ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestou depoimento nesta terça-feira (10) no Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da ação penal que apura a tentativa de golpe de Estado em 2022. Durante o interrogatório, ele voltou a atacar, sem apresentar provas, o sistema eletrônico de votação.
Questionado pelo ministro Alexandre de Moraes sobre a base de suas alegações de fraudes eleitorais e acusações contra ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro afirmou: "A questão da desconfiança, suspeição ou crítica às urnas não é algo privativo meu. Eu fiquei 2 anos como vereador e 28 como parlamentar. A minha retórica sempre foi parecida com isso."
Em tom mais moderado, o ex-presidente admitiu que pode ter passado do ponto em algumas declarações: "Se eu exagerei na retórica, devo ter exagerado, com certeza. Mas o meu objetivo sempre foi mais uma camada de proteção para as eleições, de modo que evitasse qualquer conflito. Qualquer suspeição."
Bolsonaro foi o sexto réu a ser interrogado pelo STF entre os integrantes do chamado "núcleo crucial" da suposta trama golpista.
(IMAGEM: Reprodução - TV Justiça)
#im #STF #Bolsonaro #STF
Questionado pelo ministro Alexandre de Moraes sobre a base de suas alegações de fraudes eleitorais e acusações contra ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro afirmou: "A questão da desconfiança, suspeição ou crítica às urnas não é algo privativo meu. Eu fiquei 2 anos como vereador e 28 como parlamentar. A minha retórica sempre foi parecida com isso."
Em tom mais moderado, o ex-presidente admitiu que pode ter passado do ponto em algumas declarações: "Se eu exagerei na retórica, devo ter exagerado, com certeza. Mas o meu objetivo sempre foi mais uma camada de proteção para as eleições, de modo que evitasse qualquer conflito. Qualquer suspeição."
Bolsonaro foi o sexto réu a ser interrogado pelo STF entre os integrantes do chamado "núcleo crucial" da suposta trama golpista.
(IMAGEM: Reprodução - TV Justiça)
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NotíciasTranscrição
00:00Aqui eu tenho um documento aqui da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais.
00:06Diz logo na entrada aqui.
00:08As fragilidades das urnas eletrônicas sem o voto impresso.
00:13E mais na frente, também, a Associação Nacional dos Peritos Criminais diz
00:19Fraude sistêmica facilitada.
00:23Consenso científico.
00:24Todo sistema eletrônico, barra computacional, possui vulnerabilidade.
00:31Então, basicamente, senhor ministro, a minha retórica me levava a falar dessa maneira.
00:36Essa reunião não era para ter sido gravada, é algo reservado.
00:40Como em tudo quanto é local, se faz reunião reservada.
00:42Alguém gravou, do meu entender, de má fé.
00:46E ela tornou-se pública.
00:47Então, eu não estaria explicando essa questão aqui agora.
00:49Essa foi a minha retórica, que eu usei muito enquanto deputado.
00:54Ele pôs como presidente também buscando o voto impresso
00:58como uma forma a mais de termos mais uma barreira
01:02para evitar qualquer possibilidade de se alterar o resultado de umas eleições.