- ontem
Em entrevista ao programa EM Minas, o prefeito Álvaro Damião fez um balanço dos seus primeiros 100 dias à frente da prefeitura. Segundo ele, o objetivo agora é claro: “destravar Belo Horizonte”.
Acesse o site:
uai.com.br
em.com.br
SE INSCREVA EM NOSSO CANAL NO YOUTUBE!
Siga o Portal UAI nas redes sociais:
instagram.com/estadodeminas
twitter.com/portalUai
twitter.com/em_com
#ÁlvaroDamião #BeloHorizonte #Prefeito
Acesse o site:
uai.com.br
em.com.br
SE INSCREVA EM NOSSO CANAL NO YOUTUBE!
Siga o Portal UAI nas redes sociais:
instagram.com/estadodeminas
twitter.com/portalUai
twitter.com/em_com
#ÁlvaroDamião #BeloHorizonte #Prefeito
Categoria
🗞
NotíciasTranscrição
00:00Olá, está no ar o programa em Minas, exibido pela TV Alterosa em parceria com o Portal Uai e o Jornal Estado de Minas.
00:24E o nosso convidado de hoje, ilustríssimo prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião.
00:31Bem-vindo, obrigada pela presença.
00:33Ai, Carol, obrigado a vocês pelo convite, obrigado à direção da casa, aos diários associados, né?
00:41Deus é tão grande, né? Deus é tão bom.
00:44Eu entrar no estúdio da TV Alterosa para poder dar uma entrevista como prefeito de Belo Horizonte.
00:50Confesso para você que Deus reservou isso para mim.
00:54Eu agradeço todos os dias a ele, agradeço ao prefeito Fuad por ter acreditado em mim, para ser o vice dele.
01:01E tocar o barco, fazer o que o Belo Horizonte não quer, precisa e merece.
01:05Então, já que o senhor citou aí, que esteve aqui na TV Alterosa, foram cinco anos nesse estúdio, nesse mesmo estúdio.
01:11Não precisa de me chamar de senhor.
01:14Porque senão eu fico até assim, meio... eu fico meio perdido.
01:18Ok, ok, prefeito, foram cinco anos.
01:20É Álvaro, sou Álvaro, sou Álvaro da TV Alterosa, sou Álvaro da Itatiaia, da Concórdia, de Belo Horizonte.
01:29Na minha vida, é claro que muda a responsabilidade você administrar uma cidade de dois milhões e meio de habitantes.
01:35Mas eu sou Álvaro, as pessoas estão me vendo nas ruas, elas perguntam.
01:40Eu não estou fazendo nada disso, Carol, com intuito de popularidade, eu só estou fazendo as coisas que eu sempre fiz na minha vida, sabe?
01:50Então, eu até... eu ainda não me acostumei a ser chamado de prefeito, senhor, eu não me acostumei com essa formalidade,
01:57porque eu já me acostumei há 55 anos a ser chamado de Álvaro, do garoto que nasceu no bairro simples e pobre de Belo Horizonte.
02:06E eu vejo generosidade nisso. Mas não posso deixar de te perguntar se você sente falta da televisão, do rádio?
02:14Olha, me perguntaram esses dias e eu vou te responder da seguinte forma.
02:18Você tem saudades da TV Alterosa? Você tem saudades do rádio?
02:24Tenho, tenho saudades. Sabe por que a gente tem saudade?
02:27Porque saudade, ela está ligada a amor, saudade está ligada a sua história, saudade está ligada a sua origem.
02:37Você só tem saudade das coisas que você gosta, você só tem saudade das coisas boas.
02:43Mas você quer voltar? Se você tem saudade, como na Câmara de Vereadores, você tem saudade da Câmara, mas você é prefeito.
02:49Eu falei, gente, não é saudade para voltar, não é saudade para isso.
02:53O que hoje me faz entender essa saudade é saber que Deus está me dando uma oportunidade
02:59de aqui a alguns anos falar que eu tenho saudade da Prefeitura de Belo Horizonte.
03:05Sabe? Essa é a saudade, a vontade de rever os amigos e entender que Deus tem um propósito na minha vida
03:10e que Ele colocou isso claramente para todos nós.
03:12Saudade do que de bom você viveu.
03:15Agora, vamos falar um pouquinho sobre as redes sociais?
03:17Vamos.
03:17Então, a gente falou da televisão, você é bastante ativo nas redes sociais.
03:20Você acha que a rede social, ela aproxima?
03:23É hoje uma ferramenta de comunicação, por exemplo, com o cidadão de Belo Horizonte?
03:28É, ela aproxima, ela tem que ser respeitada, sabe?
03:31Ela aproxima, ela tem que ser respeitada, mas ao mesmo tempo também a rede social,
03:35ela é um local de ataques.
03:38As pessoas se escondem atrás do teclado para poder ofender o outro.
03:42Ele se sente no direito de ofender as pessoas, de desabafar.
03:47Sabe?
03:48Ele quer desabafar e ele vai lá e entra num perfil de uma pessoa que ele nunca viu na vida dele,
03:52que ele não sabe a história daquela pessoa, ele não sabe o que aquela pessoa criou,
03:57qual foi a história que ela construiu para chegar a ser profissional daquele time
04:00ou para chegar a ser cantor, para cantar para aquele público,
04:04ou para chegar a ser político, para representar aquele município ou aquele estado.
04:09Eles não sabem essa história e aí atacam as pessoas.
04:11Essa é a parte ruim.
04:13Mas a parte boa é muito melhor.
04:15A parte boa é a aproximação com as pessoas.
04:17Eu jamais, eu nunca consegui mandar uma mensagem com o prefeito.
04:22Eu nunca, eu nunca na minha ideia, na minha vida,
04:25que dia que eu ia conseguir mandar uma mensagem com o prefeito,
04:28o prefeito ler minha mensagem e me responder.
04:30Não tinha isso, né?
04:31Hoje não, hoje eu respondo as pessoas.
04:33As pessoas conversam com o prefeito,
04:35devem conversar com o governador,
04:36devem conversar com o presidente da república,
04:38conversa com o cantor que ele tanto gosta,
04:41conversa com o artista da televisão que ele tanto gosta,
04:44conversa com você, né?
04:45Antes a pessoa não tinha esse acesso.
04:47Hoje a pessoa tem esse acesso.
04:49Essa é a parte legal da rede social.
04:51Agora, falando sobre essa parte ruim,
04:53você chegou a receber críticas durante a viagem a Israel, né?
04:57E foi surpreendido, inclusive, pela guerra de Israel e Irã naquele momento.
05:02Mas as pessoas não entenderam o real motivo da sua viagem, né?
05:06Esclarece pra gente, porque muitas das críticas vieram por isso.
05:09É, mas aí eu esclareço, mas eu falo uma outra coisa,
05:13que eu já ia falar antes, né?
05:14Quando eu falava da rede social,
05:15é porque a gente valoriza a parte ruim.
05:18Não significa dizer que a parte ruim seja a maioria.
05:22Não significa dizer que as pessoas não entenderam.
05:24A maioria entendeu sim.
05:26Tem três ou quatro que preferem ir pro ataque.
05:29E essas pessoas, a gente valoriza tudo isso.
05:32Mas eu te falo porque eu saio nas ruas.
05:33Eu cheguei de Israel e estava no aeroporto,
05:36fui recebido por familiares, amigos,
05:39pessoas belo-horizontinos que foram lá me abraçar, né?
05:44Então, é a gente que valoriza demais o que tem de ruim na rede social.
05:48O que eu posso dizer é que eu fui convidado,
05:50assim como outros prefeitos, outros líderes de outros municípios do Brasil,
05:55pra poder conhecer uma tecnologia urbana, né?
