Pular para o playerIr para o conteúdo principalPular para o rodapé
  • anteontem
Uýra, artista trans indígena viaja pela floresta amazônica em uma jornada de autodescoberta usando arte performática para ensinar jovens indígenas e ribeirinhos que eles são os guardiões das mensagens ancestrais da floresta amazônica.

Categoria

🎥
Curta
Transcrição
00:00Eu gosto de recordar todo dia que o que estamos vivendo não é um processo natural,
00:06mas uma fase a mais de uma guerra que nunca cessou.
00:18Mas o impossível está por vir e o inimaginável nos é devido.
00:22O meu nome é Emerson, eu sou uma pessoa trans não-binária.
00:30Sou neto de mulheres indígenas com garimpeiros.
00:34Eu moro em Manaus há 25 anos, então essa cidade me formou.
00:40No momento de turbulência política, de transformações e revoluções pessoais na minha paisagem interna,
00:47eu passo a viver o Ira.
00:52Quando eu penso nas denúncias ambientais, é porque eu vivi isso aqui primeiro,
00:57me inspirei aqui na blocagem humana que é isso aqui.
01:00A gente se protege, né?
01:02A periferia é uma floresta também.
01:11A Willi, ela é uma artista, mas é uma artista que eu gosto de entendê-la como um corpo atravessado,
01:16por eu também ser uma pessoa atravessada, pessoa da periferia, indígena, LGBT.
01:22Eu não consigo enxergar meu trabalho sem uma pauta de guerra, política mesmo, de manifesto, de denúncia.
01:30Ais que com lágrima e se meiam, com o zúbilo colherão.
01:35Eu gosto de entender os grupos sociais que são perseguidos, como as plantas que,
01:41sob um território de violência, não deixam de viver.
01:44Nós somos parte de uma história que está em curso há muito tempo e vai continuar a existir.
01:52Como a natureza, nós somos natureza.
01:56A gente se trata de uma história que está em curso há muito tempo e vai continuar a existir.
02:03A gente se trata de uma história que está em curso há muito tempo.

Recomendado

2:50
A Seguir