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  • 26/05/2025
O presidente Lula (PT) já articula a possível saída de nomes estratégicos do governo federal, como Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Simone Tebet (Planejamento), para disputar o Senado nas eleições de 2026. A movimentação visa fortalecer a base aliada no Congresso, especialmente no Senado, considerado crucial para garantir estabilidade política e governabilidade nos próximos anos.

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Transcrição
00:00O presidente Lula está planejando a saída de ministros-chave, como Fernando Haddad, Rui Costa, Simone Tebit, para as eleições do ano que vem.
00:08A estratégia é fortalecer a base governista no Senado, considerado essencial para a estabilidade política.
00:14Vou conversar com o André Anelli, que vai trazer informações para a gente agora.
00:19O Anelli, como é que vai funcionar mais essa dança de cadeiras agora, mirando as eleições de 2026?
00:24Pois é, Evandro, o governo federal, o presidente Lula especificamente, já na expectativa de conseguir se reeleger por mais quatro anos,
00:36pretende fazer uma base ainda mais forte aqui no Senado.
00:40E para isso, conta com nomes considerados de grande apelo popular e que hoje ocupam pastas, então, no primeiro escalão do próprio governo federal.
00:51E aí os exemplos são alguns, principalmente o de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, Simone Tebit, ministra do Planejamento,
00:59Carlos Fávaro, da Agricultura, Rui Costa, da Casa Civil e até mesmo Alexandre Silveira, de Minas e Energia.
01:07Esses são, pelo menos, alguns dos nomes que devem deixar, então, as respectivas pastas para se candidatarem ao Senado
01:14e, assim, em uma eventual reeleição do presidente Lula, fortalecerem a base de apoio do governo aqui na Casa.
01:22E o interesse principal nessa articulação, nessa movimentação, é justamente fazer com que o governo tenha uma governabilidade,
01:32parece um pouco redundante, mas é essa mesma palavra, governabilidade melhor na próxima, então, nos próximos quatro anos.
01:40Por quê? Porque o Senado, basicamente, funciona como uma casa revisora e que acaba tendo a palavra final,
01:47por exemplo, na indicação de membros para agências, também para autarquias, a exemplo do Banco Central,
01:53indicações de embaixadores, enfim, é uma casa que acaba avaliando muitas das ações do governo federal,
02:02além de, é claro, ser uma casa também considerada revisora, no sentido daqueles projetos que vêm da Câmara dos Deputados.
02:09Então, a gente até faz um paralelo com o primeiro link, mais cedo, aqui no 3 em 1 da Jovem Pan,
02:15em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acabou, de certa forma, meio que culpando o Congresso Nacional
02:20por uma dificuldade em fechar as contas públicas, em diminuir a quantidade de gastos do próprio Executivo.
02:28Então, um dos objetivos em uma eventual nova presidência de Lula é fazer com que o Executivo tenha mais facilidade
02:40e mais trânsito aqui também, junto ao Legislativo. Evandro.
02:44Obrigado, viu, Anneli? Bom trabalho para você.
02:47Piperno, temos ministros importantes aí, ministro da Fazenda, ministra do Planejamento, Simone Tebet,
02:51Carlos Fávaro também pode ser um que saia para disputar as eleições em 2026,
02:55Rui Costa, estamos falando do escalão do escalão ali.
02:59Se tem um primeiro escalão, esse aqui está na pontinha do primeiro escalão.
03:02Como é que você avalia essas mudanças e num momento em que as estratégias do governo federal
03:09de medidas fiscais, de medidas econômicas, de planejamento e também de comunicação
03:15estão meio que ali balançando na ponte?
03:19Então, saindo dessa turma toda, quem é que vai governar?
03:22Essa é uma dúvida que me ocorre, né?
03:24Essa é a primeira, porque...
03:26Porque você já está enfrentando crise de popularidade com a situação do jeito que está
03:30eu fico pensando qual seria a estratégia para um 2026 fortalecido politicamente
03:34diante da saída dos principais nomes, dos protagonistas aí desse governo, digamos assim.
03:40Então, Evandro, eu fico imaginando o seguinte, essa turma toda sai em abril,
03:44serão mais seis meses até as eleições, e aí, e quem vem para o lugar deles?
03:50Será que vai conseguir segurar aí o timão e tal? Não sei.
03:54Então, primeiro que eu acho essa estratégia, sob esse ponto de vista, extremamente arriscada.
03:59Segundo, é preciso combinar com eles. Será que todos eles estão de acordo?
04:04Quer dizer, eu vou sair para disputar o Senado e o cara vai olhar uma pesquisa lá no estado dele.
04:09Então, por exemplo, o Haddad, a gente falou aqui outro dia que seria o segundo, tá?
04:13Empate técnico aí com o Eduardo Bolsonaro.
04:15Claro, o Rui Costa lidera, mas o Fábio, eu vi uma pesquisa outro dia, tinha quatro, cinco, seis por cento.
04:23Vale a pena para ele enfrentar um risco desse tamanho?
04:27Eu não sei. Eu acho um pouco precoce esse tipo de discussão em relação a esses nomes,
04:33embora, como sempre reforça o Zé.
