Essa é realidade no Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, conhecido popularmente como PSM da 14, no bairro do Umarizal. É o que afirma o técnico em enfermagem Moisés Ferreira, que atua no movimento de saúde e conhece bem a realidade do PSM da 14, do qual disse ser um usuário dos serviços de saúde.
00:00Hoje o pronto-socorro da 14 enfrenta uma triste realidade pela questão do prefeito estar focando a terceirização do pronto-socorro
00:09e o próprio desrespeito para o funcionário público. O funcionário público recebe abaixo do salário mínimo, são tantas perdas.
00:15E a própria situação da assistência, hoje o pronto-socorro da 14 de março está sem material para atendimento, para a população
00:22e a terceirização representa um perigo muito grande para a população,
00:25porque não há hoje um hospital de retaguarda em nenhum momento para ter o atendimento que hoje o pronto-socorro da 14 ocupa na assistência à saúde pública.
00:35Como é que isso está impactando diariamente a vida das pessoas que procuram o percímetro da 14?
00:39Bom, hoje está sim trazendo um grande transtorno porque não há material, não há insumos e como a própria imprensa,
00:47ela tem acompanhado os próprios usuários, tem denunciado que tem comprado luva, material, gases, paladrapo,
00:52mas o que vale ressaltar é que mesmo diante dessa situação, os funcionários estão lá, cumprindo com o seu papel,
00:58atendendo as pessoas. Agora, fica uma situação que realmente a gente tem que lutar para defender a população de Belém
01:06contra a terceirização e remanejamento desses funcionários públicos que hoje são as pessoas mais qualificadas
01:11para ficar dentro da assistência desse hospital.
01:14Mas a gente está superlotação?
01:17Superlotação, paciente pelo corredor, acompanhante às vezes deitado no chão,
01:22porque não tem nem marca suficiente para essas pessoas.
01:25Para você ter ideia, poltronas estão rasgadas, é uma contaminação constante,
01:30porque pacientes que vão urinados às vezes surgem material e objetos que você observa já defasado há muito tempo,
01:40não tem mobília adequada e apropriada para atender e colocar essas pessoas, vamos dizer,