05:58Não é tecnologia de guerra.
05:58Não tem que trazer nada de guerra.
06:00O meu sobrenome tem Paz.
06:02Eu tenho Paz no sobrenome, na minha certidão de nascimento.
06:05Qual é o nome?
06:06Álvaro Damião Vieira da Paz.
06:08Meu nome é Paz, P-A-Z.
06:10Eu tenho Paz no nome.
06:11Eu não fui lá pra saber tecnologia de guerra,
06:13eu fui lá pra saber tecnologia urbana.
06:15Qual que é a câmera, por exemplo.
06:17Sabia que boa parte das câmeras que se usa no Smart Sampa,
06:20elas são israelenses?
06:22Então, se eu posso comprar direto do fornecedor em Israel,
06:25por que eu vou comprar aqui no Brasil
06:27pra eu poder pagar mais caro por isso?
06:29É isso que nós fomos conhecer lá.
06:31De que forma que eles fazem, como que eles fazem,
06:34por que o país é considerado tanto pela sua tecnologia.
06:37Assim como todos os outros foram.
06:39Eu não fui pra um país em guerra.
06:40Eu fui pra um país que é um país conhecido,
06:44reconhecido mundialmente pelas tecnologias que ele tem.
06:48Só que chegando lá, a gente estava normal.
06:50Do mesmo jeito que eu poderia ter chegado na Espanha,
06:53na Itália, do mesmo jeito que eu poderia ter chegado
06:56em qualquer parte do mundo.
06:57Eu estava lá, assim como todos os outros nós estávamos,
07:00participando de feiras.
07:02Eu fui conhecer algumas cidades.
07:04Entre elas, Raifa, que foi atacada na guerra.
07:07Nós vimos essa cidade.
07:08E três dias depois eu vi essa cidade ser atacada.
07:10Destruída.
07:11Destruída.
07:12Nós fomos, estava tudo normal.
07:13Até que chegou um dia,
07:15que foi o dia que começou a guerra,
07:17que falaram pra gente.
07:18Falei, olha, vamos mostrar pra vocês aqui
07:21o bunker agora de uma forma que ele pode ser usado
07:25a qualquer momento.
07:26Eu assustei com aquilo.
07:27Eu assustei.
07:28Eu falei, vocês estão falando sério?
07:30Aí passou pouco, as horas depois,
07:32veio o ataque de Israel ao Irã.
07:35Nós não sabíamos de nada disso.
07:36Nós não sabíamos.
07:37E acredito também, muita gente perguntou assim,
07:39poxa, mas levaram vocês, sabendo que ia ter guerra?
07:42Não, eu não acredito que eles sabiam disso
07:44e levou a gente pra lá.
07:46Sabe?
07:46Foi uma coincidência e uma triste.
07:48Uma triste coincidência.
07:50A parte boa é que a gente conseguiu voltar
07:52e poder estar contando essa história aqui.
07:54E pra exemplificar essa costura
07:57sobre a busca pela tecnologia em segurança,
08:00você esteve também em São Paulo, né?
08:01Pra ver como funciona lá.
08:03E o que você viu em Israel ou viu em São Paulo
08:06que já pode ser usado aqui em Belo Horizonte
08:09ou pode ser trazido pra cá nesse quesito segurança?
08:11A tecnologia facial.
08:12Hoje a câmera de segurança que se usa em São Paulo,
08:16que é uma câmera israelense, inclusive,
08:18é uma tecnologia facial.
08:19Eu consigo identificar uma pessoa em movimento.
08:23Até então, pra você identificar uma pessoa,
08:25ela tem que estar parada olhando pra câmera.
08:27Se você parar, olhar pra câmera,
08:29aí a câmera consegue identificar.
08:31Que é igual a câmera do celular vai te identificar
08:33pra poder abrir o aplicativo que exige ali o FaceD.
08:37Lá não.
08:38Essas câmeras, elas conseguem identificar as pessoas andando.
08:41Mesmo a pessoa com um boné, tampando o rosto,
08:44mesmo uma pessoa que está sendo procurada pela justiça,
08:47mas que fez uma cirurgia plástica,
08:49ela consegue identificar pela íris dos olhos.
08:51Olha pra você ver a tecnologia disso.
08:53Então, eu posso dar muito mais segurança
08:55pras pessoas na minha cidade,
08:57tirando das ruas essas pessoas
08:58que não merecem estar andando pelas ruas da cidade.
09:02Então, são essas tecnologias que nós fomos conhecer.
09:04Só que o país, na verdade, Israel,
09:06o país, ele entra num momento político do Brasil, né?
09:10Se você vai pra Israel, você é do grupo A.
09:12Se você não vai pra Israel, você é do grupo B.
09:14E quando eu for pra China, no final do ano agora,
09:16que eu fui convidado pra ir pra China,
09:18pra conhecer as câmeras lá,
09:19pra conhecer o sistema de ônibus dos chineses.
09:22Aí eu sou do grupo B?
09:24Ah, não, o que é que vão falar?
09:26Então, é isso, sabe?
09:27E nesse jogo político,
09:29envolveram aqueles que estavam na Israel.
09:31Nada disso.
09:32A gente foi lá pra poder fazer um trabalho,
09:34a gente fez, não conseguimos fazer 100%,
09:37porque tivemos que voltar no meio,
09:38porque ele foi interrompido.
09:39Sim.
09:40Agora, falando sobre o retorno pro Brasil,
09:42a chegada em Belo Horizonte,
09:43além de ter ali várias pessoas pra recebê-los,
09:45teve também um grupo que já estava fazendo
09:47uma manifestação, né?
09:49Servidores ali, em busca de reajuste.
09:51Como foi pro prefeito lidar, né?
09:54Com essa greve dos servidores da educação,
09:56com mães, com filhos fora da escola,
09:58e com eles pedindo ali reajuste?
10:00Como foi lidar com essa crise?
10:01Voltar tendo que lidar com isso?
10:02Com muita tranquilidade, como sempre fiz.
10:05Você tem que ser honesto com as pessoas, né?
10:07Alguém vai falar que o prefeito não dá um aumento
10:10porque ele não quer, que ele não quer isso,
10:12ele não quer aquilo?
10:13Claro que não.
10:13Todos nós queremos.
10:15Só que eu tenho que ter uma responsabilidade.
10:17Eu tenho que ter uma responsabilidade,
10:18não só com esses servidores,
10:20como com todos os outros servidores da prefeitura.
10:23São 14 categorias.
10:24Com aquele mesmo índice,
10:26a gente já havia negociado e fechado com 13 categorias.
10:29E era isso só que eu queria que a classe dos professores e professoras entendesse.
10:34Não é que a gente não está dando aumento porque não mereça,
10:36ou esse prefeito, ele é contra a educação.
10:39Claro que não.
10:39Eu sou oriundo de escola pública.
10:41Eu estudei, fui no Flávio de Santos,
10:43foi no Hugo Pinheiro,
10:44é escola estadual, escola municipal.
10:46Eu sou oriundo de escola pública.
10:48A gente vai valorizar e a gente está valorizando.
10:50E a gente mostrou isso através das negociações,
10:53tanto é que a gente fechou no mesmo índice.
10:55Sim.
10:56Agora, para eu fechar só essa questão da viagem a Israel,
10:59o que mudou para o prefeito e para o Álvaro Damião,
11:03depois de ter sido surpreendido por esta guerra na volta para casa?
11:06O que mudou para você?
11:07Viver, vivenciar tudo isso?
11:09Olha, eu tive duas oportunidades na vida
11:11que, eu confesso para você,
11:15elas tocaram muito em mim.
