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  • 12/05/2025
Michel Temer comentou a queda na popularidade do presidente Lula (PT) e afirmou que o petista deveria “meditar” sobre uma eventual tentativa de reeleição. O ex-presidente também avaliou o atual cenário político e destacou que a direita tem se mostrado disposta a construir uma candidatura única para 2026.

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Transcrição
00:00Quero contar agora que o ex-presidente Michel Temer comentou sobre a queda de popularidade do presidente Lula.
00:05Vamos então com a Luciana Verdolim, que vai trazer as informações pra gente agora.
00:11E o Michel Temer acredita que essa queda de popularidade poderia afetar muito a reeleição ou a tentativa de reeleição de Lula no ano que vem, hein, Luciana Verdolim?
00:22É exatamente isso, Cine. De acordo com o vice, o ex-presidente Michel Temer, Lula não tem feito o que ele fez e fez muito bem durante os dois primeiros mandatos,
00:36que é conversar, conversar com o parlamentar, receber aqui no Palácio do Planalto, ligar, tomar um café.
00:43Segundo Temer, o parlamentar, o deputado, o senador, gosta muito de ser demandado, se sente importante quando recebe um telefonema do presidente da República
00:54e com isso o relacionamento fica mais fácil. As coisas no Congresso Nacional, os projetos, acabam sendo mais tranquilos, inclusive daquela negociação política.
01:06E Lula, segundo Temer, não tem feito mais isso, deixou de lado essas conversas. Quando conversa, chama um grupo muito grande de pessoas e isso não é o que os parlamentares gostam de fazer,
01:20não é o que os parlamentares acabam esperando de um presidente da República. Ele disse, inclusive, que quando foi presidente, ele gostava, na véspera de votações importantes,
01:30se ligava para 50 parlamentares, lembrando aí da importância de apoiar o governo e, de acordo com ele, isso faz uma diferença danada junto ao Congresso Nacional.
01:41O governo acaba tendo dificuldade, inclusive, na área econômica, quando não anda atrelado ao Congresso, o que efetivamente repercute na popularidade.
01:52E, segundo Michel Temer, antes de fixar, de cravar que vai ser mesmo candidato à reeleição, o atual presidente da República precisa meditar duas, três, até dez vezes,
02:04levando-se em consideração a importância de tomar uma decisão centrada.
02:09Mas, durante entrevista ao Canal Livre, o ex-presidente Michel Temer fez questão de lembrar também o seguinte,
02:16não basta só a popularidade de Lula em queda para ele não vencer uma eleição, é preciso que o outro lado fixe,
02:24apresente proposta de governo, apresente candidaturas únicas, uma candidatura de um grande projeto de governo.
02:32Porque, de acordo com o Temer, se for um candidato do Lula representando à esquerda, o ex-presidente da República não gosta de direita à esquerda.
02:41Ele diz que isso não representa bem o que vive a população brasileira, o que vive a política brasileira.
02:46Mas que uma candidatura de esquerda contra várias candidaturas do centro e da direita acaba diluindo muito os votos
02:53e não garantem, efetivamente, a eleição do outro grupo.
02:58Por isso, ele diz que tem conversado muito com governadores, os ditos presidenciáveis,
03:03e que tem alertado para a necessidade, primeiro, de um programa forte de governo,
03:08e, segundo, é preciso uma candidatura única para aprimorar, para garantir apoio
03:14e ser um nome forte para ir contra o presidente Lula nas eleições presidenciais do ano que vem.
03:21Muito obrigado, Luciana Verdolim, excelente.
03:23Gustavo Segré, o presidente Michel Temer está falando de um movimento que a gente tem acompanhado
03:29nos bastidores da direita, centro-direita aqui no país,
03:31que há necessidade de se definir logo um nome que seja competitivo em relação ao presidente Lula,
03:38caso ele tente reeleição ou confirme essa tentativa, essa vontade de reeleição, em 2026.
03:44De certa forma, seria um movimento contrário ao que está defendendo, por enquanto, o ex-presidente Jair Bolsonaro,
03:50que é levar com a força do seu nome até lá na frente.
03:55Chegou lá, continua inelegível?
03:57Aí se vê o que faz.
03:58Como é que se avalia a manifestação dessa figura que, em alguns momentos,
04:04também já serviu de conselheira do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros mandatários país afora?
04:12Olha, nenhum dos dois, nem o presidente Lula, nem o ex-presidente Bolsonaro,
04:18deveriam, pela lógica política, resignar as suas candidaturas neste momento.
