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Anticiclone, Efeito Foehn e "Forno ibérico", as chaves para compreender a potencial onda de calor em Portugal continental.

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Transcrição
00:00Amanhã, quinta-feira, 24 de julho, será o primeiro dia de uma potencial onda de calor
00:04em Portugal continental, ainda com duração e intensidade incerta.
00:08Tudo aponta a que dura até ao final de julho e início de agosto, e dever-se-á ao anticiclone
00:12em Cristo que se estenderá rumo à Europa Central, permitindo a passagem de massas de
00:16água quente e muito seco provenientes não só do norte da África, como também da própria
00:20Península Ibérica.
00:21Este efeito, conhecido como forno ibérico, dever-se-á a razões de latitude e de orografia.
00:25O próprio relevo da Península Ibérica, quando o tempo quente aperta em certos momentos
00:30da época estival, permite que o calor fique aprisionado dentro da nossa geografia, sendo
00:34que os valores elevados da radiação solar, a temperatura máxima do ar durante o dia,
00:39a temperatura mínima à noite, que permite noites duplicais com mínimas iguais ou superiores
00:42a 20ºC, e ainda os ventos quentes e secos de leste, aliados ao efeito foen, contribuem
00:48para a intensificação deste efeito forno ibérico e para os episódios de tempo quente,
00:51como aquele que estamos prestes a experienciar.
00:53Desse lado, não nos deixe de acompanhar quanto à revisão do estado de tempo para os próximos
00:57dias.

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