11:17Essa de Israel tocou em mim,
11:18assim como a cobertura que eu fiz pela Rádio Itatiaia na época
11:23do voo da Chapecoense, da Lamia,
11:26que acabou caindo na Colômbia
11:27e 72 pessoas morreram.
11:30Eu fui para Chapecó, Santa Catarina,
11:32e fiz a cobertura daquele velório
11:34no estádio, na Arena Condá,
11:37com aqueles mais de 50 caixões enfileirados.
11:40Eu voltei de Chapecó a outra pessoa.
11:43Não que eu não fosse aquela pessoa,
11:45mas valorizando ainda mais a vida, sabe?
11:47Valorizando a vida, valorizando as pessoas que me cumprimentam,
11:50que gostam de mim.
11:52E de Israel não foi diferente,
11:53porque as pessoas perguntam assim,
11:56você via o míssil?
11:57Via.
11:59Eu via, a gente via.
12:00Se eu via, ou via.
12:02Do mesmo jeito que você olha para o céu aqui
12:04e você vê um avião passando,
12:06a gente via míssil passando.
12:08Sabe?
12:08A gente não vê o formato do míssil,
12:10porque os ataques eram à noite,
12:13o míssil já é escuro,
12:15até para eles poderem tentar,
12:17de alguma forma, atingir o objetivo deles,
12:19que é cair no lugar onde eles estão programados para cair.
12:22Mas a gente via aquela bola vermelha de fogo passando.
12:25E são cenas que eu jamais vou esquecer.
12:27Então, ali eu pensava em quê?
12:29Eu pensava na minha filha,
12:30eu pensava no meu filho,
12:31eu pensava na minha família,
12:33o que seria das pessoas que gostam de mim,
12:36sem eu aqui.
12:38Falar que assim, acabou a vida para mim.
12:40Então, era isso que passava pela minha cabeça.
12:42E a vontade de acertar,
12:44hoje ela é muito maior.
12:46Se eu errar,
12:47e eu vou errar,
12:47eu não sou perfeito,
12:50você que está me assistindo,
12:51pode ter certeza absoluta
12:52que se eu errar na prefeitura de Belo Horizonte,
12:55é tentando acertar para melhorar a vida das pessoas.
12:58Principalmente das pessoas mais simples
13:00e daquelas que mais precisam.
13:02Pode ter certeza disso.
13:03Álvaro, muito obrigada por estar com a gente aqui hoje.
13:06Obrigada por essa entrevista.
13:08A gente encerra aqui o Em Minas de hoje,
13:10mas esse bate-papo continua na internet.
13:13Então, você que quer continuar acompanhando a nossa conversa,
13:16vai para o YouTube do Portal Uai,
13:18que a gente segue por lá.
13:19Ah, e a íntegra dessa entrevista,
13:21você acompanha amanhã no Jornal Estado de Minas.
13:24Obrigada pela companhia, pessoal.
13:25Álvaro, muito obrigada.
13:26Obrigado a vocês.
13:48Estamos de volta com o programa Em Minas,
13:51e agora com um bloco específico, especial,
13:54para você que nos acompanha pelo YouTube do Portal Uai.
13:57O convidado de hoje, o prefeito de Belo Horizonte,
14:00Álvaro Damião.
14:01Álvaro, muita coisa ainda para a gente conversar,
14:03muitas perguntas que a gente precisa aqui fazer para você.
14:07E eu já começo perguntando sobre a pesquisa
14:09divulgada recentemente pelo Estado de Minas,
14:12que fala aí sobre o seu governo,
14:14está super, está ali, a balança está para cima.
14:16Mas um ponto citado pelos belo-horizontinos
14:20que causa a maior insatisfação é o transporte público.
14:23Então, o que o Álvaro Damião pode dizer para a gente hoje
14:26sobre o transporte em Belo Horizonte,
14:28o que pode ser feito para melhorar o transporte,
14:31a vida do cidadão que precisa ir e voltar para casa
14:34e está contando aí com o transporte.
14:36Sobre a pesquisa, primeiro, é agradecer,
14:39porque a gente tem 42% de aprovação
14:41numa pesquisa com três meses apenas
14:43no mandato de prefeito da cidade.
14:46Então, é primeiro agradecer a todas as pessoas
14:48que confiam na gente e falar para todas as outras
14:50que podem confiar, porque nós estamos ali para trabalhar.
14:53E trabalhamos 24 horas, se precisar,
14:55gostamos muito do que estamos fazendo,
14:57apaixonados pelo que estamos fazendo pela nossa cidade.
15:01Se tiver algum erro, é um erro tentando acertar,
15:03tentando melhorar a vida das pessoas mais simples
15:05e das que mais precisam.
15:07Transporte público em Belo Horizonte,
15:09ele é um problema antigo.
15:10Eu sou da capital, eu conheço o transporte público,
15:12eu sou frequentador, eu sei o que é o 502, o Guarani,
15:15eu sei o que é o 504.
15:17Você perguntar para mim, 505 é o Tupi,
15:19o 100 é o Barreiro, 1144 é a Independência,
15:22região do Barreiro.
15:23Eu sei o que é o transporte público em Belo Horizonte,
15:26mas sei também que nós temos a frota mais nova
15:29de todas as capitais do Brasil dos últimos cinco anos.
15:32Eu sei também que o nosso transporte público,
15:36ele precisa de melhoria,
15:37mas os nossos ônibus são novos, de qualidade.
15:41Nós precisamos de mais ônibus,
15:43precisamos de aumentar a nossa grade de horários,
15:45precisamos atender à noite,
15:47porque não atende à noite,
15:48precisamos de um atendimento melhor no final de semana,
15:51precisamos.
15:52Mas nós não podemos generalizar e falar
15:53que o nosso transporte público é ruim,
15:56porque o nosso transporte público é bom,
15:58ele falha em algumas coisas,
15:59e é nisso que a gente vai entrar para poder consertar.
16:02E a gente já está conversando com o CETRA,
16:04eu faço reuniões com o CETRA,
16:06eu converso,
16:07eu participo das reuniões,
16:08não é só a Secretaria de Mobilidade que faz,
16:11não é só a BH Trans que faz,
16:13eu participo disso tudo,
16:15eu quero melhorar o transporte público de Belo Horizonte
16:17ouvindo as pessoas.
16:19E uma das coisas que as pessoas mais reclamam
16:21é sobre os horários,
16:23é o ônibus não passar, passar lotado.
16:25Então, é essa grade de horários
16:27que nós estamos discutindo com o setor.
16:30Não existe a possibilidade
16:31de eu fazer transporte público em Belo Horizonte
16:33sem conversar com quem é especialista,
16:35com aqueles que fazem o transporte público,
16:38que eles já fazem há anos.
16:40A gente tem que trabalhar e a gente está fazendo isso.
16:42Nós vamos reformular logo em breve,
16:44muito em breve mesmo,
16:45até o final do ano eu acredito
16:47que nós já vamos ter algumas gratas surpresas
16:50para o povo de Belo Horizonte
16:51em relação ao transporte público.
16:53Mas posso dizer que o que começou com o FUAD
16:55nós estamos continuando,
16:57que é o Tolerância Zero, por exemplo.
16:59E o que é o Tolerância Zero?
17:01Antes, aqui no Estado de Minas,
17:03na TV Alterosa,
17:05no grupo em geral,
17:06na imprensa em geral,
17:07todo dia você via um ônibus quebrado
17:09mostrando que tinha goteira dentro de um ônibus,
17:11ar-condicionado que não funciona.
17:13Hoje isso pode acontecer?
17:15Claro que pode acontecer.
17:16São 2.800 ônibus rodando pela cidade.
