Prevenção é crucial e envolve hábitos saudáveis como não fumar, evitar o consumo excessivo de álcool, ter uma boa higiene bucal e proteger os lábios do sol. A visita regular ao dentista também é essencial para identificar lesões suspeitas em estágios iniciais. Durante o Maio Vermelho, diversas ações de conscientização são realizadas para informar a população sobre a prevenção, os sinais e a importância do diagnóstico precoce do câncer de boca.
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NotíciasTranscrição
00:00Pessoal, nós estamos no maio vermelho, mês de conscientização, muito importante para o câncer de boca,
00:07uma doença silenciosa, mas que pode ser devastadora.
00:11Você sabia que aquela feridinha que às vezes você tem aí, que não cicatriza,
00:15às vezes passa por um período, mas ela volta ali no mesmo local, pode ser um sinal de alerta importante?
00:22Aqui no Espírito Santo, a estimativa é que em um ano, mais de 300 novos casos de câncer bucal
00:27sejam identificados.
00:30Você aí de casa, sabe reconhecer quais os sinais, os sintomas, como que a gente pode prevenir,
00:37quanto que a gente deve procurar ajuda?
00:40Vamos conversar agora ao vivo com a doutora Beatriz Coutens, doutora Beatriz, que é dentista oncológica.
00:48Bom dia para você, doutora Beatriz.
00:49Bom dia.
00:50Que bom que você está aqui, obrigada pela presença para falar sobre um tema que é tão importante.
00:54Obrigada pelo convite.
00:55Doutora, vamos lá então, quando a gente fala de câncer de boca, onde que ele costuma aparecer mais?
01:03Tem várias estruturas ali, tem a questão da língua, onde que é mais comum?
01:09Então, pode acontecer em qualquer região, em toda cavidade oral e orofaringe,
01:16porém existem realmente alguns lugares que eles são mais comuns, como borda lateral da língua,
01:21soalho de boca, que é a parte abaixo da língua, orofaringe, que está ali na transição com a parte da garganta.
01:31Então, esses são locais que são realmente bastante comuns no desenvolvimento do câncer de boca.
01:36Mas pode acometer em qualquer lugar, em qualquer região.
01:40Por que a gente fala que é uma doença silenciosa?
01:42Normalmente, o início da formação do câncer de boca, ele é indolor, então muitas vezes é não percebido.
01:52Em áreas que normalmente a gente não olha cotidianamente, apesar da facilidade da gente avaliar a boca,
02:00diferente de outros órgãos, você não vai avaliar, do dia a dia a gente não tem como avaliar o coração,
02:07o rim, o fígado, mas a boca a gente tem como fazer isso, é uma região que a gente acaba não examinando.
02:14Então, você vai lá, escova o dente, bochecha, mas não para na frente do espelho e examina.
02:19Então, e como não dói, inicialmente, normalmente não dói, então a gente acaba não tendo essa identificação precocemente.
02:30Qual que seria um sinal de alerta?
02:31Quando a gente fala, ah, uma feridinha, uma afta, que ela soma e depois aparece no mesmo local,
02:38ou essa ferida não cicatriza, né? Qual que é a característica?
02:42Então, a afta, de forma geral, é um processo bastante doloroso,
02:49então todo mundo que tem afta sabe que isso realmente é bastante doloroso,
02:54e que normalmente é autolimitante.
02:57Então, ali entre 7, 10, no máximo 14 dias, aquele processo está resolvido.
03:04Então, se nós temos lesões que persistem por mais tempo,
03:10já é um sinal de alerta de que provavelmente não é uma afta.
03:15Pode ser um processo de um trauma crônico, está ali algo traumatizando continuamente, claro,
03:21mas isso, quem vai determinar é o especialista, quem deve avaliar o dentista
03:27para ver essa questão, se é um trauma crônico, se não,
03:32e também pontuar se aquilo ali há uma necessidade de algum exame complementar ou não
03:37para um possível diagnóstico.
03:39A gente está falando dessa feridinha, mas tem algum outro sinal de alerta?
03:42Uma gengiva que sangra muito, por exemplo?
