00:35Os juros estão muito altos.
00:37Agora é engraçado, porque mesmo juros tanto altos, a economia continua a crescer.
00:43É porque tem uma coisa muito importante, tem que ter muito crédito para o movimento,
00:49para os pequenos agricultores, para os microempreendedores, para os médios empreendedores.
00:54Há muito crédito nesse país.
00:56E nós queremos mais crédito para fazer com que a economia cresça mais.
01:01Pois é.
01:02Querido Felipe Monteiro,
01:04já que é inevitável que o governo continue gastando e tenha déficit,
01:07não é melhor ter déficit para investir do que déficit para torrar em bens de consumo?
01:13Quero ouvir você.
01:16Fala o que você quiser, solta o coração.
01:18Inclusive briga comigo, não tem problema.
01:21Ah, Capice, claro que é muito melhor ter déficit para você ter crescimento econômico, né?
01:25Ter déficit para você investir em projetos estruturantes de país.
01:30Projeto que volta para o Brasil daqui a 1, 5, 10, 15, 30 anos, né?
01:36Do que fazer déficit para pagar despesa corrente, né?
01:40Isso é óbvio, isso é lógico, né?
01:43Por isso que eu defendo sim que o Brasil invista, invista bem com estratégia e com foco para buscar o crescimento econômico.
01:51Agora o ponto que eu fico muito incomodado, né?
01:53Esse argumento que você usa toda hora, dizendo que como o governo fez o papel de casa dele, né?
01:58E não reduziu custo e despesa, faz sentido o Banco Central aumentar a taxa de juros.
02:03Como fizer sentido o Banco Central gastar um trilhão de reais por ano, né?
02:08Com os juros da dívida do Brasil, faz sentido aumentar para pagar mais juros da dívida,
02:16rolar mais a dívida do Brasil do que o Brasil cortar gasto e despesa.
02:22Então, ou seja, é um pensamento completamente errado, equivocado,
02:25que não tem nenhum sentido quando você analisa a situação concreta.
02:29E o Galipo tem que começar, sim, a reduzir a taxa de juros.
02:34Sim, não tem nenhum sentido.
02:35Um dos pontos que eu critico da independência do Banco Central no Brasil
02:39é que o mandato do banqueiro do Banco Central é somente para controlar a inflação.
02:45Não é dual, como é nos Estados Unidos,
02:47que o presidente tem que tanto controlar a inflação quanto buscar o crescimento econômico.
02:51Então, é muito fácil. É muito fácil.
02:52Você está na cadeira, ah, eu vou buscar ficar na meta e na baliza da inflação.
02:58E esquece desenvolvimento econômico, esquece pleno emprego.
03:03Então, é um absurdo.
03:04Então, se a gente tem que dar independência do Banco Central,
03:06que independência do Banco Central é correta, né?
03:08Coloca um mandato dual na mão do Galipo.
03:10Galipo, a partir de agora você tem que também buscar crescimento econômico.
03:12Aí eu quero ver se ele vai usar essa taxa de juros estratosférica
03:16para controlar a inflação.
03:17Duvido, duvido.
03:19Se o Banco Central do Brasil fosse o Banco Central dos Estados Unidos,
03:23a gente não estaria com essa taxa de juros absurda que tem hoje em dia,
03:28que prejudica o crescimento econômico,
03:30prejudica as empresas a crescerem,
03:32prejudica as pessoas a buscarem créditos
03:35para resolver o problema do seu cotidiano e se engrandecerem.
03:38Ou seja, é um absurdo atrás de um absurdo.
03:40Então, pelo que eu entendi,
03:41é que a professora Carla Bênia e você entendem
03:43que é o sistema financeiro que domina e influencia as decisões.
03:49Lógico.
03:50Então, são os banqueiros que mandam nesse governo?
03:52Sim, em todos eles.
03:53Então, em todos os governos, inclusive nesse.
03:56Agora, minha querida Priscila Silveira.
04:00É o Felipe Monteiro, Priscila Silveira.
04:03Priscila Silveira é eminente professora,
04:05brilhante professora, criminalista,
04:07professora de direitos humanos também.
