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Transcrição
00:00Minhas caras, meus caros, há coisas que acontecem que são realmente do balacobaco.
00:06Eu acho que se alguém contasse pra gente assim, dizer, não, não dá pra acreditar nisso.
00:13Não, é verdade, né?
00:15Eu começo notando que até outro dia, os golpistas estavam por aí com trânsito livre na imprensa,
00:23falando as maiores barbaridades.
00:26Alguns encontraram até seus colunistas e suas colunistas de estimação.
00:32Ah, é a pluralidade, temos de dar voz a todo mundo.
00:35Não, temos de dar voz a todo mundo na democracia.
00:38Também aqueles que querem destruí-la?
00:43Bom, mas isso fica uma reflexão pra mais tarde.
00:46E o fato é que com a agressão do Trump, inesperada por parte considerável da imprensa
00:58e também da direita brasileira, eles ficaram um pouco aturdidos.
01:02Essa gente se revelou na sua crueza.
01:12Eduardo Bolsonaro, lá dos Estados Unidos, faz uma nota à imprensa,
01:17com um ultimato ao Legislativo e ao Judiciário,
01:21dizendo, e vocês têm de fazer isso, esse é o preço, porque não acontece nada grave.
01:25Falando como um sequestrador que está cobrando resgate.
01:28E aqui no Brasil, o Flávio Bolsonaro deu uma entrevista à CNN
01:35e fez um raciocínio muito impressionante.
01:43Presta atenção aqui.
01:46Como é que sai dessa enrascada agora?
01:49A gente vai continuar com o nosso orgulho?
01:51Somos brasileiros?
01:53Todos nós temos orgulho de ser brasileiros.
01:55Mas como é que resolve essa situação?
01:58Ele falando assim, com um ar meio sorridente, e a ele,
02:04com uma expressão de autocongratulação, como quem estivesse tendo uma boa ideia,
02:11ele falou essa enormidade aqui.
02:14Se você olhar para a Segunda Guerra Mundial, o que os Estados Unidos fez?
02:19Eu estou lendo aqui como ele falou, tá?
02:22O que os Estados Unidos fez com o Japão?
02:27Lança uma bomba atômica em Hiroshima para demonstrar força.
02:31Qual foi a reação do Japão naquela época?
02:35Falou, olha, nós aqui somos patriotas.
02:38Isso é uma interferência dos Estados Unidos aqui no nosso país.
02:41Nós aqui vamos resistir.
02:43Fora Yankees.
02:44Qual foi a consequência, três dias depois?
02:48Uma segunda bomba atômica em Nagasaki, para aí depois sim, haver no dia 16 de agosto de 1945,
02:56portanto duas semanas depois da primeira bomba, haver uma rendição formal por parte do Japão.
03:03Então, essa situação tem que ser encarada como uma negociação de guerra, sim.
03:08Onde nós não estamos em condições normais, nós não estamos em condições de exigir nada por parte do governo Trump.
03:15Ele vai fazer o que ele quiser, independente da nossa vontade.
03:19Cabe a nós termos a responsabilidade de evitar que caiam duas bombas atômicas aqui no Brasil,
03:26para depois nós anunciarmos que vamos fazer anistia.
03:31Para depois nós anunciarmos, eu acho que é uma segunda coisa que ele vai querer.
03:35Também colocar na mesa de negociação, porque o que está na carta dele,
03:40que é a questão da liberdade de expressão nas redes sociais.
03:44Bom, primeiro que a rendição formal foi 2 de setembro, né?
03:48A informal foi no dia 15 de agosto.
03:51Não foram duas semanas depois a rendição informal, e sim nove dias,
03:55porque a primeira bomba foi dia 6, mas isso não tem importância.
03:58No fim das contas.
04:01O que esse cara está dizendo é que o Brasil tem de se subordinar à vontade do Trump,
04:10porque ele é muito mais forte do que nós, e qualquer coisa que a gente fizer vai ser ruim.
04:17Nós temos de ceder à vontade dele, ou então ele jogará em nós o correspondente a uma bomba atômica.
04:26E ele fala como se o pai dele não fosse o beneficiário daquilo que ele está defendendo.
04:33Como se o Brasil todo devesse ser punido para que o pai dele livre a sua cara.
04:41Essa é a direita brasileira.
04:43É isso aí.

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