A França tenta controlar um grande incêndio florestal no sul do país que já queimou 17.000 hectares, além de deixar um morto, vários feridos e casas danificadas. O serviço europeu de monitoramento climático informou que o mundo viveu em 2025 o terceiro mês de julho mais quente já registrado. O aquecimento tem piorado os desastres naturais.
Imagens: AFP
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00:00Bombeiros trabalhavam nesta quinta-feira para estabilizar o incêndio que queimou 17 mil hectares no sul da França em três dias.
00:10O primeiro-ministro francês, François Bayrou, descreveu a situação como uma catástrofe de magnitude sem precedentes.
00:18Este incêndio florestal, que começou na terça-feira em uma área montanhosa, perto da cidade de Narbonne, é o maior registrado na França neste verão europeu.
00:27Uma mulher morreu até o momento, mais de 10 pessoas ficaram feridas e 36 casas ficaram danificadas.
00:35Dois mil bombeiros trabalham no combate às chamas.
00:39Após se espalhar rapidamente nos primeiros dias, o avanço do fogo diminuiu desde a noite passada,
00:45mas a expectativa é que pudesse aumentar novamente por causa da previsão de rajadas de vento de até 40 km por hora e temperaturas de até 32 graus.
00:5415 municípios foram afetados pelo incêndio, que continua ativo em diversas áreas.
01:01O fogo é atribuído à mudança climática e à seca.
01:07Também nesta quinta-feira, o Serviço Europeu de Monitoramento Climático informou que o mundo viveu, em 2025,
01:14o terceiro mês de julho mais quente já registrado, após dois anos de temperaturas recordes para o mês.
01:21Chuvas intensas provocaram inundações no Paquistão e no norte da China,
01:26enquanto Canadá, Escócia e Grécia enfrentaram incêndios,
01:30e vários países da Ásia e da Escandinávia registraram temperaturas recordes em julho.
01:36Houve uma leve queda em comparação com o mesmo mês nos dois anos anteriores,
01:41com uma média de 1,25 graus Celsius acima da era pré-industrial,
01:46mas o aumento aparentemente pequeno foi suficiente para fazer com que tempestades,
01:52ondas de calor e outros fenômenos climáticos fossem mais letais e destrutivos.