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  • 19/06/2025

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Transcrição
00:00Bem além do cartão de crédito, a Mastercard quer ser cada vez mais conhecida como empresa de tecnologia,
00:06braço da empresa que cresce em velocidade maior que o de pagamentos.
00:10Nesse Call de Negócios, você entende o porquê.
00:19Marcelo, a Mastercard tem tentado ser cada vez mais uma empresa de tecnologia e menos de pagamento.
00:26O que está por trás dessa estratégia?
00:28Então, Letícia, na verdade é uma empresa de tecnologia e de pagamentos também.
00:33O que a empresa acabou fazendo há alguns anos atrás, em volta de uns 10, 15 anos atrás,
00:39a gente começou a buscar alternativas que nos diferenciassem mais perante os nossos clientes.
00:46A gente entendia que o mundo tradicional de pagamentos estava ficando muito parecido,
00:51com uma dificuldade de diferenciação.
00:53Tudo que a gente fazia de diferente era facilmente copiado.
00:59E a gente começou a buscar alternativas de diferenciação sustentável para oferecer para os nossos clientes.
01:06E também uma alternativa para que a gente começasse a buscar clientes diferentes e novas formas também de receita para o nosso negócio.
01:14E quais são as iniciativas? Você pode dar um exemplo?
01:17A gente tem várias. Quando a gente começou, o primeiro tipo de serviço que a gente criou foi o serviço de consultoria em meios de pagamento.
01:24A gente tinha bastante conhecimento, muita experiência nesse negócio.
01:30A Mastercard é uma empresa de quase 60 anos, quase 60 anos já fazendo pagamentos, quase 30 já de Brasil.
01:36E a gente entendia que tinha ali uma oportunidade para a gente começar a oferecer essa expertise para os nossos clientes,
01:46seja no desenvolvimento de uma estratégia, para melhorar a performance no determinado portfólio,
01:52não só na parte de recomendações, mas também na parte de execução,
01:56que era uma outra oportunidade que a gente entendia também.
01:59Esse foi o primeiro. Hoje a gente, quando a gente fala de serviços de uma linha geral,
02:04a gente tem uma gama bastante extensa, são mais de 200 serviços hoje oferecidos para os nossos clientes,
02:09que vão além do tradicional de pagamentos.
02:12A gente tem serviços, por exemplo, de prevenção, a fraude,
02:17que talvez sejam os que hoje a gente mais consegue oferecer e vender para os nossos clientes.
02:23A gente tem serviços que ajudam os clientes também a se prevenir para ataques cibernéticos.
02:30Olhando para o outro lado da moeda, saindo do lado da defesa,
02:34a gente tem plataformas de lealdade,
02:39então toda a parte de infraestrutura, processamento, banco de pontos,
02:45campanhas de lealdade para os clientes,
02:48serviços, serviços de personalização, serviços de dado,
02:52mas cercar, como a gente processa muitas transações,
02:55a gente tem acesso transacional de praticamente metade do mercado brasileiro,
03:01hoje que faz compra com cartões, então tudo isso,
03:04toda essa base de dados, ela é transformada em sites que ajudam,
03:09a gente também oferece isso, seja em forma de relatórios
03:12ou até serviços customizados de dados para os nossos clientes.
03:17É uma gama hoje bastante extensa.
03:18Começou lá atrás com consultoria, mas hoje tem prevenção de fraude,
03:22ajuda na conversão de clientes,
03:24muita utilização de inteligência artificial também para tudo isso.
03:28Então, hoje, só para você ter uma ideia,
03:31um negócio que há 15 anos atrás nasceu,
03:34hoje representa já quase 40% do nosso resultado global.
03:38E tem alguma ambição para esse braço da empresa?
03:42Então, a gente entende que é um braço que precisa crescer mais rápido
03:47do que o corte adicional, não existe necessariamente uma meta específica,
03:52mas existe um compromisso, até para quando a gente conversa com investidores,
03:56de que esse é um negócio que ele tem que crescer mais rápido
03:59do que o tradicional transacional ali de cartões.
04:04E a gente vem cumprindo essa meta,
04:06cresce mais ou menos umas duas vezes mais rápido do que o transacional.
04:10Por isso que já chegou nesse nível de representatividade.
04:14Agora, de exemplos práticos,
04:16tem alguma inovação recente aqui no Brasil que você possa contar?
04:20Então, a gente tem um serviço que acabou de ser lançado recentemente com a C&A,
04:26chama-se Shopping News.
04:28Ele é um serviço que utiliza, inclusive, inteligência artificial.
04:32Então, você como consumidora, você entra lá no site da C&A
04:37e entra lá numa rádio de chat e fala,
04:41olha, eu tenho hoje uma festa de gala
04:47e eu gostaria que você me recomendasse um vestido da cor preta, por exemplo.
