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Como essas 5 necessidades humanas moldam sua comunicação e sua performance
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17/07/2025
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00:00
Olá, olá! É um prazer estar com vocês.
00:11
Hoje, no Humanamente Possível, nós vamos receber duas convidadas especiais.
00:16
Eu tenho aqui comigo a Marisa Barbara e a Mara Belal.
00:22
Elas são especialistas em comunicação e vão nos dar uma aula.
00:26
Eu estou até nervoso. Eu preciso dizer que eu estou nervoso porque eu também quero aprender bastante.
00:32
E a responsabilidade de entrevistar vocês duas é enorme para a gente falar de um tema tão gostoso
00:38
e que todo mundo precisa muito.
00:41
A Marisa veio da área de, por incrível que pareça, parece que não tem nada a ver, mas tem tudo a ver.
00:47
Nós vamos falar sobre isso. Ela vem da área técnica, da área de sistemas, analista de sistemas na sua formação.
00:54
Enquanto que a Mara tem uma formação em saúde, é fonoaudióloga.
00:59
E essas duas se encontraram um dia e resolveram fundar uma parceria que tem tido muito sucesso
01:05
no propósito de ajudar as pessoas a se comunicar melhor.
01:09
As pessoas, as empresas, as organizações e, inclusive, o Estado.
01:14
Então, muito bem-vindas. Muito obrigado pela presença de vocês.
01:18
Marisa, você quer se apresentar num segundo, por favor?
01:20
Nós que agradecemos, Leonel. É um prazer estar aqui no Humanamente Possível.
01:25
Como você falou, a minha formação é uma formação em sistemas de informação.
01:30
É uma época que tecnologia também estava causando muito com a vinda dos microcomputadores.
01:38
E falar de sistemas nas informações, nas corporações, é muito interessante
01:46
porque eu já trabalhava muito com comunicação e não sabia.
01:49
As pessoas se comunicavam muito mal, desde o chão de fábrica até o presidente da empresa.
01:55
Não sabiam o que acontecia.
01:57
Não sabia como os sistemas funcionavam, como as informações se conectavam.
02:02
E muitas vezes eu vinha como facilitadora, imagina, para construir processos.
02:09
Tive a oportunidade também de ser executiva na área administrativa financeira, muito jovem.
02:15
Fui consultora de empresas para planejamento estratégico, reorganização de estruturas,
02:23
processos de fusões e aquisições para avaliar culturas de empresas.
02:27
Olha como a comunicação vai permeando tudo isso.
02:31
E aí, na nossa primeira formação em neurociência social, encontrei com o Mara e deu uma liga imediata.
02:41
E aí não separamos mais, né?
02:42
Estamos nessa parceria desde então.
02:45
Esse desde então são 17 anos, Vandrinha.
02:48
É, são 17 anos.
02:50
Vai ter que fazer as contas direitas.
02:51
Vai ter que fazer as contas direitas.
02:53
Eu venho da área da saúde, eu fiz fonoaudiologia, dentro da fono.
02:57
A minha especialização sempre foi voz humana, falar em público, que é um gancho direto para o trabalho com os executivos.
03:07
E no meio dessa trajetória ficou muito claro para mim que além dos distúrbios da comunicação humana,
03:17
que era meu foco original na área da saúde,
03:20
existia uma área onde a minha formação em fonoaudiologia me permitiria compreender melhor
03:28
e levar um pouco de saúde na comunicação para as organizações.
03:35
Uma comunicação que deixaria um ambiente menos tóxico.
03:39
Minha via de entrada foi a indústria farmacêutica, as farmas, óbvio.
03:44
A fusão na década de 1980, eu já sou jovem há muito tempo,
03:50
então fusão de cultura, organização, comunicação,
03:56
e dali para ampliar para todos os outros cenários, as outras indústrias.
04:02
E hoje ainda tenho um trabalho na área de voz humana, na fonoaudiologia,
04:07
que é um trabalho que eu gosto demais.
04:09
coordeno duas pós-graduações na área e faço esse trabalho com empresas e com indivíduos
04:17
para o desenvolvimento da comunicação e liderança com a Marisa, quase 17 anos, mais ou menos.
04:24
Muito bem, muito bem. Muito obrigado por se apresentarem.
04:27
É impossível não se comunicar.
04:30
Esse parece ser um axioma muito forte do setor e que vocês adotam,
04:34
e que vocês gostam de falar.
04:36
Eu queria explorar um pouco mais isso para que a gente entre melhor no assunto.
04:42
Mesmo no silêncio, a gente se comunica.
04:44
Sim.
04:45
Não é possível não se comunicar.
04:49
A comunicação não tem oposto, como vida, morte, em pé deitado, branco-preto.
04:58
Eu me comunico quando eu falo e quando eu calo.
05:00
Existe uma maior chance de eu transmitir melhor a mensagem quando eu falo,
05:08
se eu escolho as persas.
05:10
Se eu escolho as palavras, o tom de voz,
05:14
mas muitas vezes uma virada de olho, uma bufada,
05:19
já foi uma comunicação certeira.
05:21
Então, nós enviamos informação 100% do tempo.
05:26
E a maior parte das vezes, as pessoas não têm a consciência disso.
05:32
E por essa razão, nós chamamos a metodologia que nós trabalhamos de comunicação consciente.
05:38
O que eu comunico quando eu me comunico.
05:41
E a jornada é levar a pessoa a compreender o impacto,
05:48
não somente do conteúdo de sua comunicação,
05:52
mas também da forma de tudo que é o verbal e o não verbal.
05:57
Muito bem.
05:58
Marisa, quer complementar alguma coisa?
05:59
É, só da mesma forma que a Mara falou,
06:02
que às vezes uma virada de olho já passa uma mensagem suficiente.
06:09
Mas se você fala também com as pausas corretas, com o tom de voz,
06:14
conhecendo-se, o que que impacta na comunicação para você?
06:20
Porque você pode imediatamente ter uma reação e passar uma mensagem.
06:25
Sem desejar passar aquela mensagem.
06:28
Simplesmente por ser uma reação.
06:30
Olha a minha responsabilidade aqui.
06:33
Olha a minha responsabilidade.
06:35
Ótima.
06:36
Olha aqui, olha aqui.
06:37
Tem um livro sensacional.
06:41
Se chama Comunicação Consciente.
06:43
O que comunico quando me comunico.
06:46
É o livro de vocês.
06:47
Sim.
06:48
Eu tive o prazer de ler.
06:49
Fiz todos os testes, inclusive.
06:51
Que bom, que bom.
06:52
Apliquei.
06:53
Que bom.
06:54
Aprendi bastante.
06:55
E eu queria usá-lo.
06:56
Eu recomendo muito, inclusive.
06:58
E eu queria usá-lo para desenvolver aqui alguns tópicos.
07:01
Me chamou muito a atenção, logo no começo do livro e logo na largada, digamos assim.