17:19Isso pode acontecer,
17:20mas é caso isolado.
17:21Isso não acontece mais como acontecia.
17:24Você vai ter dificuldade para conseguir
17:25essa imagem e colocar no jornal,
17:27porque não tem mais ônibus rodando dessa forma.
17:30E o que é isso?
17:30É o Tolerância Zero.
17:32Nós estamos, a Prefeitura está nas garagens
17:34todos os dias,
17:35olhando os ônibus que saem.
17:37E aqueles que não têm condições de sair,
17:38não estão saindo.
17:40Pode passar um ou outro?
17:41Pode, porque é natural isso acontecer.
17:43São muitos os ônibus.
17:44Mas nós estamos atentos,
17:45nós vamos mudar a grade,
17:47nós vamos atender de madrugada,
17:48e vamos atender no final de semana,
17:50como não vinha acontecendo.
17:52Agora, um ponto positivo da pesquisa,
17:54também divulgada pelo Estado de Minas,
17:55são as obras de infraestrutura.
17:57O que você pode dizer aí?
17:59Há algo ainda planejado?
18:01O que já está em andamento?
18:02A gente já tem as obras acontecendo em Belo Horizonte,
18:06por isso elas foram mostradas nas pesquisas.
18:10As pessoas sabem, no fundo,
18:12que as encostas,
18:15elas não atacam mais as pessoas mais simples,
18:18dos bairros mais simples da cidade,
18:20como atacavam.
18:21Antes, caía pedra,
18:22era uma...
18:22Você não consegue...
18:23Uma pessoa que mora próximo de uma encosta,
18:26Carol,
18:26ela não consegue dormir.
18:28É só um trovão solto.
18:30Passar um trovão que a pessoa já fica alarmada dentro de casa.
18:34Ela não sabe se ela vai poder dormir com tranquilidade ou não.
18:36Hoje, nós não temos mais esse problema.
18:38São mais de 300 encostas em Belo Horizonte,
18:42todas elas protegidas.
18:43Nós não tivemos problemas com a chuva esse ano,
18:46como já tivemos em outras épocas.
18:49Nós tivemos pequenos alagamentos,
18:51nada comparado com 3, 4 anos atrás.
18:54Por quê?
18:55Por causa das obras que estão sendo feitas,
18:57pelas contenções que estão sendo espalhadas por toda a cidade.
19:01É na Vilarinho,
19:01é no 1º de Maio,
19:02é na região do Barreiro,
19:03é na Tereza Cristina.
19:05Olha a realidade de quem mora na Tereza Cristina hoje
19:07com aquela de quem mora lá
19:09e que estava lá 3 anos atrás.
19:11Então, isso tudo está mudando
19:12e as pessoas estão vendo.
19:14Então, o que acontece com a pesquisa?
19:15Essa pessoa foi perguntada.
19:17Então, essa pessoa fala,
19:19olha,
19:19eu não conseguia sair de casa.
19:21Hoje, eu consigo sair de casa na chuva.
19:23Então, essas mudanças estão acontecendo.
19:26Mas nós vamos continuar fazendo.
19:28Nós temos muitas outras por vir.
19:30As principais, elas podem ser consideradas,
19:33por exemplo,
19:34vou dar exemplo aqui
19:35porque todo dia acontece uma coisa.
19:36Belo Horizonte é uma cidade
19:37que a partir de agora está pulsando.
19:39E eu ando por toda a cidade.
19:41Nós temos a trincheira da Cristiana Machado,
19:44que é uma realidade que vai estar,
19:47as obras já começaram
19:48em frente à Igreja Católica,
19:50a Faminas,
19:51no final da Cristiana Machado.
19:52Para quem vai para o aeroporto de Confins,
19:54para quem vai para a região de Lagoa Santa,
19:57aquela região ali.
19:58Nós temos o Anel Rodoviário,
19:59que a partir de agora é nosso,
20:01é de Belo Horizonte.
20:02Nós temos obras para fazer ali.
20:04Nós vamos melhorar a vida das pessoas
20:05que passam pelo Anel Rodoviário.
20:07Eu não quero mãe nenhuma
20:08passando pelo que eu já passei,
20:11como pai, por exemplo.
20:13Quando a minha filha fala,
20:14estou no...
20:14Onde você está?
20:15Estou no Anel Rodoviário.
20:16Você sabe disso.
20:17Não passa por aí, não, minha filha.
20:19Pelo amor de Deus.
20:20Não, filha.
20:20Vai para outro lugar.
20:20Outro caminho.
20:21Não é verdade?
20:22Eu não quero mais essa mãe falando isso.
20:24Eu vou trabalhar muito,
20:26incansavelmente,
20:27para mudar a história do Anel Rodoviário.
20:30Eu quero...
20:30Vai acontecer acidente?
20:31Claro que vai.
20:32Acontece em São Paulo, no Rio,
20:33em todo lugar acontece.
20:34Mas não na proporção que acontecia
20:36e na magnitude que acontecia.
20:39Então, tem obras previstas para o Anel.
20:40Tem, tem, tem.
20:41Tem obras previstas para o Anel.
20:43A gente vai...
20:44Radares já foram instalados.
20:45Isso.
20:46Minimizar o impacto, sabe,
20:47dos grandes acidentes que acontecem no Anel Rodoviário.
20:51Diminuímos a velocidade na via expressa.
20:54Para quê?
20:55Para minimizar o impacto dos acidentes.
20:57Às vezes a pessoa não entende,
20:59porque a pessoa acha que é só o carro que passa na rua.
21:01Não, tem gente atravessando ali.
21:03Eu tenho que pensar no fluxo de carro.
21:05Claro que tenho que pensar.
21:06Mas eu tenho que pensar na pessoa que atravessa a via expressa,
21:09onde nós diminuímos a velocidade.
21:11Isso não diminuímos, na verdade.
21:13Nós só equiparamos.
21:14Porque a via expressa aqui embaixo,
21:16na Tereza Cristina,
21:1760 km por hora.
21:19A via expressa,
21:20nesse percurso que a gente igualou,
21:22era 80.
21:23A via expressa em contagem é 60 km por hora.
21:27Cristiano Machado é 60,
21:28Antônio Carlos é 60.
21:29Então, eu só equiparei as grandes avenidas.
21:32Sim.
21:32Porque a via expressa hoje é uma grande avenida.
21:34É uma avenida, né?
21:35Não é uma via expressa,
21:36dispersa,
21:37não tenho mais nada.
21:37Dispressa é da década de 80.
21:38Só o nome.
21:39Da década de 80,
21:40quando o número de carros que passavam por ali
21:42era um terço do que passa hoje.
21:44O número de ônibus e caminhões que passavam ali,
21:47um terço do que passa hoje.
21:49Sim.
21:49Mudou, a realidade mudou.
21:50Então, preservar a vida das pessoas
21:53e cuidar dessas pessoas.
21:55Minimizar, pelo menos minimizar,
21:57o impacto dos acidentes em Belo Horizonte.
21:59Ainda falando sobre as obras,
22:00porque imagino que tenham muitas,
22:02falou que Belo Horizonte atualmente é uma cidade pulsante,
22:04não deve dormir, inclusive, nos projetos.
22:07Há também aí, nós noticiamos recentemente,
22:10a construção, as obras da Casa da Mulher Brasileira.
22:13Que projeto sensacional também, né?
22:15A Casa da Mulher Brasileira,
22:17ele, quando foi abraçado pela Prefeitura de Belo Horizonte,
22:20dá-se o crédito,
22:21e eu não posso deixar de dar,
22:22ele é um projeto do governo federal.
22:24Sim.
22:24E aqui em Belo Horizonte,
22:26a gente arca com 6 milhões dos 16 milhões
22:30que são colocados ali para poder construir aquela obra.