04:22No caso do presidente Lula, se ele indicar desde agora que não vai ser disputado a reeleição,
04:29ele vai perder poder, mas ainda com uma popularidade em baixa.
04:34A próxima possibilidade, enquanto ao nome, seria aquele que vai começar a ganhar as atenções
04:39e que muito provavelmente seja aquele que vai ser consultado.
04:43Se uma coisa o presidente Lula não é, é ingênuo.
04:46E ele não vai fazer isso, mesmo que eu concordo na teoria com o ex-presidente Temer,
04:52mas não me parece que seja a realidade.
04:54No caso do presidente Bolsonaro, é uma questão de sobrevivência na oposição.
04:59Hoje, goste ou não, é a pessoa da oposição que mais congrega as atenções de todo o público direita.
05:07É só Bolsonaro e a qualquer lugar que a quantidade de gente sempre se multiplica.
05:13Colocar uma outra pessoa no seu lugar, e o único que me aparece como possível,
05:19enquanto a tentação de ser uma pessoa que concentre vários aliados sem discussão do nome,
05:26continua sendo Tarcício, do ponto de vista de ser uma pessoa competitiva para as eleições.
05:31Mas Tarcício é Bolsonaro. Se o Bolsonaro não pede, Tarcício não vai lançar a sua candidatura de jeito nenhum.
05:39Então, teoricamente, o tema está certo.
05:42Praticamente, eu acho que ainda vamos ter que esperar para definir se o Lula vai ser candidato à reeleição
05:47e se o Bolsonaro não vai ficar até o final tentando lutar pela sua candidatura.
05:53Interessante, Gustavo Segret.
05:54Sabe, Zé Maria Trindade, que depois dessa entrevista concedida pelo ex-presidente Michel Temer,
05:58Silas Malafaia, que é um aliado de primeira hora de Jair Bolsonaro, fez uma publicação
06:02questionando o fato de o presidente Michel Temer descartar Bolsonaro dessa frente ampla formada pela direita
06:12para ser competitiva caso haja uma tentativa de reeleição pelo presidente Lula.
06:18Como é que se avalia a maneira como a construção está se dando?
06:21Jair Bolsonaro e o seu entorno mais, núcleo mais duro ali,
06:25mantendo o seu protagonismo, tentando manter a sua força como referência ou figura
06:31para representar a direita no país, ao tempo em que parte já vê na possibilidade
06:39de não chegar até lá por conta da inelegibilidade, precisar cravar um nome que seja forte
06:47e que ganhe tração daqui até 2026.
06:52Esta articulação aí, na tentativa de manter os governadores unidos e tal,
06:58e formar uma frente política forte em nome da direita,
07:02ela é antiga e recua todas as vezes em que há uma reação forte do grupo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
07:09Agora, não foi diferente.
07:10O ex-presidente Michel Temer tem uma ideia de que é possível conectar os votos do ex-presidente Jair Bolsonaro
07:19para um grupo de governadores.
07:22Isso não parece real.
07:25É o seguinte, a direita sempre existiu.
07:28A direita sempre lutou contra o PSDB, contra o PT,
07:35às vezes se aliou com o PSDB, mas não tinha votos.
07:37O grande, a grande novidade, o grande alavancador de votos é o ex-presidente Jair Bolsonaro.
07:44Ele fez esse grupo que se chama agora de direita, os mais, a esquerda chamou de extrema de direita,
07:52ter votos.
07:53Política se faz com votos.
07:56Só se mata um político tirando os votos dele.
08:00Se não, não adianta.
08:01A inelegibilidade é o que for, os votos continuam.
08:04E a reação foi forte.
08:06Silas Malafaia diz o seguinte, é preciso respeitar o ex-presidente Jair Bolsonaro,
08:12porque ele tem os votos.
08:13E aí ele cita lá, covardemente colocado como inelegível,
08:16mas que a ex-primeira-dama, Michele Bolsonaro, é forte e está muito bem colocado.
08:22Ou seja, Silas Malafaia dizendo que, no caso do impedimento do ex-presidente Jair Bolsonaro,
08:28a ex-primeira-dama ficaria no lugar dele.
08:30Por outro lado, houve várias reações.
08:32O Van Garten, que foi funcionário do governo Bolsonaro, sai em defesa e nesse mesmo sentido.
08:40Dizendo, tá, é uma direita.
08:42Tá, é uma direita, mas uma direita sem votos.
08:46Os votos estão do lado de cá.
