Tem gente que, em vez de olhar pra dentro e reconhecer os próprios erros, prefere criar histórias… distorcer fatos… e te pintar como o vilão. Não porque você errou, mas porque encarar a própria culpa exige uma coragem que poucos conseguem. É mais fácil te afastar, te culpar… transformar pequenos desencontros em grandes tragédias… do que simplesmente dizer: “eu falhei, me perdoa.”
Às vezes, o silêncio que você recebe não é falta de sentimento. É medo. Medo de admitir que magoou quem mais queria por perto. Medo de encarar o espelho e ver alguém que feriu quem só ofereceu amor.
Então, pra não lidar com esse reflexo, a pessoa se esconde atrás de versões distorcidas da verdade, tentando convencer o mundo – e a si mesma – de que você foi o erro, o problema.
Mas, no fundo, a verdade sempre encontra seu caminho. O coração pode até se calar por um tempo, mas ele grita no silêncio das noites vazias. Ele sabe quem esteve, quem amou, quem lutou… e quem apenas fugiu.
Se alguém precisa te diminuir pra se sentir em paz com as próprias escolhas, é porque a consciência ainda pesa – mesmo que o orgulho negue.
Então, não se culpe por ser quem você é. Não carregue nos ombros a responsabilidade por erros que não são seus. Você sabe da sua verdade. E quem também souber… um dia vai entender. Mesmo que em silêncio.