04:35Talvez a grande batalha para o ano que vem se dê exatamente na briga para controlar o Senado.
04:42Zé, eu já ouvi algumas análises de que esse período pré-eleitoral,
04:47em que alguns ministros começam a se movimentar com orientação, inclusive, do presidente da República,
04:52também é uma forma de você tirar ou demitir ministros sem necessariamente comunicar isso diretamente.
04:58Por exemplo, Fernando Haddad tem sido, digamos, vítima de fogo amigo desde o início do governo.
05:04E algumas das suas decisões contrariam, em alguns momentos, aquilo que gostaria o presidente da República.
05:11Ou ele toma uma decisão, vem o presidente da República e fala, recua, porque não é assim que teria de ser.
05:18Digamos, o chamado de Fernando Haddad para assumir uma vaga no Senado,
05:22ou para concorrer ao governo aqui de São Paulo, não seria uma forma de falar,
05:25olha, Haddad, eu vou precisar que você saia do Ministério da Fazenda,
05:30porque eu preciso de você no Estado de São Paulo, seja no Senado, seja no governo.
05:36O mesmo poderia se repetir com outros integrantes do primeiro escalão.
05:40Como é que se avalia essa questão que está ali por baixo, no bastidor, hein, Zé?
05:46Zé, o ato de demitir um auxiliar, e principalmente um auxiliar assim próximo, ele nunca é fácil, não.
05:53Então, eu me lembro de alguns episódios, o Tancredo falava muito assim,
05:57olha, a democracia é uma deusa sedenta de sangue, e ela precisa do seu, do seu cargo.
06:04Ou seja, estou fazendo isso em nome da governabilidade, em nome da democracia,
06:08e não é nada pessoal, mais ou menos o que eu acho, o Mário Puzo no chefão,
06:14mostra que eu acho um grande tratado de política, né,
06:17sobre exatamente como funcionavam as máfias, e é por aí, não é nada pessoal.
06:23É em nome da governabilidade, em nome do sistema, é a frase.
06:27Só que eu estou achando cedo demais, né,
06:30essa desincompatibilização é no ano que vem, né,
06:34e até lá é bom que eles continuem ministros,
06:38porque ex-ministro cai no ostracismo.
06:41Não tem caneta, não tem poder, e não tem, evidentemente, nenhuma visibilidade.
06:46Então, é bom que eles continuem ministros para os objetivos deles, né.
06:52Essa disputa pelo Senado será muito importante.
06:56O grupo do ex-presidente Jair Bolsonaro, o PL,
06:59já traçou a estratégia lá atrás de eleger um senador em cada estado,
07:05e existem contas que mostram exatamente essa possibilidade,
07:09e em alguns estados, como em São Paulo, e aqui no Distrito Federal,
07:13a expectativa é de eleger dois senadores.
07:16E a previsão é de 40 dos 81 senadores.
07:20Essa articulação do PL acabou despertando no PT e em Aliados uma reação.
07:26Acendeu a luz.
07:27Afinal, não é só o PL, tem também o centro e a esquerda.
07:32E aí o governo do ex-presidente Lula se reuniu e definiu ali algumas estratégias.
07:39Primeiro, prioridade para o Fábio Cantarato, de Espírito Santo,
07:42Jacques Wagner, Humberto Costa, que o Paulo Paim não será candidato.
07:48Esses terão prioridades, prioridades ali do PT,
07:51mas, no mais, o PT vai fazer acordos, alianças.
07:54O senador Humberto Costa diz claramente, nós vamos apoiar as pessoas que,
08:00não que sejam do PT, nem que sejam tão unidos assim,
08:03mas que tenham uma linha de ação parecida com a proposta de governo do PT.
08:08Então, há uma estratégia armada agora também pelo PT de ocupar esse espaço no Senado Federal.
08:15Em 2026, apesar do grande cargo que é a presidência da República,
08:19a disputa maior é mesmo entre Câmara e Senado.
08:23É verdade, José.
08:24Aliás, o nosso telespectador Gustavo Ribeiro fez um comentário aí.
08:28Ele diz, para mim, isso só mostra que o governo está abandonando a gestão
08:32para focar em eleição.
08:34Alan Gani.
08:35Está corretíssimo o nosso telespectador.
08:38Aliás, mostra como a nossa audiência é bastante qualificada aqui no 3 em 1,
08:43uma leitura muito correta.
08:45E aí eu vou pegar um gancho no comentário do Piperno,
08:47e o Piperno sempre trouxe ao longo desses meses
08:51que a falta de nomes neste governo em relação ao governo Lula 1 e Lula 2,
08:57que era um governo com nomes muito mais fortes, né?
09:02Até para o aconselhamento político.
09:04E aí a gente está falando de tirar alguns nomes, seis meses antes,
09:10que são muito fortes, que é o alicerce do governo.
09:13São justamente aquelas pessoas com mais trânsito no mercado financeiro,
09:18com mais trânsito em grupos empresariais.
09:22Então a gente está falando do Fávaro, por exemplo, ministro da Agricultura.