22:33E depois, obviamente,
22:34é a Prefeitura de Belo Horizonte que vai cuidar, né?
22:37Toda a estrutura será feita por nós.
22:41A mulher que ela,
22:42eu apresentando o programa aqui na TV Alterosa,
22:45por anos, quantas vezes,
22:46eu já falei, infelizmente é uma realidade,
22:48não precisava nem de construir um local desse, né?
22:50Porque a mulher não tem que ser agredida.
22:51Não tem que ser vítima de violência.
22:53Não tem que ser vítima de violência.
22:54Mas é uma realidade,
22:55então eu tenho que viver com essa realidade, né?
22:57Eu tenho que melhorar a vida dessas pessoas
22:59que são agredidas pelo companheiro em casa.
23:03Essa pessoa, ela é agredida,
23:05aí ela procura.
23:06É uma delegacia,
23:07é um outro lugar,
23:08aí chega e conta a história.
23:09Aconteceu assim, assim, assim.
23:11Aí depois você vai no outro lugar,
23:12tem que contar a história de novo.
23:13Ela conta 30 vezes a história.
23:15Olha que sofrimento.
23:16Não bastasse o sofrimento da agressão,
23:18tem que contar a história 30 vezes.
23:19Agora não, com a Casa da Mulher Brasileira,
23:21ela vai lá, vai contar a história uma vez só
23:23e ela será encaminhada para tudo
23:25que ela tiver de ser encaminhada ali dentro.
23:27Inclusive tem espaço lá, sabe para quem?
23:29Para o agressor.
23:30Tem um espaço para o agressor.
23:32Sabe que espaço que é esse?
23:33Uma cela.
23:34Vai ter.
23:35E vai ter mesmo.
23:37Vai ter mesmo para aquele engraçadinho
23:38que gosta de agredir mulher,
23:41o espaço que é da mulher,
23:43vai ter um cantinho para ele lá.
23:45É o cantinho do pensamento,
23:46para ele saber a porcariada que ele fez
23:48na vida dele e da pessoa que ele agrediu.
23:50Vamos falar um pouquinho mais sobre mobilidade.
23:53A faixa exclusiva para motocicletas
23:56é um projeto, é uma possibilidade aqui em Belo Horizonte?
23:59Não, pode colocar, pode usar outro verbo aí.
24:01É realidade.
24:02É.
24:02Realidade.
24:03Vai ser implantada a partir de agora.
24:05A gente já vai definir essa situação
24:06e vai ser a primeira,
24:08a primeira pelo menos,
24:09porque a gente vai ver o impacto, né?
24:12Vai ser na via expressa,
24:13justamente nesse lugar onde eu tive que
24:15adaptar os 60 km por hora,
24:18porque ali também eu sabia que vinha
24:20uma pista exclusiva para motocicleta ali.
24:23A gente já inaugura nos próximos dias,
24:24no próximo mês.
24:25Coisa boa.
24:26Agora, vamos falar também um pouquinho
24:28sobre moradores em situação de rua,
24:30uma realidade que Belo Horizonte enfrenta, né?
24:32E atualmente, por números oficiais,
24:35são cerca de 5 mil pessoas vivendo
24:37nas ruas da capital.
24:37A gente sabe que pode ser que esse número
24:39seja maior,
24:40mas qual é o olhar do Álvaro Damião
24:42hoje para as pessoas em situação de rua
24:44e o que a gente pode fazer
24:45para melhorar a situação em Belo Horizonte?
24:47A primeira coisa que eu falo,
24:48e falo sempre,
24:49é que morador de rua não é problema.
24:51O problema é morar na rua.
24:52Morar na rua é o problema.
24:54Morador de rua é uma pessoa que eu tenho que tratá-lo
24:56da forma como ele tem que ser tratado.
24:59Eu tenho que cuidar dele
25:00como eu cuido de qualquer outra pessoa na minha cidade.
25:02Eu tenho que oferecer para ele as condições
25:04para ele sair dali.
25:05Então, nós estamos fazendo todo um projeto,
25:07isso não é em Belo Horizonte,
25:10isso é em Belo Horizonte,
25:10é nas cidades da Grande Belo Horizonte,
25:12todas as capitais do país
25:15vivem com esse drama hoje.
25:17Todas as capitais.
25:18Capitais mundo afora vivem com esse drama.
25:21E nós aqui, como que nós estamos atuando?
25:23Primeiro é ter o real número,
25:26é saber que número é esse
25:28e como trabalhar esse número.
25:30E não é um problema da prefeitura,
25:31não é a prefeitura vai resolver,
25:33não, a prefeitura não vai resolver.
25:35A prefeitura vai participar da solução,
25:39junto com o Ministério Público,
25:40junto com o Tribunal de Justiça,
25:41junto com associações,
25:43ouvindo essas pessoas,
25:44entendendo por que ela está ali,
25:46sabe?
25:47Entendendo por que ela está ali
25:48e oferecendo para ela um lugar melhor para ela ir.
25:50Mostrar para ela que ali não é o lugar.
25:52falar, olha, você estava aqui
25:54porque você não tinha isso aqui.
25:57A partir de agora,
25:57eu estou te oferecendo
25:58para você não precisar de estar aqui mais.
26:00É isso que a gente está fazendo.
26:01Nós estamos fazendo o estudo,
26:03mas não significa dizer que,
26:04enquanto estamos fazendo esse estudo,
26:06que a gente não está atuando.
26:07Nós estamos atuando.
26:08estamos atuando em toda a cidade,
26:11mas dentro de um planejamento.
26:13Não é chegar lá falando com essas soluções
26:15que eu vejo na internet,
26:17a solução para isso, para aquilo.
26:19A solução você consegue para um número de 500 pessoas,
26:22200 pessoas, 300 pessoas.
26:23Para mais de 5 mil.
26:24Para 5 mil, para 7 mil ou para 10 mil pessoas.
26:28Não é solução assim de um dia para o outro
26:29que você vai conseguir.
26:30Até porque se fosse,
26:32se fosse simples assim,
26:33eu acho que esse problema,
26:34se é problema, nem existiria.
26:36Álvaro, como é que é a sua relação hoje
26:39com a Câmara de Vereadores?
26:41Tranquila demais, graças a Deus.
26:43Por quê?
26:44Porque eu estou fazendo só o que tem que fazer.
26:46Eu estou mostrando para a cidade de Belo Horizonte,
26:49com muita transparência,
26:51e consequentemente para os vereadores
26:53e vereadoras de Belo Horizonte,
26:55que eu estou ali para trabalhar.
26:56E que eu quero o mesmo que eles querem.
26:59O que nós queremos?
27:00Nós fomos eleitos para quê?
27:02Eu fui eleito vice-prefeito,
27:04Fuad foi eleito prefeito,
27:05os 41 vereadores e vereadoras foram eleitos para quê?
27:09Para melhorar a vida das pessoas
27:11que moram no município
27:12ou que passam pelo município de Belo Horizonte.
27:15Então, o nosso pensamento tem que ser o mesmo.
27:17Nós não estamos ali,
27:18eu não vim no mundo
27:19ou ao mundo para avacalhar a vida de ninguém.
27:22Eu não estou aqui para poder
27:24participar de situações negativas
27:28que vão prejudicar um vereador ou uma vereadora.
27:31Isso aí ficou bem claro para todos eles.
27:33Nós temos que trabalhar juntos
27:34para melhorar a vida.
27:35Significa dizer que o vereador vai aprovar um projeto
27:37que ele não quer nada disso.
