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Transcrição
00:00Uma discussão durante uma festa em um engenho na zona rural de Jaqueira terminou com um homem morto.
00:06A vítima, o Sandro Vicente Macena, de 40 anos de idade.
00:12Sandro e a esposa estavam em uma festa pública na zona rural de Jaqueira, no engenho Tenório.
00:19Quando em determinado momento o suspeito, funcionário público, se aproximou do Sandro e começou a dizer que ele era corno.
00:28Foi quando a dona Maria José, esposa do Sandro, chegou onde estava o companheiro e ele disse, olha, pergunta a minha esposa.
00:38Dona Maria José foi falar com o suspeito.
00:41Começou uma discussão, o Sandro foi esfaqueado e não resistiu aos ferimentos.
00:47Ô dona Maria José, esse homem que matou o seu marido, ele era funcionário público, funcionário público de Jaqueira e conhecido de todos vocês.
00:57Conhecido, mora na mesma rua que eu.
01:01Ele não tinha inimizade com o Sandro, não.
01:04Ele deu a entrevista dele mentindo, dizendo que já tinha desavença com ele.
01:09Mentira, eles eram amigos, bebia tudo junto e tudo.
01:13Ele não tinha por que fazer essa maldade com o meu marido, não.
01:16Agora ele gosta, quando é a cara de cachaça, ele fica perturbando.
01:20Não é o primeiro, não, que ele esfaqueia, não.
01:23Só que ele tirou a vida do meu marido em vão, que meu marido procurou, encrenca com ele, não.
01:29Meu marido estava trabalhando.
01:31A prefeita chamou ele para dar cerveja lá ao povo, ajudar ela, porque ele sempre chama ele, entendeu?
01:38Eu gostava dele, tudinho lá.
01:41Foi muita maldade o que ele fez.
01:42Não tinha precisão, ele já tinha dado na cara de Sandro.
01:44Não precisava e saqueava.
01:46Ele tinha agredido o Sandro durante a discussão, empurrou a senhora.
01:50Isso, quando eu fui reclamar a ele, eu disse, coruja, aprende a beber, cara.
01:54Toda vez que bebe, fica perturbando o Sandro, chamando o Sandro de corno.
01:58Tu tem prova que eu estou botando o gaia no Sandro?
02:02Aí ele me empurrou, quando ele me empurrou, eu caí.
02:05Aí ele já foi para cima do Sandro, já foi dando no Sandro.
02:08Quando eu me levantei do chão, que eu corri para o Sandro, já estava esfaqueado.
02:12O seu marido, ele foi esfaqueado onde, dona Maria José?
02:15Foi perto do Ibigo, perto do Ibigo.
02:19Pronto, aí de lá para cá, para chegar em Jaqueira, ele teve duas paradas cardíacas e teve hemorragia.
02:26Deu tempo chegar aqui no hospital do Agreste, mas quando foi 12h30 da noite, ele faleceu.
02:34A senhora chegou a conversar com o seu marido?
02:37Cheguei a conversar, eu vinha apertando o corte para parar o sangramento, e eu gritando, pedindo a ele para ele lutar pela vida dele.
02:47Ele só dizia, calma amor, calma, eu vou ficar bem, calma.
02:50Foi a outra palavra dele para mim.
02:53Estava trabalhando, não estava bebendo.
02:56A gente foi de moto, ele disse, olha amor, não bebe muito não, que eu vou te levar de moto.
03:01Aí eu disse, não beba também, não estou bebendo não.
03:04Como vai ser a vida agora sem o Sandro, dona Maria?
03:09Vocês deixaram filhos?
03:11Não.
03:12Vocês conviviam há quanto tempo?
03:14Treze anos.
03:16O que era o Sandro para a senhora?
03:19O Sandro era a minha vida.
03:22Morreu a parte de mim com ele.

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