00:00Vamos novamente a Ribeirão Preto, onde acontece a AgriShow, onde temos a Renata Afonso, que traz as informações novamente.
00:08Com você, Renata.
00:15Tavim, agora eu vou conversar com o Nabil, ele é coordenador da APTA, vai falar um pouco desse espaço aqui da Secretaria de Agricultura.
00:21Nabil, obrigada pela participação, é um espaço muito interessante, a gente está vendo hoje a AgriShow está cheia,
00:25o visitante vem para conhecer um pouco das pesquisas, do trabalho dos pesquisadores, né?
00:29Sim, obrigado Renata, Tavinho, todo mundo da Terra Viva.
00:33A gente está aqui no 30º AgriShow, a AgriShow acontece dentro de uma das nossas unidades de pesquisa, do Centro de Cana, aqui onde nós estamos,
00:40e para nós é sempre uma oportunidade de mostrar o trabalho que a gente vem desenvolvendo no Instituto de Pesquisa, para a população e para os produtores.
00:47A gente tem sete Institutos de Pesquisa, o Instituto Agronômico de Campinas, que é onde a gente está,
00:52a gente tem o Instituto de Zotecnia, o Instituto de Tecnologia de Alimentos, o Instituto de Economia Agrícola,
00:56o Instituto Biológico, o Instituto de Zotecnia e a APTA Regional, são os nossos institutos de pesquisa,
01:02e cada instituto, todos eles estão aqui, o Instituto de Pesca também, todos trazendo as novidades para apresentar para os produtores.
01:07Agrava bastante com os pequenos produtores e eu vejo a importância da pesquisa, a diferença que isso faz para eles.
01:12Sim, o Estado de São Paulo vem investindo há muitos anos em pesquisa, a gente tem uma tradição em pesquisa no Estado de São Paulo,
01:19na área agrícola, e a gente vê os resultados que a gente colhe, a gente faz pesquisa e São Paulo hoje é o líder,
01:24é o Estado que mais exporta, a gente tem uma agricultura bastante diversificada,
01:28a participação do agro na economia paulista é a mais importante em comparação com os outros estados,
01:34então é o que a gente investe em pesquisa, a gente vê o retorno para a sociedade.
01:38Obrigada pela participação, deixa eu conversar aqui agora com o Alisson,
01:40porque o Paulinho está mostrando as novas cultivares, o Alisson é pesquisador da APTA,
01:44obrigada pela participação, aqui vocês estão mostrando as novas cultivares, os lançamentos, né?
01:48Oi, tudo bem? Sim, nós estamos aqui no stand do Instituto Agronômico,
01:53estamos aqui apresentando a diversidade que existe de cultivares na qual o Instituto trabalha,
02:00então nós temos cultivares de feijão, batata, amendoim, café, né?
02:04apresentando para os participantes aqui da feira as inovações que a pesquisa vem trazendo nos últimos anos.
02:12Quais são as novas cultivares aqui de feijão?
02:14As cultivares de feijão, basicamente, é importante destacar que o Instituto hoje,
02:18ele tem um trabalho de, tanto que para atender o mercado nacional e internacional.
02:24Para o mercado nacional, nós estamos com o lançamento da cultivar IAC 2560 Nelore,
02:29de tegumento carioca, que vem para atender essa demanda do mercado interno,
02:34porque hoje o feijão carioca, ele representa 66% de todo o mercado nacional,
02:40e como também lançamento, nós temos outras espécies de feijão, que é o feijão mungo,
02:46o mungo verde, o mungo preto, que hoje são utilizados na exportação,
02:49principalmente para os mercados da China e Índia.
02:52E esses feijões hoje, ele tem aberto um trabalho muito importante de exportação,
02:56na qual ele dá oportunidade, novas opções de cultivo para o agricultor.
03:01Qual que é o diferencial desse feijão Nelore?
03:03O Nelore, ele é um feijão que a gente tem trabalhado nele, basicamente,
03:06uma característica importante do mercado hoje, que é a tolerância ao escurecimento do grão.
03:11Hoje, as cultivares de feijão, elas têm que ter uma tolerância após a colheita,
03:17para que o agricultor, ele possa trabalhar a sua produção ao longo do tempo,
03:22buscando melhores preços, e resistência a uma doença principal da cultura, que é a antraquinose.
03:29Esse feijão, ele tem, ele apresenta resistência para as dez principais raças fisiológicas da antraquinose.
03:35Vamos entrar aqui nesse espaço da semente, pedir para o Paulo vir para cá,
03:38que a gente vê que o espaço está bem cheio e o produtor fica curioso, o visitante fica curioso.
03:42Esse espaço aqui é para mostrar as sementes, né?
03:44Exatamente. Aqui nesse espaço, nós temos uma variabilidade imensa de todas as espécies que o Instituto trabalha,
03:52principalmente as espécies de grãos, espécies graníferas que nós temos,
03:56que a gente produz o semente no núcleo de produção de sementes genéticas,
03:59da qual nós fazemos um trabalho que a gente repassa essas cultivares aos agricultores,
04:04é um trabalho de difusão realizado pelo Instituto.
