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  • 20/05/2025
A França planeja construir uma prisão para traficantes de drogas e radicais islâmicos próxima a uma antiga colônia penal em seu território ultramarino da Guiana Francesa, na região amazônica, o que gerou protestos entre moradores e autoridades locais. O anexo de segurança máxima fará parte de um complexo penitenciário de US$ 450 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões), com capacidade para 500 detentos.

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Transcrição
00:00Eu quero repercutir aqui com vocês o próximo tema,
00:02fazendo a primeira pergunta aqui pra já ser o Abriá-las, tá?
00:06Quem aí do outro lado e quem aqui da bancada
00:08nunca ouviu em algum momento aquela velha ideia,
00:11mais velha que andar pra frente,
00:12de termos que criar uma penitenciária de segurança máxima
00:15ali no coração da Amazônia?
00:17Eu imagino que em algum momento sim,
00:19muitos tratando como ideia de louco algo inatingível,
00:22mas pelo visto, há um plano mais do que concreto
00:25de construir uma prisão para traficantes de drogas
00:28e radicais islâmicos pelo governo francês, pessoal.
00:31Isso tudo próximo a uma antiga colônia penal
00:34no território ultramarino da Guiana francesa,
00:37que segue, claro, sendo ali um preposto,
00:40uma ex-colônia francesa, né?
00:42E a unidade será inaugurada em 2028,
00:45pelo visto um plano ambicioso, já tem, enfim,
00:47todo o orçamento em meio à selva amazônica
00:49no município de Saint-Laurent-de-Maronis.
00:52Meu caro David de Tarça, é por aí?
00:54Exatamente, Marinho.
00:55O anexo de segurança máxima fará parte, então,
00:58de uma prisão de 450 milhões de dólares,
01:00o equivalente a 2,5 bilhões de reais.
01:04E já está tudo pronto.
01:05Inclusive, o presidente francês, né, Daniela?
01:10Nossa, me fujo.
01:11Emmanuel Macron.
01:12Macron.
01:13Macron, mas o primeiro nome dele?
01:15Emmanuel.
01:16Emmanuel Macron.
01:17Emmanuel.
01:18Emmanuel Vinho.
01:19Meu amigo.
01:21Exatamente.
01:22Para quem nos acompanha por imagens,
01:23inclusive ele aparece na tela,
01:25esteve por lá para acompanhar as obras
01:27que já estão em fase conclusiva.
01:29Essa unidade deve receber cerca de 500 prisioneiros,
01:33tanto que fazem parte do crime organizado,
01:35como também de radicais islâmicos.
01:40Então, essa unidade vai receber esses prisioneiros
01:43que realmente cometeram crimes muito graves
01:45e vão ser destinados a esse local.
01:47Mas, por lá, a gente precisa lembrar também
01:50o contexto da Guiana Francesa, né?
01:51Que entre a população francesa como um todo,
01:56é o local onde mais tem homicídios sendo registrados.
01:59É uma proporção de mais de 20 a cada 100 mil habitantes.
02:02E por conta também dessa destinação,
02:05porque essa unidade ia abrigar prisioneiros comuns.
02:07Mas agora houve essa ideia
02:09para que realmente seja uma unidade de segurança máxima
02:12para dar abrigo a esses prisioneiros
02:14que cometeram crimes mais graves.
02:16E está recebendo bastante protesto por conta disso.
02:18Porque a Guiana já é segmentada aqui,
02:21realmente é a mais afastada da colônia francesa,
02:24e agora recebendo esses presídios.
02:26Eu me lembro, inclusive, da minha região
02:28aqui no estado de São Paulo,
02:30porque tradicionalmente não tinha ali no Oeste Paulista
02:32tantas unidades prisionais.
02:33Isso tornou a maior população carcerária do país
02:37abrigada na região de Presidente Prudente.
02:40E sempre isso causa reivindicação,
02:41porque é o temor de trazer o crime para perto de si,
02:44porque ficam parentes dos criminosos.
02:47Realmente eles costumam viver por ali
02:48para até mesmo fazer as visitas.
02:51Então causa toda uma situação de temor em meio à população.
02:54Claro.
