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A violência contra médicos em unidades de saúde atingiu recorde no Brasil. Em média, 12 profissionais foram vítimas de agressão por dia em 2024, totalizando 462 boletins de ocorrência registrados, segundo o Conselho Federal de Medicina. A repórter Danúbia Braga traz detalhes sobre o assunto. Acompanhe a análise de Acacio Miranda e Márcia Dantas em Tempo Real.

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Transcrição
00:00Agora a gente volta para o noticiário aqui do Brasil e fala sobre um dado preocupante.
00:05A violência contra médicos em unidades de saúde atingiu recorde no Brasil.
00:10Lembra da imagem que nós vimos agora há pouco lá do Maranhão?
00:14Dentro de uma unidade uma vigilante foi roubada, levaram o celular, levaram o colete.
00:17Pois é, só que em média, gente, 12 profissionais médicos também são vítimas de agressão no último ano.
00:25Isso foi um recorde, nunca tinha acontecido tanto agressão, situações complicadas dentro de unidades de saúde, além da falta de segurança.
00:36A Danúbia Braga vai trazer os detalhes para a gente. Boa tarde, Danúbia.
00:41Oi, Márcia. Boa tarde para você, boa tarde a todos. Um número que vem chamando muito a atenção.
00:46No ano passado foram 4.562 boletins de ocorrências registrados, segundo o Conselho Federal de Medicina.
00:54Para você ter uma ideia, então, 12 médicos por dia são agredidos no país em algum estabelecimento de saúde.
01:01Ou ainda a gente pode fazer um recorte e a cada duas horas um médico sofre algum tipo de violência,
01:06seja uma lesão corporal, furto, ameaça, injúria, difamação.
01:10O número de médicas também tem quase superado o número de homens que são ameaçados.
01:16Em oito estados o número de mulheres ameaçadas ou já violentadas supera o número de homens.
01:23São esses estados que eu vou dizer Acre, Alagoas, Bahia, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima e Tocantins.
01:32Ou seja, 44% da federação.
01:35A distribuição de ocorrências se dá também em capitais e interior.
01:39O interior acabou ultrapassando o número de boletins de ocorrências registrados.
01:44Desde 2013, o Conselho Federal de Medicina faz esse acompanhamento de boletins de ocorrência e já foram 40 mil ao todo.
01:53O CFM tem apoiado projetos que tramitam já no Congresso Nacional a fim de endurecer apenas as pessoas que agridem, então, médicos ou médicas.
02:05Volto com você.
02:05Obrigada, Danúbia, pelas informações.
02:08Eu vou chamar o Acácio Miranda agora para essa conversa.
02:11Acácio, por que será que as pessoas estão cada vez mais raivosas, cada vez mais colocando para fora esse ódio dentro delas
02:20e acabam atingindo médicos, profissionais da saúde, que não têm absolutamente nada a ver com a precariedade do sistema público aqui do nosso país?
02:28Márcia, isso é sintomático do momento que a nossa sociedade vive.
02:34As pessoas estão cada vez menos dispostas a opiniões diferentes das suas.
02:40As pessoas estão cada vez menos dispostas ao diálogo.
02:43As pessoas estão cada vez mais violentas.
02:47E chegamos a isso que você bem disse.
02:49Os médicos, que talvez sejam aqueles que sejam mais vocacionados na nossa sociedade, a medicina, por mais nobre que seja a profissão,
02:58ela é uma profissão difícil, ela é uma profissão dura.
03:01Os médicos, por vezes, trabalham 24 horas num plantão.
03:05Você bem disse, na maioria dos casos, eles trabalham sem estrutura e acabam pagando pato pelos problemas de um sistema,
03:15acabam pagando pato de problemas que não dizem respeito a eles.
03:21Nas últimas semanas, não foram poucas as vezes que nós noticiamos casos como esse.
03:26Médicos e médicas agredidos no exercício da sua função.
03:33E pelas razões mais esdrúxulas possíveis.
03:36É óbvio que nenhuma razão justifica uma agressão.
03:39Mas nós vimos pessoas que agrediram o médico porque ele se recusou a dar um atestado pra aquela pessoa,
03:47pra que ela não fosse trabalhar.
03:49Nós vimos pessoas que agrediram o médico porque ele deu um laudo,
03:53ele ministrou determinados remédios que não condiziam com uma informação que aquela pessoa tinha visto na internet.
04:03Então, parafraseando, a nossa sociedade está doente.
04:07E não é só uma questão de saúde física, é uma questão de saúde mental.
04:13É importante nós entendermos que o respeito ao próximo, o respeito às divergências,
04:19é essencial pra nós evoluirmos enquanto sociedade.
04:24Se a gente não entender isso, a gente tá muito longe de evoluir.
04:28De evoluir em todos os aspectos.
04:30A nossa saúde está na UTI, literalmente.
04:34A Cássio Miranda, já já, a gente volta a conversar aqui ao vivo.

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