04:52Tá certo?
04:52Aí, o que ele faz?
04:54Baseado naquela sua pergunta,
04:55ele olha o seu histórico de consumo lá dentro do site
04:59para já mais ou menos entender um pouco do seu gosto,
05:03quais são suas preferências.
05:04Baseado nisso, ele traz para você as opções
05:08que você tem ali de consumo dentro do site da C&A.
05:13E o interessante é que você vai interagindo com aquela máquina
05:18e vai falar assim, olha, eu gostei desse vestido,
05:22mas eu gostaria, de repente, dele um pouco mais longo.
05:26Ah, aproveita, traz para mim também um sapato que combinasse com isso.
05:30Ou seja, conforme a conversa vai evoluindo,
05:34ele vai evoluindo também aquilo que ele te oferece
05:36de opções de novo, baseado naquilo que ele já conhece
05:39do seu comportamento de consumo ali.
05:41E é uma ferramenta de bastante sucesso.
05:44A gente lançou recentemente aqui no Brasil
05:46outros varejistas lá fora já utilizam.
05:51Então, o Hugo Boss é um exemplo, o Michael Kors é outro exemplo.
05:53É uma ferramenta que a gente entende que é super interessante
05:56para customizar aquilo que você oferece para o seu consumidor
06:00e ajudar o varejista, obviamente, no aumento da conversão de vendas.
06:04Aqui no Brasil, com a C&A, é super novo.
06:06Mas já tem essa tecnologia no exterior.
06:08Tem como fazer uma métrica, né?
06:10Se isso fideliza mais ou quanto que isso aumenta em vendas,
06:14porque a máquina vai passar a entender o gosto do consumidor, né?
06:18Mastercard agora não é só cartão.
06:20Ele quer ajudar a escolher a roupa.
06:22Sem dúvida.
06:23Então, assim, a gente ainda não tem os resultados, né?
06:25Mas a gente tem o cliente já trazendo feedbacks super positivos para a gente.
06:30Porque, de novo, você melhora não só a conversão de vendas, né?
06:36Mas você está melhorando a satisfação do consumidor também.
06:39Então, são duas métricas super importantes aí que a nossa ferramenta acaba endereçando.
06:45Agora, ainda falando sobre tecnologia, né?
06:48Vou para o canto dos pagamentos.
06:50Aqui no Brasil, a gente teve o PIX, a ascensão, desde 2020 aí,
06:55um método muito utilizado, vocês desenvolveram também um tipo de tecnologia semelhante,
07:02mas para o exterior.
07:03Tem alguma coisa em desenvolvimento aqui para o Brasil?
07:07Então, o PIX, como categoria, ele é conhecido como pagamento em tempo real.
07:14E o Brasil foi um dos pioneiros em fazer pagamento em tempo real.
07:18Isso na década de 90, com a TED, né?
07:22Só que outros países acabaram evoluindo de lá para cá,
07:28criando também seus mecanismos de pagamento em tempo real,
07:32que iam um pouco além da nossa TED,
07:35porque a TED tinha um horário de funcionamento
07:38que mais ou menos refletia o horário comercial, né?
07:45E não funcionava.
07:46Então, assim, ele tinha, agora era das nove,
07:48eu não lembro exatamente, faz tempo,
07:49tipo das nove às seis da tarde e não funcionava nos finais de semana, né?
07:54Então, tinha essas limitações.
07:56Outros países começaram a evoluir esses métodos de pagamento,
08:01fazendo também o pagamento em tempo real,
08:03mas estendendo para 24 horas, finais de semana.
08:06Então, isso começou a se desenvolver em outros países.
08:09E a Mastercard começou como empresa de cartões,
08:13mas já há muito tempo expandiu isso para uma empresa de pagamentos,
08:17uma empresa de serviços, como a gente já estava aqui falando também.
08:20Então, quando a gente fala de pagamentos,
08:22a gente não fala exclusivamente de pagamento em cartões.
08:25Nós investimos também, nós temos soluções de pagamento entre contas
08:28em tempo real, que é o PIX.
08:32Quando o Banco Central, ele estava estudando o PIX,
08:35obviamente ele conversou com agentes de mercado,
08:38conversou com os bancos, conversou com as bandeiras,
08:39e uma das coisas que nós fizemos, pela experiência que a gente já tinha
08:42com esse tipo de tecnologia,
08:45a gente chegou a, inclusive, levar o Banco Central
08:47para conhecer a nossa operação de PIX, entre aspas, né?
08:52Dividir com eles a tecnologia, aquilo que a gente já fazia.
08:56Então, assim, hoje, quando a gente fala de PIX,
08:59a gente faz o PIX para mais ou menos uma dúzia de países.
09:03As maiores operações ficam no Reino Unido e nos países nórdicos.