07:07
Me chamou muito a atenção sobre a motivação da comunicação.
07:10
Sim.
07:12
É sobre o SCARF, que eu vou pedir para que vocês expliquem melhor.
07:16
E a partir daqui a gente vai desenvolvendo melhor o assunto.
07:20
Mas me chamou bastante a atenção isso.
07:23
O que significa, de fato, essa motivação na comunicação?
07:26
O SCARF é um modelo motivacional e de comunicação que foi desenvolvido pelo nosso mentor, David Rock,
07:35
que criou um instituto de neurociência social voltado para a liderança.
07:41
Ele juntou diversos estudos de neurocientistas e psicólogos sociais para verificar.
07:48
O objetivo principal dele era entender por que algumas organizações, as pessoas,
07:55
tinham uma performance melhor em situações complexas.
08:00
E outras organizações, muitas vezes na mesma organização, outros times,
08:04
não performavam também, em mesmos cenários.
08:07
E ele foi buscar o que de fato impactava.
08:14
E ele chegou nessas cinco, o que ele chama de domínios,
08:17
e que, na verdade, são necessidades humanas.
08:20
Todos nós, automaticamente, buscamos no ambiente cinco coisas, cinco necessidades.
08:27
E a neurociência, ele mostra, assim, os estudos, né?
08:31
Ele juntou esse grupo de neurocientistas para chegar nesses cinco domínios
08:37
quebrando a pirâmide de Maslow, onde a pirâmide de Maslow mostrava que a necessidade de relação humana,
08:45
de aprovação social, estava no meio da pirâmide.
08:49
E, na verdade, está na base, junto com a alimentação, junto com o abrigo, é uma proteção.
08:55
Nós estamos falando da necessidade de reconhecimento, que é o status.
09:01
Então, reconhecimento, nível de importância, o quanto que, nos grupos que eu participo,
09:06
eu me sinto valorizado e importante.
09:08
Nós estamos falando da necessidade de previsibilidade, que é a certeza, que ele chama de certeza.
09:15
E a gente fala que, depois da pandemia, ele teria chamado isso de clareza e não certeza,
09:21
porque, com certeza, a gente não vai ter mais nenhuma.
09:23
O cérebro, constantemente, está buscando previsibilidade, comparando a informação atual
09:28
com a informação vivida, para encontrar um padrão.
09:32
Aí, a gente começa a fazer conexão com comunicação, porque a gente supõe o tempo inteiro
09:36
e nem sempre a suposição é correta.
09:40
Nós estamos buscando também a autonomia.
09:43
A autonomia, eu posso fazer escolhas de como fazer, pelo menos, as coisas.
09:48
Quando eu faço escolhas, eu tenho mais controle sobre os resultados.
09:54
Eu pertenço à necessidade de pertencimento, é a relação.
09:58
Eu pertenço a grupos.
09:59
Senso de pertencer.
10:00
Senso de pertencer.
10:01
É uma necessidade humana, básica.
10:04
E, imediatamente, se você falar alguma coisa que eu não concordo,
10:07
eu posso fazer imediatamente uma avaliação moral
10:11
e você já não faz parte do meu grupo.
10:14
É automático isso para o cérebro.
10:15
E, não menos importante, extremamente importante,
10:19
é a necessidade de fairness, que é a equidade, não é nem igualdade.
10:25
E essa necessidade é uma necessidade de avaliação muito particular,
10:29
porque cada um faz uma avaliação daquilo que é justo ou não,
10:33
que é fair ou não, de uma maneira, baseado nas suas próprias experiências.
10:38
E aí está o SCARF.
10:40
E, Mário, a gente tem uma frase, que a gente fala do SCARF.
10:42
SCARF na veia.
10:45
SCARF na veia.
10:46
Porque, como são necessidades sociais, o acróstico, ele é muito claro.
10:52
Eu preciso de ter meu status reconhecido, que é o S.
10:57
Eu preciso ter clareza da situação, que é o C.
11:00
Eu preciso ter um senso de escolha, que é a autonomia.
11:04
Eu preciso me sentir parte do grupo, que é a relação.
11:07
E eu preciso entender que a troca é justa, que é o fairness, que é o F do SCARF.
11:12
Quando essas necessidades são respeitadas, nós entramos em modo de aproximação.
11:19
E nesse modo de aproximação, nós colaboramos, nós somos criativos,
11:25
vêm ideias novas.
11:27
Eu fico feliz de estar naquele grupo.
11:31
Vejo muitas possibilidades.
11:33
Por outro lado, quando o meu status não é respeitado, as pessoas não valorizam o meu trabalho.
11:41
Quando eu tenho um briefing que não é claro, eu acho que eu tenho que fazer uma coisa e aparece outra.
11:46
Quando alguém me microgerencia, eu não tenho autonomia para nada.
11:50
Tem sempre alguém atrás de mim microgerenciando.
11:54
Quando eu sou excluída de um grupo, de um processo, de um projeto.
11:58
E quando a troca não é justa, quando a empresa é injusta comigo, eu entro em modo de afastamento.
12:05
Isso serve para qualquer relação de comunidade.
12:07
Você pode ter empresa e consumidor.
12:11
Família.
12:12
Família, claro.
12:13
Amigos.
12:14
Tem uma mudança no cérebro dos químicos produzidos pelo cérebro.
12:20
E isso interfere na energia.
12:23
Isso aqui é...
12:23
Nós estamos em modo de aproximação de afastamento.
12:26
É, exatamente.
12:27
E aí, por isso que impacta na performance das pessoas.
12:30
As pessoas, numa empresa, e a gente fala muito, hoje em dia se fala muito de burnout, né?
12:36
A gente vê muitas empresas em situações da pressão que as pessoas têm, nas incertezas,
12:43
nas brigas, às vezes, internas, ambientes tóxicos, várias coisas relacionadas a isso.
12:50
Se as organizações souberem disso e souberem que isso prejudica a performance das pessoas
12:56
e a maneira como as pessoas se relacionam por meio da comunicação, a gente faz, a gente
13:03
dá uma virada de comportamento humano total.
13:09
As empresas passam a usar isso como uma linguagem interna para favorecer a aproximação.
13:16
Quando a gente fala em aproximação e afastamento, são os sistemas cerebrais.
13:22
Em qual sistema que eu vou estar?
13:23
É um sistema que eu tenho que me defender, como a Mara falou, eu não vou colaborar,
13:28
eu não vou ter ideias porque eu só vou olhar para o passado, do presente para o passado,
13:32
vou procurar me proteger.
13:34
Então, eu me fecho numa redoma ou com algumas pessoas contra outras pessoas,
13:41
num mesmo ambiente, para alcançar os mesmos resultados.
13:45
Sabe?
13:45
Faz todo sentido, olhando para isso, pensar que a comunicação tem muito a ver com o interlocutor.
