Livros pró-democracia são retirados das livrarias de Hong Kong | VL - 09/07/20

gabfigueiro

26/05/2025

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Fico agradecido por uma eventual gorjeta ;)

Título Original: Livros pró-democracia são retirados das livrarias de Hong Kong
Publicado em OS, 09 de Julho de 2020 ; BC, First published at 15:25 UTC on July 9th, 2020.
Créditos: Rorschach, JJ LIber, Alexsander Bard, AJ, Visão Libertária, ANCAP.SU
Publicação Original | Vídeo : https://odysee.com/@ancapsu:c/livros-pr-democracia-s-o-retirados-das:9
Publicação Original | Descrição ou Thumbnail :https://old.bitchute.com/video/DKd9fzzriVOm/

Descrição Original do Autor:

Fonte:
https://www.bbc.com/news/world-asia-china-53296810

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Os efeitos bizarros e já esperados da influência autoritária do Partido Comunista Chinês sobre Hong Kong começaram a surgir em caráter explícito, não deixando mais qualquer dúvida quanto aos objetivos totalitários do PCC. Independente da enorme ojeriza popular à interferência chinesa na autonomia da antiga colônia britânica, Hong Kong, a implementação da nova lei de segurança obteve êxito, conferindo aos carrascos de Pequim poderes ditatoriais sobre o território que até pouco tempo, na medida do possível, mantinha sua soberania. Dentre os novos paradigmas impostos à Hong Kong, dispostos pela lei de segurança, podem ser citados julgamentos a portas fechadas, escutas telefônicas de suspeitos e o potencial de figuras consideradas suspeitas pelo partido serem julgados na China.
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00:00Livros pró-democracia são retirados das livrarias de Hong Kong.

00:04Este é o Visão Libertária, sua fonte de informações descentralizadas e distribuídas.

00:09Esse artigo foi sugerido por Horsak, escrito por Horsak, revisado por J.J. Lieber e narrado por Alexander Bard.

00:15Os efeitos bizarros e já esperados da influência autoritária do Partido Comunista Chinês sobre Hong Kong

00:22começaram a surgir em caráter explícito, não deixando mais qualquer dúvida quanto aos objetivos totalitários do PCC.

00:29Independente da enorme eugeriza popular à interferência chinesa na autonomia da antiga colônia britânica, Hong Kong,

00:36a implementação da nova lei de segurança obteve êxito, conferindo aos carrascos de Pequim poderes ditatoriais sobre o território,

00:44que até pouco tempo, na medida do possível, mantinha sua soberania.

00:47Dentre os novos paradigmas impostos a Hong Kong, dispostos pela lei de segurança,

00:53podem ser citados julgamentos a portas fechadas, escutas telefônicas de suspeitos

00:58e o potencial de figuras consideradas suspeitas pelo partido serem julgadas na China.

01:03Não há necessidade de maiores explicações para que se perceba o evidente caráter controlador de tais medidas,

01:09sendo impostas com o objetivo de cercear a liberdade dos indivíduos, através de medo e da vigilância perpétua.

01:15Medidas tão drásticas são entendidas pelo PCC como inevitáveis,

01:19afinal Hong Kong prosperou por décadas a partir de um regime livre de imposições autoritárias,

01:25onde a livre circulação de ideias contribuiu para a valorização da expressão livre de amarras estatais

01:30e para a formação de um povo consciente de seus direitos,

01:33que jamais aceitaria de forma submissa qualquer atentado às suas liberdades.

01:38Uma notícia veiculada pela BBC expressa de forma primorosa o desespero com que a China tenta,

01:44de todas as formas possíveis, suprimir a propagação de ideias que lhe sejam contrárias.

01:49De acordo com o South China Morning Post, jornal de língua inglesa com sede em Hong Kong,

01:54ao menos nove livros passaram a ser marcados como indisponíveis ou sob revisão,

01:59todos tendo como abordagem a defesa da democracia,

02:02como no caso dos livros autorais e coautorais de ativistas pró-democracia,

02:07como Joshua Wong e Tanya Chang.

02:09Os agentes estatais que defendem a censura dos livros

02:12dizem ser um ato necessário para impedir a promoção de ideias consideradas subversivas para o PCC.