09:06A gente tem toda a parte de infraestrutura e serviços,
09:11dessas operações.
09:13Aqui no Brasil, toda a parte de infraestrutura,
09:16hoje, é concentrada dentro do Banco Central.
09:18Então, o Brasil, ele difere muito desses mercados
09:22por ter essa infraestrutura, hoje, dentro do governo,
09:28no caso aqui, o Banco Central.
09:29Lá fora não é o caso, está na mão da iniciativa privada.
09:32Mas existe, sim, a possibilidade de a gente agregar
09:35através de alguns serviços.
09:37Então, um exemplo claro de conversas que a gente tem feito
09:41com o Banco Central, que a gente espera rapidamente aprovar junto a eles,
09:45é uma solução de PIX por aproximação,
09:49que a gente entende que pode ser muito mais abrangente
09:52do que essa que foi lançada recentemente pelo Banco Central,
09:55que melhora a experiência do consumidor,
09:58que hoje tem que ir lá ler um código de barra.
10:01Essa experiência lançada agora, ela tem uma melhora
10:04nessa jornada do cliente,
10:07mas ela é muito limitada a pessoas que têm
10:10um aparelho Android com antena NFC.
10:13Quando você começa a fazer o funil dessas condições,
10:17você acaba atendendo a uma porção muito pequena
10:20da população brasileira.
10:22A solução que a gente está apresentando para o Banco Central
10:25é uma solução que estaria disponível para todos os brasileiros,
10:29independente de você ter a marca do celular A ou B,
10:35de ter uma antena ou não,
10:36inclusive ele poderia ser habilitado em um pedaço de plástico.
10:40Ou seja, é uma solução que estaria disponível para todo mundo.
10:45É uma solução que a gente já oferece em outro mercado,
10:48a gente tem isso na Polônia,
10:50a Polônia tem um sistema parecido com o PIX,
10:52e lá a gente se juntou com um consórcio de bancos,
10:55que tinha essa mesma dor,
10:57na hora de fazer o pagamento através do PIX deles,
11:02por aproximação,
11:03tinha que fazer leitura de código de barra,
11:05abrir aplicativo,
11:06ou seja, era um negócio meio truncado,
11:09uma experiência não muito positiva.
11:11E lá a gente endereçou,
11:13através de replicando a mesma experiência
11:15que hoje a gente tem com cartões,
11:17que é você simplesmente fazer um double-click ali no seu aparelho,
11:21encostar e pagar embora.
11:23E a gente quer trazer isso para o Brasil,
11:25vamos ver se a gente consegue aprovar isso rápido com o Banco Central.
11:27Mas isso seria basicamente dar uma cara de cartão de débito para o PIX.
11:32Qual que é a diferença?
11:33Na verdade, continua sendo uma transação de PIX.
11:36A diferença é a experiência.
11:38A gente estaria replicando essa experiência
11:41do cartão de débito e crédito,
11:43que hoje é super segura e muito fluida.
11:46é muito fácil você pegar um pedaço de plástico
11:48e simplesmente ir lá aproximar.
11:50Tchau, passou.
11:52Você tem uma questão da facilidade da segurança,
11:55ao passo que na experiência atual do PIX,
11:58você tem que fazer a leitura do código de barra,
12:00você tem que abrir o seu aplicativo,
12:02isso consome tempo da pessoa,
12:04o que não é legal.
12:05pior ainda para o lojista.
12:06O lojista, na hora do check-out,
12:08ele quer que a fila ande o mais rápido possível,
12:12sem contar no tema da segurança.
12:14Você tem que abrir o seu aplicativo bancário
12:15numa fila de um estabelecimento comercial,
12:18às vezes as pessoas não estão muito confortáveis.
12:21A gente entende que essa nossa tecnologia,
12:24replicando essa experiência de cartões,
12:27trazendo isso para o PIX,
12:28a gente endereça uma das dores,
12:32talvez uma das maiores dores hoje do PIX,
12:34que é essa experiência no varejo físico.
12:37Enquanto isso não acontece,
12:38você considera o PIX um concorrente do cartão de débito?
12:42Ele é concorrente,
12:44mas ao mesmo tempo ele contribui também.
12:47Nós temos pesquisas que mostram o PIX,
12:50como vai muitas vezes,
12:52principalmente para as pessoas
12:53que estão sendo incluídas financeiramente pela primeira vez,
12:57a gente nota um comportamento muito interessante,
13:01transacional,
13:02num primeiro momento,
13:02a pessoa,
13:03quando ela entra para o sistema financeiro,
13:06muitas vezes ela acaba recebendo e enviando o PIX,
13:10a partir do momento que ela começa a conhecer melhor cartões,
13:14porque a pessoa abre a conta,
13:15ela recebe também um cartão de débito,
13:17ou um cartão pré-pago.