13:52
Total.
13:52
Se você quer ter sucesso na comunicação, vale prestar bastante atenção em quem é o interlocutor,
13:58
para quem você está falando ou se comunicando.
14:00
E aí vocês aconselham bastante que isso se faça um equilíbrio entre mensagem e interlocutor.
14:06
Explica um pouco isso, por favor.
14:07
Nós consideramos que o foco na comunicação tem que ser duplo.
14:11
Muitas vezes a pessoa vem de uma área extremamente técnica, como engenharia, por exemplo,
14:18
ou o mercado financeiro.
14:20
Advocacia.
14:21
E a advocacia e a comunicação é profundamente técnica.
14:27
E ela não é certeira.
14:29
Para eu ter uma comunicação que tenha muito mais chance de tocar o outro
14:34
e de realmente eu fazer uma troca justa,
14:37
eu preciso ter foco no interlocutor e ter foco na mensagem.
14:40
Também, se eu só tiver foco no interlocutor,
14:43
eu vou ficar devendo a mensagem em si.
14:47
Então, eu preciso focar nas duas coisas.
14:51
E usar o SCARF para conhecer o interlocutor.
14:55
E sempre lembrando que todos os seres humanos têm essas cinco necessidades.
15:01
E quando nós desenvolvemos o nosso modelo de comunicação,
15:04
que é o AEC, que é a Arquitetura Estrutural da Comunicação,
15:08
a gente pensa, eu tenho um objetivo na comunicação,
15:11
uma forma de passar esse objetivo,
15:14
quem é o meu destinatário, o meu contexto,
15:16
o que ele quer ouvir,
15:19
mas muitas vezes o que ele precisa ouvir,
15:23
que não é o que ele quer ouvir,
15:25
mas eu só conseguirei dizer o que ele precisa ouvir
15:29
e ele realmente me escutar
15:30
se eu fizer o foco duplo.
15:33
Mensagem interlocutor.
15:35
Um terceiro elemento, que é a mensagem verbal e não verbal.
15:39
E essas três coisas,
15:42
objetivo e ex-condutor, destinatário e contexto,
15:44
mensagem verbal e não verbal.
15:46
se sustenta na comunicação se eu tiver um processo de escuta bem desenvolvida.
15:51
A escuta é estruturante na comunicação.
15:53
E muitas vezes dói para aprender, né?
15:56
Eu estou lembrando de mim, tá?
15:57
Vou dar um testemunho pessoal aqui.
15:59
Todos nós.
16:01
Todos nós.
16:02
Eu era diretor comercial da Losango,
16:05
isso na época era a maior financeira do Brasil,
16:08
estamos falando aqui de 25 anos atrás, mais ou menos,
16:11
e eu tinha um chefe maravilhoso com quem eu me dei muito bem e adoro,
16:17
que é o Conrado, mas o Conrado é uma pessoa muito, muito, muito engenheiro.
16:22
Engenheiro na veia.
16:23
Sim.
16:24
E aí eu era o comercial e ia levar para ele...
16:26
Lá do Mano.
16:28
Eu ia no...
16:28
Perto.
16:30
Na empolgação e eu quebrava a minha cara.
16:32
Ainda tinha um colega, o Elcio,
16:35
Elcio Santos, que é maravilhoso também.
16:37
O Elcio era o meu pá,
16:39
ele era responsável pela área de crédito,
16:41
e eu querendo vender.
16:42
E toda vez que eu ia conversar,
16:44
eu ia empolgado e o Elcio vinha com uma planilha aí.
16:48
E o Conrado não me deixava fazer as coisas.
16:50
Até que eu fui aprendendo que eu tinha que chegar para o Conrado com um balanço também.
16:53
Eu fui e as coisas foram melhorando,
16:56
porque aí eu passei a entender,
16:58
e eu acho que vale para todo mundo isso,
17:00
que comunicação não é o que o Seth diz,
17:03
é o que o outro escuta, né?
17:04
Então é que você tem que entender quem é essa outra pessoa.
17:06
Exato.
17:07
Se adaptar a cada pessoa.
17:09
Outro dia um engenheiro nos falou uma coisa tão interessante,
17:12
porque nós duas rejeitamos o termo soft skills para comunicação.
17:16
Porque não tem nada de soft, né?
17:18
Se falha de comunicação vai demitir você ou vai promover você,
17:22
isso aqui não é soft, isso é hard, tá?
17:24
Então nós gostamos de chamar essential skills.
17:27
Comunicação é uma habilidade essencial que eu preciso desenvolver.
17:32
E aí esse engenheiro virou e falou assim,
17:34
olha, soft é você fazer uma planilha,
17:36
você se comunicar numa situação difícil,
17:39
numa negociação com pessoas que têm tradições acadêmicas diferentes
17:44
ou funções diferentes numa empresa.
17:47
Isso é hard.
17:48
Soft é fazer planilha.
17:50
Nós não rimos de quem, né?
17:51
É, mas é isso mesmo.
17:52
A gente tem a tendência de...
17:54
A sua descrição foi maravilhosa, né?
17:56
Se eu contar agora.
17:57
Porque a gente vem com toda a empolgação,
18:00
achando que o outro está enxergando exatamente a mesma coisa que a gente.
18:04
Mas quando a gente conhece o nosso interlocutor,
18:08
que é um dos nossos elementos do modelo AEC,
18:12
eu passo a saber, eu avalio o que é valor para aquela pessoa.
18:17
A pessoa só vai...
18:20
A gente chama a atenção de uma pessoa para querer nos escutar
18:23
quando a gente traz alguma coisa que é relevante e útil para pessoas.
18:29
Claro.
18:29
Se não tem relevância e utilidade,
18:31
a pessoa não vai fazer um esforço cognitivo
18:34
para compreender o que você tem a falar
18:37
e aí a gente passa desapercebido.
18:40
Ou senão a gente entra no que a gente está vendo no mundo,
18:43
que é a polarização.
18:44
Ou na superficialidade total.
18:46
Existe polarização, né?
18:48
Não, quase nada.
18:48
Ah, não.
18:49
Quase nada, quase nada, quase nada.
18:51
Mas assim, olha, lendo o livro de vocês,
18:53
eu me lembrei dessa situação minha,
18:55
porque a gente fala muito aqui sobre reagir e compreender.
18:59
Mas antes que eu passe aqui, eu preciso dizer,
19:03
Conrado, eu adoro você, aprendi muito com você.
19:05
Elcio, você é meu amigo de coração,
19:08
eu devo muito a vocês mesmo e adoro vocês dois.
19:11
Desculpa eu usar o nome de vocês,
19:13
vocês são maravilhosos.
19:15
Agora, vamos falar aqui sobre reação e compreensão.
19:19
Porque tem, aí é o lado da escuta,
19:22
o que é que eu escuto compreendendo,
19:24
eu escuto reagindo.
