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  • 07/05/2025
Os diretores do Banco Central voltam a se reunir nesta quarta-feira (07) para decidir o patamar da taxa básica de juros da economia brasileira. As expectativas do mercado financeiro apontam para a sexta alta consecutiva, desta vez de 0,5 ponto percentual, passando para 14,75% ao ano. Alan Ghani e Deysi Cioccari analisaram.

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Transcrição
00:00O Comitê de Política Monetária do Banco Central deve subir a taxa de juros para 14,75% ao ano, o maior patamar em quase duas décadas.
00:11Assunto para o Alan Gani, que já está por aqui. Oi, Gani, bom dia.
00:15Bom dia, Soraya. O aumento da taxa Selic em meio ponto percentual coloca a taxa básica de juros em patamar muito restritivo.
00:24Isso por conta da piora das expectativas de inflação, de um crescimento da economia acima do que se consegue suportar, ou seja, a demanda crescendo muito mais do que a oferta agregada, além de toda a incerteza do lado fiscal.
00:42Agora, por outro lado, é um aumento de menor magnitude, de meio ponto percentual, ao contrário do passado, que o aumento era de um ponto percentual.
00:53Esse aumento em menor magnitude decorre principalmente de uma desaceleração da economia brasileira, ou seja, os últimos índices de atividade econômica mostram já um arrefecimento do crescimento econômico, o que traz menos pressão inflacionária.
01:12Mas os juros continuam em alta e vão continuar em um patamar restritivo, provavelmente em 14,75% ao ano até o final de 2025.
01:24E vamos lembrar, Soraya, que a taxa de juros demora mais ou menos de nove meses a um ano para fazer efeito na economia real.
01:34Então, esses juros agora, de 14,75%, confirmando a previsão do mercado financeiro, deve penalizar a economia brasileira, inclusive no ano de 2026.
01:48Porém, é um remédio necessário para conter a inflação.
01:52Obrigada, Gani. Deixa eu chamar aqui a Deise Siocari para a gente repercutir esse assunto.
01:58Deise, o Gani falou que isso pode refletir já as eleições de 2026. De que forma você enxerga isso?
02:06Olha, a gente tem uma máxima que veio, inclusive, importada dos Estados Unidos, que no fim tudo é a economia.
02:13O governo tem corrido atrás de algumas medidas populistas aqui, mas o fato é que o Brasil continua com pouco crescimento econômico.
02:22A previsibilidade não é que isso vá mudar. A taxa de inflação está sendo controlada artificialmente.
02:27Então, tudo isso, o que possibilita? Vai fazer com que o governo comece a montar narrativas artificiais para responder ao período eleitoral.
02:36E aí, isso volta um pouquinho para o início do programa, do que a gente estava falando aqui,
02:40de que essas medidas populistas, como elas não resolvem o problema, elas acabam adiando as consequências para depois.
02:48Então, em 2027, 2028, a bomba vai estourar, vai estourar para o próximo presidente.
02:53Então, o que a gente tem visto aqui no Brasil são medidas muito paliativas, de curto prazo,
02:58mas que quando você estende um pouquinho, elas já não respondem suficientemente.
03:02Então, no ano eleitoral, pode funcionar, mas logo ali em 2027, o Brasil vai sofrer as consequências.

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