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NotíciasTranscrição
00:00Olá, sejam muito bem-vindos ao Narrativas Antagonista. Eu sou Madeleine Lasco,
00:20sua companhia de segunda a sexta-feira, às 5 horas da tarde, aqui no YouTube do
00:26Antagonista com o Narrativas Antagonista, que tem esse formato diferente. Primeiro eu te digo quais
00:33são os fatos e depois a minha opinião, mas antes de opinar te digo uma coisa que você só vê aqui,
00:39qual é a narrativa da esquerda e qual é a narrativa da direita, sem mais delongas. Eu quero saber uma
00:47coisa, de que cidade você está me vendo? Qual é a sua cidade? Eu estou falando aqui de Cotia,
00:54diariamente eu pergunto para todo mundo de que cidade que vocês estão me vendo e em todos os
01:01outros lugares que eu apareço, tem um monte de gente que vai lá e fala, ah, eu sou da cidade tal, eu sou da
01:07cidade tal. Pode continuar, porque eu adoro saber de que cidade vocês falam e hoje a gente vai se
01:14debruçar sobre um tema que preocupa muita gente, preocupa muita gente. Bora lá!
01:24Fato do dia, quanto mais de imposto o Brasil aguenta? Imposto ninguém paga gostando, né? Por isso que chama
01:34imposto. A gente já paga com ódio, aí tem um monte de gente que fala, se eu tivesse de volta o serviço,
01:40eu pagaria com gosto. É mentira, eu pagaria com ódio mesmo tendo serviço de volta. Não tendo é mais ódio
01:49ainda. Mas, vendo a qualidade do gasto do governo, aí a gente fala, não, vamos pagar, porque esse pessoal
01:59sabe investir. Eu queria até mostrar para vocês essa participação do nosso presidente Lula aqui num evento
02:06público, que é muito interessante, que explica muito sobre o Brasil. É curtinha, mas explica demais na tela.
02:13Muita vez aqui no Nordeste, a mãe dava cachaça para uma criança para poder matar a fome, enganar a fome dela.
02:20É, gente. É. Só começando a enfiar cachaça nas pessoas, desde o berço, que o cara não se revolta nesse país.
02:31Só se ele estiver completamente alienado. Isso mesmo, presidente Lula. Que dica boa, né? Dica boa, dica muito boa.
02:38Podia levar para o Ministério da Saúde, criança e adolescente. Achei muito bonito, achei muito bonito.
02:44Mas vamos lá ao tal do IOS, Imposto sobre Operações Financeiras. Que agora estão falando, não, o governo voltou atrás.
02:56O governo não voltou atrás. Ele subiu, mas menos. Vamos entender direito o que aconteceu?
03:01Com a minha amiga Maria Carolina Gontijo, tributarista, a duquesa de taxa. Na tela.
03:09O que a gente tinha até o momento, vocês vão se lembrar, a gente tem o cartão de crédito, a gente tem o cartão de crédito normal,
03:14com maneira internacional. A gente tinha aquele cartão pré-pago, que é das antigas, vai lembrar bastante dele.
03:19E agora, mais recentemente, esses cartões internacionais. São cartões de débito, em que você coloca ali a moeda estrangeira
03:25e você vai gastando em viagem, normalmente, ali para turista. O que ele está dizendo é que não tem o impacto,
03:30que ele foi fechando brechas. Aí eu te pergunto, que brecha? Isso não é brecha. O que ele fez foi equalizar
03:36todas as alíquotas para cima. Então, se a gente tinha uma alíquota ali de 3 pontos ou qualquer coisa,
03:41ele subiu todas para 3,5. Isso não é equalização. Isso não é equalização em lugar nenhum do mundo.
03:46Então, na realidade, ah, porque não tinha brecha. Eu usava uma outra operação financeira.
03:50O que você está fazendo é aumentar o IOF em cima dessa operação financeira que eu usava.
03:56Isso não é brecha.
03:57Isso é o que foi feito. Não tem nada a ver com grande massa. Muito pelo contrário.
04:04Não, tanto é que o IOF de crédito de pessoa física está completamente excluído da medida.
04:09E essa daqui foi a grande bandeira, tá? Excluir o IOF da pessoa física.
