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No Check Up desta semana, o doutor Cláudio Lottenberg recebe a neurologista Polyana Piza, gerente médica do Programa de Neurologia do Hospital Israelita Albert Einstein, que explica a aprovação da Anvisa para uso do Kinsula para tratamento do Alzheimer, além do papel de familiares e amigos no cotidiano de quem sofre com a doença.
Apresentador: Cláudio Lottenberg
Entrevistado: Polyana Piza

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Transcrição
00:00Você falou da utilização dos monoclonais e a Anvisa liberou o uso do Kizumla, né?
00:06Ele é indicado para todo e qualquer momento do Alzheimer ou existem condições
00:11nas quais as pessoas mais se desesperam e não vai ter efeito nenhum?
00:15Importantíssimo a gente colocar isso aqui no programa, Claudio, porque não é para todas as pessoas.
00:21A efetividade dele, que gira em torno de 30% a 40%, quando a gente fala efetividade,
00:25a gente está falando clinicamente, não é só ir lá e ver a imagem que melhorou muito,
00:30eu não tenho mais a placa, mas o que isso repercutiu no dia a dia da pessoa?
00:33O que trouxe de qualidade para ela? Ela se tornou mais independente?
00:37Ela consegue fazer as coisas dela de uma forma mais parecida do que fazia antes?
00:41Então isso aconteceu nessa faixa entre 20% e 30%, porém em pacientes tratados no início dos sintomas.
00:51E quando a gente fala início dos sintomas, é quando o paciente não tem uma repercussão no cotidiano
00:56a ponto de ter um estágio maior do que o estágio leve.
00:59Então quem que é o candidato a essa medicação, esse monoclonal, que tem o foco nessa placa amiloide,
01:06que é o Donanumab?
01:08As pessoas que têm ou CCL, o comprometimento cognitivo leve, quer dizer, não têm o diagnóstico de Alzheimer,
01:14ou aquelas que têm o diagnóstico com comprometimento leve, a fase 1.
01:18Você falou algo muito importante, que é bom, que aqueles que estão nos assistindo tenham um conhecimento,
01:24porque o remédio, o tratamento, ele tem que se mostrar efetivo agregando valor à vida,
01:30e não necessariamente algo que deve ser usado de forma indiscriminada.
01:35Mas falando sobre medicamentos, quais são os outros medicamentos?
01:38Existe algo muito inovador que está por surgir, ou outros coadjuvantes?
01:43Sim. Nesses 140 trabalhos que estão rodando, 12 deles estão em fase 3.
01:48Quando a gente fala fase 3, é que eles estão quase prontos para virem, né?
01:52Em uma questão de 2, 3 anos, eles vão estar no mercado.
01:55Esses 12 medicamentos, eles abordam essas outras áreas que não só essa teoria beta-amiloide.
02:01Então, trabalhos que estão sendo positivos se relacionam a mexer na proteína tal e a mexer nesse estresse metabólico.
02:08E muitos deles combinando esses dois mecanismos.
02:11Da parte medicamentosa, isso é o que é mais promissor.
02:16Mas existem também muitas novidades nessa área que não são medicamentosas.
02:22E vamos, então, por esse lado, né?
02:24Porque as famílias estão nas suas casas.
02:26Aliás, a neurologia é um campo fantástico, né?
02:28Porque ela mistura uma série de entendimentos.
02:32É verdade? Neuroanatomia, neurofisiologia, a farmacologia que pode ser aplicada,
02:37o conhecimento disso é uma coisa maravilhosa, imaginologia.
02:41Alguns usam até filosofia para poder correlacionar com tudo isso, né?
02:45E dentro desse caminho da filosofia, existe alguma coisa que as famílias podem fazer em casa
02:50no sentido de estimular os portadores de Alzheimer?
02:53Sim, e a gente precisa divulgar muito isso, porque são coisas simples
02:56e extremamente validadas cientificamente nos últimos 5 anos.
03:00Então, começou esse estudo e esse ânimo para esse lado não medicamentoso
03:05quando eles fizeram na Alemanha, em Helsinki, um estudo chamado Fingers.
03:09Esse estudo Fingers, e ele fala Fingers porque são os 5 dedos da mão,
03:13ele coloca 5 atividades, 5 coisas diárias no cotidiano da pessoa
03:17que são capazes de mudar o curso da doença
03:21e silenciar aquele que tem o gênio.
03:24Então, você imagina, Cláudio, silenciar o gênio do Alzheimer.
03:27Quais são essas 5 coisas?
03:30Primeira coisa dela, espiritualidade.
03:33Independente de qual é a religião, mas você dedicar um momento real
03:38em que você acredita naquilo e se vê nesse cotidiano, coloca aquilo em você,
03:43traz aquilo como um propósito.
03:45Então, essa é a primeira coisa.
03:46Depois, atividade física.
03:47Atividade física regular, não é aquela do fim de semana, não é o futebolzinho no sábado.
03:52É uma atividade física, não precisa ser intensa, não tem que ter alto impacto,
03:57mas ela tem que ter uma rotina de 40 minutos, 5 vezes na semana,
04:01ou que está no trabalho.
04:03A outra é um treino cognitivo.
04:05Então, que você tenha um estímulo cerebral diário,
04:09que pode ser desde as palavras cruzadas, que a gente brinca,
04:13mas um hobby que seja cognitivo, uma leitura,
04:15mas aquilo que o seu cérebro seja constantemente estimulado.
04:19Importante também, alimentação.
04:21Cada vez mais a gente vai olhando o impacto que isso causa.
04:26E não é alimentação no sentido de ser gordo ou magro.
04:29É alimentação no sentido de aditivos.
04:32Então, você comer comidas de verdade,
04:34comidas que você abre menos pacotinho,
04:36que os nutricionistas gostam de falar.
04:38A alimentação muito importante.
04:41Então, se você juntar a espiritualidade,
04:43se você juntar o treino cognitivo,
04:46o exercício físico,
04:48a alimentação, você vai poder mudar a progressão,
04:55ou mesmo mudar o surgimento da doença.
04:58E isso a gente consegue fazer em casa.
05:01Dentro do Fingers, do Sincos,
05:04você ter um convívio social,
05:06uma sociabilização.
05:07Então, estar enclausurado, estar fechado,
05:10e por isso que o impacto da pandemia,
05:11a gente viu acelerar esse processo em muitas pessoas,
05:14você precisa estar conversando,
05:17saindo, dividindo as coisas.
05:20São coisas simples.
05:22Então, o que você pode fazer em casa,
05:24que você consegue ir driblando
05:26toda essa manifestação,
05:28todo esse conjunto de fatores
05:30que entram no cérebro para culminar no Alzheimer.
05:33Então, o que você pode fazer em casa,

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