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A OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) avalia punir o Brasil e países do BRICS que mantêm relações comerciais com a Rússia, caso não haja cessar-fogo na Ucrânia.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/0ipy_jw0Vjc

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Transcrição
00:00Uma outra notícia, o secretário-geral da OTAN, Mark Hilt, ameaçou sanções contra o Brasil e outros países que integram o BRICS, caso a Rússia não aceite um cessar-fogo com a Ucrânia.
00:12A possibilidade de aplicar sanções secundárias contra países que negociam com a Rússia havia sido levantada por Trump na segunda-feira.
00:21Ele deu um prazo de 50 dias para a Rússia avançar em um acordo sobre a guerra ou poderá ser taxado em até 100%.
00:29Nossos comentaristas mencionaram essas tratativas e essas movimentações e a gente traz essa notícia.
00:35Daqui a pouco a gente volta a discutir a questão que envolve o Brasil.
00:38Vai chamar o Cristiano Beraldo.
00:40O OTAN poderia punir BRICS justamente por conta desses negócios com a Rússia.
00:45E há pouco, né, Beraldo, você mencionou que o Brasil sempre abre os braços para negociar com o país de Vladimir Putin, né?
00:52Pois é, é importante a gente destacar que a OTAN em si, ela não tem competência para tomar essas medidas.
01:01Então, há uma proposta, os países membros, então, precisam internamente, cada um, aprovar essas propostas e colocar em prática.
01:11Mas o que esse discurso do presidente da OTAN está fazendo é somar a essa lógica de que hoje há uma preocupação efetiva em relação à China.
01:26E quando se fala BRICS, convenhamos, o Brasil não tem importância, a África do Sul não tem importância.
01:35O que importa ali realmente é a posição da China e a Índia, que tem uma relação muito próxima com os Estados Unidos e que não vai entrar nesse embate.
01:46Então, a China vai correr para uma composição.
01:49O objetivo ali é passar um recado para a China, enfraquecer os parceiros da China.
01:55É isso que eles estão fazendo.
01:56E a Rússia, sobretudo, se torna um alvo preferencial em razão dessa atitude que ela vem tendo em relação à Ucrânia,
02:05que é uma atitude irresponsável, absurda, injustificável, em que ela simplesmente se vê no direito de tomar um território de um país soberano
02:16e incorporar esse território ao seu próprio.
02:20E isso não pode ser aceito, porque se isso for permitido no mundo de hoje, o que nós veremos é uma sucessão de buscas de conquista territorial.
02:31Não apenas pela Rússia, mas por diversos outros países, inclusive a própria China, que já está ali ensaiando a tomada de Taiwan tem muito tempo.
02:40Portanto, é uma situação bastante delicada.
02:44Só que, de novo, Caniato, o governo brasileiro não leva essas coisas a sério.
02:49O governo brasileiro dá de ombros para essas coisas, mas a consequência pode ser muito grave.
02:55Porque, vejam, hoje o Brasil se abastece de diesel russo.
03:02O Brasil usa fertilizante russo na agricultura.
03:07O Brasil hoje é dependente da Rússia.
03:09Se houver uma decisão dos países do G7, dizendo que aqueles que comercializarem com a Rússia ficarão impedidos de transacionar em euro ou em dólar,
03:23acabou para o Brasil.
03:25Porque como é que o Brasil vai fazer?
03:27Pegue a Petrobras.
03:29Como é que a Petrobras vai operar no mundo se ela não puder ter uma operação nos Estados Unidos e na Europa?
03:34Como é que grandes empresas que compram e fazem esse comércio, parte da agricultura,
03:40como é que você vai fazer isso se os Estados Unidos se fecharem como um ambiente de negócio, um ambiente bancário?
03:46Não tem como.
03:48Então, o Brasil está numa posição muito frágil,
03:50mas a atitude responsável do governo federal vai nos colocando na posição de tomarmos um sacode histórico
04:02e observarmos a nossa economia, que já está tão frágil, ficar ainda mais em frangalhos.
04:09Pois é, deixa eu só trazer a manifestação do secretário-geral da OTAN, o Mark Hilt.
04:14Ele concedeu entrevista à coletiva, fez essa declaração, inclusive a nossa produção separou o trecho da manifestação dele.
04:23Quando ele trata da possibilidade de sanções impostas, ele disse o seguinte,
04:27se você é o presidente da China ou o primeiro-ministro da Índia ou o presidente do Brasil
04:32e ainda está fazendo comércio com os russos, recebendo seu petróleo e gás
04:37e às vezes até revendendo por um preço mais alto, saiba que se esse cara em Moscou não levar a sério as negociações de paz,
04:47eu aplicarei sanções secundárias de 100% sobre vocês.
04:52Essa foi a manifestação do secretário-geral da OTAN.
04:55Não fique esperto para os países que fazem negócios com a Rússia.