27:39Até porque todos os projetos,
27:41sem exceção,
27:42todos os projetos
27:44que serão enviados
27:45para a Câmara de Vereadores
27:47são para melhorar
27:48a vida do povo de Belo Horizonte.
27:50Não vai nenhum projeto pessoal lá.
27:53Eu não vou mandar nenhum projeto
27:54para resolver problema meu.
27:55Eu não vou mandar nenhum projeto
27:56para resolver problema de grupo A, grupo B.
27:58Não.
27:59Eu vou mandar projetos
28:00para resolver problemas
28:01da cidade de Belo Horizonte.
28:03Então, acredito que a maioria
28:04queira resolver os problemas
28:06da cidade de Belo Horizonte.
28:08E não temos problema nenhum.
28:10Criou-se muito isso
28:11por causa da eleição
28:13para a presidência da Casa.
28:14Nada.
28:14Juliano é meu amigo.
28:16Converso muito com o Juliano.
28:17Mostrei isso claramente agora
28:18na minha saída do país
28:20para ele poder assumir.
28:21Porque é dele.
28:22É de direito.
28:24Ele foi eleito presidente da Casa.
28:26Ele é o meu vice.
28:28Ele é o meu vice.
28:29É de direito dele.
28:30Sabe?
28:31E a gente tem que entender
28:32que processo político
28:33é processo político.
28:35Processo político, ele vem,
28:36chegou, passou, foi embora.
28:38E você vai ficar vivendo
28:39aquele processo?
28:39Não.
28:40Você tem que viver
28:40o que aquele processo
28:42vai te oferecer a partir de agora.
28:44E é isso que a gente está fazendo.
28:45Seu mandato, esse,
28:47vai até 2028.
28:48Como é que você enxerga
28:49Belo Horizonte aí
28:49nos próximos anos?
28:50Lá em 2028.
28:52Como é que você vê?
28:52Eu quero uma cidade mais segura.
28:54Eu quero a cidade onde a mãe
28:56não precisa se preocupar
28:57tanto com a filha
28:58quando a filha ou o filho
28:59passar o neto
29:00num anel rodoviário.
29:02Eu quero uma cidade mais limpa,
29:04mais organizada.
29:05Quero uma cidade mais moderna,
29:07uma cidade com visão de futuro.
29:10No que se refere visão de futuro,
29:12é obras pela cidade,
29:15é obra no transporte,
29:17é melhorar a vida das pessoas,
29:19fazer com que as pessoas
29:20possam ficar mais tempo
29:21dentro de casa,
29:22chegar mais cedo em casa,
29:23sair um pouquinho mais tarde
29:25de casa para chegar no trabalho,
29:27ficar um pouco mais
29:28com o filho dela.
29:29E aquele filho dela,
29:31que ela confiar em mim
29:32e colocar na escola pública
29:34do meu município,
29:35cuidar dessa criança
29:35como se ela fosse minha.
29:37Cuidar do professor
29:38que dá aula para essa criança
29:39como se ele fosse o meu professor,
29:41como se ele fosse o professor
29:42que ele é.
29:44É cuidar dessas pessoas,
29:45cuidar da pessoa
29:46que está na escola pública,
29:47é cuidar das pessoas
29:48que dependem do sistema
29:49de saúde do município,
29:51para poder viver
29:53no dia a dia dele,
29:54cuidar das pessoas.
29:56E durante esse tempo,
29:57nós vamos passar o tempo
29:58todo fazendo isso.
29:59Nós vamos ficar,
29:59estamos fazendo,
30:00quatro anos fazendo isso,
30:02pensando todo dia,
30:03o que é que eu faço
30:03para melhorar a vida
30:04dessas pessoas?
30:05Eu ando no meio das ruas,
30:07eu converso com elas,
30:08eu passo pela calçada,
30:09eu ligo para o secretário,
30:11eu mando o áudio na hora,
30:12eu faço o vídeo,
30:13falo, olha que buraco é esse aqui,
30:14que negócio mais horroroso.
30:15E é verdade,
30:17e no outro dia,
30:18o pessoal,
30:19o prefeito,
30:20é porque a gente está fazendo
30:20lá a parte de baixo,
30:21mas vai chegar em cima,
30:22não, vai chegar em cima,
30:24a dona está xingando eu aqui.
30:25Você considera esse
30:26um diferencial
30:27que o jornalista
30:28Álvaro Damião
30:29trouxe para a Prefeitura
30:30de Belo Horizonte?
30:31Foi, considero.
30:33Considero porque é a visão
30:34de quem conversa
30:35com as pessoas,
30:36porque isso aqui
30:37é conversar com as pessoas,
30:38eu fiz isso a minha vida toda,
30:39no rádio, na televisão,
30:40conversar com as pessoas.
30:42Hoje eu converso
30:43com essas pessoas
30:44nas ruas,
30:45mas tem um outro detalhe
30:46por trás disso tudo,
30:47Carol, sabe o que é?
30:48Por que eu me tornei também
30:50o jornalista que eu me tornei?
30:52Porque eu já era essa pessoa
30:53antes de ser jornalista,
30:55eu não virei jornalista
30:56para poder ser comunicativo,
30:58eu já,
30:58foi a comunicação
30:59que me fez ser jornalista,
31:01é o contrário,
31:02a comunicação me fez
31:03ser o jornalista
31:03que eu sempre fui,
31:05e esse jornalista
31:06e essa comunicação
31:07me fez ser o prefeito
31:08que eu sou.
31:09Eu não faço,
31:10eu não ando nas ruas,
31:11eu não cumprimento as pessoas
31:12para poder fazer média
31:13ou para poder aumentar a popularidade,
31:15não,
31:15é porque ele já faz isso,
31:16você que não sabia,
31:18às vezes a pessoa pergunta,
31:19mas é ele aqui?
31:20Eu falo, é,
31:21mas ele vem aqui?
31:22Ele vem a vida toda,
31:24é porque agora
31:24que ele é prefeito,
31:25mas ele sempre veio aqui,
31:26ele sempre passou por aqui,
31:28eu sentei no restaurante
31:29que enfrente aqui
31:30esses dias,
31:31aí tinha uma senhora
31:31do meu lado lá,
31:32falou que assim,
31:32ó, prefeito aqui,
31:33aí o rapaz do restaurante,
31:35que eu almoço aqui
31:36em frente até ver,
31:37porque eu vivi minha vida aqui,
31:38falou,
31:39mas ele sempre senta
31:41nesse cantinho ali,
31:42ele vem sempre.
31:43Já é o seu costume,
31:44você não mudou isso
31:45porque tornou-se perfeito.
31:46Nada não pode,
31:46você tem que viver a vida,
31:48tem até que curtir
31:49o mandato,
31:51sabe?
31:52Deus está me dando
31:53uma oportunidade
31:53que ela é única,
31:54eu não sei se eu vou ter
31:56outra oportunidade dessa.
31:57Falar em mandato,
31:58100 dias
31:59à frente da prefeitura,
32:00qual o balanço
32:01que você faz
32:02desses 100 dias?
32:03Primeiro grande desafio
32:04é a filosofia de trabalho,
32:07é mostrar para as pessoas
32:08que você tem a sua filosofia,
32:09não é que eu quero mudar
32:10a prefeitura,
32:11eu respeito
32:12todos os outros prefeitos
32:14que passaram pela cidade,
32:15eu não sou melhor,
32:16nem sou pior do que ninguém,
32:17é apenas filosofia,
32:19sabe?
32:19É uma nova visão,
32:21a visão era errada,
32:22não vou falar que a visão
32:23era errada,
32:24não é nada disso,
32:25é apenas implantar
32:26a minha filosofia,
32:27e qual que é a minha filosofia?