04:10Priscila Silveira, o que eu entendo é o seguinte,
04:12o meu raciocínio.
04:13O governo está devendo.
04:15Por que ele está devendo?
04:16Porque ele gastou mais do que arrecadou.
04:18Está tentando diminuir isso, mas ainda está devendo.
04:20Tanto que ele está devendo
04:21que ele tem que pagar um trilhão de reais de juros esse ano.
04:24Um trilhão que ia para outras coisas,
04:26para a área assistencialista, vai pagar juros.
04:28Porque os juros altos, né?
04:29Muito bem.
04:30Um trilhão de reais para pagar os juros.
04:32Porque a SIRIC é alta também, né?
04:33Os juros estão altos, você baixa os juros,
04:34mas está devendo.
04:35Porque o da SIRIC é alta.
04:36Ele já devia, antes disso, 780 bilhões.
04:39Agora está com um trilhão.
04:40Tem que pagar juros.
04:41Muito bem.
04:42Agora, se ele tem que pagar a dívida,
04:45um trilhão de reais,
04:46se ele está devendo,
04:47ele tem que pegar emprestado.
04:49Ele tem que pagar,
04:50mas ele tem que pegar emprestado.
04:52Para pegar emprestado,
04:53ele tem que vender títulos no mercado.
04:55Para vender títulos no mercado,
04:57como é um governo que deve,
04:59as pessoas se confiam.
05:00Então, a taxa de juros tem que ser alta
05:01para que ele possa captar recursos.
05:03Então, os juros sobem,
05:05não prejudicam o governo que tem que pagar,
05:07como disse o Felipe Monteiro,
05:08mas, ao mesmo tempo,
05:09ele precisa desses juros altos
05:11para vender os seus bondes,
05:12suas letras aí,
05:13letra de crédito imobiliário,
05:15letra de crédito agrícola, enfim.
05:17Como é que fica esta relação?
05:20Se o governo gastar menos e não dever,
05:22ele pode baixar os juros,
05:23porque ele vai precisar pedir emprestado.
05:25Esse é o raciocínio que eu faço.
05:26Qual a visão que você tem?
05:27Estamos com dois economistas experientes aqui,
05:32mas nós não somos bobos, não.
05:33Então, eu queria ouvir você.
05:34Claro que a visão,
05:36vou falar como a visão Priscila,
05:37não é professora,
05:38não é advogada,
05:40enfim, vou falar Priscila,
05:41pessoa do povo mesmo,
05:42é diferente da tecnicidade.
05:44Você entende de povo,
05:45não é que o Felipe Monteiro.
05:46Vai, por favor.
05:47Da tecnicidade.
05:48Então, a gente observou,
05:50na entrevista com o presidente Lula,
05:52que ele disse que a inflação está controlada,
05:56que os preços dos alimentos começaram a cair,
05:58muito embora aqui vocês tenham trazido a informação
06:00de que o ovo subiu.
06:02E aí ele falou,
06:03dentro das suas falas,
06:05ele disse que ele,
06:06o presidente da República,
06:08fala que com relação a cair esses alimentos,
06:12também, consequentemente,
06:13cairia, de alguma forma, os juros.
06:15Então, começa ou começaria ali
06:17a cair a diminuição desses juros.
06:20E aí ele coloca, Capês,
06:21que a economia brasileira,
06:23estou aqui pegando a fala,
06:24a economia brasileira continua crescendo
06:26e ele diz que está impulsionada
06:28não só pela questão de dever.
06:30Dever, eu acho que todo o governo,
06:33por um preceito histórico,
06:35faz dívidas.
06:36Agora, ele cita que está impulsionado
06:38pelo aumento de crédito.
06:39Então, na gestão atual,
06:42esse impulsionamento do crédito
06:44faz com que, de fato,
06:45como eu até tinha dito há pouco,
06:47faz com que a economia volte a crescer,
06:51digamos assim,
06:52só que para estimular
06:53esse crescimento econômico.