04:13Como se o IOF na pessoa jurídica não fosse impactar o preço do que a pessoa física compra,
04:18no final das contas, porque a gente já entendeu, como eu sempre digo aqui,
04:22que imposto não é para a empresa, né? Nenhum. Nem o IOF.
04:26E quando o governo quer que o IOF...
04:27Deixa eu te responder completamente. Obrigado.
04:34Crédito de pessoa física está totalmente excluído da medida.
04:38Então, consignado, cheque especial, cartão de crédito, está tudo excluído da medida.
04:44Não tem nada que afete o CPF das pessoas.
04:49Como que não tem, ministro? Eu uso cartão para quando eu estou viajando?
04:52Vou ficar calado.
04:55O cartão de crédito não foi afetado.
04:57Não, não foi equalizado, porque sempre...
05:00Equalizado? Agora é o nome novo para aumentar?
05:04Ah, tá bom.
05:05Bom, vocês entenderam, né? O que é o negócio do imposto.
05:09Enquanto está rolando isso de imposto, o nosso presidente Lula está se achando um enviado de Deus.
05:17Olha que coisa bonita na tela.
05:21Porque era uma obra que muita gente não acreditava que a gente pudesse fazer.
05:26Porque fazia 179 anos.
05:29Eu não estou falando de 10 anos, estou falando de 179 anos que se prometia água para essa região.
05:37E eu, graças a Deus, descobri uma coisa.
05:41Deus deixou o sertão sem água, porque ele sabia que eu ia ser presidente da república e que eu ia trazer água para cá.
05:50Ele sabia que somente uma pessoa que tinha passado fome.
05:54Somente uma pessoa que com 7 anos de idade carregava pote d'água na cabeça.
05:59Por isso é que eu não tenho pescoço.
06:00Você despertaia que o meu pescoço estava tentando carregar pote na cabeça.
06:04Somente uma pessoa que tinha passado por essa experiência era possível trazer água para cá.
06:10Ele confundiu vocês, né?
06:13Ele confundiu.
06:14Eu desconfio que Deus não ia deixar aquele tanto de gente, milhões de pessoas, sofrerem durante décadas com a seca no Nordeste, só para o Lula aparecer bem na foto.
06:32Não é verdade?
06:34Quem que faria isso?
06:35Este moço aqui faria.
06:37Darth Vader.
06:38Lula confundiu Deus com Darth Vader.
06:44Por isso que ele fez essa declaração.
06:48Mas vamos em frente com o IOF.
06:50A questão não é só a subida do IOF.
06:53É um acúmulo de coisas e mais uma falta de equilíbrio dos gastos públicos.
07:00E isso une parlamentares contra o governo.
07:04A coalizão de frentes parlamentares aqui demonstra que nós temos os votos necessários para aprovar o PDL do deputado Zucco e revogar esse decreto que trata do aumento do IOF.
07:15Se não for por bem, será por mal.
07:18Se o governo não refluir, votaremos, faremos a pressão necessária para que seja pautado, para que a gente coloque os nossos votos e mostre que o Congresso Nacional, a legítima representação do povo brasileiro, não aceita mais esse ataque a quem produz e quem emprega nesse país.
07:31Esse é o deputado Pedro Lupion falando ontem em nome de um mundo de parlamentares.
07:38Depois que eles tiveram essa manifestação, houve uma outra coisa.
07:46Fernando Haddad foi chamado por Hugo Mota, presidente da Câmara, e Davi Alcolumbre, presidente do Senado, para conversar sobre isso.
07:58Conversar o quê? Primeiro entender o que ocorre e depois ver se o próprio governo não tem uma outra maneira de equacionar suas contas que não seja subindo imposto.
08:11E aí eles, como presidentes das casas legislativas, se disporiam a tramitar isso.
08:16Bom, vou deixar aqui o próprio Fernando Haddad explicar na tela.
08:21Eu, evidentemente, recebi um telefone muito generoso do presidente Hugo Mota para nos reunirmos aqui com o presidente Alcolumbre para trocar impressões sobre esse momento.
08:35Eu fui chamado a falar sobre a necessidade da medida e as consequências da sua eventual revogação.
08:47Nós explicamos exatamente no que consistiu o anúncio da semana passada.
08:54Nós procuramos calibrar o corte de despesas acima do aumento de receitas para compor um quadro que permitisse cumprir as metas estabelecidas pelo próprio Congresso Nacional.
09:08Vocês se lembram da semana passada?
