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Transcrição
00:00Pondo de novo a boiada para marchar na estrada, é com imensa satisfação que eu convido agora
00:04os companheiros e companheiras boiadeiros que estão aí na frente da televisão
00:08para apreciar mais uma apresentação do nosso quadro No Campo com as UETs,
00:13que vai ao ar todas as quintas-feiras, levando informação de qualidade e de utilidade
00:17sobre sanidade para quem ganha a vida na lida de gado, no leite ou no corte,
00:23por toda essa imensidão do sertão brasileiro.
00:30E para a comitiva pioneira e novidadeira do Terra Viva, DBO na TV,
00:39é uma baita honra, uma grande alegria e também uma forte responsabilidade
00:43o fato de que o nosso programa tenha sido escolhido para tocar esta empreitada
00:49em parceria com as UETs, que é ponteira e líder global em sanidade animal.
00:54E hoje a nossa prosa vai ser a respeito de uma grande consumição
00:59que castiga o nosso rebanho e merece especial atenção dos amigos e amigas pecuaristas,
01:04principalmente nesta hora em que a gente está agora na estação mais seca e mais fria do ano.
01:10É a DRB, que quer dizer doença respiratória bovina.
01:15E para ajudar no conhecimento, na prevenção e no tratamento deste suplício desgramado para o gado,
01:20a gente está tendo a satisfação de receber novamente a visita virtual do médico veterinário,
01:26Chester Batista, gerente técnico das UETs, que vai participar da função,
01:32falando ao vivo pelo computador, diretamente de Campinas, aqui no interior do estado de São Paulo.
01:38Boa noite, Chester.
01:39Muito obrigado pela sua presença internética, mais uma vez aqui no nosso arranchamento eletrônico.
01:43Seja muito bem-vindo, como sempre, e faça o favor de entrar, sentar e ficar à vontade,
01:48que você está em casa aqui, viu?
01:52Boa noite, Sidney. Obrigado mais uma vez pelo convite para estar aqui falando com os amigos.
01:57Ô, Chester, por que é que os problemas respiratórios do gado estão ficando cada vez mais comuns, né?
02:03E também mais preocupantes nas fazendas brasileiras, hein?
02:07Isso. Então, é interessante essa pergunta para a gente abrir,
02:12porque, ao longo dos anos, a gente vem cada vez mais intensificando a nossa criação de animais.
02:17Então, a gente tem já sistemas mais intensificados, então, intensos animais,
02:21e isso predispõe a aglomeração, predispõe aumento de poeira,
02:26aumento de condições adversas, aumento de patógenos,
02:28e isso favorece a contaminação de um animal para outro, para um agente infeccioso.
02:33Poeira também, que é um caso que também pode aumentar,
02:36então, quando os animais estão condensados, são outros fatores, então, que predispõem.
02:40E lembrando, né, por que que tudo está começando?
02:43Porque o pulmão do bovino, ele é o menor pulmão entre as espécies domésticas,
02:47então, ele é a espécie mais susceptível a ter problemas respiratórios.
02:51Então, tudo vem disso, quando tu intensifica a criação,
02:54intensifica os animais, tu tem mais problemas respiratórios.
02:58Interessante essa história que você falou do pulmão bovino.
03:01Acho que quase ninguém sabe disso, né?
03:03Agora, ô, Chester, quais são os sinais que o fazendeiro ou o vaqueiro, né, da fazenda,
03:08devem reparar e prestar bem atenção para suspeitar de uma doença respiratória nos animais?
03:16Então, outra pergunta super importante,
03:18porque a primeira coisa que o animal vai demonstrar visualmente seria a tosse, né?
03:23Então, tosse, coriza, corrimento nasal normal, translúcido ou muco por lento.
03:28E depois disso, ele vai aumentar a dificuldade respiratória, ele vai ficar mais apático,
03:33o animal pode ter febre, orelhas caídas.
03:35São sinais um pouco mais inespecíficos, mas um sinal bem específico, então, é tosse.
03:39Tosse é um sinal que caracteriza tanto quanto o corrimento nasal.
03:43Então, o amigo produtor, o colaborador que está lá no dia a dia com os animais,
03:47precisam de prestar atenção nos principais sinais, então, corrimento tanto nasal quanto ocular, né?
03:54Então, o corrimento ocular é outro ponto importante, então,
03:56para identificar que o animal pode estar iniciando doença respiratória.
04:00Ô, Chester, e se o pecuarista viu que o animal está apresentando esses sinais aí que você falou, né?
04:05O que é que ele tem que fazer para ter certeza de que é mesmo um caso de doença respiratória
04:10ou é qualquer outra coisa mais à toa, assim, que pode ser deixada de lado?