19:26
E também tem, claro, tudo a ver com o escarfe.
19:29
Quando qualquer coisa me ameaça,
19:33
a tendência para manter a minha sobrevivência é reagir.
19:38
É bater ou levou.
19:39
É aquela hora que a gente fala assim,
19:40
eu não sei o que deu em mim.
19:42
No passado eram os cinzeiros que voavam nas reuniões.
19:45
Hoje é celular, copo de água,
19:48
porque não tem mais cinzeiro nas reuniões.
19:50
Mas a reação, ela está muito relacionada
19:55
a eu sentir que os meus elementos do escarfe,
19:59
as minhas necessidades não estão sendo respeitadas.
20:03
Então, reação é estímulo, pá, resposta.
20:07
Não passa pela consciência.
20:09
Tanto que na maior parte das nossas reações,
20:12
a gente fala assim, eu não sei o que deu em mim.
20:14
Não sabe mesmo, porque não acessou a consciência.
20:18
Por outro lado, quando o estímulo passa a ser uma informação,
20:22
não é só um estímulo, não é o bateu, levou.
20:25
Essa informação, eu tenho a consciência, eu processo,
20:30
eu decido o que eu vou fazer e eu vou responder.
20:34
Só que a distância entre o estímulo e a reação é meio segundo
20:37
e entre a informação e a resposta também é meio segundo.
20:43
Mas nesse segundo modo de operar o cérebro,
20:47
que o cérebro opera, eu tenho o zero dois,
20:50
que é o que a gente carinhosamente chama de tecla pausa,
20:53
que é a hora que eu quero.
20:54
Eu me seguro e viro e falo assim, não entendi.
20:57
Você pode repetir?
20:58
Respire.
21:00
Que é para você respirar e responder e não reagir.
21:05
Então, são dois modos de operação.
21:08
Só que quanto mais cansado eu estiver,
21:11
estressado, sobrecarregado,
21:14
com metas irrealistas,
21:16
com cobrança de tudo quanto é lado,
21:19
a maior chance minha é de reagir e não de responder.
21:22
Acho que todo mundo já passou por isso.
21:25
Todo mundo já teve a sua reação indevida.
21:26
Eu já fiz cada coisa.
21:30
É interessante porque, assim,
21:33
outro dia eu estava numa aula
21:35
e um advogado falou assim,
21:38
mas eu não me sinto ameaçado com isso.
21:41
Eu falei assim, a palavra ameaça
21:42
é usada pela neurociência e pela psicologia social.
21:45
Por que que se usa ameaça?
21:48
Porque o cérebro, ele vê se um animal te ataca
21:53
ou se uma pessoa discorda de você,
21:56
a área do cérebro ativado é exatamente a mesma.
21:59
Por isso que é uma reação de ameaça,
22:01
porque toda a energia do cérebro,
22:03
ela sai da área da capacidade cognitiva
22:07
e ela vai para aquilo que a gente tem
22:10
que vai nos dar mais força,
22:13
como se fala, atacar, fugir, congelar.
22:16
Não tem diferença.
22:17
Por isso que muitas, quando a Mara fala
22:19
a questão da tecla pause,
22:21
se a gente tem essa capacidade cognitiva
22:23
de fazer isso,
22:25
porque é uma região desse sistema
22:30
que faz todas essas funções
22:32
muito mais executivas do que as reações automáticas,
22:36
a gente fala ameaça pela similaridade
22:39
que se tem com uma reação mais forte.
22:42
Aí eu, até explicando para ele, falei o seguinte,
22:45
só o fato de você começar a pensar
22:48
como é que você vai responder para uma pessoa
22:51
com quem você não concorda,
22:53
o seu cérebro já começa a vir uma vozinha interna,
22:58
que a gente chama, é a mente narrativa.
23:01
Eu gosto de chamar, nós chamamos de anjinho e diabinho.
23:04
Sim.
23:04
Então, aquilo lá já é um ruído de comunicação.
23:07
Sim.
23:08
Você fecha os seus canais de comunicação,
23:10
você não está mais escutando a pessoa,
23:11
você está ouvindo,
23:13
mas você não está processando conscientemente.
23:15
Você já está elaborando como é que você vai responder para a pessoa.
23:18
Nós aprendemos desde cedo a responder.
23:23
Na escola, para os pais, professores, cuidadores.
23:28
Chegamos no mundo das organizações,
23:30
queremos responder e mostrar que a gente sabe fazer as coisas.
23:34
Mas escutar com consciência é algo que,
23:39
cada vez mais, a gente tem que fazer um esforço maior
23:41
para poder escutar.
23:43
E escutar com consciência não significa não fazer nada.
23:47
O que a gente costuma falar, e isso é fato,
23:52
o diálogo começa com a escuta.
23:55
Sem dúvida.
23:57
E é escutar para compreender e não para responder.
24:03
Aqui no trabalho de vocês tem uma coisa muito bacana,
24:08
porque todo mundo pode evoluir em comunicação.
24:10
Não existe algo impossível.
24:14
Aquelas pessoas que falam assim,
24:15
ah, eu não sei falar em público,
24:18
eu não sei me comunicar,
24:19
eu não gosto de interagir.
24:21
Isso parece que essa pessoa não tem como evoluir.
24:27
A primeira coisa, além da escuta,
24:31
a primeira coisa é a escuta,
24:33
eu concordo 100%,
24:34
e uma das formas de você melhorar essa escuta
24:38
é através da empatia,
24:40
ou talvez a forma principal.
24:42
Não sei.
24:42
A escuta e a empatia,
24:44
elas estão juntas,
24:46
elas estão de mãos dadas.
24:49
A gente não vai ter empatia,
24:52
a empatia da forma correta
24:54
de se aplicar nas organizações,
24:58
se a gente não escutar para compreender.
25:00
Porque quando a gente fala sobre empatia,
25:04
as pessoas pensam na empatia mais natural,
25:07
que é a empatia emocional,
25:08
é eu sentir o que você sente.
25:12
Isso é, crianças, bebezinhos,
25:14
seis meses já demonstram essa empatia.
25:16
Vocês definem três formas de empatia.
25:17
Três formas de empatia.
25:18
Vamos explorar.
25:19
Então, a empatia emocional é essa mais natural.
25:23
Ela é contágio, a gente reage.
25:25
São áreas do sistema emocional que são ativadas
25:28
quando a gente tem a empatia emocional.
25:30
Quando a gente vê um filme
25:32
e reage no filme chorando,
25:35
rindo ou torcendo pelo protagonista.
25:40
Aí a gente tem a preocupação empática,
25:42
que é fantástica.
25:44
Essa é a única geração.
25:46
Projetos sociais, religiosos.
25:48
Campanha do agasalho.
25:49
Campanha do agasalho.
25:50
Dentro de uma empresa,
25:52
alguém que se coloca para fazer uma mentoria
25:55
para alguém de uma hora completamente diferente.
