Pouco tempo antes da concordata da CIFERAL, houve um racha entre seus sócios, dando origem à CIFERAL Paulista, empresa localizada em São Paulo que fabricava os mesmos modelos de carroceria que sua matriz no Rio de Janeiro - o mesmo ocorreu com a Reciferal, uma empresa-irmã, localizada em Recife. Ambas produziam o mesmo produto, porém com pequenas diferenças de acabamento - nos dois casos, a CIFERAL carioca possuía participação societária. Com a confirmação da concordata da matriz devido à situação econômica complicada que a empresa se encontrava após decisões atropeladas, houve o rompimento definitivo com o sr. Fritz. A CIFERAL Paulista trocou sua razão social para CONDOR, construíndo um modelo de carroceria, derivado do modelo anteriormente fabricado, batizando também com esse nome a fábrica. Diz "a boca pequena" que esse sócio teria dado uma "volta" no proprietário da CIFERAL, pois continuou fabricando o modelo da CIFERAL Paulista, porém com outro nome, sem pagar royalties (taxa para direito de fabricação de um modelo). Os modelos da CONDOR não eram nomeados - nas plaquinhas internas constava apenas CONDOR - e em nenhum catálogo eles são identificados por nome. No passado, não havia o costume de identificar os modelos, basta lembrar o CIFERAL "Urbano", antecessor do CIFERAL Tocantins. Apesar de ter escapado da concordata da CIFERAL, no mesmo ano de 1983, mesmo com a produção alcançando a marca de 160 ônibus/mês, a CONDOR entrou em processo de concordata, sendo vendida para um grupo de investidores. A empresa teve seu nome alterado para THAMCO pois o sócio majoritário chamava-se Thamer (Thamer Comércio de Ônibus). Iniciada a produção, fabricava o modelo "Falcão" usando os mesmos gabaritos da extinta CONDOR, sendo sucedido pelo modelo "Águia", todos derivando basicamente do gabarito original do CIFERAL "Urbano", fabricado na década de 70 pela CIFERAL carioca.