09:10Só para deixar claro, são 30 bilhões de corte de despesas, sendo 10 de bloqueio e 20 de contingenciamento e 20 bilhões de receitas adicionais para cumprir as metas fiscais.
09:26Expliquei também as consequências disso em caso de não aceitação da medida.
09:34O que acarretaria em termos de contingenciamento adicional?
09:38Então, nós ficaríamos em um patamar bastante delicado do ponto de vista do funcionamento da máquina pública do Estado brasileiro.
09:48Os dois presidentes manifestaram uma preocupação muito grande com a recepção pelas casas da medida de vários partidos políticos.
09:57manifestaram uma preocupação com a manutenção da medida e, ao final, falaram que vão ter uma reunião amanhã para informar o que eu expliquei a eles hoje
10:12sobre as consequências do que o Congresso vai fazer e recebi deles um pedido para que nós apresentássemos para as casas medidas de médio e longo prazo mais estruturantes
10:28que mexessem com outros aspectos do orçamento como gasto primário, gasto tributário, o que o Congresso poderia colaborar para que, no lugar de uma medida como essa,
10:45você tivesse um horizonte mais estruturante para frente?
10:49Por exemplo, pensando em 26, 27, 28, o que poderia ser feito já que estruturasse melhor a questão orçamentária sem a necessidade de medidas pontuais como essa?
11:01Eu expliquei que em 25 nós temos uma certa dificuldade em virtude do fato de que existe toda uma normas constitucionais que obrigam a observação de noventena, anualidade.
11:16Expliquei o problema de curto prazo que nós temos, mas falei que é absolutamente possível pensar numa agenda estruturante
11:24que tivesse pertinência o Congresso se debruçar imediatamente.
11:33Não sei o que resultou dessa conversa.
11:36Na verdade, só eles que tiveram lá é que realmente sabem o que resultou.
11:42O governo está numa situação muito difícil, não só de caixa, mas também de negociação política.
11:47E aí o presidente da Câmara, Hugo Mota, que não... a gente não sabe nunca de que lado ele está, né?
11:55O Hugo Mota é um cara que vai consolidando seu poder com uma no cravo, uma na ferradura, de uma maneira sempre muito elegante.
12:03E ele surpreendeu, porque ele chamou uma entrevista coletiva à imprensa e resolveu falar, hablar sobre impostos.
12:16Ele não tinha feito isso com questões assim, dessa forma que ele fez.
12:22E vamos ver o que é que o presidente da Câmara falou.
12:24E esse período de mais ou menos 10 dias foi o período que tanto o presidente da Câmara como o presidente do Senado
12:31entenderam ser razoável para que o governo possa trazer uma alternativa a essa decisão de mudar, de elevar, melhor dizendo, o IOF.
12:44Da mesma forma que o governo também nos garantiu que pode ou não apresentar uma alternativa.
12:50O governo pode também, depois desses 10 dias, decidir que a decisão está mantida do IOF.
12:56Isso também foi deixado claro pelo ministro da Fazenda.
12:58Nós também deixamos claro que a nossa alternativa pode ser sim pautar o PDL, sustando a decisão do governo.
13:05Isso foi dito de maneira muito precisa, muito pontual ao ministro Haddad.
13:10Então a nossa expectativa é que esse diálogo possa continuar acontecendo.
13:15O presidente da República ontem estava em viagem, hoje me parece que já está em viagem novamente.
13:20Então o presidente precisa tomar pé dessa situação para que a partir daí o governo possa apresentar essas alternativas.
13:28O que é que nós estamos defendendo, antes que perguntem?
13:30Que venham medidas mais estruturantes, que o Brasil possa enfrentar aquilo que é preciso
13:35para poder entrarmos num momento de mais responsabilidade fiscal.
13:39E essa é uma fala que eu tenho feito.
13:41Nós temos defendido rever a questão das isenções fiscais,
13:45que o Brasil não aguenta a quantidade de isenções que hoje o nosso país tem.
13:49Se nós somarmos as isenções públicas e as isenções do setor produtivo,
13:55nós chegamos perto de um trilhão de reais.
13:57Nós precisamos discutir a vinculação das nossas receitas.