25:58
Sem ganhar nada.
25:59
Panogama e voluntariado.
26:00
Todo isso é preocupação empática.
26:03
E aí nós temos...
26:04
E essa área da preocupação empática
26:06
tem várias regiões do cérebro que são ativadas.
26:08
Tanto da área emocional,
26:09
quanto da área...
26:12
Racional.
26:12
Racional.
26:13
Que a gente tem que definir ações.
26:16
E aí tem a empatia cognitiva,
26:18
que é a empatia da teoria da mente.
26:21
Eu me coloco no lugar do outro procurando enxergar o que o outro está enxergando,
26:28
não obrigatoriamente concordando com o outro.
26:31
Não preciso concordar.
26:32
Preciso ver o ponto de vista.
26:33
A chamada tomada de perspectiva.
26:35
Mas aí que a gente junta com a comunicação,
26:38
porque essa fica muito mais forte quando a gente vai buscar a perspectiva do outro,
26:43
perguntando.
26:44
Que é uma coisa que a gente está aprendendo a fazer.
26:48
Eu estou falando que a gente está aprendendo,
26:49
porque agora com as inteligências artificiais,
26:52
a gente tem que fazer o prompt correto.
26:54
Muito antes disso,
26:57
a gente já falava que a gente tem que aprender a fazer boas perguntas.
27:01
E não obrigatoriamente eu preciso concordar.
27:05
Mas se eu estou numa situação de tomada de decisão em conjunto,
27:09
eu preciso perguntar.
27:11
Eu preciso escutar.
27:14
Eu preciso esclarecer.
27:17
E a partir daí a gente vai gerando diálogo.
27:19
Tirando as melhores coisas do meu interlocutor e as minhas,
27:23
nós vamos gerar uma ação
27:25
para chegarmos no resultado desejado.
27:29
Então a ação é a tomada de decisão.
27:32
Quando a gente encontrar o resultado desejado,
27:34
nós vamos ficar contentes juntos.
27:37
Então veja que a ordem do uso das empatias
27:40
é uma ordem contrária à natureza humana.
27:43
A gente tem que fazer esforço para escutar,
27:45
para compreender junto com a empatia cognitiva.
27:48
Não é bem contrário da natureza humana.
27:51
É o contrário do desenvolvimento.
27:53
Do desenvolvimento, bem corrigido.
27:55
É, do desenvolvimento.
27:57
Porque a gente nasce de fábrica com a empatia do contágio.
28:01
Um bebê chora, outro chora, chora, chora.
28:03
A gente desenvolve preocupação e empática com o quê?
28:05
Um ano e meio, um ano e meio, um ano e meio.
28:07
Oito meses.
28:08
85% das crianças com ano e meio já demonstram que querem ajudar.
28:12
Nós somos seres colaborativos por natureza.
28:15
E graças a isso é que nós sobrevivemos.
28:18
A solicitude é da natureza humana.
28:20
Sim.
28:21
E a terceira empatia, que é essa racional cognitiva,
28:24
a gente desenvolve quando a gente tem pessoas diferentes da gente.
28:28
Eu e o Conrado.
28:29
Exato.
28:30
Mas o Leonel, é isso mesmo.
28:36
O ambiente do trabalho é o ambiente mais rico, principalmente para a nossa geração.
28:42
Porque hoje, nossos filhos, ou netos, ou sobrinhos,
28:45
eles já estão em escolas com ambientes diversos.
28:48
Eles já frequentam a diversidade.
28:50
Nós não tivemos isso em nossa vida.
28:53
É, muito mais.
28:54
Nós não tivemos.
28:55
Nós éramos muito nichados.
28:56
Agora, então, explorando isso, dois pontos.
29:01
Explorando a diversidade, porque essa diversidade, ela é que faz, de fato, o mundo andar.
29:07
Com certeza.
29:10
A primeira coisa que me parece fundamental, inclusive para a empatia,
29:15
para você ser mais empático, é você trabalhar fortemente para eliminar preconceitos.
29:20
Sim.
29:20
Porque se você estabelece um preconceito, você não consegue reduz muito a sua capacidade de olhar pelos olhos dos outros.
29:34
Mas o preconceito, ele é muito debaixo do tapete.
29:39
É uma comunicação sempre escondida ou travada.
29:43
Sim.
29:43
Eu tenho uma diferença entre preconceito e viés inconsciente.
29:47
Por favor.
29:48
O preconceito, por mais que a pessoa não queira assumir, ela, no fundo, sabe que ela tem.
29:56
O problema é o viés inconsciente, porque a gente não percebe o nosso próprio viés.
30:01
E tem vários estudos de vieses.
30:03
Sim.
30:04
O próprio professor Daniel Kahneman, ele, prêmio Nobel, naquele livro Rápido, Devagar,
30:12
Duas Formas de Pensar, ele fez o estudo do funcionamento do cérebro como psicólogo social,
30:17
atrelado à economia, para destacar exatamente os vieses nas tomadas de decisões.
30:24
E o viés inconsciente, você só ameniza o efeito em grupo, porque você não enxerga o seu,
30:32
você pode enxergar o do outro.
30:34
E aí que entra a comunicação.
30:35
Porque é explorando o pensamento das pessoas, explicitando o pensamento das pessoas,
30:44
alinhando as expectativas e trabalhando com o SCAF,
30:48
é que a gente consegue fazer um diálogo melhor com a...
30:51
Veja a amarração que a gente fez disso tudo com a nossa metodologia de comunicação consciente.
30:56
Então, se comunicando melhor, a gente consegue enxergar melhor o que está por trás
31:03
disso que você falou, das tomadas de decisão.
31:06
Agora, o preconceito é um grande ruído, né?
31:09
Porque se eu tenho um preconceito, eu, a priori, já tenho um julgamento sobre a pessoa,
31:15
a situação em específico, eu não vou nem ter a empatia real,
31:20
que é a curiosidade de querer entender o que aquela pessoa vê.
31:24
Porque se a pessoa fala, ah, não, eu não sou empática porque eu não concordo.
31:28
Mas ninguém falou que empatia é para concordar com o outro,
31:31
é para validar que o outro pode ter aquela posição.
31:35
Então, a empatia não prevê a priori concordância,
31:39
mas prevê a validação que você tem uma posição diferente da minha.
31:43
Um diferente ponto de vista é só a vista de um diferente ponto.
31:47
Então, o que nós entendemos é que o preconceito é um grande ruído,
31:54
a consciência do preconceito ajuda a lidar com ele,
31:58
a curiosidade de conversar com pessoas diversas,
32:03
que hoje o nosso mundo nos traz muito mais facilmente do que 40 anos atrás,
32:09
50 anos atrás, 60 anos atrás, é uma beleza.