03:45Então, o câncer de forma geral, ele não é um processo que há sangramento de forma geral,
03:53mas todo e qualquer processo que está fora da normalidade,
03:58deve ser examinado por alguém da especialidade, de preferência um dentista.
04:04Então, se a gengiva sangra, deve ser observado sim.
04:08Pode ser um processo inflamatório, infeccioso?
04:11Sim, que a maioria das vezes pode acontecer, mas há processos de câncer na gengiva.
04:17Então, a gente deve sim sempre ser examinado por um especialista.
04:22Mas existem outras situações, como um nódulo, que seria uma elevação,
04:27um volume de forma ali diferente na região.
04:32Então, existem sim outras formas de surgimento e cânceres diferentes, né?
04:39Quando a gente está falando de câncer normal, é um câncer que a gente chama de carcinoma espinocelular.
04:48Esse é mais de 90% dos cânceres de boca.
04:51Mas existem cânceres de glândulas salivares, a boca toda revestida por pequenas glândulas salivares.
04:59Existem outros, nós temos outros tecidos, tecido muscular, tecido mucoso,
05:05que podem surgir outros tipos de câncer.
05:08Então, nem sempre são feridas.
05:11Mas as mais comuns, a forma mais comum é realmente o início de uma ferida que não cicatriza.
05:18Mancha na língua, mancha na boca, por dentro.
05:21As pessoas, ah, eu tenho essa mancha há muitos anos, há muito tempo.
05:24Pode indicar alguma coisa também?
05:26Sim.
05:27Como eu falei, existem outros processos, como por exemplo, melanoma,
05:31que é um câncer bastante agressivo.
05:33Ele é mais comum na pele, mas ele pode acometer mucosa.
05:37E acontece como uma mancha, por exemplo, uma mancha rocheada, escura.
05:41Então, sempre deve ser examinado.
05:44Mas existem lesões que a gente chama de lesões potencialmente malignas.
05:49Antigamente a gente chamava de pré-malignas, que poderiam se tornar câncer.
05:56Então, são manchas brancas, manchas verbelhas.
06:00Então, qualquer alteração realmente, ela deve ser examinada.
06:05Perfeito.
06:06Agora, numa consulta de rotina com um dentista,
06:09esse profissional pode encontrar alguma coisa ali de fazer esse alerta?
06:14Claro.
06:15Certeza.
06:15Principalmente pelo fato de nós estarmos lidando com uma lesão que, às vezes,
06:20ela é em dolor, você não vai perceber.
06:23Então, o exame de rotina, e eu trago isso como professora,
06:28ensinando para os alunos que a gente não olha a dente, a gente olha a boca.
06:33Então, é de responsabilidade do dentista examinar a boca como um completo.
06:40Virar para o paciente e apalpar tudo, olhar as laterais da língua,
06:45pedir para que o paciente fale A no meio da consulta,
06:49e que a gente realmente desfoque do exame de dente, e sim do exame de boca.
06:55Então, é de responsabilidade do dentista o diagnóstico precoce.
06:59Então, às vezes, a gente vê alguns casos em que o paciente está fazendo
07:03acompanhamento com o ortodontista, e que está lá com uma lesão que já perdura
07:09por algum tempo, e que não foi examinado.
07:13Então, a gente precisa também, tanto da conscientização das pessoas,
07:18do público em geral, como também dos profissionais de saúde.
07:21Perfeito.
07:22Doutora, estão chegando algumas perguntas aqui para a gente sobre o tema,
07:26e chegou uma pergunta bacana.
07:28Ricardo, Ricardo, ele é de Cariacica.
07:32Ele falou o seguinte, tem muitos anos que eu não vou ao dentista.
07:37Qual seria o tempo correto para a gente fazer uma consulta?
07:41Quantos anos, hein, Ricardo?
07:44Então, isso é um ponto bastante de alerta.
07:47A gente preconiza, de forma geral, para a grande população ali,
07:52uma vez por ano, ou de seis em seis meses,
07:56a depender do que é avaliado pelo dentista.
