COLONIALISMO PORTUGUÊS EM ÁFRICA (Prt 11/20) 15 Março prt 2

  • há 7 anos
FALAM E SECREVEM OS RADICAIS DE ESQUER EM "MASSACRES" QUE NÓS COMBATENTES COMETEMOS. VÃO TOMAR BANHO EM ÁGUA FRIA. MASSACRADOS FORAM, BRANCOS, PRETOS, MESTÇOS E OUTRAS RAÇAS, PELA FÚRIA DE TERRORISTAS. VIVA A PÁTRIA QUE TÃO BRAVOS GUERREIROS TEM TIDO AO GONGO DA NOSSA HISTÓRIA.


MASSACRES em ANGOLA
15 a 17 de Março de 1961 – Norte de Angola

O principal responsável por esta matança é o dirigente da UPA (União das Populações de Angola) HOLDEN ROBERTO, que estudou com os missionários protestantes ingleses. Nasceu em S. Salvador do Congo, em 1924. Apoiado por diversas organizações congolesas e americanas, fomentou e colaborou na organização da mais selvática acção violenta contra os portugueses e pretos bailundos do norte de Angola, especialmente devastadora nos dias 15 a 17 de Março de 1961. Para desenvolver a guerrilha recebeu muitas ajudas das igrejas e dos serviços de apoio americanos. A principal etnia a que pertencem os terroristas da UPA são Bacongos (norte).
Os colonos eram tão bacocos que nem se aperceberam que o inimigo se preparava nas suas barbas, fazia propaganda e o recrutamento em todas as sanzalas. A ideia de que eram donos de tudo quanto a vista cobria foi o desígnio da sua tragédia. Embora alguns putos bailundos brincassem com os filhos dos fazendeiros e colonos, a propaganda do inimigo era bem visível, para quem estivesse mais atento... e alguns tomaram precauções! Tal como os brancos, os bailundos também foram atingidos, sendo cortados nas serras das serrações de madeira onde trabalhavam. Nunca se soube ao certo o número de mortos, mas calcula-se que foram mais de mil brancos e cerca de seis mil negros bailundos.
Os canhangulos e catanas nas mãos dos enraivecidos, que se julgavam invencíveis, aniquilaram vidas, decapitando, esventrando e desmembrando os corpos. Acreditaram na mágica palavra “maza” (água) que os tornavam imunes às balas dos sitiados brancos, espalhando o terror durante três dias, com mais incidência na região dos Dembos, de Quicabo até Nambuangongo e até às povoações fronteiriças do norte com o ex-Congo Belga.

Nas semanas seguintes, à medida que a tropa e a polícia tomavam posições estratégicas, os civis formaram Corpos de Voluntários e, em conjugação com as forças militares, avançaram para o contra-ataque e a cólera levou à chacina de parte das populações que ficaram nas aldeias, muitas delas inocentes, tendo morrido mais de dois mil pretos do norte - Bacongos.
Entretanto, os refugiados afluíam a Luanda, aproveitando todos os meios de transporte para o fazerem. Ainda em Luanda havia lutas encarniçadas de retaliação, sendo visível a brutalidade da matança; para quem passasse pela baixa logo de manhã, o espectáculo era desolador: vários camiões civis e militares a recolher os cadáveres de centenas de mortos resultantes das refregas traiçoeiras da noite anterior. Isto aconteceu durante várias semanas até que o perigo do terrorismo foi afastado para longe de Luanda.

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