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  • 31/05/2025
Cesar Queiroz, especialista em precatórios e mercado tributário, concedeu entrevista exclusiva ao Fast News. Ele analisou a conquista de Trump em conseguir suspender temporariamente a liminar da Justiça norte-americana que determinou o fim da imposição do tarifaço. As medidas tributárias do presidente dos Estados Unidos foram consideradas ilegais por um tribunal de Nova York.

Assista ao programa completo: https://www.youtube.com/watch?v=qhqEjZyxUcc

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Transcrição
00:00Sobre os Estados Unidos, sobre a Casa Branca ter conseguido derrubar na justiça a decisão liminar
00:07que havia suspendido as tarifas impostas pelo governo americano,
00:12a gente fala agora com César Queiroz, que é especialista no assunto, nesse mercado,
00:18pra gente tentar entender um pouquinho aqui, César, como isso aconteceu, como foi essa decisão, na verdade,
00:25e se houve um excesso por parte do governo americano quando tomou essa decisão de anunciar essas novas tarifas.
00:34Ótima tarde, seja bem-vindo aqui à Jovem Pan.
00:37Boa tarde, meu amigo, boa tarde a todos os amigos da Jovem Pan.
00:41Obrigado aí pelo espaço pra poder falar com toda a sua audiência.
00:44O que a gente enxergou com relação ao contexto envolvendo o atual presidente americano
00:50foi que ele tem uma forma de conduzir, ou melhor, de reestruturar a política externa americana como negociador.
01:03Eu não vou entrar aqui na razoabilidade e da métrica se ele exagerou ou não na dose,
01:10mas o que a gente percebe é que ele reconstruiu o cenário econômico global,
01:17a relação comercial global, ele trouxe pra mesa de negociações
01:23parceiros antigos, novos parceiros e países que até então tinham uma relação tanto quanto abalada
01:31pra mesa de negociação pra construir modelos econômicos e modelos comerciais.
01:37Isso que a gente assistiu no governo americano, que foi essa tentativa do judiciário
01:42coibir e foi restrito a determinados países, leia-se Canadá, México e Europa,
01:51foi que o judiciário, numa primeira instância, entendeu que havia uma exação de poder,
01:58mas o próprio judiciário americano entendeu que a arbitrar dentro de uma política comercial
02:06é um tanto quanto sensível e eles mesmo derrubaram essa decisão mantendo a autonomia do presidente e do seu time.
02:15Agora pra gente entender, havia já essa expectativa do mercado exterior,
02:21digo de fora, dos Estados Unidos, de que isso acontecesse,
02:25porque há um entendimento que é de responsabilidade do Congresso essa exclusão,
02:30na verdade, mas que houve um certo exagero por parte do governo americano.
02:36É numa linha que já se esperava ou tinha expectativa?
02:39Ou melhor, é visto como uma derrota para o governo?
02:43Eu acho que todo momento que a gente tem um contraponto oficial,
02:49como foi essa decisão, eu entendo dentro da política externa de um país,
02:55que é uma forma de você entender que a dose está excessiva.
03:00E você repensar formatos para seguir em frente nos novos acordos.
03:06De todo, não achei ruim.
03:07Eu achei interessante o presidente perceber que há um poder judiciário atento
03:14e proposto a querer não limitar e coibir, mas dar sinais de cadência,
03:22de entender que a dosimetria precisa ser melhor trabalhada.
03:26Agora, a gente relembra que houve uma reação muito forte do mercado exterior,
03:32inclusive aqui do governo brasileiro, que reagiu, chegou a colocar em votação,
03:38foi aprovado a discussão sobre a reciprocidade.
03:41O discurso, então, estava certo?
03:43Você sabe que me fazem essa pergunta constantemente.
03:49Se a dosimetria está correta, eu sou um defensor do livre mercado.
03:54Eu entendo que o governo, como sendo encarado como uma macroempresa,
04:00ele tem que ter a sua autonomia para celebrar acordos e também rever acordos.
04:07Os Estados Unidos, se a gente puxar na história,
04:09após o final da Segunda Guerra Mundial, ele assumiu um papel de protagonismo global.
04:16Ele ajudou a reestruturar os aliados vitoriosos da campanha,
04:22mas, principalmente, ele foi o principal agente financeiro
04:27na reconstrução dos países que compunham o antigo eixo, que foi derrotado.
04:34Então, quando você adota um papel de protagonismo global,
04:38as relações bilaterais, os acordos comerciais,
04:43à época, foram estabelecidos dentro de uma cadência comercial
04:47para reestabelecer o crescimento macroeconômico.
04:52Isso tem que ser revisitado de tempos em tempos.
04:56Durante o último mandato do antecessor do atual presidente americano,
05:01nós pudemos perceber um sucateamento de diversos setores da economia americana
05:06por conta de acordos celebrados no passado
05:10que favoreciam determinados países em detrimento dos próprios Estados Unidos.
05:15O que o Trump está fazendo é reestruturar esses acordos.
05:20Eu estava participando ativamente bem na época que o Brasil foi avisado da taxação
05:25e o Brasil ficou feliz porque o Brasil ficou dentro de uma lista
05:29dos favorecidos com uma taxa de 10%.
05:33E isso, para nós que estamos no mercado, não era motivo de celebração,
05:39mas foi motivo de atenção,
05:42para que estava se iniciando ali um novo capítulo da economia global.
05:48Uma reconstrução de acordos bilaterais e revisitação de tratados internacionais.
05:54honestamente, hoje, eu não acho ruim.
05:58Eu acho que acordos têm que ser revisitados e têm que ser sentados à mesa
06:03e tratados de forma isonômica e coerente.
06:07Eu acho que é isso que está sendo feito.
06:10...esclarecedora com o César Queiroz, especialista no assunto,
06:15nos ajudando a entender um pouco mais, então,
06:18sobre esta nova decisão dos Estados Unidos,
06:21sobre essas aplicações a outras nações também,
06:25se falando sobre as taxas que acabou tendo uma repercussão internacional
06:29no mundo inteiro em relação à exportação do aço, de carros e afins,
06:34e agora uma nova decisão.
06:36A gente vai voltar a conversar, viu?
06:38Imagina que logo mais, porque esse assunto vai continuar rendendo
06:41e é importante um especialista para tentarmos entender um pouco mais
06:45essa discussão internacional.
06:47Muito obrigado e um ótimo final de semana, César.
06:50Um abraço a todos os amigos da PAN e um abraço a toda a sua audiência.
06:56Um bom sábado a todos e até mais.
06:58A todos nós.

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