A venda de produtos falsificados nas ruas da 25 de Março estaria incomodando a Secretaria de Comércio dos Estados Unidos e foi citada em um documento oficial como exemplo de ausência de punição para desestimular a prática ilegal. O repórter Misael Mainetti traz detalhes do assunto. Acompanhe a análise de Diego Tavares e Márcia Dantas em Tempo Real.
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00:00E aqui em São Paulo, até o maior centro de comércio popular do país está entrando na mira do presidente Donald Trump.
00:07A venda de produtos falsificados nas ruas da 25 de março estaria também incomodando a Secretaria de Comércio do governo dos Estados Unidos.
00:16Misa Elmainet vai chegar agora em tempo real com a gente. Misa, boa tarde. O que o pessoal está de olho nos produtinhos do povo da 25?
00:24Essa investigação aberta, investigação econômica de Donald Trump, cita a 25 de março por conta dos produtos falsificados.
00:35Boa tarde para você, Márcia, Bruno e para todo mundo que acompanha tudo agora em tempo real.
00:40Essa investigação cita a região da 25 de março como um dos maiores locais do mundo de venda de produtos falsificados.
00:48E também diz que o Brasil não faz operações policiais suficientes e nem tem penas duras e rígidas para coibir esse tipo de crime.
00:59A investigação, que é do escritório do representante de comércio dos Estados Unidos, o USTR, cita a região e fala aí da ordem de Donald Trump.
01:09De acordo com o documento, o Brasil adota políticas que negam a proteção dos direitos de propriedade intelectual, se referindo então aos produtos falsificados.
01:18Ainda diz que o país não consegue combater de forma eficaz a comercialização de produtos falsificados, consoles de videogame modificados e dispositivos de streaming ilícitos.
01:30Ainda de acordo com o escritório, isso acontece porque o Brasil não tem sanções nem penalidades que desestimulem o crime.
01:37Agora, existe um relatório anterior, do começo do ano, de janeiro, onde o escritório dos Estados Unidos já havia apontado outras regiões de São Paulo.
01:47Além da 25, o Centro Histórico, Santa Efigênia, Brás, a Galeria Pagé, enfim, vários locais ali da região que são muito procurados pelos brasileiros e por pessoas que vêm de fora.
02:00E também cita mais de mil lojas vendendo produtos falsificados.
02:05Conclusão, a 25 de março e outras regiões aparecendo nessa investigação econômica dos Estados Unidos contra o Brasil.
02:13Márcia, Bruno.
02:15Obrigada, Misael, pelas informações.
02:17Agora eu chamo para a conversa Diego Tavares, o nosso analista convidado hoje em tempo real.
02:22Diego, de que forma essa investigação do Trump pode acontecer a partir de agora?
02:27O primeiro passo foi a abertura.
02:29Quais são os próximos passos a partir de agora?
02:31Olha, Márcia, os próximos passos são o fornecimento de informações por parte de autoridades brasileiras sobre todos esses dados do nosso comércio, enfim, da nossa indústria, que essa investigação solicitará.
02:46Agora, a questão da 25 de março é muito emblemática.
02:50Sem síndrome de vira-lata agora.
02:52A 25 de março é, de fato, um dos principais centros varejistas do mundo.
02:56Ela fatura por ano cerca de 1,42 trilhão de reais.
03:01Só para você ter uma ideia, isso corresponde ali a cerca de 3% do PIB do estado de São Paulo, que é o estado mais rico da federação.
03:09Então, é claro que o comércio, a punjança do comércio naquela avenida chega a incomodar até mesmo o homem mais poderoso do mundo, o presidente dos Estados Unidos da América.
03:19O Brasil precisa, de fato, nesse momento, pôr o pé no chão, sentar na mesa de negociações e evitar que, tanto a 25 de março, quanto outros setores da nossa indústria, do nosso comércio, sejam afetados por essa quebra da neutralidade diplomática histórica entre a relação do Brasil com os Estados Unidos.
03:39Perfeito. Muito obrigada, Diego Tavares, pelas informações.