32:12
Porque a hora que eu converso com a diversidade,
32:15
com pessoas que são diferentes de mim,
32:17
eu não posso usar o sistema automático, porque eu não entendo.
32:22
Se eu quero entender essas pessoas,
32:24
eu vou fazer uma verdadeira ginástica na mente,
32:27
é um atletismo mental,
32:29
eu vou acionar várias áreas do cérebro,
32:32
e com isso, Leonel, eu mantenho o meu cérebro mais jovem.
32:39
Opa!
32:39
Eu sou fã das relações inter...
32:41
É, geracionais.
32:44
Geracionais.
32:45
Então, a escuta da diversidade, ela é neuroprotetora.
32:50
Ela ajuda o cérebro a combater a deterioração natural da idade.
32:57
Você nos...
32:58
Na conversa maravilhosa que nós tivemos,
33:00
antes de estarmos aqui, nessa interlocução privilegiada,
33:05
nós ficamos muito superiores com a sua carreira,
33:07
e da sua decisão de maturidade,
33:09
de querer contribuir num fórum diferente
33:12
daquele que você tinha feito a carreira.
33:14
Isso é a busca da diversidade.
33:15
Com isso, seu cérebro fica mais jovem, com certeza.
33:18
E eu quero destacar uma outra coisa que o Leonel faz,
33:21
que é o que a gente recomenda muito
33:24
para as pessoas, no uso da empatia,
33:28
a gente tem que ter uma humildade intelectual
33:31
e buscar a perspectiva do outro,
33:33
que é o que você faz hoje.
33:34
Olha a riqueza com quem você já conversou,
33:37
da forma como você sabe que você tem que...
33:42
Você pode colaborar com o desenvolvimento das pessoas.
33:46
Quando a gente fala de diversidade,
33:48
a gente fala de diversidade de pensamento.
33:50
Sim.
33:51
Olha, eu agradeço muito esse fórum aqui,
33:53
inclusive, para levar pessoas como vocês
33:56
para qualquer pessoa que tenha capacidade de
34:00
alcançar a internet.
34:02
e hoje, graças a Deus, praticamente todos têm.
34:05
Porque a gente precisa disseminar mesmo pontos de vista diferentes
34:11
e dar oportunidade às pessoas de aprender
34:14
onde quer que estejam.
34:16
Pessoas como vocês têm notório saber,
34:21
têm portas abertas normalmente em grandes organizações
34:24
ou no mundo acadêmico.
34:25
E aqui, o nosso propósito é que isso seja disseminado
34:28
para qualquer um que tenha curiosidade de se desenvolver.
34:32
Então, eu agradeço.
34:33
Mas eu vou voltar para vocês,
34:34
porque o tema são vocês, não sou eu, tá bom?
34:36
Então, agradeço.
34:37
Agradeço o coração.
34:39
Já fizemos aqui a propaganda.
34:41
Exato.
34:41
Nós estamos aproveitando a oportunidade,
34:44
porque a oportunidade está aqui à mesa.
34:46
A oportunidade está à mesa.
34:47
Você não está falando para a sua geração.
34:50
Você está democratizando um conhecimento,
34:52
compartilhando uma experiência,
34:55
que é a melhor forma de a gente ter uma sociedade mais justa,
34:58
mais digna.
34:59
Claro.
34:59
Pelo amor de Deus.
35:01
Muito bem.
35:01
Polarização.
35:02
Só para a gente polarizar um pouco.
35:04
Polarizar um pouco.
35:06
O quanto isso atrapalha?
35:08
E onde é que mais dói?
35:09
Marisa adora falar de polarização.
35:11
Força, Marisa.
35:12
Passa para a próxima, né, Mara?
35:14
Marisa adora falar de polarização.
35:18
Marisa, por favor.
35:19
É que polarização, claro, que atrapalha.
35:22
É a partir do momento que as pessoas se veem como inimigas.
35:27
E aí entra uma questão da natureza humana de buscar poder.
35:34
Então, nós temos várias situações, não só da atualidade,
35:40
mas do passado também.
35:42
A liderança pode ser boa, que é o que nós trabalhamos para ser,
35:45
mas pode ser ruim.
35:46
Liderança é todo mundo que influencia.
35:49
E a boa liderança é aquela que busca as relações,
35:56
por mais diversa que seja, para alinhar com foco em resultados.
36:03
Então, quando a gente fala de polarização, existem diversos estudos
36:07
que nós somos muito praticantes e buscamos a neurociência,
36:12
a psicologia social, para alimentar a nossa metodologia de comunicação.
36:17
Então, os estudos foram muito ampliados em 2016, nos Estados Unidos,
36:25
com as universidades americanas, trabalhando com a questão da política,
36:31
democratas e republicanos.
36:34
A gente vê isso muito até hoje.
36:36
Naquela época, era Trump e Hillary.
36:39
E eles começaram a ver essas divergências.
36:42
Tiveram muitos estudos a partir da pandemia,
36:44
pessoas que queriam, que não queriam tomar a vacina.
36:48
Então, a polarização parte-se do princípio que, assim,
36:52
eu tenho que alimentar o meu grupo contra o outro grupo.
36:58
Nós versus eles.
37:00
Muitas vezes, dentro do seu próprio grupo,
37:03
a primeira coisa que você vai olhar é a sobrevivência.
37:06
Então, você vai olhar para o eu.
37:08
Então, às vezes, dentro do próprio grupo,
37:09
você pode falar assim,
37:10
opa, esse grupo aqui está...
37:12
estou divergindo aqui.
37:15
E aí, a questão é que as lideranças têm que construir,
37:19
e líderes, grandes líderes,
37:21
são grandes empreendedores de identidade compartilhada.
37:26
Adorei.
37:29
Adorei, porque eu sempre falo que o grande líder
37:33
é aquele que trabalha pelas semelhanças do seu grupo,
37:37
e não pelas diferenças.
37:39
Exato.
37:39
Tem muita gente que lidera dizendo,
37:40
esse é diferente, este é melhor, este é pior.
37:43
E com grupos diversos.
37:45
Quase, quase.
37:45
Quer dizer, ter um grupo diverso...
37:47
Com propósito comum.
37:49
Isso.
37:50
Quer dizer, você tem a clareza,
37:51
e a clareza vai ser feita por meio da comunicação,
37:55
explorando diversos pontos de vistas,
38:00
com foco no objetivo, no propósito comum,
38:02
no objetivo comum,
38:04
e criando essa identidade compartilhada,
38:08
porque mesmo nas divergências,
38:10
os estudos mostram que democratas e republicanos
38:14
têm pontos comuns,
38:16
e quando trabalham juntos, trabalham muito melhor.
38:19
Sim.
38:19
Sem dúvida.
38:19
Mas vem aí, o que muda é a disputa pelo poder,
38:24
e é isso que acaba pensando em si próprio,
38:28
na maioria das vezes,
38:30
e é isso que não no bem comum.