02:19Por exemplo, a secessão.

02:21Qualquer semelhança com o enredo contido na obra distópica Fahrenheit 451 de Ray Bradbury

02:27não é mera coincidência.

02:29Quanto tempo levará até que livros comecem a ser queimados em praça pública?

02:33Nós, como libertários, sabemos que a democracia é um sistema político completamente falho.

02:38Hans Hermann Hoppe, em seu muitíssimo famoso livro Democracia, o Deus que Falhou,

02:43expressa de maneira clara os inúmeros fatores que demonstram a ineficiência

02:48e ilegitimidade de um regime democrático.

02:51Contudo, é evidente que não podemos colocar a democracia republicana

02:55no mesmo nicho opressor que ditaduras como a da China.

02:58Em um país onde os cidadãos não possuem qualquer liberdade de expressão,

03:02sendo vigiados a todo instante e punidos severamente,

03:05cada vez que tentem obter um mínimo de liberdade,

03:08canais como esse jamais poderiam existir.

03:10Tendo isso em vista, qualquer um que se opõe aos preceitos coercitivos do PCC,

03:15mesmo que em defesa da democracia,

03:17ainda preze batalha por algum nível de preservação da liberdade.

03:20Além das imposições de cunho ideológico totalitário,

03:23a China demonstra cada dia de maneira mais cristalina

03:26que não pode de maneira alguma ser considerada confiável.

03:30Em 1997, após Hong Kong deixar a gerência britânica e retornar ao domínio chinês,

03:35foram estabelecidos certos preceitos políticos que valeriam em Hong Kong.

03:40E que se estenderiam por um período mínimo de 50 anos.

03:44Dentre esses preceitos, estavam dispostos a liberdade de expressão,

03:48liberdade de reunião e sistema judicial independente e autônomo.

03:52É evidente que, como pode se ver ao longo dos anos,

03:55e mais explicitamente pode se ver atualmente,

03:58a China não cumpriu com o acordo estabelecido passando por cima da autonomia desse território

04:03que possui características culturais e políticas diferentes das chinesas.

04:07Os cidadãos de Hong Kong tiveram suas vozes suprimidas por meio da violência e da censura,

04:12e agora passam a ser atacados diretamente no ambiente da circulação das ideias.

04:17Certamente, o PCC não se limitará à destruição das obras que lhes são contrárias,

04:22mas, concomitantemente, atacará a propagação de ideias que justifiquem seus atos

04:27e arregimentem defensores fiéis do partido,

04:30mantendo o controle interminável que continua a crescer por uma necessidade inerente do próprio sistema.

04:35O cenário distópico que se agiganta em Hong Kong serve como um alerta,

04:40não de um Estado que seguiu por vias erradas,

04:43mas de um Estado que meramente seguiu seu curso natural,

04:46sem que a população tivesse capacidade intelectual e bélica para confrontá-lo.

04:50É por isso que a divulgação de ideias que se alinham à ética libertária

04:53são essenciais para preservar a integridade individual,

04:57oferecendo às injustiças arbitrárias dos governantes um contraponto bem embasado

05:01que conta com o apoio de indivíduos conscientes e dispostos a agir contra a opressão.

05:07São as narrativas propagadas por meio de veículos de comunicação

05:11que permitem o norteamento de grande parte da sociedade.

05:14Logo, qualquer limitação à liberdade de expressão e às ideias

05:18fere a capacidade individual de se opor às narrativas midiáticas de maior expressão.

05:23Afinal, como bem sabemos,

05:25é evidente que o governo nunca irá cercear ideias que lhe sejam sistematicamente benéficas.

05:30A atual polarização entre direita e esquerda pode, indiscutivelmente,

05:35levar a tentativas de suprimir a veiculação de ideias

05:37atribuídas a esta ou aquela ideologia.

05:41Mas todas as ideologias discutidas no âmbito político pressupõem o Estado,

05:45logo jamais poderiam renunciar a ele.

05:48Portanto, o libertarianismo é, essencialmente, um inimigo da política,

05:52que não se submete ao seu sistema

05:54e que deve, principalmente, ganhar espaço no campo das ideias.

05:58Obrigado pela sua audiência.

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