09:26A gente está falando de um Alckmin, né?
09:28Que também exerce dupla função, aliás, mostrando a carência de nome Simone Tebbit
09:34e o próprio ministro Fernando Haddad.
09:36Isso é um ponto.
09:37Agora, em relação ao fator eleitoral e político, a estratégia faz sentido.
09:44O presidente tem uma leitura correta, que a direita procura ocupar espaços no Senado
09:50e aí ele vai para o tudo ou nada para tentar balancear esse jogo no Senado,
09:56que não vai ser fácil nas eleições de 2026, promete.
10:00Fala, Segre.
10:00Eu não sei se o governo vai ter tanta força como para brigar em tantas frentes.
10:05Me parece que são muitas frentes abertas.
10:07Então ele tem a pressão, como muito bem indicou-se Maria, Senado.
10:12Se bobear 40 senadores do lado da direita ou do centro-direita
10:17pode ser um complicador muito sério, não apenas para o governo,
10:20também uma forma de pressionar o STF.
10:22Agora, tem também, há governadores, tem também diputados federais,
10:27tem também o presidente da República.
10:29É muita atenção para muitos espaços e talvez o governo não tenha muita força.
10:35Mas eu não sei se todos esses ministros chegariam até abril de 2026.
10:40Muitos deles, eu não sei se chegam até lá.
10:43E aí pode ser a outra questão.
10:45Chegar até lá, perfeito comentário de Senado de novo, e vitrine.
10:50Tá, mas chegou até lá, não está mais lá.
10:52E depois, como é que fica?
10:53Vai quem assumir um pepino por seis meses?
10:56A única opção seria que o segundo suba com uma questão de transição, uma coisa assim.
11:02Mas quem com lógica, racionabilidade, diria, tá, eu vou pegar o ministério apenas por seis meses,
11:08porque o ministro titular foi embora.
11:10Mais de um no mercado está com crise de ansiedade, imaginando que o Haddad possa sair.
11:16E olha que não é bom.
11:17Mas pode ser ruim.
11:19Se não estiver, pode ser pior.
11:20É verdade.
11:21Agora, José Maria Trindade, por que o governo federal tem tanta preocupação com o Senado?
11:25O que representa a Casa Alta hoje para a gestão Lula e PT,
11:31caso eles venham ou se tornem presidentes e comandem o país mais uma vez?
11:37Quer dizer, tradicionalmente o Senado é aquela casa onde se diz o seguinte, é um paraíso, né?
11:4551 ex-governadores, ex-presidentes da República, costumam também ser eleitos senadores.
11:53Uma vez eu escutei um senador dizer, não, olha, é melhor do que ir no paraíso,
11:56porque não precisa morrer para entrar no Senado Federal.
12:00Uma data de oito anos, é tranquilo.
12:01Mas é mais fácil de lidar.
12:03São 41 senadores, então se você lida ali com, são 81, lidando ali com 41, 45 senadores,
12:13você controla o Congresso, porque tudo tem que passar no Senado Federal.
12:17E ali vem uma, vamos dizer, um desequilíbrio, que muita gente diz que é equilíbrio,
12:24sobre representatividade dos estados.
12:26Então, qualquer estado, Acre, Amapá, São Paulo, Minas Gerais e Rio, tem três senadores, cada um,
12:34independente do número de habitantes.
12:36Então, o que acontece nas federações, a gente vê CNI, nunca elege um presidente da Fiesp,
12:43que quem fala pelo empresariado brasileiro é o presidente da Fiesp.
12:48O presidente da CNI é eleito pelas federações, que tem um voto em cada federação.
12:53Então, a federação do Acre é igual a um.
12:54CBF é a mesma coisa. E isso acontece no Senado.
12:57Quer dizer, Norte e Nordeste dominam o Senado Federal.
13:01Então, é mais fácil lidar com os senadores do que 513 deputados atirando para todo lado.
13:07E todo mundo sabe que qualquer que seja o próximo presidente da República,
13:13ele será dominado fortemente pelo Congresso.
13:16Então, dominar o Congresso será dominar o próximo presidente da República,
13:20seja ele lá quem for.
13:22Fala, Raúl Piperno.
13:23Então, sobre essa parte final do que o Zé falou,
13:28a gente não pode esquecer, inclusive, que há a intramitação e um projeto
13:32para que se introduza o semipresidencialismo.
13:35O que significa que o presidente eleito em 26 seria, na prática, o último.
13:41Já um presidente enfraquecido, qualquer que seja eleito,
13:45o Congresso é cada vez mais forte.
13:47Mas veja, todos os movimentos políticos no Brasil, já de alguns anos para cá,
13:54são no sentido de se empoderar cada vez mais o Congresso.
13:58Então, quando se fala em controlar o Senado,
14:02está se dizendo exatamente em tentar controlar uma casa
14:07que, por definição, vai se tornando, naturalmente, cada vez mais forte.
14:14Então, por isso, está todo mundo olhando para lá com tanta ansiedade.
14:19Essa vai ser, de fato, a grande batalha.

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