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O Supremo Tribunal Federal (STF) realiza uma audiência de conciliação nesta terça-feira (15), em Brasília, para debater o impasse do IOF. O ministro Alexandre de Moraes suspendeu decretos presidenciais que alteravam o imposto. Dora Kramer e Deysi Cioccari analisam a tentativa de acordo entre o governo Lula e o Congresso Nacional para resolver a crise fiscal e a tensão entre os Poderes.

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Transcrição
00:00O STF vai promover nessa terça-feira uma audiência de conciliação sobre a proposta de elevar ou não o IOF.
00:08Quem traz as informações é a repórter Patrícia Faubusch.
00:11O que se espera desse encontro amanhã, Patrícia?
00:14Quem pode ceder o governo ou o Congresso Nacional?
00:17Mas antes, seja muito bem-vinda aqui à Jovem Pan. Boa noite.
00:23Boa noite, Tiago. Tudo bem com você?
00:25Boa noite também a todo mundo que está ligado aqui na Jovem Pan.
00:29É o seguinte, Tiago. Pelo menos no que depender do governo federal, não tem o que ceder amanhã, não, viu?
00:36Vou explicar. É o seguinte.
00:37Hoje, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, ele deu umas declarações para jornalistas
00:43falando exatamente da expectativa dessa audiência de conciliação amanhã no Supremo.
00:49Segundo ele, não vai ser apresentada por parte do governo federal
00:54uma proposta alternativa a essa questão do aumento das alíquotas do IOF, viu?
01:00Eu vou reproduzir aqui para você, Tiago, e para quem está assistindo a gente,
01:03as palavras do ministro.
01:05Na posição do governo, o decreto está regular
01:08e o governo pediu ao Supremo que se manifeste.
01:12Então, não tem proposta alternativa.
01:15Essas declarações do ministro hoje, Tiago, elas são o quê?
01:20Elas são meio que uma resposta aos argumentos da Câmara e do Senado.
01:25Por quê?
01:26Câmara e Senado, quando aprovaram um projeto que suspendeu
01:32esses decretos presidenciais que tratam sobre o aumento das alíquotas do IOF,
01:39Câmara e Senado, argumentaram o quê?
01:41Que esses decretos, eles são inconstitucionais, por quê?
01:44O Poder Executivo teria pego o IOF, que é um imposto, assim, de caráter regulatório,
01:53para fazer o quê?
01:53Para poder aumentar a arrecadação.
01:58E aí acabou levando tudo isso aí para o Supremo,
02:02para o Supremo poder avaliar.
02:04O que aconteceu?
02:05Seu 4 de julho, então, o ministro Alexandre de Moraes,
02:09ele suspendeu, então, tanto decisão do Executivo quanto do Legislativo
02:15e aí convocou essa audiência de conciliação.
02:19Amanhã vai ser a partir das 3 horas da tarde, no plenário da Corte.
02:24Ou seja, Tiago, a gente já está praticamente aí
02:27às vésperas do recesso parlamentar,
02:30que começa agora dia 18, sexta-feira.
02:32E aí, será que a gente vai ter que esperar o recesso
02:36para poder ter um fim, passar o recesso para poder ver
02:41se essa novela do IOF vai acabar
02:44ou se amanhã eles sentam na mesa, conversam e veem o que é melhor?
02:49Tá bom?
02:50Tiago, então eu volto com você.
02:52Boa noite.
02:52Qualquer outra dúvida que queira falar sobre esse tema,
02:55eu estou por aqui e posso te responder.
02:57Claro.
02:58Amanhã a gente vai voltar a se falar
03:00para saber efetivamente o que o Supremo decidiu, né?
03:03Patrícia, bom trabalho para você.
03:05Eu vou chamar as nossas comentaristas,
03:06Dora Kramer e Adécio Kari.
03:08Ô, Dora, deixa eu perguntar o seguinte para você.
03:11Hoje eu vi duas versões,
03:13não só a versão do governo,
03:15dizendo que o governo não vai ceder,
03:16e eu vi também uma versão do Congresso Nacional
03:19de que poderia haver uma espécie de meio termo.
03:23Alguém poderia ceder em relação aos governistas
03:26falando pelo menos na possibilidade de haver um acordo amanhã.
03:31Agora, teremos a novela turca parte 2 nesse caso?
03:36Eu não sei se vai ser exatamente uma novela turca.
03:39Eu acho que ela se decide, não sei para que lado, um pouco antes.
03:43Agora, porque a gente vê essa manifestação do ministro Rui Costa,
03:47que a Patrícia nos trouxe,
03:50muito incisiva, antes dela, na semana passada,
03:53estava todo mundo, assim,
03:55dizendo que estava aberto ao diálogo, né?
03:58Ah, os representantes do Congresso,
04:01os representantes do Poder Executivo.
04:04Agora, isso em tese,
04:05porque na prática nenhum deles
04:08manifestou nenhuma disposição mais concreta
04:12de sair das suas posições anteriores.
04:14o governo batendo o pé que quer,
04:17porque quer o aumento do IOF,
04:19e o Congresso na posição oposta,
04:22dizendo que é preciso manter a derrubada do decreto
04:27que aumentou o imposto sobre operações financeiras.
04:31Eu ainda não sei como é que isso vai se chegar
04:34ao meio termo.
04:36Que meio termo seria esse?
04:37Um que é uma coisa de um lado,
04:39outro que é outra coisa no extremo oposto, né?
04:43Pode ser que amanhã isso se resolva lá no STF.
