Em entrevista ao Business, a headhunter sênior da Fox Human Capital, Juliana Bruggemann, analisou as tendências salariais para profissionais de tecnologia em 2025 e destacou as preferências de contratação mais buscadas hoje.
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TecnologiaTranscrição
00:00E uma pesquisa revelou o salário dos profissionais de tecnologia no Brasil.
00:07E não só isso, a consultoria Fox Human Capital apontou ainda as áreas dentro do setor mais promissoras para 2025 e também para o futuro.
00:19Nós vamos falar neste momento com a Juliana Brigman, que é a Headhunter Senior da Fox Human Capital, que lançou o guia salarial TEC 2025.
00:32Juliana, um prazer a sua presença aqui no Business.
00:37A gente tem uma audiência de jovens empreendedores pessoal que está começando no mercado de trabalho.
00:46Então, eu acho que muita gente vai se interessar pela sua fala.
00:49Mas antes de falar do salário, que está todo mundo querendo saber quanto ganham os profissionais de tecnologia,
00:55eu gostaria que você falasse quais os cargos e as áreas mais valorizadas hoje pelas empresas.
01:03Mais uma vez, seja bem-vindo ao programa.
01:07Obrigada, obrigada. É um prazer estar aqui com vocês, falando sobre a Fox, falando sobre esse trabalho que a gente faz com muito cuidado.
01:14E a intenção é essa mesmo, é poder influenciar e poder direcionar e guiar os jovens e os profissionais de tecnologia para as tendências do mercado.
01:25Então, o que a gente viu nesse guia que a gente lançou agora?
01:29O que a gente vê no mercado?
01:31A gente vê posições de dados com a chegada tão forte da IA que a gente está vivendo hoje,
01:37sendo muitíssimo aceleradas em termos de salários.
01:40Então, quando a gente traz em posições de engenheiros de dados, cientistas de dados, arquitetos de dados,
01:47são essas cadeiras, são essas posições que, sem dúvida nenhuma, se destacaram esse ano.
01:54Tendo aí a cadeira de cientistas de dados, por exemplo, apresentado um aumento de 40% na média salariável em relação ao ano passado.
02:02Então, com certeza, absoluta, são os cargos que a gente vê mais destaque, junto também com os profissionais de IA, verdadeiramente.
02:10Bom, agora vamos para o que eu acho que é o destaque aí da pesquisa de vocês.
02:16Queria que você falasse qual que é a faixa salarial, quanto ganham os profissionais de tecnologia no Brasil.
02:25A gente tem uma variação muito grande, a gente aqui, o nosso guia salarial traz informações desde analistas desenvolvedores
02:37até o CEO, o CTO das empresas de tecnologia.
02:42A gente fala, então, de um range que vai de 5, 6 mil, quando a gente fala das posições de entrada,
02:47de analistas e desenvolvedores juniores, até 60, 70 mil, no caso de CEO, de CTO, e até 100, no caso de CEO.
02:58Então, tem uma variação muito grande, claro.
03:00É bem grande.
03:01E a gente vê, bem grande, porque a gente está falando do início até o topo, de fato.
03:09E quando a gente vê as posições de cientistas de dados, como a gente comentou,
03:13aí sim, tem uma faixa de 20 mil, 30 mil, dependendo também do porte da empresa e da modalidade de trabalho, CPJ, CLT.
03:22Você falou num salário de 100 mil reais mensais.
03:27Isso é o quê?
03:28É um CEO de uma grande empresa, de uma gigante, de uma empresa média, da área de tecnologia?
03:38Isso.
03:38Daí a gente está falando de CEO de grande empresa, né?
03:42De grandes empresas.
03:43A gente fala que, no nosso guia salarial, a gente traz as empresas de acordo com o porte dela,
03:48de pequenas e médias, e de grandes empresas que são acima de 500 colaboradores.