08:01Sim, tem pacientes que são tão regrados e tão certinhos,
08:05que às vezes você pode realmente dizer com ele,
08:07ah, não, venha anualmente e está tudo bem.
08:10E tem pacientes que realmente precisam de um acompanhamento mais próximo.
08:14Não só pelo câncer de boca, mas também pelas inflamações de endivite, cárie,
08:20a doença periodontal, que são processos aí que em seis meses a gente tem uma evolução muito grande.
08:26Então, ali, em torno de seis, duas vezes por ano, uma vez por ano,
08:31é um retorno bastante favorável.
08:33Ricardo, vai ao dentista.
08:34Ricardo fica tanto tempo sem ir, não.
08:36Doutora Beatriz, existe algum grupo de risco?
08:40Que pessoas poderiam ser mais vulneráveis aí para a doença?
08:43Existe.
08:44A gente sabe que com o envelhecimento, né,
08:47as nossas células respondem um pouco mais lentamente,
08:50ou às vezes não respondem,
08:52e aumenta, sim, o risco do desenvolvimento do câncer.
08:56Então, ali, por volta dos 45, 50 anos para mais,
09:00a gente sempre tem que ficar em alerta a qualquer tipo de câncer,
09:04e isso envolve também o câncer de boca.
09:06Apesar de que nos últimos anos vem sendo diagnosticado cada vez mais precoce,
09:12e a gente acredita que são os hábitos de vida realmente da população
09:16que acaba trazendo essa precocidade.
09:18Mas a idade, sim, é um fator de risco.
09:21Há pacientes que bebem e fumam,
09:24porque são realmente os principais causadores do desenvolvimento do câncer de boca.
09:32O tabagismo acima de todos os outros,
09:36mas quando associa o cigarro ao álcool,
09:40isso eleva ali de 15% a 30% o risco de câncer de boca.
09:45Então, é algo que é um grande sinal de alerta,
09:49e aí a gente trabalha precocemente,
09:52é justamente diminuindo esses riscos.
09:55Hábitos saudáveis do dia a dia,
09:58mas há quem fuma trabalhar realmente a sensação do hábito do cigarro,
10:04e o hábito do álcool também.
10:06Mas existem outras questões, como o HPV,
10:11que a infecção por HPV,
10:14hoje em dia é um dos maiores riscos de câncer,
10:17não só do colo de útero para a mulher,
10:19mas de câncer de orofaringe, principalmente base de língua,
10:24para o câncer de boca e orofaringe.
10:27Então, a vacinação das crianças,
10:32isso já tem essa campanha bem direcionada
10:36para crianças antes da vida sexualmente ativa,
10:40para que a gente tenha uma diminuição da circulação do vírus, do HPV.
10:45Então, são ações que são bastante interessantes.
10:48É interessante essa do HPV,
10:50não sabia, por exemplo, que poderia ter essa relação.
10:53Agora, a senhora está falando aí do fatoridade, dos hábitos de vida,
10:56a gente vai conhecer agora, pessoal,
10:58o Júlio César, ele foi diagnosticado com câncer de língua
11:02aos 44 anos, e ele fala uma coisa interessante
11:05sobre essa questão da bebida, ele fala
11:07eu não tinha esse hábito de beber,
11:09eu bebia minha cervejinha ali no cotidiano, né,
11:12realmente foi uma surpresa para ele,
11:14ele teve que passar por uma cirurgia
11:16e por um longo processo de tratamento.
11:19Vamos escutar o que o Júlio falou para a gente.
11:21Diz aí, Júlio.
11:22Aos 44 anos, fazendo exame de rotina
11:27para problemas de garganta,
11:29eu estava sentindo muitas dores,
11:31fui diagnosticado com câncer de base de língua
11:34na região do meu lado esquerdo,
11:38já estava com, na época,
11:39já estava com oito linfomas
11:41totalmente tomados pelo câncer,
11:43bem lixado no pescoço,
11:46fiz uma cirurgia de esvaziamento bilateral,
11:48retirando o músculo e o nervo do lado esquerdo,
11:52e raspagem do lado direito,
11:54onde simplesmente raspou os nodos,
11:56a gente tinha por ser nodos menores.