04:06As novas cultivares de cítro, que a gente pode ver também uma grande variabilidade de espécies, né?
04:13Temos as variedades de batata doce, que tem sido muito procuradas aqui na feira, né?
04:19Principalmente pela agricultura familiar, as variedades de mandioca.
04:23Estamos vindo com uma nova cultivar de painço e também temos as cultivares muito procuradas aqui na região de amendoim
04:31e também de café, está tendo bastante procura.
04:33Isso porque vocês têm criado aquela coisa de indicação geográfica, né?
04:36Exatamente. Na verdade, o DNA do Instituto Agronômico é o melhoramento genético de plantas.
04:41Então, a gente procura fazer uma pesquisa sempre voltada para as principais regiões, né?
04:45Sempre tentando adaptar essas espécies para que elas tenham uma maior produtividade.
04:50Vamos sair um pouquinho ali. Eu queria falar da Alice ou as novas cultivares de amendoim, né?
04:55De amendoim.
04:56Fica aqui, por favor.
04:56O trabalho de melhoramento de amendoim do IAC, ele busca principalmente buscar sempre alta produtividade.
05:05Mas, atrás desse trabalho, é importante que as cultivares sejam resistentes, principalmente a uma doença que chama a pinta preta da cultura
05:13e que as cultivares sejam altas em um óleo chamado... auto-oleico, que nós chamamos.
05:20As cultivares que tenham uma maior porcentagem desse óleo, né?
05:24Porque isso dá uma melhor qualidade na industrialização do amendoim.
05:27Você tem uma melhor qualidade, principalmente de prateleira.
05:29Então, as cultivares do IAC, o programa de melhoramento tem buscado muito essa característica e tem obtido sucesso.
05:36O nosso último lançamento é o IAC 677, que é uma cultivar que está ali na frente.
05:42É a última lá, Paulo. Pode mostrar a última lá.
05:44O IAC 677 é o nosso último lançamento, que já está no mercado, sendo utilizado pelos agricultores
05:50e tem apresentado altos índices de produtividade, o que nos deixa muito satisfeitos pelo trabalho realizado.
05:57Vocês têm que pensar no trabalho no campo, mas o que a indústria está querendo também?
06:01Basicamente, em programas de melhoramento genético, você primeiro tem que saber o que o mercado precisa
06:06para depois você desenvolver o material genético, para que você consiga atender as principais características
06:12que a indústria precisa, em termos de qualidade, em termos de qualidade de prateleira.
06:16No exemplo do feijão, o feijão é um produto que ele vai para a prateleira, é o grão.
06:20Então, você tem que ter essas características.
06:22Não basta apenas a cultivar ser só produtiva ou ser resistente à doença.
06:27Para a gente encerrar, eu queria mostrar o café, que tem bastante café ali também, que vocês estão desenvolvendo.
06:32O programa de melhoramento genético do café é muito antigo, é um trabalho de longa data realizado pelo Instituto.
06:40E o programa possui várias cultivares, com várias características, principalmente o melhoramento genético
06:49de feijueiro do IAC, ele tem buscado bastante a questão de cultivares que não possuem cafeína, naturalmente.
06:56E, logicamente, sempre a produtividade está atrelada a isso, a melhor qualidade, a bebida, a qualidade de bebida.
07:02Então, isso é uma característica que o programa busca também.
07:05Uma tendência do mercado um café de mais qualidade, principalmente em São Paulo, que cresceu o número de café, né?
07:12É, com certeza, né? Principalmente quando você pensa em exportação, né?
07:15Que você tem que ter uma maior qualidade para você poder atender corretamente o mercado lá fora.
07:21O mercado lá fora, quando vocês pensam, penso, claro, no mercado nacional, mas tem que pensar hoje no exterior também.
07:26Hoje, para qualquer cultura, é muito importante você pensar no mercado externo, porque o que o nosso trabalho,
07:33ele tenta... nós temos que gerar tecnologia para a agricultura.
07:37Então, nós temos que gerar e temos que difundir essa tecnologia.
07:41Então, a difusão da tecnologia, hoje, é muito importante que ela atenda tanto o mercado interno quanto o externo.
07:47Então, quando a gente fala em qualidade, não é só pensando no mercado externo.
07:51Tem que ter o mercado interno também.
07:52Uma curiosidade, as pessoas podem pegar ali o café? Elas estão experimentando?
07:56Ah, na verdade, durante a feira aqui, durante a semana, né?
08:00Nós temos muitos visitantes, né?
08:02E, muitas vezes, é uma novidade para muitas pessoas, né?
08:06Às vezes, eles não conhecem corretamente, então, eles provam, mas pode provar, não tem problema.
08:11Só não pode danificar as plantas, mas pode sim.
08:14Eu estou vendo ali o pessoal todo curioso, mas obrigada pela participação, ótimo trabalho.
08:19Tavinho, viu só aqui a animação das pessoas...
08:21Fica aqui, por favor.
08:22A animação das pessoas experimentando ali o café, o café que está sendo exposto aqui na AgriShow.