03:53Então, quando a gente fala de uma remuneração mensal de 100 mil,
03:57com certeza a gente está falando de um CEO de uma grande empresa.
04:01E um nível abaixo do CEO, né?
04:04Você falou do CTO, né?
04:06Um cara responsável por tecnologia.
04:09Essa vaga, mais ou menos, está em torno de 60 a 70 mil reais mensais.
04:15É isso?
04:20Exatamente.
04:20Se a gente fala de grande empresa, sim, em torno de 60 mil.
04:24Mais próximo dos 60 até aqui dos 70.
04:26Tudo depende muito da região, lógico, do porte, do segmento de atuação da empresa.
04:30Mas a faixa média é essa mesmo, tá?
04:33De 50 a 60 mil, de acordo com o porte da empresa.
04:36Eu imagino com as mudanças do mercado de trabalho, Juliana,
04:41que tem muita gente fazendo...
04:44E eu não sei se vocês detectaram isso na pesquisa.
04:48Fazendo transição de carreira.
04:49Porque você vê aí uma demanda imensa no mercado de trabalho.
04:54Uma demanda por profissionais dessa área.
04:59Vocês chegaram a detectar essa...
05:01De uma parcela dos profissionais disponíveis no mercado de transição de carreira?
05:10Com certeza, sim.
05:11Acho que o mundo da tecnologia é muito receptivo, né?
05:15A esses profissionais que buscam uma transição de carreira.
05:18E como a gente tem uma espaceia de talentos socializados no mercado,
05:22muitos profissionais de outras áreas têm migrado, de fato, para a tech.
05:26Especialmente para funções como análise de dados, produto, segurança da informação, desenvolvimento.
05:32Então, acho que o que conta mais hoje é a capacidade de aprender rápido, né?
05:36De entregar valor e ter domínio prático também das ferramentas, né?
05:41Mais ainda do que até uma formação de longa data.
05:44É um mercado que, de fato, acolhe essa transição de uma maneira muito bacana.
05:48E tem uma formação específica para esses profissionais que as empresas têm recrutado?
05:57Eu não diria uma formação específica.
05:59Eu acho que depende muito de onde o profissional está mirando, né?
06:03Que tipo de...
06:04Qual é a partezinha da tecnologia que ele vai tentar se inserir?
06:08Então, hoje existem muitos cursos, né?
06:10Os profissionais conseguem ter acesso a muitas ferramentas e cursos de capacitação.
06:14Então, acho que não algo específico.
06:16Claro, como eu falei ali, dados, desenvolvimentos são as áreas de tecnologia que acolhem melhor essa transição de carreira.
06:24Então, talvez aí esteja a principal formação.
06:29Mas a gente não vê nada específico, não.
06:31É mais no que realmente ele quiser buscar.
06:35Ô Juliana...
06:35Como carreira, né?
06:37Muito tem se falado no mercado e eu abordo isso no programa com muita recorrência aqui na Jovem Pan.
06:44Sobre os desafios de se reter talentos nas empresas, sobretudo para gerações mais novas.
06:53Como é que o setor de tecnologia tem lidado com isso?
06:56Olha, esse é um grande desafio mesmo, viu?
06:59E a gente tem visto, assim, desde a pandemia, acho que passou...
07:02O setor de tecnologia, especialmente, passou por muitas mudanças, né?
07:05Na pandemia, houve um boom nos profissionais de desenvolvimento.
07:11Então, eles foram muito assediados e começaram a ganhar muito dinheiro.
07:19E as empresas começaram a ter problema para a retenção, mas os profissionais.
07:24Agora, acho que está estabilizando um pouco.
07:27Mas com a volta um pouco do modelo presencial, por exemplo, o híbrido, que a gente tem percebido,
07:34as empresas precisam trabalhar na retenção e até na atração para que os profissionais acompanhem esse movimento.
07:41E o que a gente tem percebido é uma preferência até dos profissionais pelo modelo CLT.