32:29A minha filosofia
32:29é destravar a cidade,
32:31por quê?
32:32Porque eu sinto
32:32que ela estava travada,
32:34e por que você sente isso?
32:35Porque eu moro aqui,
32:37sou eu que converso
32:38com o dono de bar
32:38que reclama comigo,
32:39que não pode colocar
32:40uma mesa na calçada,
32:42sou eu que converso
32:43com o dono do bar
32:45que reclama comigo,
32:47que não tem ônibus de noite
32:48e por isso ele tem
32:49que fechar a cozinha mais cedo,
32:51sou eu que reclamo,
32:51é comigo que o rapaz reclama
32:53que o alvará dele não sai
32:54e que a padaria dele
32:55já era para ter sido inaugurada
32:56há mais de dois meses atrás
32:57e até hoje não foi inaugurada
32:59só porque tem um negocinho
33:00lá que tem que olhar
33:00e não libera o alvará do rapaz,
33:03então são essas coisas
33:04que eu estou destravando,
33:05eu estou destravando a cidade
33:07para ela poder crescer,
33:08eu nasci no bairro Concórdia,
33:10eu conheço o bairro Concórdia
33:11que fica 15 minutos a pé
33:13do coração da cidade
33:14que é a Praça 7,
33:16sabe quantos prédios
33:17tem no meu bairro,
33:17no bairro onde eu nasci?
33:18Nenhum,
33:20nenhum,
33:21por quê?
33:21Porque a construção não permite,
33:23a construção não permite,
33:24aí o que acontece?
33:25Os lotes lá
33:26são lotes de família,
33:27mas não é porque
33:28é tradição do bairro
33:29ser lote de família,
33:30é porque não tem
33:31para quem vender,
33:32quem é que vai comprar
33:32um lote com a casa lá
33:34se você não pode construir
33:34um prédio ali?
33:36Quem vai comprar esse lote?
33:37Como é que eu faço isso?
33:38Esse é um dos entraves
33:39que você também pretende?
33:41Melhorar,
33:41colocar as pessoas
33:42mais próximas da cidade
33:43e para isso
33:44eu tenho que verticalizar
33:45parte da cidade,
33:46eu trabalhei no bairro Lagoinha
33:48a minha vida toda
33:49na Rádio Itatiaia,
33:51eu sei o que é o bairro Lagoinha
33:52do lado do centro,
33:53do lado não,
33:54ele está no centro,
33:55o bairro Lagoinha
33:56está no centro,
33:57então eu tenho que verticalizar
33:59parte do Lagoinha sim,
34:01eu tenho que fazer
34:02que o Barro Preto
34:02seja extensão
34:04do Santo Agostinho,
34:05é Lourdes,
34:06Santo Agostinho e Barro Preto,
34:07os três no mesmo nível,
34:09eu tenho que fazer
34:10o Barro Preto
34:10virar extensão
34:11do Santo Agostinho
34:12para as pessoas
34:13morarem mais no Barro Preto,
34:15para as pessoas
34:15morarem mais no Concórdia,
34:17morarem mais no Lagoinha,
34:19ficarem mais próximos
34:20do centro,
34:21mais próximos do metrô,
34:23e aí eu vou diminuir
34:24o número de pessoas
34:24que utilizam o carro
34:25para ir trabalhar,
34:26porque a pessoa já está ali,
34:27ela trabalha ali próximo,
34:29eu vou diminuir
34:29o número de pessoas
34:30que utilizam o carro
34:31para ir trabalhar,
34:32que utilizam o carro
34:33para ir no centro,
34:34eu vou fazer as pessoas
34:34voltarem para o centro,
34:36voltando para o centro,
34:37eu volto com a segurança
34:38no centro,
34:39eu volto a iluminar o centro,
34:41por que o centro
34:42está escuro?
34:43Está escuro porque
34:43à noite lá
34:44não tem residencial,
34:46não tem loja nenhuma
34:47funcionando,
34:47os prédios estão tudo pagados,
34:48quem é que vai deixar
34:49a luz acesa de noite?
34:51Então eu tenho que ter
34:52mais prédios residenciais
34:54no centro da minha cidade
34:55para eu poder iluminar
34:56a minha cidade.
34:56todos esses são desafios
34:59dentro de uma filosofia
35:00que você pretende
35:01destravar
35:02à frente da prefeitura.
35:03Estamos destravando
35:05em todos os ambientes,
35:07antes para você fazer
35:08um grande evento,
35:09não precisa ser grande não,
35:11qualquer evento
35:12que você for fazer
35:12em Belo Horizonte,
35:13para você conseguir fazer
35:14uma corrida de rua
35:15em Belo Horizonte,
35:16é um sacrifício danado,
35:19um sacrifício
35:20para você conseguir
35:20a liberação.
35:22A prefeitura dava o alvará
35:23à liberação
35:24para você fazer o evento,
35:25seja na praça,
35:26seja no particular,
35:28seja no lugar
35:31onde você alugou
35:31para poder fazer o evento,
35:3324 horas antes.
35:34Isso é uma maldade.
35:36Como é que a pessoa
35:36vai se preparar?
35:37Eu vou ficar fazendo
35:38uma semana de propaganda
35:40no rádio, na televisão,
35:41aonde eu for fazer,
35:42se eu nem tenho certeza
35:43que vai acontecer ou não,
35:45porque a prefeitura
35:45não liberou,
35:46que é isso,
35:46hoje com 10 dias,
35:48em uma hora, duas horas,
35:49você consegue a liberação,
35:50você já sabe
35:50se o evento pode ser feito ou não.
35:52No que se refere
35:53às liberações
35:53que a prefeitura
35:54tem que dar.
35:55E até isso pode tornar
35:56Belo Horizonte
35:56mais atrativa culturalmente, né?
35:58Pergunta para qualquer
35:59promotor de eventos hoje.
36:00Eu vou, eu conheço,
36:01eu estou frequentando,
36:03pergunta que eles vão falar.
36:04E eles vão falar.
36:06Eles vão falar,
36:06que é isso,
36:07mas mudou assim,
36:07da água para o vinho,
36:08foi três meses,
36:09esse cara fez uma realidade
36:10aqui que não existia.
36:12E tem quatro anos
36:13que era assim,
36:13tem cinco, tem dez,
36:14sei lá quanto tempo que tinha,
36:16que era assim,
36:17era assim para a construção.
36:19Para você poder construir
36:19em Belo Horizonte,
36:21puxa vida,
36:22parece que quem quer construir,
36:23quem quer empreender na cidade,
36:24que ele é inimigo da cidade.
36:28Não, eu dou o recado direto
36:29para você,
36:30para você que é empreendedor.
36:31Eu quero ser seu parceiro,
36:33eu quero que você empreenda
36:35em Belo Horizonte,
36:35eu quero que você construa
36:36em Belo Horizonte.
36:37Aqueles que deixaram a capital,
36:39que foram construir em Campinas,
36:40que foram construir em São Paulo,
36:42no Rio de Janeiro,
36:42voltem,
36:43porque eu vou oferecer para vocês
36:45o mesmo que eles ofereceram
36:46para tirar vocês daqui.
36:47E aqueles que estão aqui,
36:49eu não vou deixar você sair.
36:50se você quer ficar aqui,
36:52você vai ficar,
36:52porque eu vou dar a mesma condição
36:54que São Paulo dá,
36:55que o Rio dá
36:56e que o interior de São Paulo dá.
36:57Eu vou te dar a condição
36:58para você poder fazer aqui.
37:00São cem dias de muitos
37:01que ainda virão,
37:02Álvaro, sem dúvida.
