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Transcrição
00:00Cara, o que a gente está fazendo?
00:04Nós precisamos tratar sobre um assunto que não é nem futebol, política ou trabalho.
00:09O momento é de tratar sobre a violência contra as mulheres.
00:13Pense nas mulheres que você conhece.
00:15Sua mãe, sua tia, sua sobrinha, uma colega de trabalho.
00:20Você sabia que no Brasil, a cada oito minutos, uma delas é estuprada?
00:25Duro de engolir, né? Mas é o que está acontecendo hoje no Brasil.
00:30E sete em cada dez mulheres já sofreram algum tipo de violência ou assédio durante o trabalho.
00:37E absolutamente todas, sim, todas, inclusive as que você pensou, vão sofrer algum tipo de abuso pelo menos uma vez na vida.
00:46Pesado, né? Mas e aí? O que a gente está fazendo?
00:49Ensinaram pra gente que mulher é uma coisa a ser conquistada.
00:52Um prêmio. E que a gente não deve aceitar não como resposta.
00:57É assustador quando a gente ouve isso fora do contexto, né?
01:00Agora imagina o quanto é assustador pra elas.
01:03Então, vamos falar sobre a gente? Nós podemos mudar essa realidade.
01:08Não tem que ser desse jeito. A violência contra a mulher não é um problema da mulher. É um problema nosso.
01:14É um problema meu. A responsabilidade é nossa.
01:16A violência contra a mulher não tem cor, classe ou endereço.
01:21Ela pode estar em qualquer lugar.
01:23Aqui, na Câmara Municipal de Apucarana, a Procuradoria da Mulher é um espaço de escuta, orientação e acolhimento.
01:32É onde a dor encontra apoio e a denúncia encontra resposta.
01:36Se você está passando por isso, saiba, você não está sozinha.
01:41Câmara Municipal de Apucarana, Procuradoria da Mulher.
01:45Nós estamos aqui por você.

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