04:17Perfeito. Super importante isso, né, identificar para ter certeza de que aquilo mesmo a gente tem uma assertividade.
04:24O ideal seria ou chamar um profissional habilitado, né, para tentar identificar,
04:29então, fechar os animais, então, fazer uma boa avaliação clínica desses animais
04:33para saber se o animal tem febre, se ele tem, de fato, um problema respiratório
04:37ou colaborador da própria propriedade, então, tentar identificar isso a partir de uma avaliação geral do animal
04:44seria super importante para a gente tentar entender, de fato, se é isso.
04:46E, de posse disso, também a gente poderia coletar alguns testes laboratoriais,
04:51alguns FABs nasais, para mandar para o laboratório e confirmar o diagnóstico para algum patógeno, como por exemplo.
04:56Agora, o que é que provoca a doença respiratória no gado, Chester?
05:02Perfeito. Isso é super interessante porque agora é uma época que a gente tem uma maior incidência, né?
05:07Então, essa inversão térmica é um primeiro ponto, então, que causa a doença respiratória.
05:12Outro ponto, poeira. Então, a poeira, ela vai fazer com que resseque, então, ela vai fazer irritação na mucosa,
05:18o trato respiratório, e isso vai aumentar a predisposição da doença respiratória.
05:22Então, essa inversão térmica que a gente está falando, em locais onde está muito seco o ressecamento da mucosa,
05:29porque a mucosa, quando ela está hidratada, ela tem uma proteção, ela tem uma capacidade protetiva maior, é outro fator.
05:35Outro fator super importante é a amônia.
05:37Então, amônia no confinamento, amônia no local, então, do gado de leite,
05:41em qualquer local, então, de criação que tenha um excesso de volatilização de amônia,
05:44é outro ponto importante que deve ser levado em consideração.
05:48Além disso, os agentes infecciosos, como, por exemplo, IBR, BVD, então, são, BRCV, são vírus,
05:55ou uma rima hemolítica, são vírus e bactérias, então, que podem causar doença respiratória,
06:00e são os pontos, vamos dizer assim, os agentes infecciosos.
06:04Além disso, também, superlotação nos galpões, então, galpões com superlotação, má ventilação,
06:10locais com má ventilação, são todos os pontos que intensificam, então, a doença respiratória como um todo.
06:15Ô, Chá, você tem algum tipo de animal no rebanho, né, que pode sofrer mais do que os outros com a doença respiratória?
06:24Então, não existe uma predisposição.
06:26Todas as categorias, então, de uma bezerra a uma vaca adulta, a um touro,
06:31ele pode sofrer com doença respiratória,
06:34mas a gente sabe que bezerros têm uma predisposição um pouco maior na média,
06:38então, e vacas, então, vacas confinadas, animais extremamente adensados,
06:43também podem ter uma maior predisposição a ter doença respiratória.
06:46Essas são as características que teriam uma maior predisposição a ter,
06:49muito em função do local onde estão, e os bezerros, em função do seu sistema imune também,
06:53então, ainda não está totalmente desenvolvido,
06:55então, eles teriam uma predisposição maior a ter doença respiratória,
06:58tanto quanto animais mais jovens, então, animais de recria.
07:02Agora, como é que é o tratamento dos animais que estão já com a doença respiratória comprovadamente, Chester?
07:10Perfeito, isso é super importante, né?
07:12O amigo pecuarista, ele deve entender o que está acontecendo,
07:15ele não deve sair de forma direta, então, fazendo uso indiscriminado de antimicrobianos, né?
07:19Então, deve entender, ah, tem um problema de doença respiratória de fato,
07:23então, o que é meu problema?
07:24O problema é um problema viral, um problema bacteriano,
07:27então, entender um pouquinho mais qual que são as causas,
07:29porque às vezes pode ter um problema neamônio,
07:31o teu confinamento de poeira, vai usar um antimicrobiano,
07:34vai usar um tratamento e não vai ser eficaz.
07:35Então, entendendo o que é, depósito, o que é o problema, então,
07:39direcionar os tratamentos.
07:40Então, acho que tem tratamentos que, ele se for só problemas,
07:43vamos dizer assim, alergios, né?
07:44Problemas por poeira, então, tirar o insulto que seria a poeira,
07:47fazer anti-inflamatórios, bronco-dilatadores seriam o suficiente,
07:52e dei casos que eu tenho envolvimento bacteriano,
07:54então, um envolvimento maior com bactérias, então, patogênicas,
07:58usar, além de anti-inflamatórios, bronco-dilatadores,
08:01usar drogas antimicrobianos como Draxin, Draxin-KP,
08:06que são drogas eficazes no tratamento da doença respiratória.