11:58Fiz quimioterapia,
12:00fiz cirurgia, quimioterapia, radioterapia,
12:03e sigo hoje em dia,
12:05depois de quase 10 anos,
12:07de tratamento,
12:09de investigação, né,
12:12sobre o câncer,
12:14não conseguindo diagnosticar o problema,
12:16como que ele surgiu,
12:18não bebo nenhum tico de bebida destilado,
12:19na época também não bebia muito,
12:21não bebia destilado,
12:22só tomava mesmo uma cervejinha,
12:24bem socialmente,
12:26e foi muito doloroso,
12:28porque foi muito rápido,
12:31começou em janeiro de 2015,
12:34em maio já estava fazendo cirurgia,
12:37em junho já vinha com quimioterapia,
12:40em agosto já estava começando as radioterapias,
12:43foram quatro sessões de quimioterapia,
12:4630 sessões de radioterapia,
12:49onde mais me fez sofrer,
12:51foi a radioterapia,
12:53radioterapia muito evasiva,
12:55na região do pescoço,
12:58não consigo falar muito bem,
12:59estou aqui já exaustivamente falando,
13:01por conta de não ter a saliva,
13:03não sinto muito paladar,
13:04também por conta da radioterapia,
13:06mas graças a Deus está tudo bem.
13:08Obrigada Júlio,
13:10pela participação,
13:11que você siga firme no seu processo de cura,
13:14doutora Beatriz,
13:15ele falou uma coisa que me chamou a atenção,
13:17ele procurou um médico,
13:19procurou ajuda,
13:20porque ele estava sentindo dor na garganta.
13:23Então,
13:23justamente esse processo ali,
13:25orofaringe,
13:27e até mesmo laringe,
13:28porque também está dentro do escopo de cânceres de cabeça,
13:32esse pescoço,
13:33eles podem ter realmente esse incômodo na garganta,
13:37é ali próximo da amígdala,
13:41então é onde é o inicinho da garganta,
13:44que é o que a gente chama de orofaringe,
13:46que está ali dentro do escopo de câncer de boca e orofaringe.
13:51E aí,
13:52às vezes é desconfortável na hora de engolir,
13:54alguma coisa assim,
13:55e é também responsabilidade do dentista,
13:58a gente levantar essa parte,
14:00não é só aqui,
14:02o início da garganta também é nossa responsabilidade de exame,
14:06por isso eu falei,
14:07ah,
14:07pedi para o paciente falar um ah,
14:09porque a gente consegue abrir ali a região,
14:11e já consegue ajudar nesse diagnóstico.
14:15Uma coisa que me chamou bastante atenção no que ele frisou ali,
14:18ah,
14:18eu não era de beber destilado.
14:21Realmente,
14:22o maior risco é da bebida destilada,
14:25mas é qualquer bebida alcoólica,
14:28e não necessariamente tem que ser fumante e beber.
14:35Esse é o fator de maior impacto,
14:38mas a gente tem diagnósticos de pacientes jovens,
14:42que nunca beberam e nunca fumaram.
14:45Então,
14:46existe uma aleatoriedade no diagnóstico,
14:49na questão do desenvolvimento.
14:51O que tem na nossa mão é a gente trabalhar aqueles fatores de riscos conhecidos,
14:57né,
14:57então a gente vai minimizar,
15:00o ter hábitos saudáveis,
15:01não beber,
15:02não fumar,
15:03traz benefício para a nossa vida de forma geral,
15:06mas isso não impede de que a gente venha a desenvolver,
15:10né,
15:10a gente minimiza o risco.
15:12Existe algum autoexame?
15:15Como é que a gente pode olhar a nossa boca de maneira mais atenciosa em casa?
15:20Então,
15:21realmente é parar na frente do espelho,
15:24e no momento que eu estou ali escovando o dente,
15:28fazendo a higienização da minha língua,
15:30ao invés de só fazer no automático,
15:32lateraliza a língua,
15:34desculpa,
15:35mas vou mostrar,
15:36a gente joga para um lado,
15:38joga para o outro,
15:39abre bem a boca,
15:41levanta a língua,
15:43vê o assoalho,
15:44então é nesse momento,
15:46traciona a bochecha,
15:48apalpa os lábios,
15:50perceba se está tudo normal.