38:33
Não sei se vocês já viram,
38:35
tem um livro do Arthur Brooks,
38:38
é um autor,
38:39
recentemente lançou um livro chamado
38:41
A Segunda Montanha,
38:42
sobre a segunda fase de vida,
38:44
Mas ele tem um livro que se chama
38:47
Ame Seus Inimigos.
38:49
E ele é baseado no que vocês estão falando,
38:52
o livro, inclusive com muito estudo
38:54
do cenário político americano em 2016.
38:58
Sim.
38:59
E é muito por aí,
39:01
e ressaltando tudo o que vocês estão falando,
39:03
então eu recomendo.
39:04
E é base dos estudos de identidade social,
39:08
que é um estudo que vem da psicologia.
39:11
Muito bem.
39:12
Persuasão.
39:16
Eu não ia perder essa aqui,
39:17
para a gente...
39:18
Vai dar uma liga enorme
39:20
com isso que a gente acabou de falar, né irmão?
39:21
Mais de 80% da nossa comunicação no dia a dia
39:24
é sobre persuasir o outro,
39:27
conversei até do horário da reunião,
39:29
de onde vamos almoçar,
39:31
do que vamos pedir.
39:32
Tentar diferenciar.
39:33
Tentar diferenciar e etc.
39:35
Persuasão é convencer educadamente,
39:39
com elegância, com empatia.
39:41
Às vezes brasileiro fala assim,
39:42
ah, não, persuadir é igual a abaixo.
39:44
Não, não, não é igual a dia.
39:47
Convencer, que é vencer conjuntamente.
39:49
A pessoa fala, não, convencer é comando o controle.
39:52
Convence que é fulano que mandou.
39:53
Não, nada disso é.
39:55
A persuasão, ela é uma atitude de influência.
40:02
Influência é essa força, entre aspas, invisível
40:07
que uma pessoa tem sobre outra ou sobre outras.
40:11
Se a gente for pensar na origem da palavra influência,
40:15
era a influência dos astros,
40:17
do sol, da lua, das marés e na colheita.
40:21
Logo em seguida,
40:22
pensou-se nessas forças estranhas
40:24
que influenciam as pessoas.
40:26
Aí alguém resolveu falar sobre horóscopos,
40:30
como as forças de influência.
40:32
Mas a influência vem exatamente disso.
40:35
Coisas maiores que influenciam outras coisas.
40:40
E quando nós pensamos no que nos ajuda a influenciar o outro,
40:44
do momento que mais de 80% das nossas conversas
40:48
são sobre a influência,
40:50
geralmente nós pensamos no aspecto cognitivo.
40:53
Quais são os dados, os fatos, os argumentos.
40:57
Mas isso não é suficiente.
40:59
O que você fazia concorrado nisso.
41:01
Não era suficiente para você influenciar o outro lado.
41:03
Até que chega a emoção.
41:05
Até que chega a emoção.
41:06
Então, além desses aspectos cognitivos,
41:09
eu tenho que ter os aspectos afetivos,
41:12
o humor das pessoas,
41:14
os sentimentos que estão relacionados
41:17
temos aquela questão de influência
41:20
que toca o outro.
41:22
O que toca o que toca.
41:23
Que pode ser diferente do que toca você.
41:25
Claro.
41:26
E o terceiro aspecto é o aspecto social.
41:29
Quem são essas pessoas?
41:31
Quais suas crenças e quais os seus valores?
41:35
O comercial tem uma crença e um valor diferente?
41:39
Ainda bem.
41:40
Da engenharia, diferente.
41:42
Ainda bem, porque é essa diferença que constrói o mundo.
41:45
E é exatamente um grupo de diferentes
41:48
com o mesmo propósito
41:50
que faz a excelência de uma organização qualquer.
41:54
Então, persuadir pressupõe
41:56
conteúdo,
42:01
pressupõe forma,
42:03
pressupõe a emoção que está relacionada
42:06
e quem são essas pessoas,
42:08
o que elas acreditam e quais são os seus valores.
42:10
Senão, não vai dar certo.
42:10
Olha, é uma pena que tudo tem sua hora.
42:16
Faz parte.
42:17
Antes de partir por finalmente, eu vou reiterar.
42:20
Obrigada, Daniel.
42:22
É preciso ler.
42:23
Este livro é preciso ler.
42:26
Eu acho que todo mundo deveria trabalhar
42:29
e fazer seus testes
42:31
e se descobrir aqui de alguma forma
42:33
e, a partir daí, trabalhar para melhorar.
42:38
Partindo para o finalmente.
42:41
Olhando hoje,
42:44
tem uma turma começando a vida
42:45
de onde vocês começaram.
42:47
Sim.
42:48
Há algum tempo atrás.
42:49
Não vou falar quanto tempo.
42:50
Há algum pouco tempo atrás.
42:52
Adorei o que você falou.
42:53
Você é jovem há bastante tempo.
42:55
E tem gente começando a vida
42:57
e buscando a oportunidade
42:59
aos caminhos que vocês trilharam.
43:00
Que conselhos,
43:03
o que é que você,
43:04
dicas você daria para alguém
43:05
que te procurasse hoje
43:07
com 20 anos e falasse
43:08
eu quero fazer o que você fez.
43:10
Como é que faz?
43:11
Eu diria para a pessoa começar
43:13
a pensar sobre sua própria comunicação.
43:15
Porque a minha entrada na comunicação
43:17
foi pelos distúrbios da comunicação humana.
43:20
Então, pelos problemas de voz,
43:22
de gagueira, de linguagem.
43:24
Isso aqui é a área da fonoaudiologia.
43:26
E eu levei muito tempo
43:27
para entender que eu precisava ter a consciência
43:29
da minha própria comunicação.
43:31
De qual era o impacto
43:33
que eu causava no outro.
43:35
Então, o conselho é
43:36
se você se observasse
43:38
se comunicando na empresa,
43:41
com familiares, com amigos,
43:42
você teria orgulho da sua comunicação?
43:45
O que você comunica?
43:46
Quando se comunica?
43:49
Principalmente para entender
43:50
se a sua intenção
43:54
ela é percebida
43:56
de modo positivo
43:57
para o outro
43:59
e se realmente existe
44:00
uma troca justa.
44:02
Então, autoconhecimento,
44:03
autoanálise é tudo.
44:05
Opa!
44:06
Eu vou aprofundar,
44:09
dentro da comunicação,
44:11
a Mara trouxe comunicação,
44:12
eu vou dentro da comunicação.
44:14
Eu tenho um filho jovem
44:16
que está começando
44:17
a sua carreira profissional
44:19
e o que eu falo para ele
44:21
é investir mais ainda na escuta.
44:25
Quando a gente fala de comunicação
44:27
as pessoas pensam muito na fala.
44:30
Mas a escuta,
44:31
a escuta não é ser passivo.
44:33
Temos escutas passivas,
44:35
temos escutas ativas.