04:48Eu só acho, continuo achando,
04:51que essa coisa,
04:52se ela se resolver na barra da toga do tribunal,
04:56não é assim que deveria ser, né?
04:58Porque os políticos deveriam ter capacidade
05:00de acertar os ponteiros entre si, né?
05:03Porque é na política que se constroem os consensos,
05:07a partir de censos, enfim.
05:10É assim, mas como está tudo mudado,
05:11como está tudo diferente,
05:13então a gente pode ver amanhã,
05:16não sei te dizer, não faço a mais pálida,
05:19remotíssima ideia de que meio termo que posso ser esse.
05:24Alguém vai ter que sair perdendo.
05:26Como diz um velho filme,
05:28eu acho que é Jack Nicholson,
05:30com aquela mulher maravilhosa que...
05:33Acabei esquecendo, olha só.
05:35Que chama, alguém tem que ceder.
05:38Como é o nome dessa moça que foi casada com o de Allen,
05:41meu Deus do céu?
05:42Que loucura.
05:43Bom, você que tem uma super memória,
05:45depois você lembra, Thiago.
05:46É isso.
05:47Daiane Keaton, mas estão me soprando aqui.
05:49Daiane Keaton, eu sou eu que lembro, tá bom?
05:51Bom, Deise, agora é de se esperar que,
05:53se por acaso não houver qualquer tipo de consenso,
05:57será que o Supremo vai dar vitória para um ou para outro,
06:00derrota para um ou para outro?
06:01Vai ser assim?
06:02Eu acredito que sim, né?
06:04Mas o caminho mais correto seria um diálogo fiscal estruturado,
06:09aí o governo fazer uma reforma fiscal estruturada,
06:13cortar na própria carne,
06:15fazer as reformas administrativas, tributárias,
06:18que a gente tem falado tanto, né?
06:19E não que as coisas acontecessem desse jeito, né?
06:22A gente tem visto aí uma disputa
06:24que tem ultrapassado a disputa econômica, né?
06:28Ela tem sido muito mais ideológica,
06:30e isso todos nós acabamos perdendo, né?
06:32E aí, o que a gente tem visto agora
06:34é que se não houver essa conciliação no STF,
06:38isso vai virar uma acomodação política, Thiago.
06:41E o grande problema é que sim,
06:43isso não vai resolver em nenhum momento
06:45o problema da conta pública, né?
06:46Então, vai ficar postergando, postergando,
06:49não vai ter reforma,
06:50não vai ter acomodação de conta pública,
06:52e o problema vai ficar para o próximo mandato presidencial.
06:55Odora, eu quero te perguntar sobre o Congresso Nacional.
06:57Você não gosta do termo esforço concentrado,
07:01e é o que não teremos pelo visto nesses próximos dias,
07:04porque, assim como o presidente do Senado,
07:07o presidente do Congresso como um todo,
07:08Davi Alcolumbre, já tinha tomado a decisão
07:10de deixar quem quisesse ficar remoto,
07:13o presidente da Câmara também tomou essa decisão.
07:15e daqui a pouco estamos logo, logo,
07:18entrando no recesso.
07:19Como é que fica a produtividade do Congresso?
07:22Aí temos o segundo semestre,
07:23e aí vira o ano eleitoral, Dora.
07:27Não fica, é a preguiça desconcentrada, entendeu?
07:30Cada um nas suas casas, nos seus estados,
07:34e participando, eventualmente, de alguma decisão.
07:36E tem decisão importante para essa semana, tá?
07:41Votação em comissão, que é o projeto do Imposto de Renda,
07:46para quem ganha até 5 mil.
07:48Tem a PEC da Segurança, também para ser votada.
07:51Eu não sei se as reuniões das comissões também deverão ser remotas.
07:56E isso, então, votações importantes para que esses dois assuntos,
08:02tanto a isenção quanto a PEC da Segurança, tramitem.
08:06Porque da comissão especial, se eles passarem pela comissão especial,
08:11o IR vai passar, o Imposto de Renda vai passar.
08:13A PEC da Segurança, eu tenho seríssimas dúvidas.
08:16A partir daí é que eles podem ir para o plenário do segundo semestre.
08:20Então, nem sei se isso vai acontecer.
08:23Eu acho que ficaram cansados.
08:25Suas excelências estão cansadas,
08:27depois de terem dado aquela surra do governo, né?
08:31Que deve ser por isso que fica todo mundo de folga.
08:34Pois é, e nada mal uma folga como essa,
08:36por mais que a pessoa continue trabalhando de forma remota.
08:39Agora, você é contra esse termo esforço concentrado, Deise?
08:44Não tem esforço concentrado no Congresso, né, Tiago?
08:47Eu acho que as coisas se perderam.
08:49Eu não entendo o que acontece lá.
08:52Eu sou uma séria crítica ao que tem acontecido no Congresso Nacional,
08:55mas acho que, de uma certa forma, não somos responsáveis.
08:58Acho que isso só pode mudar através de uma renovação.
09:01E eu acho que essa renovação não acontece da forma como a gente tem visto.
09:05Na última votação, disse que houve 68% de renovação no Congresso Nacional,
09:11mas quando a gente vai ver essa renovação,
09:14ela tem muitos filhos, sobrinhos e netos ali dessas pessoas.
09:20Então, não acontece uma renovação dentro do Congresso Nacional.
09:23Então, não tem esforço coletivo, não tem trabalho, não tem nada.
09:26Eu acho que a gente precisa repensar a forma como a gente vê
09:29e como a gente acompanha a política nacional.

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