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Dilma Rousseff, presidente dos Brics, criticou o "tarifaço" comercial dos Estados Unidos durante o evento do bloco no Rio de Janeiro. Lula reforçou que a discussão sobre uma nova moeda é "extremamente importante" e voltou a defender negociações comerciais sem o dólar. Dora Kramer e Acácio Miranda repercutem os depoimentos dos líderes brasileiros no bloco e a ausência da China no encontro, que levanta questões sobre o futuro da aliança.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/1MWSPe2dJJI

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Transcrição
00:00O Rio de Janeiro está no centro das atenções com a décima reunião anual dos BRICS.
00:04O bloco demonstra preocupação com o aumento econômico e com as guerras no planeta.
00:09Reportagem de Rodrigo Viga.
00:11A ex-presidente da República Dilma Rousseff, agora no comando do NDP, o Banco dos BRICS,
00:16fez críticas nesta sexta-feira ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ao governo norte-americano.
00:23Essas críticas foram direcionadas a políticas de embargo, sanção e tarifas que vêm sendo adotadas.
00:34O presidente Trump, logo que assumiu o governo dos Estados Unidos em seu segundo mandato,
00:41elevou as tarifas de importação para muitos países.
00:45Algumas delas vêm sendo negociadas e renegociadas desde então.
00:50Mas isso criou uma instabilidade no cenário econômico global.
00:56Dilma, durante a abertura de um evento do NDB, que faz parte do BRICS,
01:01que está acontecendo aqui no Rio de Janeiro e vai até a próxima segunda-feira,
01:05em nenhum momento citou diretamente Trump ou governo norte-americano.
01:10Mas a fala tinha endereço muito claro e muito direto.
01:16Foi uma declaração endereçada ao governo norte-americano e ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
01:24O mundo de hoje não é o mesmo de 2015.
01:29Ele está mais fragmentado, mais desigual e mais exposto a crises sobrepostas.
01:35Crises climáticas, econômicas, geopolíticas.
01:38O multilateralismo está sob pressão.
01:42Testemunhamos um recuo na cooperação e o ressurgimento do unilateralismo.
01:49Desculpa, o ressurgimento.
01:51Tarifas, sanções e restrições financeiras estão sendo usadas como ferramentas de subordinação política.
01:58A declaração da ex-presidente da República, Dilma Rousseff, foi dada durante a décima reunião do NDB,
02:07que aconteceu no âmbito do BRICS, aqui no Rio de Janeiro.
02:11Nesse mesmo evento, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva,
02:16voltou a fazer críticas à atual ordem financeira internacional.
02:22Críticas direcionadas a instituições que vêm desde a Segunda Guerra Mundial, como FMI e Banco Mundial.
02:30Ele defendeu também, mais uma vez, a adoção de uma moeda alternativa ao dólar,
02:38às transações comerciais internacionais.
02:40A discussão de vocês sobre a necessidade, sabe, de uma nova moeda de comércio é extremamente importante.
02:49É complicado, eu sei, tem problemas políticos, eu sei, mas se a gente não encontrar uma nova fórmula,
02:56a gente vai terminar o século XXI igual a gente começou o século XX, e isso não será benéfico para a humanidade.
03:07O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, permanece aqui no Rio de Janeiro
03:11até a próxima segunda-feira, quando acontece o encerramento da reunião de cúpula do BRICS no Museu de Arte Moderna da cidade.
03:20Do Rio, Rodrigo Virga.
03:24Chamar mais uma vez os comentaristas, começa agora por você, Acácio Miranda.
03:28De qualquer forma, essa fala do presidente Lula tem como objetivo antagonizar o grupo dos BRICS
03:35na comparação com os Estados Unidos, quando fala de uma nova moeda para transações comerciais, deixando o dólar de lado?
03:45Sim, há esse objetivo por uma questão muito mais ideológica do que econômica.
03:52Nós sabemos que nesse momento o Donald Trump, a presidência à frente dos Estados Unidos,
03:57ele ideologicamente não é próximo ao presidente Lula,
04:01ideologicamente ele vê a China como inimiga,
04:05ideologicamente ele tem suas restrições, especialmente em relação à Rússia.
04:11Então há um antagonismo em relação ao bloco.
04:15Para além disso, há as questões econômicas.
04:18Donald Trump foi eleito a pretexto de reinserir os Estados Unidos na liderança do mundo.
04:25E manter os Estados Unidos na liderança do mundo depende da utilização do dólar como moeda global
04:33e, obviamente, do funcionamento dos Estados Unidos como banco do mundo.
04:39Porque nós sabemos, eles historicamente se alavancam,
04:43girando o seu próprio dinheiro por outras nações mundo afora.
04:48No momento que a China, que é quem vem buscando esse espaço,
04:52vem buscando esse protagonismo também, se une a outras potências e estabelece uma nova moeda,
04:59eles acabam engolindo uma parcela considerável deste, entre aspas, mercado norte-americano.
05:08E isso gera uma concorrência.
05:10Por isso há todo esse incômodo por parte de Donald Trump
05:14e por isso há toda essa empolgação por parte dos BRICS.
05:19Eles sabem que até, muito provavelmente, essa moeda não existirá.
05:24Mas eles têm uma moeda de barganha com os Estados Unidos, principalmente, por enquanto.
05:31Dora, pelo menos no discurso é sabido que o século XXI não é igual ao século XX, não é, Dora Kramer?
05:38Ah, pois é.
05:39Mas a ex-presidente Dilma Rousseff sempre nos ensina, nos traz ensinamentos muito úteis.
05:44Então é sempre bom, sempre bom ouvi-la.
05:47Agora, depois a The Economist, a revista do Reino Unido, mais importante de economia,
05:56faz uma série de críticas ao presidente, entre elas dizendo que ele demonstra hostilidade ao Ocidente
06:03e aí o governo brasileiro diz que a The Economist ainda responde a The Economist
06:08dizendo que ela não, que ela falta com a verdade, ou melhor, que ela mente, né?
06:15E está aí, está exposto.
06:16Mas esse é o papel e a bandeira da moeda.
06:19É uma bandeira, porque essa reunião do BRICS está acontecendo, quer dizer,
06:24começa a acontecer nessa preliminar aqui no Rio, mas os chefes de Estado são,
06:29tem a reunião de cúpula mesmo, é domingo e segunda-feira,
06:35é uma reunião que está sendo considerada diplomaticamente esvaziada,
06:39principalmente pela ausência do presidente do país,
06:43que hoje é quem faz a mentoria do BRICS, que é a China.
06:47O Xi Jinping não vem, o Putin não vem porque não pode vir,
06:52porque correria o risco de ser preso, dada uma condenação internacional.
06:56Vai participar por videoconferência.
06:59Ainda não temos a confirmação do Irã, que agora é membro do presidente do Irã,
07:05mas era provável que não viesse por questões de segurança
07:08e da mesma forma por questões da guerra lá no Oriente,
07:12o presidente do Egito também não viria.
07:15Então, esse grupo que hoje é realmente comandado pela China,
07:22porque a China fez o que quis e o que não quis,
07:24botou quem quis e o que não quis, o governo brasileiro era contra
07:28a entrada e ampliação desses países,
07:31Egito, Irã, Arábia Saudita, ainda está em negociação,
07:35mas Emirados Árabes, enfim.
07:37E aí a China predomina e não estará aqui,
07:40estará o premier, mas o Xi Jinping, que era a figura mais importante,
07:44não estará aí, por isso que esse encontro é considerado
07:48diplomaticamente esvaziado.

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