44:37
Faça boas perguntas
44:38
para você poder receber a mensagem
44:41
que você precisa receber.
44:44
Então, perguntas abertas
44:45
muitas vezes geram reflexão no outro.
44:47
perguntas específicas
44:49
você vai ganhar mais informação.
44:52
Esclareça com a sua escuta.
44:55
É isso que todo mundo fala
44:57
como escuta ativa.
44:58
Parece um jargão,
45:00
mas de fato é...
45:01
A gente chama de escuta consciente
45:03
porque tem duas passivas
45:05
que são muito importantes.
45:07
Quando a gente aprecia
45:08
o que o outro fala,
45:09
a gente não precisa fazer
45:10
pergunta nenhuma,
45:11
a gente só pode dizer
45:12
que bacana,
45:13
que bonita a história.
45:15
quando a gente apoia o outro
45:18
que a pessoa precisa
45:18
só desabafar.
45:21
Então, a gente também
45:21
não faz nada.
45:22
A gente fala,
45:23
puxa, não queria que você
45:23
estivesse passando por isso.
45:25
Só isso.
45:26
Não precisa resolver
45:27
o problema da pessoa.
45:28
E aí as escutas ativas.
45:30
Então, os jovens de hoje
45:31
têm que realmente investir
45:34
em perguntar,
45:36
escutar, esclarecer...
45:38
Compreender.
45:39
Compreender.
45:39
Para a gente ter
45:40
uma comunicação consciente
45:42
completa.
45:42
Mais claro, impossível.
45:45
Olha só.
45:46
Eu sempre pergunto aqui
45:48
também se vocês têm
45:50
alguma dica de livros
45:51
ou de qualquer outro material
45:53
para ajudar a formação
45:54
das pessoas.
45:55
Mas eu vou comentar
45:56
que no livro de vocês
45:58
me chamou bastante atenção
45:59
a quantidade de recomendações
46:03
que vocês dão.
46:04
Em cada capítulo
46:05
vocês dão lá.
46:06
Leia essas fontes,
46:07
tem esses livros
46:08
ou tem esses vídeos.
46:09
Tem editor.
46:10
E tem para todas as mídias.
46:12
Exato.
46:13
Me chamou a atenção
46:14
que praticamente
46:15
talvez 90% das recomendações
46:19
são estrangeiras.
46:21
Pouca coisa em autores brasileiros
46:24
ou em língua portuguesa.
46:26
Isso demonstra muito
46:28
que a gente está para trás
46:29
e que a gente tem muito gap
46:30
em comunicação.
46:31
Não comunicação.
46:33
Comunicação do ponto de vista
46:34
de educação
46:35
ou para cobrir
46:37
e para chegar
46:38
aos países de primeiro mundo
46:40
e também.
46:41
Eu entendo
46:43
que nós temos
46:43
produções maravilhosas
46:45
na área acadêmica
46:46
de comunicação,
46:48
livros sobre teoria
46:49
da comunicação,
46:51
mas que comunicação
46:53
voltada para o mundo
46:54
das organizações hands-on,
46:57
coloca a mão na massa
46:58
e melhora,
47:00
livros de alta aplicabilidade
47:02
são muito poucos.
47:03
essa junção da neurociência social
47:06
com a comunicação profissional,
47:10
ela não é muito comum
47:12
na nossa área.
47:14
Talvez no Brasil
47:15
a gente tenha uma
47:16
dissonância ainda muito grande
47:19
entre a formação acadêmica
47:20
e o mundo.
47:22
A prática corporativa.
47:23
É, se pudessem
47:25
incluir nas faculdades
47:27
algumas matérias
47:29
obrigatórias
47:31
de comunicação
47:31
para favorecer
47:33
o relacionamento
47:34
das pessoas,
47:35
porque elas vão chegar
47:36
no mundo corporativo
47:37
e vão encontrar
47:38
diferenças de pensamentos.
47:40
Como a gente lida com isso
47:41
para tomar
47:42
uma melhor decisão?
47:44
Essas matérias
47:45
deveriam ser incorporadas
47:46
nas faculdades.
47:48
Talvez
47:49
essa é uma reflexão
47:50
que eu estou fazendo aqui,
47:51
mas eu entendo que poderia.
47:52
Nós fazemos a nossa parte,
47:54
nós lecionamos no INSPER
47:55
comunicação para negócios,
47:58
o lado humano
47:59
da comunicação.
48:01
Mas o INSPER
48:02
é um centro de excelência.
48:04
O que a gente precisa
48:05
é disseminar
48:06
principalmente também
48:08
para chegar
48:08
nas escolas públicas.
48:10
Não, no segundo grau,
48:12
no segundo grau,
48:13
não faz nenhum sentido
48:14
no segundo grau
48:15
com a quantidade
48:16
de comunicação violenta
48:18
que nós vemos no Brasil
48:19
não haver uma
48:21
disciplina
48:22
de comunicação
48:24
para redução
48:26
da violência,
48:28
para desenvolvimento
48:29
de carreira,
48:30
porque quem se comunica
48:31
melhor é menos violento,
48:33
recebe menos violência
48:34
da sociedade,
48:36
tem mais chance
48:36
de ter sucesso
48:38
na vida pessoal
48:38
e profissional.
48:40
O bom do meu propósito
48:41
aqui desse programa
48:42
é que chegam vocês,
48:44
dão dicas,
48:44
eu já tenho aqui,
48:46
já vou convidar
48:46
uma pessoa especialista
48:48
nisso.
48:49
É assim que eu também
48:50
cheguei em vocês
48:51
e a coisa boa
48:53
é que a gente vai
48:53
diversificando
48:54
e trazendo
48:55
toda a forma
48:56
de formação
48:57
e de educação
48:57
para todo mundo
48:58
e de informação
48:59
o tempo todo.
49:01
Então,
49:01
digo para o meu coração,
49:02
muito obrigado,
49:03
muito obrigado
49:04
por estarem aqui,
49:05
por ter ajudado tanto.
49:06
Leiam o livro,
49:08
leiam o livro
49:09
da Marisa Bárbara,
49:10
Bárbara,
49:11
olha,
49:11
eu não posso errar,
49:13
a Marisa é Bárbara
49:15
e leiam o livro
49:16
da Mara Belal,
49:18
elas trabalham juntos
49:18
o livro
49:19
Comunicação Consciente,
49:21
o que comunicamos
49:22
quando?
49:23
Nos comunicamos.
49:24
Nos comunicamos.
49:25
Obrigado.
49:26
Obrigado a todos
49:27
e todas de novo,
49:28
é um prazer,
49:30
continuem contando
49:31
com o humanamente possível,
49:32
lembrem que a vida é leve
49:33
e que nós estamos juntos,
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humanamente é possível,
49:37
melhor assim.
49:38
Obrigado.
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Obrigado.
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