15:52Então,
15:52já comece quanto antes,
15:55porque você observa o que é normal,
15:57e quando tiver alguma alteração,
16:00você é capaz de identificar que aquilo ali realmente não estava ali,
16:04na semana anterior.
16:05então eu já busco essa ajuda com muito mais precoce.
16:11Uma das coisas que a gente ouve muito do paciente é,
16:13não me lembro,
16:14não sei quando isso surgiu,
16:16porque eu não examino,
16:19então eu não vejo,
16:20e é algo que está aqui,
16:21visual,
16:22a gente tem o nosso espelho,
16:23a gente está ali,
16:24diante o tempo inteiro,
16:26então passa a ser algo que é mais fácil,
16:28de identificar.
16:30Identificar.
16:30Doutora,
16:31chegou uma pergunta aqui,
16:32interessantíssima,
16:33da Flávia,
16:33Flávia Borgo,
16:34ela é de Vitória,
16:36ela quer saber se fazer preenchimento nos lábios,
16:40ao longo dos anos,
16:41pode contribuir para o aparecimento de câncer.
16:45Então,
16:45pergunta super interessante,
16:46eu vou dizer uma coisa que eu não gosto,
16:49não sei,
16:50porque o que acontece,
16:52quando a gente,
16:54alguns fatores,
16:56a gente só vai entender,
16:57depois de muitos anos daquilo,
17:01certo?
17:01Então,
17:02inicialmente o cigarro era,
17:04eu tenho pai e mãe fumante,
17:06então é assim,
17:07não consegui fazer eles pararem de fumar,
17:09mas é uma questão assim,
17:12quando eles eram jovens,
17:15isso era visto na televisão como um fator de,
17:19nossa,
17:19eu sou descolado,
17:21os grandes,
17:23os atores,
17:24as atrizes,
17:25todas fumavam,
17:26com piteiras,
17:28era algo chique,
17:28era chique,
17:29né, elegante?
17:30Então,
17:30ninguém sabia que aquilo causava mal,
17:32então,
17:33ao longo dos anos,
17:35é que aquilo foi sendo diagnosticado,
17:38e como preencher os lábios,
17:40é algo recente,
17:43então a gente ainda não vai saber,
17:44então é igual o vape,
17:46a gente já sabe que dá muita pneumonia,
17:49limite, né,
17:49inflamação dos pulmões e tudo mais,
17:52mas a gente ainda não tem muito assertivo,
17:55aumenta o risco de câncer,
17:57provavelmente,
17:58mas a gente ainda vai demorar aí 20 anos,
18:0130 anos,
18:02para conseguir descobrir que isso é real,
18:05então,
18:06os preenchedores,
18:07a gente também ainda não sabe,
18:09mas pode ser que sim,
18:11pode ser que não,
18:12por ser um produto que,
18:14teoricamente,
18:14as nossas próprias células produzem,
18:16que é o ácido hialurônico,
18:18então a gente ainda tem que acompanhar.
18:20Perfeito,
18:21doutora,
18:21nosso tempo acabou,
18:22mas rapidamente,
18:23raspador de língua,
18:25tranquilo,
18:26a gente precisa...
18:26Ótimo,
18:27excelente,
18:28porque a má higiene,
18:31já também vem como um fator de risco.
18:34Olha que importante,
18:35gente,
18:36doutora Beatriz,
18:37obrigada pelas informações,
18:39pela aula,
18:40sobre esse tema tão importante,
18:41que muita gente acaba negligenciando,
18:43negligenciando no dia a dia,
18:44vamos cuidar da saúde bucal,
18:46vamos ao dentista,
18:47tá Ricardo,
18:48não esqueci seu nome não,
18:50tá?
18:50Vá à consulta ao dentista,
18:52obrigada doutora Beatriz.
18:53Obrigada.
18:54Até a próxima.