37:03E eu encerro a sua entrevista de hoje
37:05do mesmo jeito que você começou,
37:07pensando,
37:08poxa,
37:09eu, hein,
37:09que já estive aqui
37:10nesse estúdio da TV Alterosa,
37:12estou de volta como prefeito.
37:13O que isso significa para você,
37:15o que isso representa para você?
37:16Você sente, assim,
37:17que você realizou um sonho,
37:21a sua família,
37:22como é que é?
37:23Você se sente orgulhoso?
37:25Orgulhoso,
37:25orgulhoso.
37:26Sonho eu não sei,
37:27porque eu nem sei se algum irmão,
37:28meu, parente meu,
37:29sonhava que um dia
37:30eu fosse virar prefeito.
37:31Pode sonhar lá,
37:32no fundo, lá, sei lá.
37:33Mas é assim,
37:35é ter a certeza absoluta
37:36que Deus tinha um propósito para mim.
37:38Nesse mesmo estúdio,
37:39aqui onde eu estou,
37:40aqui onde eu estou,
37:42eu entrei numa segunda-feira,
37:44às vezes a pessoa que está me assistindo
37:45não sabe,
37:46mas eu entrei numa segunda-feira
37:47destruído,
37:49destruído,
37:50sem saber, inclusive,
37:51o que é que eu ia falar no ar.
37:52Sabe por quê?
37:53Porque no domingo, antes,
37:55eu tinha perdido uma eleição
37:56para deputado federal,
37:58há três anos atrás.
37:59Aí, numa segunda-feira,
38:00eu entrei aqui para tentar justificar,
38:02falei, como é que eu justifico?
38:03Qual que é a imagem que eu vou passar?
38:05Mas eu fiz o programa,
38:07mas eu me perguntava,
38:08poxa, Deus,
38:09você não quer isso para mim?
38:10Eu acreditava tanto
38:12que o senhor quisesse,
38:13queria isso para mim.
38:15O futuro guardava outras coisas.
38:16Então, é isso,
38:17é acreditar em Deus,
38:18é saber que eu fui,
38:20eu sou o orgulho da minha família,
38:23sou,
38:24mas o meu também,
38:25o meu irmão,
38:26ele é meu orgulho,
38:27ele é meu orgulho,
38:28mesmo ele não sendo prefeito,
38:29mesmo ele não tendo
38:30a condição que eu tive,
38:32ele é meu orgulho,
38:33porque se eu estou aqui,
38:34é porque meus irmãos
38:35abriram mão
38:36da juventude deles
38:37para poder me criar,
38:38que eu sou o caçulo da família.
38:39A minha família é sempre
38:41muito pobre,
38:41muito difícil,
38:42meu pai morreu um mês
38:43antes de eu nascer,
38:44minha mãe criou oito filhos
38:46sem a presença do meu pai
38:47e com pensão
38:49de um policial militar
38:50na década de 70,
38:51imagina o sofrimento
38:52dessa mulher
38:53para criar todo mundo.
38:54Ninguém nunca passou
38:55por uma delegacia,
38:56nem para poder prestar depoimento,
38:58sabe?
38:58Então,
38:59ela teve muita dificuldade
39:00e os meus irmãos,
39:01eles tiveram que abrir mão
39:03da adolescência deles
39:04para trabalhar
39:05e trabalhar
39:06para ajudar a minha mãe
39:07a cuidar dos pequenininhos.
39:08Então,
39:08se os meus irmãos
39:09não tivessem feito
39:10o que eles fizeram por mim,
39:11eu nem estaria aqui,
39:13eu nem estaria aqui.
39:14Então,
39:14se eu sou o orgulho deles,
39:15eles podem ter certeza absoluta
39:16que eles são meus orgulhos também.
39:18É uma gratidão familiar.
39:19Sempre.
39:20E a sua história também, né,
39:22Álvaro,
39:22não só à frente da prefeitura,
39:23o seu trabalho também
39:24como jornalista,
39:25pronto,
39:26aí ó,
39:26desencadeou,
39:27chegou até aqui.
39:28Orgulho de jornalistas
39:29como eu também,
39:30por exemplo,
39:30que fiz parte da sua história
39:31desde 2008,
39:32lá atrás,
39:33quando trabalhamos juntos.
39:34É um orgulho muito grande
39:35te ver hoje à frente da prefeitura.
39:37É claro que a gente espera
39:38algumas coisas,
39:39pode ser que a gente também cobre.
39:41E cobre mesmo.
39:42Sabe por que eu quero a cobrança?
39:44Porque a cobrança me incentiva a fazer.
39:47Às vezes,
39:47é porque eu nem pensei em fazer isso
39:48que você acabou de falar.
39:50Tem pessoas que me falaram,
39:51que assim,
39:52eu lembro de uma jornalista.
39:53Jornalista,
39:54eu fui inaugurar
39:55a praça da rodoviária,
39:58aí me fez a pergunta
39:59sobre a praça do Papa.
40:00Aí falou,
40:01prefeito,
40:01a praça do Papa,
40:02não vai liberar não,
40:04não vai inaugurar a praça do Papa.
40:05Falou que ia inaugurar
40:06no final do ano passado
40:07e até hoje nada.
40:09Eu falei que assim,
40:09olha,
40:09lá temos um problema,
40:11a pedra do piso é tombada,
40:13não sei o quê.
40:13Tá,
40:13expliquei,
40:14né,
40:14a explicação que é,
40:15que é a explicação mesmo
40:16pelo atraso na obra.
40:18Ela falou,
40:18tá,
40:18então,
40:19prefeito,
40:19libera uma parte da praça,
40:22faça a parte de baixo.
40:23Eu fui,
40:24olhei para ela,
40:24falei que assim,
40:26tem razão,
40:27não tinha pensado nisso não.
40:28Saí de lá e fiz uma reunião.
40:30Saí de lá,
40:31fiz uma reunião com o secretário,
40:31e falei que assim,
40:32a jornalista lá tem razão.
40:34Por que que não libera
40:34uma parte da praça?
40:35Ela falou que assim,
40:36prefeito,
40:37atrasou,
40:38mas agora as pedras
40:39já estão chegando.
40:40Se eu parar para fazer isso agora,
40:42as pedras que demoraram tanto,
40:44que é o piso,
40:45agora está chegando.
40:46Eu falei,
40:47então,
40:47depois numa próxima entrevista
40:48eu vou explicar para ela,
40:49só não fiz a parte de baixo primeiro,
40:51porque a parte de cima,
40:52quando você me cobrou,
40:53já estava para fazer,
40:54mas é aprender todos os dias
40:55com as pessoas
40:55e ter humildade.
40:57Ter humildade para reconhecer
40:58que eu não sou dono da cidade,
41:00eu não tenho que fazer
41:00a cidade que eu quero.
41:02Eu tenho que fazer
41:02a cidade que o povo
41:03de Belo Horizonte
41:04quer e merece.
41:05E para eu fazer isso,
41:06eu tenho que ouvir as pessoas.
41:07Álvaro,
41:08muito obrigada pela entrevista.
41:09Obrigado a você.
41:09Obrigada por ter aceito
41:10o nosso convite.
41:11As portas da TV Alterosa
41:13estão sempre abertas,
41:14você sabe disso.
41:15Obrigado.
41:15Para você que nos acompanhou
41:16até aqui,
41:17muito obrigada pela companhia.
41:18A íntegra da entrevista
41:19você acompanha amanhã
41:20no Jornal Estado de Minas.
41:23Obrigada, pessoal,
41:24e até semana que vem.
41:25Tchau, tchau, tchau.
41:26Tchau, tchau.
41:27Tchau, tchau.
41:27Tchau, tchau.
41:31Transcrição e Legendas Pedro Negri
41:32Legendas Pedro Negri