06:55Só que o que me chama a atenção,
06:57Capês,
06:57daí, trazendo aqui um pouco
06:59do que você diz,
07:00ele fala que o crescimento econômico
07:01não pode ser baseado
07:03na falta de comida para o povo.
07:05Então, a gente não pode...
07:06Ele cita isso, o presidente.
07:07Fala que a pessoa tem que comer,
07:10tem que dar crédito
07:11para poder trazer esse ciclo da economia.
07:14Só que o que me chama a atenção,
07:15muito embora o presidente
07:17esteja otimista,
07:19o Comitê de Política Monetária
07:21está meio ainda, como disse,
07:23aqui a nossa querida Carla.
07:25Olha, quem manda são os bancos.
07:27E o Copom falou,
07:29olha, vamos deixar em aberto.
07:30Eu não sei se realmente,
07:31porque ele disse que espera
07:32que o Banco Central atenda
07:35à questão da taxa de juros.
07:36Mas não foi o que a gente percebe.
07:38A gente percebe aqui
07:39que eles estão receiosos.
07:40Falam, vamos aguardar aqui,
07:41dia 17 e 18 de junho,
07:43e a gente decide
07:43se de fato nós vamos atuar nisso
07:45ou vai precisar de uma outra coisa,
07:47mas uma maior reprimenda
07:48para poder conter essa taxa de juros.
07:50Então, de um lado,
07:51a gente vê um presidente otimista
07:53dando poder de crédito
07:54para a economia realmente evoluir,
07:57trazer um preceito cíclico.
07:58Mas, de outro lado,
07:59o mercado,
08:00como bem aqui colocou
08:01a professora Carla Beni,
08:03aguardando,
08:04não sendo assim como o Haddad foi,
08:06apressar, digamos assim,
08:08para poder ver como que o mercado
08:10vai reagir a essa esperança
08:13ou esse otimismo
08:14do nosso presidente, Capês.
08:16Rodolfo, pedi licença,
08:17só aproveitar que a Carla Beni
08:18está aqui, ele é economista.
08:19Traduz para mim
08:20esse economista aqui
08:21que eu vou ler, por favor.
08:23Sim, senhor.
08:24Em 12 meses,
08:25o crédito ampliado
08:26cresceu 13,5%.
08:29O que é crescimento
08:30de crédito ampliado?
08:32Com avanços de 13,9%
08:34nos títulos públicos de dívida
08:36e de 10,9%
08:38nos empréstimos
08:39do Sistema Financeiro Nacional.
08:40O crédito ampliado
08:42ao governo
08:42alcançou um saldo
08:43de 8 trilhões de reais
08:45em abril,
08:4666% do PIB.
08:48O que é esse crédito ampliado
08:51que aumentou
08:52e o que significa
08:53esse crédito
08:54que tem um saldo
08:55de 8 trilhões de reais?
08:56Isso é bom
08:57ou isso é mal?
08:58O crédito,
08:59você teve agora
09:00o lançamento
09:01de um crédito
09:02com o desconto
09:04em folha
09:05que você pode usar
09:06o FGTS
09:07para o trabalhador.
09:08Então, isso é uma linha
09:10de crédito
09:11que dá mais garantia
09:12de novo
09:13para os bancos
09:14esperando que isso
09:15faça uma redução
09:17na taxa de juros.
09:18Então, o crédito ampliado
09:20é porque ele vai entrar
09:21com outras opções
09:23que não o crédito livre.
09:24Então, o crédito livre
09:25é você entrar no banco,
09:26pede um empréstimo
09:28e pode ser empréstimo
09:29na pessoa física,
09:30por exemplo.
09:30Isso.
09:32Agora, o crédito ampliado,
09:33você tem várias opções
09:34ali no meio
09:35e são garantias diferentes.
09:37Então, sim,
09:38você tem uma linha
09:39de crédito mais barata
09:40que é o crédito
09:41do trabalhador
09:41porque você fornece
09:43o seu FGTS
09:44em garantia.
09:45Então, a ideia é
09:46de tentar arrumar
09:47uma alternativa
09:48para que o mercado financeiro
09:50cobre menos juros
09:52para essa pessoa
09:53porque justamente
09:54os juros
09:55é o motor
09:55da inadimplência.
