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  • 31/05/2025
A agência de classificação de riscos Moody's reduziu nesta sexta (30) a nota de crédito do Brasil devido ao agravamento fiscal no país. A mudança ocorreu seis meses após a entidade internacional ter elevado a pontuação da economia brasileira. A avaliação não levou em conta o resultado positivo do PIB no primeiro trimestre. Dora Kramer e Cristiano Vilela analisam.

Assista ao programa completo: https://www.youtube.com/watch?v=ubRWJ-Zo6vc

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Transcrição
00:00A agência de classificação de risco MUDES alterou a perspectiva de nota de crédito do Brasil,
00:06de positiva para estável.
00:09A mudança serve de alerta em relação à perda de fôlego de indicadores da economia.
00:15No comunicado, são citados o aumento expressivo da inflação,
00:19a rigidez das despesas públicas e o ritmo lento de ações e políticas fiscais,
00:25apesar do cumprimento das metas do resultado primário.
00:28Na avaliação da agência, o governo tem dificuldades para cortar gastos,
00:33o que compensaria a alta dos juros no Brasil.
00:36A MUDES menciona ainda a necessidade de reformas estruturantes.
00:41Vou chamar os nossos comentaristas para falar sobre a divulgação do PIB
00:44e, na sequência, essa nota da agência MUDES.
00:48Dora Cramer, a gente pode dizer que, de manhã, o governo, claro, comemorou o resultado,
00:53porque é um número positivo.
00:54O PIB, em relação ao agro, foi um resultado muito expressivo.
01:00Só que, no fim da tarde, começo da noite, veio o balde de água fria.
01:04É isso, Dora?
01:05Pois é.
01:06Veio o choque de realidade, digamos assim.
01:09Mas você vê que não houve uma comemoração, uma abateção de bombo.
01:12Eu não ouvi o presidente Lula falar, não ouvi o ministro da Fazenda falar,
01:19porque, realmente, a situação agora, a questão é qual é a capacidade de se manter
01:29essa velocidade da economia, dada essa situação em que a MUDES exatamente
01:35aponta que é a vulnerabilidade fiscal e a dívida, a dívida pública, cresce a dívida pública
01:44de uma velocidade impressionante e a agência coloca aí todas as questões que está todo
01:51mundo falando, todas as questões que foram colocadas para o ministro da Fazenda, pelos
01:56presidentes da Câmara e do Senado, nessa discussão do IOF.
02:01Então, a questão, esse aumento do PIB, ele é tido até como um pouco artificial do ponto
02:10de vista da dúvida sobre se pode se manter dessa maneira, porque ele é muito ancorado,
02:19claro que é o agro carregando esse piano, mas também é muito carregado nos gastos do governo,
02:25nessa política expansionista que a gente sabe que não tem uma boa consequência
02:30adiante, como acaba de atestar a agência MUDES.
02:35É, e em relação ainda ao PIB, não é, Vilela?
02:37Você tem o resultado do agro e, mais uma vez, a indústria decepcionando,
02:42porque não são dadas as condições justamente para o crescimento,
02:46para que essa estrutura industrial no Brasil tenha êxito, como já teve em outros tempos.
02:51Exatamente, Tiago. O que se percebe é que a conta desse sucesso, do crescimento do PIB
03:00nesse primeiro trimestre, ela acabou entrando toda na conta do setor agro e não na conta
03:05de alguma política mais bem desenvolvida pelo governo que ultrapasse os limites de um setor
03:11e que acabe sendo mais generalizado. E agora, quando nós temos esse rebaixamento do Brasil,
03:16a leitura que se faz no primeiro momento é a de que o Brasil passa a ficar mais longe
03:22da redução da sua taxa de juros. Estando mais longe da sua taxa de juros,
03:27se visualiza um crescimento menos vistoso ou, muitas vezes, até inexpressivo
03:33da sua economia, do seu PIB, por conta justamente dessa alta taxa de juros.
03:37Então, a gente visualiza, por exemplo, que talvez o setor industrial
03:41acabe demonstrando índices pífios ou até um decréscimo, como esse que apresentou
03:47no primeiro trimestre, ao longo dos próximos meses, dos próximos trimestres.
03:52O que é muito ruim para o Brasil, especialmente no momento político
03:56que o país enfrenta nessa conjuntura agora.
03:58O que é muito ruim para o Brasil?

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