05:02Passa para o Luiz Augusto Durso trazer também as percepções, esse alerta feito pelo secretário-geral da OTAN, Durso.
05:10Olha, Caniato, é claro que um anúncio desse assusta e preocupa.
05:15Nós estamos vivendo uma crise econômica sem os problemas que surgiram nas últimas semanas.
05:22Aí diante da situação econômica vem a taxação americana.
05:26Agora o anúncio da possibilidade da OTAN, que está tentando, lógico, há muito tempo resolver essa guerra,
05:34claro, com a participação dos Estados Unidos, lá na Rússia.
05:37E a Rússia é um grande parceiro nosso, em todos os sentidos, fora de ser um país muito importante no BRICS.
05:46A gente vai acabar pagando preço.
05:48A gente vai acabar pagando preço por esses aliados.
05:50Olha a importância da geopolítica mundial.
05:52Só a título de curiosidade, alguns países que fazem parte da OTAN, Alemanha, Canadá, França, Portugal, Reino Unido, Suécia,
06:00são países muito importantes do ponto de vista econômico para o mundo.
06:04E aí, fora os Estados Unidos, fora essa situação que a OTAN tem uma importância mundial
06:11e que se começar a dar exemplo, tarifando, taxando o Brasil, isso pode servir de exemplo para outros países.
06:19E aí o Brasil teria a taxa dos Estados Unidos, a taxa de outros países membros da OTAN, a nossa economia não aguentaria.
06:27E é estranho também, a OTAN, fazer pressão para o Brasil resolver a guerra da Ucrânia, a guerra da Rússia e da Ucrânia,
06:35como se nós tivéssemos alguma capacidade política de fazer o Putin parar.
06:40Nada. Desde quando o Putin determinou essa guerra ou parou.
06:45Sanções gravíssimas econômicas, uma possibilidade de guerra mundial e tantas outras ameaças surgiram
06:52e nada fez o Putin parar com relação à guerra da Ucrânia.
06:56Vai ser o Brasil a interferir nessa situação e resolver o problema da guerra?
07:01Com certeza não.
07:02Então a gente pagaria um preço por algo que a gente não determina, não palpita, não resolve,
07:08mas que nos aliamos a esses países por uma opção histórica e que o preço seria caríssimo para o Brasil.
07:16Pois é, bons apontamentos feitos pelo Durso e pelo Beraldo.
07:20Você, Dávila, quero te escutar também sobre esse anúncio, esse alerta feito pela OTAN.
07:26De que maneira a gente deve encarar essa sinalização e quais podem ser os próximos capítulos desse episódio
07:35que envolve esse alerta, esse anúncio da OTAN? Por favor.
07:42O militar e o econômico.
07:45O aspecto militar é claro.
07:47A OTAN está muito preocupada com a guerra na Ucrânia, os avanços da Rússia e uma eventual derrota da Ucrânia.
07:55Isso colocará em risco, sim, a segurança da Europa e, cada vez mais, a OTAN dá sinais de que vai escalar o conflito,
08:03que vai prepará-las para uma defesa intransigente do avanço russo na Europa.
08:10Segundo, que já tomou decisões importantes de aumentar o gasto militar para 5% do PIB.
08:17E terceiro, houve uma mudança muito importante da atitude dos Estados Unidos com a guerra na Ucrânia.
08:23O presidente Trump se reuniu com o Zelensky recentemente e perguntou a ele se ele tinha capacidade de atacar Moscou e São Petersburgo.
08:32Ou seja, Trump, que até agora era amigo do Putin, achava que ia fazer um acordo com o Putin,
08:37agora está dizendo para o Zelensky se ele tem capacidade de atacar alvos militares em São Petersburgo e Moscou.
08:44Então, é óbvio que essa mudança de atitude dos Estados Unidos com a apreensão militar europeia em relação à guerra da Ucrânia
08:53acaba fazendo ali que tem um esforço de arranque na defesa conjunta da OTAN.
08:59E aí sim, os Estados Unidos como membro da OTAN na mesma página com a preocupação da Europa para contrapor o avanço da Rússia cada vez maior nessa guerra da Ucrânia
09:12que justamente depois que os Estados Unidos tentou dar mais força a Putin para terminar a guerra e aquele episódio lamentável com Zelensky.
09:21Então, agora mudou o jogo.
09:22Então, essa é a parte, vamos dizer, militar.
09:25A política é justamente o que Marx está dizendo.
09:28Assim, olha, aqueles que se aliarem à Rússia serão penalizados.
09:32E aí, Durso, o que eu acho que ele está tentando fazer na diplomacia é rachar os BRICS.
09:37Porque a Rússia não estaria lutando essa guerra com a Ucrânia se não tivesse o apoio incondicional da China.
09:45Logo, o que eles querem fazer é rachar o apoio nos BRICS.