02:55Parecia loucura, parecia papo de tiozão,
02:57meu caro Mano Ferreira,
02:57essa história de ter uma penitenciária de segurança máxima ali,
03:00ali bem imersa dentro da vegetação,
03:03densa, inacessível, isoladíssima da Amazônia.
03:06Mas pelo visto a França, não sabendo o que era loucura,
03:08foi lá e fez.
03:09Então estamos diante disso e aproveitando,
03:12terceirizando os seus problemas,
03:13exportando os seus piores elementos.
03:15Uma França especialmente traumatizada,
03:18porque na última década talvez foi o principal palco
03:20dos piores atentados terroristas que o mundo viu.
03:23A gente lembra do atentado ali em 2015,
03:25130 mortes, bares, restaurantes,
03:27até no Stade de France,
03:29e principalmente naquele auditório Bataclan,
03:31130 mortes, o atentado mais mortal da história da França
03:35no tempo do pós-guerra.
03:37Então claro que ainda é uma cicatriz muito aberta
03:39ali para o povo francês.
03:40É verdade, Marinho, mas eu olho essa situação
03:42e acho que não tem como não dizer
03:45que é um resquício do colonialismo.
03:48A gente está vendo aí uma arrogância europeia,
03:51francesa, querendo impor sobre a colônia guiana francesa,
03:57que até hoje ainda é um território,
03:59na prática, colonizado,
04:01pela França e está tendo essa imposição
04:06sem qualquer aceite por parte
04:09das pessoas que moram na guiana francesa.
04:12Vale contextualizar que lá há uma espécie de congresso
04:16que não foi consultado.
04:18Então, inclusive, o Jean-Paul Ferreira,
04:22que é o presidente interino
04:23da coletividade territorial da guiana francesa,
04:27que é a espécie ali de assembleia da guiana francesa,
04:31deu declarações espantado,
04:33porque sequer houve uma consulta
04:35ao congresso da guiana a respeito dessa decisão.
04:41Foi tomada pelo governo francês
04:43simplesmente impondo uma decisão
04:46a uma colônia.
04:48Então, na minha visão,
04:49é uma decisão absurda,
04:51colonialista,
04:53arrogante,
04:54de europeus que estão querendo exportar
04:56o seu problema para o nosso continente.
04:57É, exatamente isso.
04:59É como se fosse assim,
05:00agora a gente vai abrigar
05:01prisioneiros de segurança máxima,
05:03radicais islâmicos,
05:04e vocês que aceitem por aí.
05:07Pois é.
05:07Não, se alguém fugir,
05:08está longe de casa, né?
05:10É, mas aí...
05:10É, mas é isso.
05:12É, mas é isso.
05:12É, exatamente.
05:13Exatamente.
05:14São bandidos,
05:15não são para prender,
05:16ou seja,
05:16uma prisão de segurança máxima,
05:18para prender bandidos da guiana.
05:20É para prender bandidos da França.
05:22Então, vamos exportar,
05:24botar num navio...
05:25Imagina esse voo.
05:26É uma espécie de Guantanamo tropical.
05:28Guantanamo, para quem não sabe, certo?
05:29É aquela prisão de segurança máxima
05:31que abrigou os principais arquitetos
05:33ali do 11 de setembro
05:34e que os Estados Unidos
05:35deporta ali,
05:36sempre ali para os criminosos
05:38de altíssima periculosidade,
05:39como o Khalid Sheikh Mohammed,
05:40que foi o arquiteto do 11 de setembro,
05:42por exemplo,
05:43e foi centro de tortura
05:44por muito tempo ali nas...
05:46É considerado território cubano,
05:47certo, Ana Ferreira?
05:49Guantanamo, no caso?
05:51É ali, você não...
05:52É território cubano,
05:55mas, de qualquer forma,
05:55não sei,
05:56é território americano
05:57ali nas imediações de Cuba,
05:58melhor dizendo.
05:58É assim.
05:59Exato.
06:00É algo nos moldes,
06:01talvez, de uma Guantanamo tropical,
06:02a ver se vai realmente resultar
06:04no que...
06:06no efeito aguardado
06:07pelas autoridades francesas.