13:18É natural que essa pessoa comece trabalhando com o PIX,
13:21e o que a gente nota é que naturalmente existe uma graduação
13:25de utilização de meios de pagamento.
13:28Então, pessoas,
13:30a gente fez uma pesquisa com mais de 2 milhões de pessoas
13:33que foram incluídas financeiramente pela primeira vez.
13:37Depois do primeiro ano,
13:3840% dessas pessoas já estavam usando cartões.
13:42No segundo ano, 60% dessas pessoas estavam usando cartões.
13:46não deixam de usar o PIX,
13:48porque o PIX tem uma utilização até para casos de uso
13:56que no cartão ainda não são muito populares,
13:59principalmente quando você quer mandar dinheiro de uma pessoa para outra pessoa.
14:04Tem estabelecimentos em lugares,
14:06por exemplo,
14:06alguns pagamentos de conta que,
14:08por exemplo,
14:09você vai pagar uma mensalidade de uma escola, por exemplo.
14:12Existem escolas que aceitam cartões,
14:14mas não é um segmento ainda muito penetrado por cartões,
14:17então ali você acaba pagando PIX.
14:19Um outro exemplo muito claro,
14:21as BETs.
14:23Então, geraram uma febre no Brasil.
14:25Você olha a quantidade de volume financeiro,
14:28hoje só aceitam PIX.
14:30Então, o PIX continua sendo usado,
14:32mas o que a gente nota é que,
14:33a partir do momento que as pessoas
14:34passam a conhecer os benefícios do cartão,
14:38elas também começam a utilizar cartão,
14:41e não só pela questão dos benefícios,
14:43mas também pela questão da segurança,
14:45e também, no caso do cartão de crédito,
14:47a possibilidade de você postergar um pagamento,
14:50seja numa única parcela,
14:54ou através de três, quatro, cinco, seis parcelas,
14:56que é o parcelado sem juros.
14:58E o número,
14:59o volume de uso do cartão de débito na Mastercard
15:03caiu depois do PIX?
15:04Vocês estão fazendo alguma coisa
15:05para estimular as pessoas a usarem mais o débito?
15:08Ele não caiu,
15:09mas ele desacelerou,
15:11o que é natural.
15:12No cartão de crédito,
15:14não teve impacto nenhum.
15:16O cartão de crédito sempre cresceu,
15:18nunca perdeu numa aceleração.
15:20O débito,
15:21a gente coloca o débito e pré-pago juntos,
15:23porque são produtos muito parecidos.
15:26Ele cresce,
15:27mas cresce em taxas menores
15:28do que crescia antes,
15:30justamente porque o PIX,
15:32ele começou também a competir,
15:37se não diretamente com o débito,
15:39mas principalmente naquilo que existia ainda
15:41de transações em dinheiro com o papel moeda,
15:45que era a principal fonte de crescimento do débito.
15:49O débito crescia
15:50quando as pessoas deixavam de usar o papel moeda
15:52para usar o meio eletrônico.
15:54Então, quando o PIX entra,
15:56você começa a disputar
15:58esse mercado de novos entrantes.
16:00Mas, ao mesmo tempo que ele concorre,
16:04como eu te falei,
16:04ele também retroalimenta
16:06a indústria de cartões.
16:08A gente, obviamente,
16:10por essas questões,
16:11a gente está fortalecendo
16:12o nosso produto de crédito.
16:15Tem toda uma revigoração
16:18de benefícios,
16:19de marca que a gente está prestes a lançar.
16:21A gente está nas fases finais.
16:22A gente acredita que nos próximos meses
16:24a gente faz o lançamento
16:25do nosso produto novo de débito.
16:27Então, é um débito
16:28com cara de cartão de crédito,
16:29com sala VIP,
16:31com pontos, é assim?
16:32São benefícios também,
16:35mas com uma cara diferente,
16:37porque o perfil
16:38do usuário do cartão de crédito
16:41é diferente do perfil
16:43do usuário do cartão de débito.
16:45Então, quando você olha
16:46os benefícios de um cartão de crédito,
16:49você fala o de sala VIP, por exemplo.
16:50essa pessoa tem um hábito de viagem
16:54mais frequente,
16:56são pessoas que valorizam mais
16:58esse tipo de benefício.
16:59O passo é que,
17:00quando a gente olha o débito,
17:01a gente tem que pensar em algo
17:02de uma recompensa mais instantânea,
17:05utilização mais de dia a dia,
17:08uma compra menos planejada,
17:10mais, de novo,
17:11de necessidades básicas.
17:12Então, são perfis de consumo diferentes
17:14e, consequentemente,
17:16os benefícios,
17:16eles têm que endereçar
17:18esses perfis de utilização
17:20diferentes também.
17:22Marcelo, muito obrigada
17:23pela conversa.
17:24Eu que agradeço.

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