14:01Nós precisamos discutir uma reforma administrativa que traga mais eficiência para a máquina pública,
14:07porque só isso irá ajudar a melhorar o ambiente econômico
14:10para que o Brasil possa ter cada vez mais a condição de explorar o seu potencial
14:15e ser um país que cresce, que se desenvolve com justiça social,
14:20com geração de emprego, com geração de renda.
14:22O nosso intuito na presidência da Câmara é agir sempre com responsabilidade,
14:27com equilíbrio, mas também com muita firmeza para deixar claro qual é a posição do Parlamento.
14:33Nosso país está cansado de aumento de impostos.
14:36Há um esgotamento aqui na Casa com essas medidas.
14:39E nós estamos aqui de público comunicando que a Câmara voltará a avaliar
14:45na semana seguinte, a semana que vem, a pautar o projeto de decreto legislativo
14:52que susta a medida do governo para as operações financeiras.
14:57Então esse é o comunicado que eu gostaria de fazer e agora fico aqui à disposição das perguntas.
15:02E esse foi o sentimento também do Colégio de Líderes aqui respaldado, aqui presente,
15:07para que o governo tenha esse tempo e a Casa possa analisar essas possíveis alternativas a serem apresentadas.
15:15E aqui eu trago uma observação do economista Alexandre Schwarzman.
15:20O Haddad falou para o Hugo Mota e para o Davi Alcolumbre que a revogação do IOF pode paralisar a máquina pública.
15:29Aí ele mostra que o governo aumentou a despesa em 220 bilhões de reais,
15:38nos quais 194 bilhões foram transferências de renda a famílias.
15:46Pois é, aqui ó, primeiro gráfico, a despesa primária total.
15:50Gente, o que é esse salto? Esse salto é Covid, pandemia.
15:53Aí depois ele volta, tá vendo? Que é como se tivesse um calombo, aí a linha reta,
15:58a linha ascendente, mas, vamos dizer, ela mais suave, só que chega o governo Lula
16:06e sobe a despesa primária total incrivelmente.
16:10E aqui vocês vejam o quanto sobe previdência e assistência social.
16:15É auto-explicativo.
16:17Mas não é só o governo federal que faz as suas estripulias.
16:23Senhores, matéria do antagonista na tela.
16:26O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira, ontem, em votação simbólica,
16:33o projeto de lei que reajusta salários de servidores públicos do Executivo Federal.
16:40A proposta foi enviada pelo governo ao Congresso no início de abril
16:47e prevê reajustes para servidores em duas etapas, 2025 e 2026.
16:55Seriam entre 9% e 30% de reajuste, já pactuado com negociações das entidades dos servidores.
17:05Bom, os impactos orçamentários seriam 17 bilhões 990 milhões este ano,
17:16mais 26 bilhões 760 milhões no ano que vem e 29 bilhões 170 milhões para 2027.
17:29teve voto contrário do senador Cleitinho e do senador Eduardo Girão.
17:37O senador Girão disse o seguinte,
17:39quando o próprio governo diz que está com dificuldade de dinheiro para educação e para a saúde,
17:45nós vamos ter aqui um impacto de aproximadamente 100 bilhões de reais.
17:51E aí, antes de eu ir para a narrativa, eu quero trazer aqui para vocês um conceito.
17:55Você já ouviu falar em curva de Laffer?
17:58Já ouviu?
17:59Não é coisa de sofá ou loja de imóvel, não.
18:02Você sabe o que é curva de Laffer?
18:04É o quanto a arrecadação de imposto é efetiva ou não.
18:10Melhor, vou deixar o vídeo explicar na tela.
18:13Você sabia que uma diminuição de impostos pode acabar gerando um aumento da arrecadação?
18:21Em 1974, o economista Arthur Laffer estava em um restaurante em Washington,
18:28com diversos jornalistas e políticos de renome.
18:31Ele pegou um guardanapo e desenhou uma curva para demonstrar como as alíquotas dos impostos
18:37afetam a receita tributária.
18:40O economista, então, sugeriu que os impostos dos Estados Unidos da América,
18:45naquele momento, estavam demasiadamente altos
18:48e que, se eles fossem reduzidos, a receita tributária aumentaria.
18:53Essa curva, desenhada por Laffer, ficou conhecida como a curva de Laffer.
18:59Vamos entender melhor essa ideia por meio de exemplos.
19:02Primeiro, vejamos o que aconteceria se o imposto fosse 0%.
