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No quilombo do Rosário, a resistência do povo negro permanece viva, assim como as árvores que continuam de pé.

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Transcrição
00:00Nossa comunidade é resistente, graças a Deus, na luta, no coletivo e nos nossos serviços do dia a dia.
00:12Nós temos nossas atividades de roça, pesca, caça e extrativismo.
00:22O mel de abelha, o limão, a farinha de tapioca, a farinha d'água chamada, as mudas feitas por nós quilombolas, os artesanatos, a nossa criação suína, galinha caipira, alguns tem os bovinos e os caprinos.
00:46Fora disso, a gente tem as nossas atividades de agricultura.
00:53Nós somos uma comunidade, graças a Deus, de atividades próprias e que a gente se sente feliz de estar nesse clima natural aqui.
01:04Aqui, é dona jazeira.
01:14Ele nasce o facon, do facon ele fica o cacho, o cacho gera a fruta e ele fica, ele fica de, só a coberta em cima do cacho.
01:28Aí, depois, ele tem uma serventia que a gente corta ele, tanto para botar uma água para lavar a mão na roça, ou quanto para botar comida para porco, para o porco comer, né?
01:41A gente coloca comida em sopa, coloca no chão e o porco vem e come e a gente já não gasta dinheiro com material de plástico.
01:50O plástico quebra, né?
01:52Esse aqui, esse aqui tem uma boa, uma boa durabilidade na parte do verão, que ele é, que ele é, ele é um cacho duro isso aqui.
02:03A própria natureza que faz.

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