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  • 03/07/2025

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Transcrição
00:00O protesto estava acontecendo desde as 10 horas da manhã, um trânsito muito lento ainda por aqui, viu Arthur?
00:06A gente fala daqui, você está vendo aí, quem está em casa deve estar reconhecendo a Via Mangue, está fechada ainda de carros.
00:12Trânsito não está parado, como a gente vê, o trânsito está fluindo, mas de forma muito lenta.
00:19Os motoristas estão conseguindo agora passar por aqui.
00:22Três locais foram bloqueados, a gente vê ainda do lado de lá, Elias Valadares vai mostrar ali o outro lado.
00:30Eles fecharam as vias com pneus, com pedaços de madeira e realizaram esse protesto.
00:37O motivo eu vou dizer agora, Arthur, eles reclamam da atuação da polícia, dizem que a polícia militar está agindo de forma truculenta.
00:46O que é essa palavra, truculenta? Estão dizendo que os policiais militares estão invadindo as casas das pessoas,
00:54batendo em algumas pessoas, tratando mal os moradores dessa comunidade aqui, Elias Valadares.
01:01A comunidade Beira Rio, que fica aqui nessas proximidades aqui do Pina, perto de um shopping, de um grande shopping aqui,
01:09no bairro do Pina, na zona sul do Recife.
01:12O líder comunitário está aqui e vai conversar com a gente o que é que está acontecendo exatamente aqui,
01:18que é o meu amigo, explique aí para as pessoas, quem está em casa quer saber de que forma truculenta é essa,
01:24de que forma que os policiais estão chegando, o trabalho da polícia é correto, né?
01:29Só não pode chegar de todo jeito. Boa tarde para você.
01:32Boa tarde. A comunidade não é contra o trabalho da polícia, a gente é até a favor,
01:36mas a polícia que faz o trabalho dela da forma correta, não é chegar espancando o morador, invadindo residência,
01:42estorquindo algumas pessoas, levando dinheiro. Está acontecendo, são vários relatos, vários moradores nos procuram,
01:48vários moradores nos procuram, se queixando, porque não sabem a quem pedir socorro.
01:52A gente quer deixar bem claro aqui, governadora, por favor, governadora, ouça esse pessoal aqui,
01:56fale com a polícia militar, o pessoal do 19º aqui, faz o trabalho dele correto,
02:01agora especializada, a Rádio Patrulha, a CIP Motos, a Rocam, o Zague,
02:06entra aqui dentro com truculência, espancando o morador, espancando o morador,
02:12estorquindo, segundo o relato dos próprios moradores, não sei o que estou dizendo,
02:14são os moradores que chegam para a gente falar, aí quer que a senhora tomem providência, governadora.
02:19Eu vou... a gente vai... a gente vai conversar, eles estão mostrando denúncia,
02:26eu vou entender daqui a pouquinho, você lê aí, resume para mim,
02:29eu vou conversar agora com essa senhora, qual... como é seu nome e qual a sua idade?
02:33Eu tenho 62, meu nome é Terezinha.
02:37Dona Terezinha, de que forma a senhora foi tratada por policiais militares?
02:41Diga aí.
02:41Minha filha ia trabalhar, a gente atravessou, aí eu moro ali, né, os vizinhos vendo,
02:46aí ajudou a comunidade, e aqui também, né, aí o...
02:50Essa moça, aí o marido dela, essa moça, o marido dela estava algemado ali,
02:54aí eu fui pedir a ele para soltar ela, que ela está grávida,
02:58eu soltei a moça, ele falou muito bruto comigo, me empurrou,
03:01disse, sai daqui, senhora, sai daqui, eu fiz tudo bem, vou fazer o quê, né?
03:05Isso aconteceu quando?
03:06Hoje, seis horas da manhã.
03:08A senhora foi empurrada por policiais?
03:10Ele mandou me afastar, assim, sai daqui, moça, sai daqui, sai daqui.

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