09:56Então, é por causa
09:57dessa questão.
09:58Se você hoje
09:59tem um financiamento
10:00com uma taxa de juros
10:01mais elevada,
10:02você pode fazer
10:03a troca
10:04tanto para outra instituição
10:05como para essa opção
10:07com o FGTS
10:08em garantia
10:08e você vai ter
10:09um custo menor.
10:10Então,
10:11é que esse é o problema,
10:12Rodolfo Meus.
10:13Peguei a explicação
10:13da professora.
10:14Quando você vai
10:15aumentando o crédito,
10:16você aumenta
10:17o nível de endividamento
10:19da população.
10:20Sim.
10:21Mas estão tomando
10:21mais empréstimo,
10:22estão devendo mais.
10:23E quando a pessoa
10:24faz uma compra
10:25a prazo no cartão,
10:26ela tem que entender
10:27que ela não pode
10:28comprar mais nada
10:29durante aquele período,
10:30porque vai chegar
10:31o momento
10:31que ela vai ter
10:32mais débito
10:33do que crédito.
10:34E aí você tem
10:35o problema
10:35do superendividamento
10:37no Brasil.
10:38Quando foi presidente
10:38do Procon,
10:39nós lidamos
10:40com isso diariamente,
10:42o problema
10:42do superendividamento.
10:43Então,
10:43não adianta
10:44facilitar a ampliação
10:45de crédito
10:46se você não
10:46dá educação financeira.
10:48Agora,
10:48eu pergunto a você,
10:50falaram aí
10:50que a Polícia Federal
10:51que se foi investigar
10:52tem 90 bilhões
10:54de crédito consignado
10:56que são suspeitos.
10:59Créditos consignados.
10:59Não é só o negócio
11:00do INSS, não.
11:02Créditos consignados.
11:04Se for investigar
11:05que a pessoa
11:06ou não autorizou
11:07ou não entendeu
11:08o direito
11:09que estava autorizando,
11:10principalmente
11:11hipervulneráveis
11:12como idosos,
11:14isso pode
11:15quebrar o sistema financeiro.
11:18Então,
11:18como é que você
11:19vê essa questão?
11:20O governo vai ampliando
11:21crédito, crédito, crédito.
11:23Parece que é uma festa
11:24que não acaba nunca.
11:26Agora,
11:27ninguém quer fazer
11:28como a Argentina fez
11:29ou o Javier Milley
11:30de tomar medidas austeras,
11:33dar o remédio amargo
11:34para a economia.
11:35É sempre
11:35aquela visão
11:36cor-de-rosa.
11:37E como disse
11:38a professora Silveira,
11:38o presidente
11:39está sempre otimista.
11:40Queria te ouvir.
11:42Capês,
11:42você sabe qual
11:43é o empréstimo
11:44que mais cresce
11:44nos bancos
11:45no país?
11:47Sabe, Capês?
11:48Qual?
11:48Qual?
11:49É chamado
11:49empréstimo
11:50de primeiro impacto.
11:51São aqueles créditos
11:53de até 5 mil reais.
11:55Muitas pessoas
11:55ali têm uma conta
11:56por mais de um ano
11:57e, de alguma forma,
11:59ela consegue comprovar
12:00uma renda.
12:01E aí,
12:01os bancos disponibilizam
12:02essa quantia enorme
12:04de 5 mil reais
12:04para essas pessoas.
12:06Sabe de quanto
12:07que é o inadimplimento
12:08dessas pessoas
12:09que procuram
12:10esse tipo de crédito,
12:11Capês?
12:12Mais de 90%
12:13dessas pessoas
12:13ficam endividadas.
12:15São pessoas
12:15que pegam esse dinheiro
12:16e dificilmente
12:17fazem algo útil
12:19com esse dinheiro.
12:19Na verdade,
12:20elas pegam esse dinheiro,
12:21elas vão para a praia,
12:22elas fazem churrasco,
12:23elas fazem outras coisas.