08:48Ou seja, conseguiu dar uma sacudida e no sentido negativo,
08:52e mostrando que não há possibilidade do grupo do ex-presidente Jair Bolsonaro
08:57apoiar nem o Caiado, nem o Zema, nem ninguém.
09:01É a realidade.
09:01Pois é. Fala, Piper.
09:03Olha, o que o ex-presidente Michel Temer fez foi uma...
09:08Aliás, o que ele tenta fazer é uma tentativa de construção de um novo bloco de direita.
09:15E aí, a direita tradicional, que sempre existiu,
09:19que lá atrás, inclusive, foi fundamental para a eleição do Collor de Mello.
09:23Sem os exageros que nós vimos, os exageros extremistas que a gente viu recentemente.
09:30Ocorre que, primeiro, ele fala em uma frente de governadores,
09:35mas ele tem que combinar com cada um deles.
09:38Precisa...
09:39É aquela velha história do Garrinche.
09:42Precisa combinar com os russos governadores.
09:45Porque, por exemplo, como é que ele imagina atrair o governador Tarcísio
09:49para uma frente como essa, se o Tarcísio fala claramente
09:54que deve a sua carreira política ao presidente Bolsonaro.
09:56Então, me parece, nesse sentido, uma coisa um pouco utópica.
10:00Claro que os vínculos com o bolsonarismo não são os mesmos por parte de Eduardo Leite,
10:06Ratinho Júnior, até mesmo o Caiado, que, ideologicamente, embora não seja tão distante,
10:11vive as tuas aí com o presidente Bolsonaro, né?
10:14Aquele morde, assopra, de vez em quando se aproxima, depois se distancia.
10:19Então, não é uma operação simples.
10:23Agora, é também uma tentativa que encontra amparo e aplausos de muitos setores.
10:28Eu vi, por exemplo, nesse final de semana, o jornal Estado de São Paulo aplaudindo essa tentativa, né?
10:33Eu acho que o presidente Temer visualiza uma, quem sabe, uma ponta de saída
10:41para aquilo que eu considero uma espécie de síndrome de Estocolmo
10:45que a direita vive em relação ao bolsonarismo.
10:47Ela foi sequestrada e ela não consegue se libertar.
10:51Síndrome de Estocolmo.
10:52Alangani, e você acredita que a queda de popularidade agora já deveria fazer o presidente Lula
10:59refletir, meditar sobre uma candidatura que seria ou aconteceria apenas no ano que vem?
11:07Você acha que a foto atual é importante e significativa para a continuidade,
11:15para o vídeo que a gente ainda vai acompanhar?
11:17Com certeza, né?
11:18Porque é um indicativo de que ele pode ter menos votos lá na frente.
11:24A queda de popularidade do presidente está muito ligado à inflação elevada,
11:30está ligado a uma crise de segurança pública, que é, lógico,
11:33creditada ao governo federal, mesmo que tenha responsabilidades da justiça,
11:38mesmo que tenha responsabilidade dos governadores,
11:41mas, na percepção popular, é assim que é creditado, né?
11:46Tanto a segurança pública quanto a inflação.
11:49Não só isso, Evandro.
11:51Agora, por exemplo, todo esse escândalo do INSS também acaba atingindo o governo de turno.
11:58Então, todo esse combo para o atual governo, para o presidente, é muito ruim.
12:03Agora, isso não significa que o presidente Lula não seja competitivo.
12:08Vamos lembrar que, em 2009, numa eleição muito disputada, a Dilma foi eleita.
12:17A Dilma ganhou.
12:18E a Dilma ganhou, aliás, o exemplo de 2009 nem é o melhor.
12:24O exemplo de 2014, com o Aécio, o país já em crise econômica grave,
12:30o Lula tem muito mais habilidade política do que a Dilma,
12:32e a Dilma ganhou do Aécio Neves naquela eleição.
12:36Então, é lógico que a atual circunstância é desfavorável para o presidente.
12:44Tem muitos fatores ruins que atrapalham, que tiram a sua competitividade,
12:48mas não dá para a direita também dizer, opa, este jogo já está ganho.
12:53Olha o exemplo lá da Dilma em 2014.
12:56Então, é muito importante, e aí eu acho que o Michel Temer tem razão,
13:01de uma unificação da direita em torno de um nome só
13:05para derrotar, eventualmente, o presidente Lula numa reeleição.
13:10O grande problema é que este nome vai ter que ter o apoio de Jair Bolsonaro.
13:17Caso contrário, não terá votos.

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