Relacionar-se com qualquer um é um luxo que a alma tranquila não pode mais se permitir. Com o tempo — e as dores — a gente aprende: nem todo mundo merece pousar no jardim que cultivamos com tanto zelo por dentro. O coração maduro não corre, não se afoba, não se encanta só com o que os olhos veem. Ele espera. Observa. Sente. Porque entendeu que não é sobre ter alguém — é sobre ter paz ao lado de alguém. E paz não se encontra em todo abraço. Às vezes, o toque que arrepia também fere, e o sorriso que encanta esconde tempestades. Por isso, selecione. Não pelo tipo, pela aparência ou pelo desejo momentâneo. Mas pela energia. Pela presença que acalma. Pela troca que soma. Afinal, cedo ou tarde, nos tornamos espelho das relações que alimentamos. Olhe bem quem você deixa se sentar ao seu lado na vida… Essa pessoa pode ser o vento que te impulsiona ou o peso que te afunda. Amar é bonito, mas amar em paz… é sublime.