08:10Essa seria uma medida.
08:11Primeiro, entender um pouquinho,
08:12depois fazer um direcional com anti-inflamatórios e bronco-dilatadores,
08:16e se for um envolvimento bacteriano,
08:17então, direcionar junto com os antimicrobianos
08:19para ter sucesso no tratamento e usar de forma responsiva.
08:22Você falou sempre, é importante repisar isso, né, Chester?
08:27Sempre com o auxílio de um profissional capacitado,
08:30que é um veterinário, né?
08:33Isso, sempre fazer esse diagnóstico é super importante
08:36para uma pessoa capacitada, né?
08:38Talvez, inclusive, mandar amostras laboratoriais
08:40para confirmar o que é,
08:42e daí depois depostas informações de direcionar o tratamento.
08:44Até porque, Segini, tu consegue salvar, guardar dinheiro,
08:47então, usar o uso indiscriminado antimicrobiano
08:49pode ser que não seja a salvação e não vá,
08:51então, conduzir que todos os animais fiquem bem,
08:54então, inclusive, tu pode piorar.
08:56Então, usar os antimicrobianos quando é necessário é fundamental.
08:59O amigo pecuarista, ele salva dinheiro,
09:01então, ele usa quando é necessário, de forma eficaz.
09:04Então, depostas informações,
09:05o médico vai estar interpretando os casos,
09:07ele vai, então, direcionar e minimizar
09:09os problemas de doença respiratória.
09:11O Chester, o que é que o companheiro e a companheira fazendeiros
09:14podem fazer em termos de prevenção
09:16da doença respiratória no seu rebanho?
09:19Perfeito.
09:21A primeira coisa, então, é um ambiente adequado.
09:24Então, a doença respiratória, ela é uma triste que envolve
09:26e passa por um bom ambiente.
09:27Então, eu tenho um ambiente com desafio muito intenso de poeira.
09:30A gente tem que tentar de uma forma umidificar,
09:32então, diminuir a poeira.
09:34Eu tenho um ambiente com muita amônia,
09:36então, tentar diminuir, então, o excesso de amônia do ambiente.
09:38Eu tenho um ambiente muito seco,
09:40tentar umidificar um pouco mais o ambiente
09:41da forma que a gente pode trabalhar.
09:43Eu tenho um ambiente com baixa nível de ventilação,
09:46melhorar a ventilação.
09:47Pontos básicos aí.
09:48A partir daí, a gente pula para o próximo degrau.
09:51Então, o próximo degrau é o uso de biológicos,
09:54então, de vacinas, né?
09:55Então, que vão auxiliar, então, juntamente com as medidas preventivas,
09:58uma boa nutrição, então, para o sistema imune estar adequado,
10:01então, fornecer bons alimentos para o animal nessa época do ano,
10:04então, e daí, junto disso, então, fazer o uso das vacinas.
10:07Então, a gente tem um portfólio grande de vacinas,
10:09então, que vão combater, então, prevenência dessa doença respiratória.
10:13Como, por exemplo, então, o Wolfschild Golden Shot,
10:16que é uma vacina desenhada especificamente para combater os principais vírus
10:20e bactérias respiratórias, então, fazer a prevenção dessas bactérias
10:24e minimizar, então, a incidência.
10:26Então, passa por essas três coisas.
10:27Um bom manejo de prevenção, então, através de um cuidado ambiental,
10:31um bom manejo nutricional e o uso de forma adequada,
10:35então, e direcionado dos biológicos, como, por exemplo,
10:37o Wolfschild Golden Shot,
10:38seria a trígide de sucesso, então, para o amigo pecuarista
10:41diminuir as doenças respiratórias
10:43ou até zerar por completo.
10:45Muito bom.
10:46Tá certo, então, Chester.
10:47Muito obrigado pelas suas informações, mais uma vez,
10:49pela sua participação aqui no nosso programa,
10:52que sempre é muito bem-vinda, né?
10:54E um grande abraço para você.
10:57E você que é lá do Rio Grande do Sul,
10:58manda também um abraço para a turma boa das OETs
11:01lá no sul do país.
11:03E até a próxima.
11:05Obrigado.
11:06Pois então, esta apresentação do No Campo com as OETs
11:10vai chegando ao seu termo.
11:12E agradecendo a atenção que a nós foi dispensada
11:14pelos companheiros e companheiras boiadeiros do Brasil inteiro,
11:17a gente já deixa marcado e aprazado
11:19o nosso próximo encontro para quinta-feira que vem
11:22nos nossos horários costumeiros.
11:24e aí
11:29e aí

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