06:08Vou partir para um rápido break, pessoal,
06:09só para quem está nos ouvindo
06:10pela rede Jovem Pan de Rádio Morning Show.
06:12Cega todo o vapor
06:13e volta para vocês já, já.
06:15É, a Bahia de Guantanamo
06:17é jurisdição dos Estados Unidos,
06:18apesar de ficar ali perto de Cuba.
06:20Perfeitamente.
06:21Doutora Priscila,
06:22sua expectativa em relação a isso?
06:25Algum precedente?
06:26Alguma referência aí posta?
06:28Eu vejo isso como assim,
06:30o criminoso é meu,
06:31o prisioneiro é meu,
06:33mas eu não tenho maneiras
06:35e jeito de cuidar desse prisioneiro.
06:38Ah, vamos colocar essa prisão longe,
06:40sem que a gente tenha contato.
06:42Então, eu vejo como sendo
06:43o empurra, sabe, do problema?
06:46Difícil é colocar em Saint-Tropez,
06:47Biarritz.
06:48Ah, mas eu acho que...
06:50Assim, só para eu terminar aqui,
06:52e aí, claro que a gente pode pensar
06:54em sentido contrário.
06:55Eu vejo como empurrar,
06:56mas a gente não tem que também deixar
06:57de lembrar que pertence ao Estado,
06:59né, a questão da criança.
07:00Então, houve indignação,
07:02porque há muito tempo
07:03essa prisão está para ser reativada,
07:06né, já desde 2017, Marinho,
07:08que se tem essa notícia
07:09de reativação dessa cadeia, né,
07:12de segurança máxima,
07:13mas eu vejo, sim,
07:15como um problema sendo empurrado
07:16para longe dos olhos
07:17de quem deveria cuidar
07:19dos seus prisioneiros.
07:21Isso já acontece aqui também no Brasil,
07:23que a gente vê, né,
07:24às vezes o sujeito,
07:25a pessoa é presa dentro de um Estado,
07:28o Estado não consegue,
07:29de alguma forma, manter,
07:31trazer a mantença dessa segurança
07:32e empurra para os presídios federais.
07:34Agora, é claro que não é
07:36a melhor das situações
07:38e das condições,
07:39mas foi, e inclusive,
07:41como você bem disse aqui,
07:42causou indignação, né,
07:43a própria Guiana Francesa,
07:45porque eles não estavam,
07:46muito embora já estivessem aqui
07:47desde 2017 sendo, né,
07:49possível dessa reativação,
07:51eu acho que eles não esperavam
07:52que isso fosse, de fato,
07:54acontecer, pegando e alocando
07:55esses presidiários,
07:57esses prisioneiros,
07:57essas pessoas em prisão,
07:58é vindo da França.
08:00E lembrando, né,
08:01a Guiana, do lado desse, sim,
08:03um Estado, enfim, autônomo,
08:06vem atingindo patamares de PIB, né,
08:08assim, e até renda per capita
08:10superiores aos Estados Unidos,
08:12isso tudo nos últimos anos,
08:13com um boom do petróleo local,
08:15sem precedentes.
08:16Agora, a vizinha Guiana Francesa,
08:17sim, uma colônia independente ali
08:19dos caprichos ou das decisões
08:21do governo central em Paris,
08:23claro que, enfim,
08:23fica refém dessa situação.
08:24E a França segue explorando o petróleo
08:27na foz do Amazonas ali,
08:29enfim, gerando divisa,
08:30gerando receita para o Estado francês.
08:32Enquanto isso, nós aqui no Brasil,
08:33por causa da interferência excessiva
08:35do IBAMA e de diversas ONGs
08:37com interesses internacionais,
08:38seguimos patinando
08:40sem poder explorar minimamente
08:41na foz do Amazonas,
08:42o que é nosso.
08:43E não sou eu falando, não.
08:44E essa crítica vem desde o presidente Lula
08:46até Aldo Rebelo,
08:47de Marina Silva,
08:48ao próprio Arthur Lira,
08:49Randolfo Rodrigues e companhia.
08:51Então, eu acho que é um pouco sintomático
08:53das travas aqui burocráticas brasileiras
08:56e da nossa cultura, né, mano?
