Declarado réu pelo Supremo Tribunal Federal, com mais sete ex-integrantes do seu governo, o ex-presidente Jair Bolsonaro partiu para o ataque em um pronunciamento, de aproximadamente uma hora, contra o ministro Alexandre de Moraes, o processo eleitoral e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em uma das saídas do Senado e cercado por apoiadores, tentou desqualificar o magistrado — disse que o relatório apresentado trouxe acusações "infundadas"; voltou a dizer que as urnas eletrônicas não são confiáveis; e aproveitou a presença da imprensa para criticar o governo do sucessor de se submeter aos interesses da China. Porém, quando começava a explicar por que discutiu, com ex-auxiliares, a hipótese de adotar medidas extremas — como estados de defesa e de sítio —, mudou de assunto.