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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira que chegou a um acordo com a Coreia do Sul para reduzir as tarifas sobre os produtos sul-coreanos de 25% para 15%.
Reportagem: Fabrizio Neitzke

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Transcrição
00:00Porque no mesmo dia em que assinou uma ordem executiva com tarifas de 50% sobre produtos do Brasil,
00:06claro, com algumas exceções, o presidente Donald Trump afirmou ter fechado um acordo comercial com a Coreia do Sul,
00:13com uma tarifa de 15% sobre as exportações.
00:17Nosso editor de Internacional, Fabrizio Naitz, que está de volta aqui nos nossos estúdios
00:22para trazer essa diferenciação nas tarifas, né?
00:2650% para o Brasil, 15% para a Coreia do Sul.
00:30E a ameaça para a Coreia do Sul, Soraya, era de 25%.
00:34Então esse acordo ficou até melhor do que o esperado para a Seul.
00:38Além disso, os sul-coreanos precisaram investir 350 bilhões de dólares nos Estados Unidos
00:44em projetos a serem selecionados por Donald Trump
00:48e também se comprometeram em comprar 100 bilhões de dólares em produtos de energia.
00:54O que acontece é que os Estados Unidos também conseguiram um acordo
00:58onde eles não terão tarifas para importar automóveis e importar também produtos agrícolas para o mercado sul-coreano.
01:07A Coreia do Sul faz parte daquela região da Ásia que tem um mercado muito crescente, cada vez mais aquecido
01:13e muito importante para os americanos que querem ter uma relevância ali, evitar uma expansão chinesa.
01:19Aliás, expansão chinesa não, mas evitar um domínio total chinês ali na região.
01:25A Coreia do Sul, na verdade, estava na fogueira em relação a esse acordo
01:29porque o presidente Lee Jae-myung assumiu lá apenas em junho, ou seja, no mês passado,
01:35em meio a uma eleição tampão.
01:37A gente lembra de toda a crise política que viveu a Coreia do Sul desde dezembro
01:41com declaração de lei marcial, impeachment do presidente, ou seja, o presidente que assumiu
01:46já precisou chegar com a bola queimando praticamente assim
01:51e fazer um acordo o quanto antes com os Estados Unidos para evitar algo que seria pior,
01:57uma tarifa de 25% já considerada bem mais impeditiva para o comércio internacional.
02:03O que acontece aqui? A Coreia do Sul é a sétima maior fonte de importações dos Estados Unidos.
02:09Eles costumam importar para os Estados Unidos muitos automóveis, semicondutores,
02:15produtos eletrônicos, muita coisa que a gente vê aqui no Brasil também.
02:19Em 2024, eles negociaram cerca de 130 bilhões de dólares,
02:24130 bilhões de dólares que foram comprados pelos Estados Unidos vindos da Coreia do Sul.
02:31E no sentido contrário, a Coreia do Sul importou 66 bilhões de dólares apenas dos Estados Unidos,
02:38principalmente gás e petróleo, ou seja, é uma relação desigual.
02:43Ainda assim, a tarifa ficou abaixo da que o Brasil recebeu, por exemplo,
02:48levando em consideração que os Estados Unidos têm superávit comercial com o Brasil,
02:52ou seja, mais exportam para a gente do que importam da gente.
02:56Então, aqui a gente vê que houve uma lógica econômica nessa negociação adotada pelos Estados Unidos,
03:03que está fazendo tudo isso a toque de caixa, porque amanhã, em teoria, já entram em vigor as tarifas,
03:09caso não haja nenhum tipo de prorrogação assinada por Donald Trump.
03:12Pois é, enquanto isso, né, o Naits, que sou orai, você que nos acompanha,
03:16a gente tem os demais países se adaptando aos Estados Unidos.
03:19A gente já falou aqui de Japão, né, que também fechou acordo, a própria União Europeia e por aí vai.
03:25Então, o Trump lançou as suas tarifas lá para cima, depois foi negociando.
03:31E o que a gente percebe é isso, que boa parte dos países conseguiu uma boa redução, né?
03:35Essa da Coreia é bem expressiva.
03:36É uma boa redução para a Coreia do Sul, nesse caso da Coreia do Sul, Nonato,
03:40é importante a gente destacar também o laço histórico que existe entre Coreia do Sul e Estados Unidos,
03:46que vem desde a época da Guerra Fria, desde a Guerra das Coreias.
03:49Então, a Coreia do Sul é considerada um parceiro vital para os Estados Unidos nessa região cada vez mais importante.
03:55Eu falava aqui há pouco da Ásia, o Sudeste Asiático, países como a Indonésia, as Filipinas, o Vietnã,
04:02tudo isso os Estados Unidos estão de olho.
04:04No caso do Vietnã tem até uma diferença, que a gente já se tratou sobre isso aqui no Jornal da Manhã,
04:09que é o seguinte, a China costuma usar países vizinhos para enviar os seus produtos
04:15e dali eles serem exportados para os Estados Unidos com tarifas menores.
04:19Vamos supor que a tarifa da China para os Estados Unidos seja de 100%,
04:23mas o Vietnã, que é vizinho, recebe 20% de tarifas.
04:27Os produtos são escoados para o mercado vietnamita e de lá eles partem com uma tarifa muito menor para os Estados Unidos.
04:33Então, os Estados Unidos tentam reequilibrar a sua presença ali na Ásia
04:37e tentar contornar esses percalços nesse conflito comercial que a gente tem acompanhado.
04:43Obrigado, Nath, e até a próxima.
04:44Até a próxima.

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