Bolsonaro será interrogado semana que vem no STF

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O ex-presidente Jair Bolsonaro será interrogado na semana que vem no julgamento no qual é réu por suposta tentativa de golpe de Estado em 2022, anunciou nesta segunda-feira (2) o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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00:00O ex-presidente Jair Bolsonaro vai ser interrogado na próxima semana pelo Supremo Tribunal Federal.

00:07Nesta segunda-feira, o ministro Alexandre de Moraes marcou para o próximo dia 9 de junho

00:11o depoimento do líder de extrema-direita, que enfrenta penas de aproximadamente 40 anos de prisão

00:16pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito

00:20e tentativa de golpe de Estado, entre outros.

00:23Além de Bolsonaro, outras seis pessoas do chamado Núcleo 1 serão ouvidas em uma sessão presencial

00:28pela primeira turma da corte até sexta-feira, no julgamento de um suposto plano

00:32para anular a vitória das eleições presidenciais de 2022 do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

00:38De acordo com a Agência Brasil, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

00:43e delator nas investigações, vai ser o primeiro interrogado seguido de Bolsonaro.

00:48Os demais vão depor em ordem alfabética.

00:51Até o momento, o STF ouviu cerca de 50 testemunhas, incluindo membros do alto escalão das Forças Armadas,

00:57ex-ministros, policiais e agentes de inteligência.

01:01Bolsonaro afirma ser vítima de perseguição política e nega qualquer papel em uma tentativa de golpe,

01:06declaração corroborada na semana passada por seus ex-ministros Tarcísio de Freitas e Ciro Nogueira,

01:11que ao STF negaram demonstrações de intenções golpistas.

01:16Mas o ex-comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes,

01:19testemunhou ter participado de uma reunião com Bolsonaro em dezembro de 2022,

01:23onde a declaração de Estado de Sítio foi discutida como forma de justificar a intervenção militar

01:28após a vitória eleitoral de Lula.

01:31Bolsonaro já disse que uma condenação no caso equivaleria a uma pena de morte, política e física.

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