09:49Então, o que é que o Brasil amanhã fala que é a favor da paz na Ucrânia?
09:53É uma forma de criar um constrangimento dentro da aliança e tentar romper esse apoio incondicional da China à Rússia.
10:01Porque se a China não estivesse apoiando a Rússia, a Rússia não teria mais gasolina para continuar a guerra.
10:07Então, o ponto é esse.
10:09E terceiro, que isso vai se tornar uma arma também econômica.
10:14Poderá aumentar essa sanção, essas tarifas contra o Brasil.
10:18E aí, Beraldo, o Beraldo tem toda razão que a OTAN não tem capacidade de fazer isso.
10:23Mas a OTAN está agindo em aliança total com a comunidade europeia.
10:27E se a mesma comunidade europeia decidir isso, vai ter a tarifa em cima do Brasil.
10:32Então, eu vejo que tem um movimento econômico, que é a atuação conjunta da OTAN com a comunidade europeia.
10:38Existe uma intenção política para rachar os BRICS e fazer com que o Brasil apoie a paz e não continue a dar apoio incondicional à Rússia, que é o que o Brasil vem fazendo.
10:50E terceiro, essa mudança de humor militar, principalmente depois do presidente Trump perguntar ao presidente Zelensky se ele tem capacidade de atacar alvos militares em Moscou e São Petersburgo.
11:03Pois é, acho que o Durso fez uma sinalização, como o Dávila fez um comentário em cima do que o Durso disse.
11:09Quer só fazer um complemento rápido, Durso? Depois eu passo para o Beraldo finalizar. Vai lá, Durso.
11:14Não, eu entendo essa possibilidade da tentativa de rachar o BRICS, porque a China é importantíssima nessa guerra, como os Estados Unidos é importantíssimos para a Ucrânia.
11:25O problema é que o Brasil, mesmo se ser manifestado dessa forma, pouco, acredito, vai mudar o comportamento da China, que se de alguma forma romper com a Rússia, também fica isolada do ponto de vista mundial da guerra em si também.
11:41Então, eu acredito que pressionar os BRICS tem razão.
11:45E a gente acaba pagando um preço, mesmo sendo um país irrelevante do ponto de vista de decisão de se a guerra continua ou não na Ucrânia.
11:55Você, para fechar, Beraldo, pode surtir algum resultado esse posicionamento de Donald Trump?
12:02De Donald Trump, minto, da OTAN, mas uma possibilidade de, inclusive, enfraquecer o BRICS e deixar que os players fiquem com receio de receber os produtos russos?
12:14Não me parece que isso vai acontecer, Caniato.
12:18Tanto a Rússia tem se mostrado insensível às inúmeras sanções que já recebeu, não apenas o país, mas as empresas russas, como eu falei também, navios russos, empresários.
12:31E eles continuam firmes no propósito de tomar e anexar os territórios ucranianos.
12:36O Brasil também dá de ombros para tudo que acontece.
12:41Então, nós teremos, talvez, a Índia, países que foram convidados, Emirados Árabes, Arábia Saudita.
12:48Esses não vão entrar em conflito com os Estados Unidos, hipótese alguma.
12:52O BRICS, para eles, é menos importante do que a relação que eles têm com os Estados Unidos.
12:58Agora, uma coisa importante também da gente fazer uma análise é, primeiro, a relação entre Rússia e China, historicamente, ela não era boa.
13:08Ela se tornou melhor agora, em razão da guerra, porque também há uma conveniência no mundo que a China e a Índia também recebam o petróleo que vem da Rússia,
13:21que é uma produção imensa, porque se isso não acontecer e a gente imaginar que a Rússia não teria mais para quem vender o seu petróleo,
13:30os seus produtos refinados, nós teríamos que imaginar um mundo que teria a China e a Índia,
13:38que são grandes consumidores de petróleo, disputando o fornecimento com os mesmos produtores que fornecem para a Europa, para os Estados Unidos, para o Brasil.
13:48E aí, o barril do petróleo ia disparar.
13:52A gente ia ver o barril do petróleo acima de 100 dólares e isso traria uma crise mundial imensa.
14:00Os países não querem isso, os Estados Unidos não querem isso.
14:04Então, há o discurso, há a bravata, mas há também a realidade, a vida real.
14:11E, na vida real, a Rússia precisa ter para quem vender o seu petróleo.
14:16De novo, é essa marca que vem sendo adotada de colocar os países dos BRICS contra a parede,
14:24para que os países periféricos dos BRICS, como o Brasil, não favoreçam o comércio com a China,
14:32não entreguem a sua infraestrutura estratégica para a China,
14:36não permitam que a China fique ainda mais poderosa do que ela é em relação aos Estados Unidos.
14:41Esse é o pano de fundo que tem ali.
14:44Agora, a narrativa caniato, aí cada um vai disputar a sua.

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