08:58Para fechar.
08:58Um detalhe final
08:59que eu acho importante a gente abordar
09:01é que se tem uma imagem
09:03como se a Amazônia fosse
09:04um território isolado
09:06e, portanto, seguro,
09:08mas a gente está vivendo
09:10um fenômeno de aumento
09:11do crime organizado na Amazônia
09:14que é muito preocupante.
09:16E que eu acho que precisa
09:18levar uma reflexão
09:19se levar criminosos
09:23de alto perigo
09:24para um presídio
09:26de uma penitenciária
09:27de segurança máxima
09:28para aquela região,
09:29de alguma forma,
09:30não pode acabar até
09:31fortalecendo os laços
09:33do crime organizado por ali.
09:35Isso é um problema grave
09:36que eu acho
09:37que precisa ser endereçado
09:39pelas autoridades
09:40porque o crime organizado
09:42está tomando áreas de garimpo,
09:44de desmatamento ilegal
09:46e diversas atividades ilícitas
09:49na Amazônia
09:50virando ali
09:51um verdadeiro
09:52paraíso do crime.
09:54Lembrando aqui, pessoal...
09:54Fora que imagina
09:55a Colab,
09:56PCC e resbolar, né?
09:58Imagina se esses dois
10:00expoentes aí
10:02do crime organizado,
10:03cada um no seu território,
10:05começam a se aproximar
10:07por conta de uma prisão,
10:08por exemplo,
10:09localizada aqui
10:10na América Latina.
10:11Então,
10:12é absolutamente preocupante
10:13alguém que pode
10:14estar nos ouvindo
10:15ou nos assistindo
10:16pode dizer
10:16ah, mas a gente
10:17não tem nada a ver
10:17com isso, não é?
10:18Não, a gente tem mais
10:19a ver com isso
10:20do que podemos imaginar.
10:21Porque imagina
10:22se esses prisioneiros
10:23começam a vir para cá
10:24e eventualmente
10:26os familiares,
10:27as pessoas que vêm visitar
10:29ou qualquer coisa
10:29que o valha.
10:30Aí começa ali
10:31um entrosamento
10:32com os criminosos
10:33governantes locais
10:34e imagina onde
10:35a gente vai parar.
10:36É isso aí.
10:37Muito bem colocado
10:37pela Aninha, pessoal.
10:38Estamos de volta
10:39para todos vocês também
10:39nos ouvindo
10:40pela rede Jovem Pan
10:41de rádio
10:41repercutindo aqui
10:42o movimento
10:42do governo francês,
10:43pessoal,
10:44de criar até 2028
10:45uma penitenciária
10:46de segurança máxima
10:47instalada ali
10:48realmente nos rincões
10:50ali bem dentro
10:51da mata densa
10:53da vegetação
10:53da Amazônia
10:54na Guiana Francesa
10:56ainda um estado
10:57basicamente colonizado
10:59pelo governo francês
11:00e remeteu aqui
11:01a várias reflexões, né,
11:03David Itá,
11:03sobre essa ideia
11:05de criar uma penitenciária
11:06de segurança máxima
11:07ali dentro da Amazônia
11:08já é uma história
11:08bem antiga
11:09aventada aqui no Brasil
11:10mas o Brasil sempre
11:11enfim, relutante
11:13aí por jogando
11:14tem gente dentro
11:14do Brasil
11:15jogando contra
11:15só para a gente
11:16seguir adiante aqui, pessoal
11:1860% da floresta amazônica
11:21que abrange nove países
11:22fica dentro do Brasil
11:23e só a porção brasileira
11:25é maior do que o território
11:26da Índia
11:27e da Argentina
11:28juntos
11:29a gente perde
11:30de vista o tamanho
11:31da nossa Amazônia
11:31esse dado aqui
11:33para mim
11:33que eu até apurei
11:34outro dia
11:34acho que agora sim
11:35dar a dimensão
11:36primeiro do patrimônio
11:38do problema
11:38e das oportunidades
11:40e dos desafios
11:40que a gente tem
11:41a gente tem
11:41a gente tem
11:42que a gente tem
11:43a gente tem

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