Em discurso de despedida no Senado, Simone Tebet (MDB-MS) afirmou que não sabe "onde a vida vai me levar", mas que não deixará de fazer política. A senadora é cotada para assumir um ministério no futuro governo Lula, mas enfrenta resistência do PT para assumir a pasta do Desenvolvimento Social.
"Me despeço do Senado, mas não da vida pública. Não sei onde a vida vai me levar, mas farei política enquanto viver. Lutarei e continuarei a lutar por um Brasil sem fome e sem miséria, que nos devolva a cidadania", afirmou Tebet.
A presença da senadora Simone Tebet (MDB-MS) na cerimônia de encerramento dos trabalhos dos grupos temáticos do gabinete de transição agitou os bastidores do CCBB. Recebida como celebridade por voluntários que aguardavam, em fila, a hora de entrar no auditório, ela tirou fotos, ganhou abraços, deu entrevistas, mas recusou-se a comentar sua provável indicação para o ministério do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
Essa costura está sendo conduzida pelo presidente do partido, deputado federal Baleia Rossi (SP), que, no início da manhã, reuniu-se por mais de uma hora com a presidente do PT e coordenadora política do gabinete provisório, Gleisi Hoffmann (PR). O MDB deverá ter três ministérios, e Tebet estará em um deles.
A senadora enfrenta a oposição de alas influentes do PT para assumir o futuro Ministério do Desenvolvimento Social, que substituirá a atual pasta da Cidadania. O órgão vai ser a responsável pela principal bandeira do partido, o Bolsa Família, e é a preferida da senadora, que foi uma das coordenadoras do grupo correlato do gabinete provisório. Com a reação petista, Tebet deverá, porém, ser aquinhoada com outra pasta de visibilidade. "Garanto que não serei ministra da Agricultura", assegurou.
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