19:07Se o imposto fosse de 0%, nenhum tributo seria cobrado
19:11e, portanto, a arrecadação também seria 0%.
19:15Mas, Gabriel, e se o imposto fosse de 100%?
19:18Se o imposto fosse de 100%, os pagadores de impostos
19:22destinariam tudo o que ganham para o Estado.
19:25E isso iria desincentivar muito a produção.
19:28Logo, pode-se dizer que existe um ponto entre esses dois extremos,
19:32onde a alíquota de tributação maximizaria a receita obtida com os impostos.
19:38Podemos observar que, se o governo cobrar impostos acima desse ponto,
19:43a arrecadação vai cair no lugar de aumentar.
19:47A curva também mostra que, se a carga tributária estiver acima desse ponto,
19:52e o governo reduzir os impostos até alcançar o ponto,
19:55o que irá ocorrer é um aumento da receita.
19:58A curva desafia a ideia errada, porém comum,
20:02de que um aumento de impostos leva necessariamente a um aumento da arrecadação.
20:07E a ideia errada de que uma diminuição de impostos
20:10leva necessariamente a uma diminuição da arrecadação.
20:14Ou seja, esse conceito econômico nos mostra
20:17que diminuições de impostos podem, em alguns casos,
20:21levar a um aumento da arrecadação.
20:23E aumentos de impostos podem levar a uma diminuição da arrecadação.
20:29Bom, este foi um pequeno resumo sobre a curva de La Fere.
20:33Se você gostou do presente vídeo,
20:34eu peço que você considere compartilhá-lo com seus amigos
20:38e ou se tornar membro do canal.
20:40Como membro do canal, você tem acesso a diversos benefícios,
20:44além de ajudar o projeto Economia para Iniciantes a continuar.
20:48As referências utilizadas para a realização do presente vídeo estarão na descrição.
20:54Eu gostaria de agradecer de coração os membros do canal
20:57por tornarem este projeto possível
20:59e agradecer você que me assistiu até aqui.
21:02Forte abraço e Deus abençoe a todos.
21:04Diante disso, o que é que você acha?
21:09Calma, que antes da gente achar qualquer coisa, nós vamos para as narrativas.
21:12Quem realmente aumentou o imposto e deixou dívida foi o inelegível.
21:21O gado dele achava que o Paulo Guedes era o posto Ipiranga.
21:26Então, ele se mancomunava com a Faria Lima
21:29para oprimir trabalhadores, precarizar o trabalho e privilegiar os ricos.
21:36E aí, o que é que aconteceu?
21:37Houve um empobrecimento do Brasil, um aumento da desigualdade,
21:45que é tudo que a extrema-direita gosta.
21:48E o presidente Lula é um presidente que sempre pôs o pobre no orçamento.
21:54E ele chegou para pôr o pobre no orçamento porque isso se chama democracia.
22:00Não há democracia sem o pobre no orçamento.
22:04E essa conta precisa ser coberta.
22:07E ela vai ser coberta como?
22:10Com impostos sobre os ricos,
22:13que agora estão reclamando por causa do seu cartão de crédito em Miami.
22:18É exatamente para isso que eu fiz o L.
22:20Faz o L
22:22Nós avisamos, nós patriotas avisamos,
22:33que o Nain ia transformar isso aqui numa Venezuela,
22:37que ia criar imposto até sobre a sombra de quem sai na rua,
22:43para poder colocar o Brasil de joelhos, roubar e se reeleger para sempre.
22:49E agora, que tem aí mancomunado o STF com ele,
22:54devolvendo dinheiro roubado de mensaleiro,
22:58eles perderam completamente a vergonha.
23:00Agora é que vai ser a rapinagem.
23:04Agora é que vai agir feito gafanhoto mesmo,
23:08que é o que essa gente faz.
23:10Isso poderia ser diferente.
23:12O ministro da economia, em vez de ser o taxade,
23:16podia ser o Paulo Guedes,
23:18que reduzia imposto.
23:20Mas, enfim, né?
23:21O Bolsonaro fala palavrão.
23:24Ele é muito espontâneo.
23:26Vamos fazer uma carta pela democracinha.
23:29Faz o L agora, isentão.
23:31Faz o L
23:33Qual que é a minha opinião?
23:40A minha opinião é uma piada que eu vejo na internet.
23:45O governo Lula 3 criou um novo tripé macroeconômico.