07:46Então, acho que as empresas precisam trabalhar nessa questão de criar mais vínculos duradouros, né?
07:53Para que o profissional sinta que, ok, ele está perdendo um pouco da flexibilidade, do benefício de trabalhar remoto,
08:00mas ele consegue, em contrapartida, ter mais estabilidade, consegue estar mais adaptado à cultura da empresa.
08:08Então, o CLT é uma alavanca importante para essa coisa da retenção e benefícios, né?
08:15Plano de carreira, manter os profissionais engajados e dar muita visibilidade também de crescimento.
08:22Acho que são essas as estratégias que a gente vê mais comuns e funcionando, sabe?
08:26Ô, Juliana, você que é headhunter, né?
08:29Que trabalha com recrutamento nas mais variadas empresas do Brasil.
08:33Eu gostaria que você desse uma dica, aquela dica infalível para um profissional, para um candidato se dar bem numa entrevista de emprego.
08:45Qual que é essa dica infalível?
08:49Essa é boa, hein? Vamos ver.
08:51Eu acho que o que a gente quer hoje, cada vez mais, em qualquer relação que a gente tenha, é experiência, né?
08:59É conexão, assim.
08:59Então, eu acho que quando a gente gera uma conexão importante com a empresa, com o profissional que nos está entrevistando, com o propósito daquilo que a gente vai fazer,
09:09eu acho que isso é um diferencial muito grande, né?
09:12Mostrar interesse, comprometimento e pensar na experiência como um todo, assim, do que você pode entregar dali para frente, né?
09:20Claro que a parte de capacitação técnica é muito importante, cada vez mais.
09:26A gente tem visto a Iatra impulsionando muito isso, né?
09:30Essa coisa de a gente precisa estar atualizado, a gente está passando de uma transformação muito grande.
09:35Então, é necessário que o profissional esteja acompanhando isso.
09:38Mas, estar atento às mudanças do mercado, estar atento ao ambiente em que ele vai se inserir, acho que são coisas muito importantes, assim.
09:47Eu só vou mudar um pouquinho...
09:48Realmente está conectado com aquilo.
09:50Eu vou mudar só um pouquinho a pergunta, vou para o oposto.
09:54E o que o candidato não pode fazer de maneira alguma numa entrevista de emprego?
09:59Porque se ele fizer, ele vai ser eliminado.
10:02É mostrar que talvez a empresa fique vulnerável com a presença dele, porque ele está exposto aos assédios que os profissionais de tecnologia estão vivendo constantemente de outras empresas, com trabalho remoto, com salários maiores.
10:17Então, eu acho que se o profissional mostrar que ele está comprometido e conectado com o propósito da empresa e com o que está sendo proposto para ele de exercer lá dentro, ele vai ter muita chance de funcionar.
10:29E, pelo contrário, se ele mostrar vulnerabilidade, falta de interesse ou até falta de interesse em acompanhar tudo o que a gente está vivendo hoje, transformação com inteligência artificial, acho que são coisas que vão acabar prejudicando a permanência e o sucesso dele na entrevista e na empresa depois.
10:47Muito bem, nós conversamos com a Juliana Brigman, que é Headhunter Senior, e que nos trouxe essa pesquisa inédita sobre o setor de tecnologia no Brasil e trouxe dados, valores, sobre o salário dessa turma que trabalha na área de tecnologia.
11:07E eu volto a repetir, são salários bem discrepantes, mas porque a gente está falando de analistas que ganham em torno de 5 a 6 mil reais mensais, até cargos abaixo dos CEOs como CTOs,
11:24os responsáveis por tecnologia que ganham em torno de 60 mil reais, até o CEO de uma grande empresa brasileira de tecnologia que ganha algo em torno de 100 mil reais mensais.
11:42É isso, né Juliana?
11:45É exatamente isso.
11:47Obrigado Juliana mais uma vez pela presença aqui no Business.