Enquanto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomava posse em Brasília-DF para dar início ao seu terceiro mandato na presidência da República, bolsonaristas seguiam a rotina de contestação às eleições em frente à Companhia de Comando da 4ª Região Militar, na Avenida Raja Gabaglia, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Alheios às cerimônias na capital nacional, o discurso dos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) neste 1º de janeiro é carregado de temas religiosos, que se sobrepõem aos apelos ao ex-presidente e às Forças Armadas.
Todas as barracas, os banheiros químicos, o trio elétrico e os cones que fecham uma pista da avenida em ambos os sentidos permanecem na avenida no primeiro dia de governo Lula. Um dos líderes do movimento, Esdras dos Santos discursou a maior parte da tarde e convocou repetidas vezes os manifestantes a rezar e a cantar o hino nacional e da bandeira.
Em uma das poucas vezes em que o discurso religioso deu espaço à política, uma mulher que se apresentou como Cristina reproduziu informações que teria recebido em um áudio enviado pelo General Heleno, um dos nomes do exército mais próximos a Bolsonaro. Segundo ela, a partir desta noite, ou amanhã, a junta militar entrará em ação, informação que foi recebida com comemoração pelos que a ouviam.
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