23:51Imposto, censura e endividamento.
23:56Eu não lembro o que é o tripé macroeconômico.
23:58É um tipo de política econômica que consiste em
24:01Câmbio flutuante, metas de inflação e superávit primário.
24:08Nessa, a conta fecha.
24:11Mas estamos vendo que não fecha a conta e não fecha por bilhões.
24:15No tripé macroeconômico de Lula 3.
24:20Imposto, censura, endividamento.
24:23Mal aumentam o imposto, já quer criar linha de crédito
24:29para motorista de aplicativo.
24:32É porque eu acho que 70% da população endividada está pouco.
24:36Eu acho que tinha que endividar o brasileiro
24:39para mais umas oito gerações.
24:42Porque isso não vai valir os bancos.
24:44Precisava endividar bem.
24:47Conceder crédito para todo mundo que não tem emprego fixo
24:50e ganha pouco.
24:51E não tem poupança.
24:52Isso aí é uma coisa que precisava direto conceder.
24:56O que a gente está vendo?
24:57O governo Lula está gastando dinheiro com bolsas e auxílios
25:02como nunca antes na história deste país.
25:07E você pode argumentar que eles são necessários,
25:11que eles são emergenciais.
25:13Mas será que são todos bem planejados?
25:17É isso que eu pergunto.
25:18Eu duvido que sejam todos emergenciais.
25:20Eu entendo que tem muito mais a ver com a formação
25:22de um público eleitor fiel.
25:25Já que o PT gosta de eleição
25:28desde que não haja alternância de poder,
25:31desde que ele vença as eleições.
25:33É essa a ideia que o PT tem de democracia,
25:36ou seja, uma corrupção do que a democracia significa.
25:40Porque a democracia é um regime em que você pode votar
25:43e é votado, existe alternância de poder,
25:48as regras são válidas para todos e todos compreendem.
25:51Este é o significado de democracia.
25:53Aqui, manda quem pode, obedece quem tem juízo,
25:58lei que pega, lei que não pega,
25:59já a lei é para todos e todos compreendem,
26:03já não é uma democracia plena.
26:05Somos uma democracia eleitoral.
26:06Democracia eleitoral, todo mundo pode votar e ser votado,
26:09e existe alternância de poder.
26:11O PT não gosta da alternância de poder.
26:13Toda vez que tem eleição e não é ele que ganha,
26:17primeiro que pede impeachment da pessoa de assim ou tu também,
26:20e depois que tudo é golpe.
26:21Tudo é golpe, tudo foi não sei o quê.
26:24Lembra do PIG?
26:25Partido da imprensa golpista.
26:27E sempre foi assim.
26:29Sempre foi essa conversa.
26:31E manter a dependência econômica das pessoas, dá voto.
26:35E não estou dizendo que dá voto,
26:38porque você pagou e a pessoa tem voto.
26:40Eu sei que existe esse raciocínio,
26:42mas é um raciocínio infantil e simplista,
26:45que não tem nada a ver com o voto.
26:48Quem trabalha com política,
26:50o povo fica perdavido comigo,
26:52fala,
26:53ah, mas se eu não trabalho com isso,
26:54eu não posso falar disso?
26:55Você pode ir num botiquinho,
26:56eu não estou num botiquinho.
26:58Isso aqui é um veículo de comunicação.
26:59Se eu for falar de uma coisa em que eu não tenho experiência,
27:04qual seria a utilidade da minha fala?
27:07Nenhuma.
27:08Se é para falar sem experiência,
27:10o cara que está no botiquinho pode falar,
27:12não precisa estar num veículo de comunicação.
27:14Não tem nem razão de existir um veículo de comunicação
27:17para alguém falar de alguém que não tem experiência.
27:19Mas, enfim, tem quem goste?
27:22Tem.
27:23Eu não gosto.
27:26Voltando à questão da seriedade,
27:29da experiência com relação às eleições.
27:33O sujeito, ele não vota porque ele recebeu a bolsa
27:37e aquilo vira uma compra.
27:39Não.
27:40Quem entende de voto sabe
27:42que é muito raro alguém que vote
27:44pelo que o outro candidato pode oferecer
27:48ou porque este candidato pode me oferecer.
27:52O brasileiro vota por medo de perder.
27:56Muito mais por medo de perder
27:59do que por perspectiva.