12:24É o tipo de comportamento
12:26do brasileiro
12:27que se serve
12:28desse tipo de crédito.
12:29Porque o brasileiro
12:30que tem consciência
12:31não cai nessas falácias
12:32do governo hoje
12:33de querer colocar crédito
12:34atrás de crédito
12:35para endividar as pessoas.
12:37Esse é o primeiro ponto.
12:38O segundo ponto
12:39que eu quero trazer
12:39aqui para vocês
12:40é o aumento
12:41da inadimplência,
12:42eu já falei sobre isso,
12:43mas fazer uns números reais
12:44em questão,
12:45já que o presidente
12:46tocou no assunto hoje
12:47falando que o IBGE
12:48mostrou na última pesquisa
12:50um aumento de 4%
12:52nas carteiras assinadas,
12:53nos trabalhadores
12:54com carteira assinada.
12:55E o presidente
12:56foi muito bem
12:57quando ele disse
12:58que o aumento
12:59do desemprego
13:00em alguns pontos
13:01tem a ver
13:02com a falta
13:03de mão de obra
13:03especializada.
13:05Ou seja,
13:05ele concordou
13:06que falta no país
13:08as pessoas
13:08se aprimorarem
13:09naquilo que
13:10elas querem trabalhar,
13:11com aquilo
13:12que elas querem trabalhar.
13:12Por isso,
13:13ainda o emprego
13:14não caiu,
13:15o desemprego
13:16não caiu
13:16de forma significativa.
13:18Vale lembrar
13:18que hoje
13:19nós temos aqui
13:20um aumento
13:21significativo
13:22no Brasil
13:22de trabalho informal.
13:25Nós chegamos aqui
13:25nesse segundo semestre,
13:27nesse segundo trimestre,
13:28a 40 milhões
13:29de pessoas
13:30trabalhando
13:31de forma informal,
13:33entre aspas.
13:34Pessoas que estão
13:34trabalhando no aplicativo,
13:36pessoas que abrem
13:36na sua garagem
13:37uma lojinha,
13:39pessoas que abrem
13:39na sua garagem
13:40uma barraquinha
13:41de cachorro quente.
13:43Ou seja,
13:44essas pessoas
13:44que dependem
13:45desses microcréditos
13:47que são os famosos
13:48MEI,
13:49que conseguem trabalhar,
13:50são as pessoas
13:51que futuramente
13:52não conseguem
13:52pagar a própria dívida.
13:54Então,
13:54nós temos aqui
13:55para discutir
13:56uma grande responsabilidade
13:58de ensinar
14:00essas pessoas
14:01a como conseguir
14:02esses créditos
14:03e principalmente
14:04de como pagar
14:05esses créditos.
14:06Nós lembramos aqui
14:06do governo Lula 1
14:07e do Lula 2,
14:08onde teve um aumento
14:09gigantesco das pessoas
14:11e a popularidade
14:12do presidente
14:12foi lá nas alturas
14:13porque ele conseguiu
14:15dar para aquelas pessoas
14:15a primeira viagem
14:17de avião,
14:18o primeiro cartão
14:18de crédito.
14:19Isso foi muito
14:20significativo
14:21no governo 1 e 2.
14:22Só que logo depois
14:23as pessoas
14:24alcançaram
14:25uma inadimplência
14:25onde o Brasil
14:26não tinha visto antes.
14:28Por quê?
14:28Porque as pessoas
14:29não têm esse consentimento,
14:30essa educação financeira
14:32de que você faz uso
14:33do cartão de crédito
14:34e depois você tem
14:35que pagar esse cartão.
14:36e aí a gente
14:37fica discutindo
14:37sobre os créditos
14:38e créditos
14:39e créditos
14:39mas não tem
14:40uma educação financeira
14:41para esses cidadãos
14:42do país.
14:43Muito bem.
14:43E naquela época
14:44tinha a China
14:45comprando commodities
14:46adoidado, né?
14:47Você tem que aproveitar
14:48os bons ventos
14:50quando eles existem.
14:52E aí
14:57E aí
14:59E aí
15:01E aí