00:00O que eu vou falar é que eu quero justiça, com desprecião e tudo ali, né, porque o que foi feito, eles fizeram ali, não tem explicação, ele tinha, dava muito bem, se ele era um bandido, dava para ele atirar no pé, não precisava matar, ele já foi da intenção de matar mesmo.
00:22A gente estava em casa e se a gente não tivesse corrido atrás, meu filho ia ser enterrado como um indigente, a gente ia ficar procurando e nunca ia achar, ia ficar por conta ali e ninguém ia fazer nada.
00:38A única coisa que eu peço é que eu quero justiça, eu quero justiça contra esse policial, eu quero que ele vá ser preso, para não fazer mais com família nenhuma.
00:46É, a gente teve acesso na pesquisa aqui da produção também, que esse policial, ele chegou a ser reprovado num concurso, justamente pela parte psicológica, né, por não apresentar o controle necessário a alguém que porta uma arma de fogo.
01:05Ele foi detido logo depois do ocorrido, né, logo depois do assassinato do Guilherme, mas pagou uma fiança de 6.500 reais e vai responder em liberdade, foi afastado, né, das operações nesse momento.
01:20Como é que a senhora se sente ao saber que o policial pagou 6.500 reais e vai responder em liberdade por um tiro que ele deu pelas costas, na cabeça do Guilherme, do seu filho?
01:35Eu tô aqui revoltada.
01:38Ainda não, a ficha não caiu, eu quero saber por que, tô ainda pensando aqui, imaginando como que, sabe, eu tô sem chão.
01:48Ainda não refite direito, sabe, meu coração tá no aperto, tô aqui desesperada, não sei o que fazer.
01:56Eu sou a única pessoa que eu peço que tenha justiça de Deus, que ele pague e eu tô revoltada também porque esse delegado soltou ele, sabe, porque ele pagou fiança.