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  • 23/05/2025
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), adiou para 17 de junho a leitura do requerimento da CPMI do INSS, alegando questões regimentais. A decisão gerou críticas da oposição, que vê manobra para proteger o governo Lula (PT-SP) em meio ao escândalo de fraudes contra aposentados.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/UEVXUay_zBM

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Transcrição
00:00Porque após adiar a abertura da CPMI do INSS, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre,
00:06negou a decisão se tratar de um movimento contra a investigação dos parlamentares.
00:11Segundo ele, a data do dia 27 de maio foi só uma sugestão,
00:15mas como não há consenso sobre os temas que serão abordados na sessão,
00:19ela foi jogada para o dia 17 de junho.
00:22Além disso, Alcolumbre sinaliza que deve ceder a pressão da base governista
00:26com os trabalhos da CPMI começando apenas em agosto.
00:31A aposta do Planalto é que até lá a Polícia Federal já tenha avançado muito com as investigações
00:36e a devolução do dinheiro já tenha sido iniciada.
00:40Você, Mota, a informação parece que agora ganha cor praticamente confirmada.
00:45A CPMI do INSS só deverá começar mesmo no mês de agosto, portanto, segundo semestre. Mota?
00:52É, o cálculo, a oportunidade que o governo está decidindo não aproveitar,
01:00porque talvez ele esteja aproveitando outra oportunidade que a gente não está vendo.
01:05O mais impressionante para mim é ver a falta de sensibilidade de alguns parlamentares
01:11que realmente não entenderam o que está acontecendo.
01:14Eu compartilho dessa visão do Dávila.
01:16Eu acho que a gravidade e o impacto dessa história do INSS é muito maior do que o governo
01:22e os políticos da base aliada estão considerando.
01:27Eu acho que esse escândalo tem tudo para ser um divisor de águas.
01:32Evidentemente, nem o governo e nem os políticos da tal base aliada concordam comigo.
01:38Você, Beraldo, ao Columbre negando a existência de um movimento contra a investigação
01:46e dando as suas justificativas para que a CPMI comece somente no segundo semestre.
01:54Olha, Caniato, essas declarações estão em linha com o posicionamento adotado pelo presidente do Senado.
02:01Ele fala essas coisas querendo criar uma justificativa para algo que é injustificável.
02:08Até porque a história do Senado, a história das CPIs e CPIs, a história do Brasil não corrobora
02:16o que ele está alegando de justificativa para empurrar isso para o segundo semestre.
02:22O motivo é claro, é político.
02:25Há ali o interesse em esfriar essa pauta, em jogar para frente.
02:29Sabe-se lá quem mais está envolvido.
02:32E, portanto, esse esforço coletivo de adiar essa investigação por parte do Congresso
02:39claramente nos coloca na posição de identificar que há o interesse ali de um grupo poderoso
02:47em evitar que essa investigação produza os frutos necessários.
02:52Agora, há um aspecto interessante, Caniato,
02:55porque essa questão do INSS, ela é grave, ela tem uma repercussão muito grande,
03:01mas ela não é o único problema que o governo vai enfrentar em relação ao pagamento de benefícios.
03:10Há uma série de outros pagamentos devidos, aposentados e beneficiários, contribuintes,
03:19que estão sendo postergados com desculpas esfarrapadas,
03:24porque o governo não tem dinheiro para honrar esses compromissos.
03:28Eu trago aqui um exemplo do ressarcimento do PIS e PASEP.
03:34Há um sistema, inclusive, onde a pessoa pode entrar e identificar se ela tem dinheiro
03:40a receber desse sistema de ressarcimento do PIS e PASEP.
03:46Minha mãe, Caniato, com 83 anos de idade, cadeirante,
03:50identificou, depois de ter trabalhado quase 40 anos,
03:54recolhendo lá direitinho todas as obrigações dela,
03:58identificou que tinha 13 mil reais para receber.
04:02Foi levada até uma agência da Caixa Econômica Federal
04:07para fazer o requerimento.
04:10Passados 30 dias, silêncio absoluto.
04:13E aí uma pessoa voltou lá à agência da Caixa para perguntar cadê o dinheiro.
04:20A gerente da Caixa Econômica declarou sem nenhuma cerimônia
04:25que o pedido foi indeferido porque o governo alegou que faltava uma assinatura.
04:32Mas ela disse, nós sabemos que não faltou assinatura nenhuma.
04:36Todos os documentos foram assinados aqui.
04:40Estava tudo certinho.
04:41Mas o governo tem feito isso, que é justamente para ver se o beneficiário,
04:47aquela pessoa que tem direito a receber, esquece daquilo, deixa para lá, fica quieto.
04:54E o mais interessante disso tudo, Caniato,
04:56é que tem no documento do sistema, dizendo que a Caixa Econômica
05:02transferiu em 2023 o valor para a conta do Tesouro.
05:08Então o dinheiro está na conta do governo
05:10e de repente sabe-se lá aonde esse dinheiro foi usado.
05:15O fato concreto é que quem tinha direito a receber não está recebendo.

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