28:01É algo cultural do nosso povo.
28:03Então, assim, o medo de perder o Bolsa Família,
28:07o medo de perder a Bolsa não sei o que lá,
28:11motivam votos.
28:13Tanto que a gente vê que existe em várias eleições
28:15qualquer outro candidato,
28:17como o PT que criou a marca Bolsa Família,
28:20era uma coisa que já existia, ele só continuou.
28:23Mas mudou o nome.
28:24Então, ele falou, se mudar, a gente vão te tirar.
28:27As pessoas votam pelo que elas acham que vão perder.
28:31Então, ela vota porque ela vai perder o controle
28:34sobre o que é ensinado na escola para os filhos.
28:37Ela vota porque ela vai perder a Bolsa que ela recebe.
28:41Ela vota porque ela vai perder o direito tal.
28:44E é claro que não estava na iminência de perder
28:48e que votar naquele candidato não quer dizer
28:51que aquilo está garantido.
28:52Mas é assim que funciona a psicologia do voto,
28:55que ela é muito movida por emoção.
28:58E a política é por razão.
29:01Então, o que a gente tem é a criação
29:03de um cenário eleitoral
29:05em que nunca houve tantos auxílios,
29:07mal planejados,
29:09sem uma estrutura para o que vai acontecer depois,
29:12mas com o discurso eleitoral perfeito.
29:15Vão tirar de você.
29:17E vão tirar mesmo,
29:18porque não tem como manter isso,
29:19nem no médio prazo, nesse nível.
29:22Eu mostrei o gráfico para vocês.
29:24É um crescimento absurdo.
29:27Inclusive, dos outros governos do PT,
29:29salta umas 10 vezes o nível do gasto.
29:32Não tem como manter.
29:34E aí, o PT vai aumentando mais imposto
29:36e fala que é para pôr o pobre no orçamento
29:38e vai jogar com o discurso eleitoral
29:41do você vai perder isso.
29:44Está aí armado o circo.
29:46Será que a oposição vai deter
29:48ou, no fim, é cada um por si
29:51e eles vão ficar só no debate ideológico
29:54e não vão mexer no que importa?
29:55O que é que você acha?
29:56Bom, pessoal, o Narrativas Antagonista
30:04vai ficando por aqui.
30:07Muitíssimo obrigada pela sua audiência.
30:08Vocês viram que o cenário mudou, né?
30:11Quem é da família Narrativas
30:12viu que o cenário mudou.
30:14E o São Miguel Arcanjo veio para cá,
30:16à minha direita.
30:18E aqui está a Nossa Senhora Aparecida,
30:22que é a padroeira de todos nós.
30:24Nossa Senhora Aparecida,
30:26padroeira do Brasil.
30:30Eu contei nas minhas redes a história dela.
30:34É uma história, assim, muito emocionante,
30:36a história dessa santinha.
30:38Muito especial para mim.
30:40Me protege muito,
30:42me traz sinais.
30:43Mas é maio, mês de Maria.
30:45Eu peço muitas coisas para ela.
30:47Mas, enfim, eu sei que você está aqui
30:48porque você quer a palavra.
30:50Qual é a palavra do dia?
30:52O que é a palavra do dia?
30:54Deixa eu primeiro falar a palavra do dia
30:55que não podia ser outra.
30:57Cachaça.
30:58Quem entendeu aquilo?
30:59Quem entendeu aquilo?
31:02É, quem entendeu?
31:04Pois é, a palavra do dia é cachaça.
31:07Palavra do dia é o quê?
31:08Eu digo uma palavra
31:09que é para vocês colocarem no chat loucamente.
31:12mais de uma vez,
31:14colocarem nos comentários
31:16para eu saber
31:17quem é da família Narrativas Antagonistas
31:19e chega até o fim.
31:20E para quem não chega até o fim,
31:22fica, gente, o que é isso?
31:23O que é isso?
31:23O que é isso?
31:24E aí vai ficando curioso
31:26e vai entrando na brincadeira.
31:29Então é isso.
31:30Hoje eu vou ficando por aqui.
31:31Amanhã eu volto, 5 horas da tarde.
31:33Grande beijo e até lá.
31:35Transcrição e Legendas por Quintena Coelho
31:54Transcrição e Legendas por Quintena Coelho
32:05Transcrição e Legendas por Quintena Coelho