O ano de 1994 foi marcado por diversos eventos aqui no Brasil: _ Fernando Henrique Cardoso deixa o Ministério da Fazenda de Itamar Franco para ser candidato a presidente da República sendo eleito como o 34° presidente do Brasil, derrotando Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial do país. _ Morre o piloto de Fórmula 1, Ayrton Senna ao bater contra o muro da curva Tamburello durante o Grande Prêmio de San Marino em Ímola, na Itália; _ A Seleção Brasileira de Futebol conquista o quarto título da Copa do Mundo nos Estados Unidos, vencendo a Itália nos pênaltis por 3 a 2 no estádio Rose Bowl, em Pasadena, na Califórnia. E foi em 1994 que a Ciferal lançou mais um modelo de carroceira para ônibus: o Cursor. Para coroar o sucesso de sua recuperação, a Ciferal, em 1994 tenta pela última vez retomar o mercado dos ônibus rodoviários lançando em abril o elegante Cursor. Com designe intencionalmente afastado do estilo das carroceiras do glorioso passado, em sibstituição ao Podium o Ciferal Cursor traz uma estrutura totalmente de alumínio montada sobre paltaformas ou semichassis com motor traseiro. O novo veículo trazia vários detalhes inovadores como janelas de correr fumê com molduras de alumínio anodizado escuro e cantos vivos, essas molduras eram montadas do lado externo das colunas. O arco das rodas eram do tipo basculantes para facilitar o acesso às suspenssões. As tampas dos bagageiros e do motor tinham uma abertura pantográfica. O revestimento esterno era liso, sem emendas, ressaltos, frisos ou calhas. Seus para-brisas eram amplos e colados, a caixa de itinerário já era eletrônica, os retrovisores externos eram montados em posição mais elevada aumentando a segurança no trânsito seguindo assim uma tendência mundial. Os faróis de origem automobilística acompanhavam as linhas da carroceria. Com essa carroceria a Ciferal tinha a pretensão de exportar até 40% das cerca de 400 unidades a serem produzidas anualmente.